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rose_cactus

Nome Científico: Pereskia grandifolia
Nomes Populares: Rose cactus, cacto-de-árvore
Família: Família Cactaceae
Origem: Brasil

Árvore ou arbusto de alto porte, pode atingir 4,0m de altura, de tronco lenhoso, folhas verdes brilhantes, ovais e coriáceas.
A planta toda tem espinhos grandes e verdes.

As flores são em cor rosada, muito vistosas, surgindo nas pontas dos ramos.
Floresce do fim da primavera até o outono.

É o único gênero pertencente às cactáceas que tem folhas comuns como as outras plantas e não tem cladódios.

Modo de cultivo:
Local ensolarado, solo de cultivo arenoso, com bom teor de matéria orgânica e bem drenado.

Propagação por estaquia na primavera.

Paisagismo:
Pode fazer parte de jardins rochosos, formando a estrutura formal, junto com os cactos colunares (Cereus) ou de cladódios palmados  (Opuntia)).

Mas também é interessante pensar no seu cultivo como cerca-viva de proteção para a propriedade por seus espinhos e porque tolera poda sazonal, o que manteria sua altura mais controlada.

Suas folhas brilhantes são ornamentais mesmo com a planta sem flores e poderia ser mais utilizada no paisagismo de jardins em regiões quentes e com poucas e raras chuvas.

ursinho

espada
O mundo em que vivemos está cheio dos produtos químicos sintéticos, e a maioria são tóxicos. Estes produtos são encontrados em nossos alimentos , materiais de limpeza e de higiene pessoal e em todos os objetos que nós tocamos.

Mas se você pensar que a contaminação é algo que só ocorre ao ar livre, você está terrivelmente errado. As toxinas entram silenciosamente em sua casa, e a situação é mais comum do que você poderia imaginar. Estas toxinas nos envenenam até quando estamos dormindo.

Em uma pesquisa da NASA conduzida pelo Dr. Bill Wolverton foram descobertas inúmeras plantas que têm a propriedade de purificar e cuidar do ar de sua casa.
Cientistas chegaram a esta conclusão após buscar maneiras de combater poluentes nos ambientes internos das espaçonaves.
E o melhor: todos nós podemos fazer uso do resultado destas pesquisas utilizando estas espécies em nossa casa ou ambiente de trabalho.

As espécies utilizadas são bastante conhecidas e acessíveis. Plantas como o Filodendro, a Jibóia e a Espada-de-São-Jorge, por exemplo, eliminam do ar algumas substâncias liberadas pela madeira compensada, pelos carpetes e por tecidos sintéticos.
Vamos fazer uso desta pesquisa e purificar o ar de nossas casa e ambientes de trabalho?

Hedera helix – hera
Chlorophytum comosum – clorofito ou paulistinha
Epipremnum aureum – jibóia
Spathiphyllum spp. – lírio da paz
Aglaonema modestum- falso café de salão
Chamaedorea sefritzii – palmeira chameodorea bambu
Sansevieria trifasciata “Laurentii”Espada de São Jorge
Philodendron bipinnatifidum –guaimbê
Dracaena spp.- dracena
Ficus benjamina -ficus

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Gomesa crispa

Gomesa crispa

Habitat: Mata Atlântica, na região sudeste.
Tamanho da planta: 25 cm
Tamanho da flor: 1,5 cm
Clima: Moderado
Encontrada em lugares sombreados e úmidos.
Grau de dificuldade para cultivo: Fácil

Necessita de boa umidade ambiente, porem não tolera umidade excessiva nas raízes, que apodrecem se ficarem encharcadas.
Uma espécie muito freqüente em florestas úmidas.
Floresce entre abril e maio.

A Gomesa é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceæ). São plantas de cultivo muito fácil, extremamente florífera, algumas espécies bastante perfumadas.

Agrupa cerca de treze espécies epífitas conhecidas e mais algumas não esclarecidas. São plantas de crescimento cespitoso, distribuídas pelo sudeste brasileiro, Paraguai e nordeste argentino, normalmente crescendo à sombra das matas úmidas da Serra do Mar e do interior.

Descrição
É um gênero muito próximo de Rodrigueziella, do qual se diferencia, dentre outras características, por serem plantas mais robustas e maiores, com flores cujos segmentos são sempre pálidos, esverdeados, esbranquiçados ou amarelados, com calos do labelo sempre glabros.

A maioria das espécies de Gomesa são muito semelhantes entre si, somente diferenciadas pela estrutura floral, e mesmo por essas algumas vezes com grande dificuldade, exceção feita à Gomesa glaziovii, que pode ser reconhecida pela planta, e poucas outras com características florais bem marcadas.

São plantas de porte médio com robustos pseudobulbos s bifoliados, de perfil oblongo, lateralmente achatados, guarnecidos por bainhas foliares na base. Folhas herbáceas, oblongo-lanceoladas.

O rizoma normalmente é curto, porém mais longo em algumas espécies. A inflorescência é racemosa, arqueada, repleta de pequenas flores, como já mencionamos, verdes, creme, amareladas ou alvacentas, e brota das bainhas dos pseudobulbos dos.

As flores possuem sépalas de margens lisas ou crespas de forma oblongo-lanceolada, as laterais parcialmente concrescidas em algumas espécies e totalmente livres em outras, e um pouco mais compridas que a dorsal, pétalas lanceoladas, labelo mais ou menos unido à coluna, cerca do mesmo comprimento dos outros segmentos florais, sempre de perfil sinuoso com a extremidade reflexa, fortemente arcado no meio, formando um joelho, com o disco completamente glabro apresentando dois calos longitudinais.

joaninha

Epiphyllum anguliger

Nome Científico: Epiphyllum anguliger
Nomes Populares: dama-da-noite, cacto sianinha, cacto zig-zag
Família :
Família Cactaceae
Origem:
México

Cacto epífito de ramos achatados e profundamente lobados, sem espinhos com altura que pode ir até 1,0 m.
O formato de seus ramos deu origem ao seu nome popular de cacto zig-zag.

As flores são grandes, cerca de 15 cm de comprimento, surgem do meio ao final do verão.
Tem pétalas na cor branca a creme, sendo que as mais externas tomam uma coloração mais avermelhada.
Floresce em geral no início do entardecer até a noite, fenecendo ao amanhecer.

São polinizadas por insetos noturnos, atraídos pela coloração clara do centro da flor e pelo intenso perfume que exala.
Pode ser cultivada em todo o país, principalmente em regiões quentes e de poucas chuvas.

Como cultivar
Local de cultivo com sol pleno, mas também cresce bem à meia sombra junto a troncos de árvores.
Como é um cacto que tem a característica de subir pelo tronco das árvores, por vezes perdendo contato com o solo, suas raízes captam a matéria orgânica decomposta sobre cascas e ramos.

Para reproduzir este tipo de substrato poderemos utilizar uma mistura feita de húmus de minhoca, areia e pó de coco em partes iguais.
Antes, proceder à lavagem deste pó, pois a casca de coco contém substâncias fenólicas que podem atacar as raízes das plantas.
Deixe de molho em água, trocando todos os dias, por 10 dias, pelo menos, antes de usar.
Se necessitar periodicamente deste material, processe maior quantidade e deixe depois secar ao sol sobre uma lona, acondicionando o pó já seco em saco plástico, ficará pronto para uso.

Para plantar, usar vaso de tamanho médio ou plantar no solo.
Para preparar o vaso, colocar no fundo brita ou geomanta, por cima areia úmida.
Colocar a mistura citada acima, plantar o cacto e não apertar muito.

Se plantado no solo, fazer a cova, colocar a mistura já citada e plantar, conduzindo os ramos para um tutor, que poderá ser sarrafos em treliça, muros, cercas ou troncos de árvores.
Após o plantio regar bem. Somente espaçar as regas ao notar o início de seu desenvolvimento.

Propagação do Epiphyllum anguliger
Para fazer a propagação deste cacto, usar ramos ou pedaços de ramos.
Cortar com faca ou podão limpo e seco, deixando a estaca sobre jornal até que notar que se formou uma película sobre o corte.

Plantar em substrato de mistura ensinada no modo de cultivo ou em areia somente, mantendo alguma umidade até aparecerem as raízes.
Então, proceder ao plantio.

Também é possível a propagação por sementes.
Recolher os frutos e extrair as sementes, colocando sobre jornal.
Preparar o substrato feito de pó de coco ou casca de arroz carbonizada, areia e húmus de minhoca em partes iguais, peneirar e colocar em sementeiras ou caixotes, alisando e nivelando.
Semear com cuidado, pois as sementes são pequenas.

Cobrir com terra seca peneirada por cima, camada bem fina e regar com cuidado.
Cobrir com plástico e manter a umidade até a emergência.
Retirar o plástico e manter em cultivo protegido até poder ser manuseado.

Transplantar para potes ou sacos individuais com a mesma mistura usada para plantio, conservando sob cultivo protegido.
Somente colocar ao sol quando estiver desenvolvido.

Paisagismo
Este cacto poderia ser mais utilizado no paisagismo, principalmente em regiões mais quentes deste país, sendo difícil encontrar em floriculturas.
Quase sempre amigos fazem troca de mudas, então produtores de suculentas e cactáceas deveriam dar mais atenção, pois além de diferentes e de belas flores, haveria boas perspectivas de comercialização, principalmente durante o verão.

cacto