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ervas

Você cultiva uma graciosa horta de temperos num dos canteiros do jardim ou mesmo improvisa uma, numa coleção de vasos em sua cozinha. As ervas crescem e atingem o estado, adulto. E chega então o momento de colher os temperos plantados.

Aqui você tem duas opções: pode colher as folhas e usá-las frescas na hora de preparar a refeição; ou secá-las e conservá-las em recipientes fechados, para uma eventual utilização como tempero das comidas.

Se decidir que é mais conveniente guardá-las seca, a primeira coisa a fazer é apanhar as folhas novas. O processo de secagem das ervas só é adequado às espécies de folhas grandes como, por exemplo; a sálvia, o manjericão ou o alecrim.

Escolha as folhinhas mais tenras, mas que estejam completamente formadas. É nesse estágio que elas contêm a quantidade máxima dos óleos essenciais que fornecem o aroma característico de cada espécie. Pode-se colhe-las com as mãos, mas a maneira correta de proceder é cortar os caules com uma tesoura ou qualquer outro objeto cortante, contanto que bem afiados. Ao destacar os caules, deixe sempre um conjunto de folhas na base de cada caule que vai continuar plantado.

Assim, a planta continua crescendo e se desenvolvendo, podendo servir para outras colheitas. Lave as folhas com cuidado, sem separá-

Quando as folhas murcharem e encolherem, enfie cada maço num saco de papel suficientemente grande para conter as ervas sem tocá-las. Isso evita que o papel absorva os óleos. Pendure os sacos para secar, por dez a quinze dias. Ao notar que as folhas encresparam, amasse os lados dos sacos para separar os talos das folhas.

Separe e jogue fora os pedacinhos de caule. Espalhe então as folhas picadas em uma forma para bolos e leve ao forno a uma temperatura baixa; seque-as até que fiquem quebradiças. Esfarele os pedaços ainda mais e armazene-os em vidros que se fechem hermeticamente (especiais para conservas) ou recipientes de meta

margarida-vermelha

planta-daninha

O ser humano convencionou chamar os vegetais que crescem onde não são desejados de “Plantas Daninhas”, “Ervas-Más”, “Mato” ou “Plantas Invasoras das plantações”.
Ninguém até hoje definiu cientificamente as ervas daninhas. Essas plantas crescem em geral em áreas revolvidas pelo homem ou pelos animais domésticos. Qualquer planta pode ser daninha.

Uma planta que não se tenha pretendido cultivar é daninha, pois cresce onde não queríamos que crescesse. Um tomateiro no meio de um jardim será considerado erva daninha e um lírio o será numa plantação de tomates. O centeio e a aveia nos tempos pré-históricos eram as ervas daninhas dos campos de cultura do trigo e da cevada. As ervas daninhas se espalharam pelo mundo inteiro levadas pelos navios, trens, aviões, etc.

Antes de aparecerem esses meios de transporte, a disseminação das plantas era lenta e restrita. A competição das plantas daninhas com as culturas tem grande influência na produtividade, pois elas concorrem por água, luz e nutrientes, reduzindo a qualidade e a produção das plantas cultivadas. Para o desenvolvimento normal, o algodoeiro, por exemplo, exige solos livres das plantas daninhas que acabam prejudicando o tipo e as características tecnológicas da fibra.

Na cultura das plantas aromáticas e medicinais, o controle das plantas daninhas é uma tarefa importante, pois podem misturar-se por ocasião da colheita, ocasionando efeitos tóxicos, alérgicos, etc., e contribuírem negativamente quando da comercialização dos produtos. Muitas plantas daninhas são hospedeiras de insetos, ácaros, nematóides, vírus, bactérias e fungos, muitos deles nocivos às plantas aromáticas e medicinais.

Algumas crescem em abundância quando o solo é rico em matéria orgânica, como o caruru (Amaranthus) e a beldroega (Portulaca oleracea) rica em sais minerais, ferro, cálcio e fósforo. Uma única planta pode produzir 10 mil sementes que podem permanecer dormentes no solo por mais de 20 anos. Outro exemplo é a erva-de-são-joão, também conhecida por picão-roxo (Ageratum conyzoides) uma única planta chega a produzir cerca de 40 mil sementes. Outras invasoras são comestíveis como a serralha (Sonchus oleraceus), a serralhinha (Emilia sonchifolia), o mastruço (Lepidium sp) e o melão-desão-caetano (Marmodica charontia).

As plantas chamadas de daninhas desenvolveram mecanismos próprios de sobrevivência como: elevada produção de sementes com grande facilidade de dispersão e longevidade das mesmas, o que faz delas elementos de alta agressividade, competitivas em relação às plantas cultivadas pelo homem e isso lhes garante a perpetuação da espécie.

A maior parte das sementes produzidas por uma planta daninha se conserva em estado de dormência temporária, vindo a germinar muitos anos mais tarde, ao contrário das sementes das plantas cultivadas, que têm a sua viabilidade germinativa apenas durante alguns meses.

No Brasil, cujo clima equatorial tropical, subtropical e temperado, onde chove muito, o agricultor “pena muito” para manter suas plantações livres de ervas daninhas, tendo que para isso, capinar com muita freqüência. A tiririca (Cyperus) de origem indiana, já é cosmopolita. A erva-macaé (Leonurus sibiricus) de origem asiática, causa inúmeros danos às plantações.
As plantas chamadas “daninhas” vivem também em meios aquáticos, como o aguapé (Eichornia crassipes) e até como parasitas-cipó-chumbo (Cuscuta racemosa).

Nem todas as ervas chamadas de daninhas devem ser eliminadas. Algumas são medicinais, comestíveis, outras ajudam a sanear solos decaídos e há até aquelas que atuam como repelentes. As “plantas invasoras” surgem em circunstâncias bem definidas como indicadoras de carência ou excessos de elementos do solo.

Para combater as invasoras, não basta capinar para eliminá-las. É preciso saber por que elas aparecem.
Conhecendo as razões do seu aparecimento, ficamos mais preparados para combatê-las ou corrigir os desequilíbrios do solo.

regador

muda

As vezes parece impossível enraizar aquele corte de uma plantinha. Escolhendo o local correto para se fazer o corte, normalmente de ramos secundários que dêem formação a novos ramos, e tratando corretamente qualquer planta se da bem. Dando nutrientes certos em pequenas quantidades, deixando o talo ao mesmo tempo úmido e arejado e estimulando o processo é difícil ter perdas.

Materiais necessários
- Algum fertilizante para flores, com mais Fósforo e Potássio do que Nitrogênio, de preferência liquido. Biofert e Peters são boas pedidas;
- Vermiculita. É um substrato também usado como isolante térmico. Tem a característica de reter umidade;
- Perlita. São pedras porosas, difíceis de serem encontradas na rua, somente pela Internet. Na falta usar argila expandida, quanto menor melhor;
- Hormônio Enraizador;
- 1 estilete;
- Copos descartáveis.

Passo à passo
- Prepare 1litro do fertilizante nas concentrações indicadas pelo fabricante;

- Regue sua planta com essa solução 1h antes de fazer o corte. Não precisa regar 1litro, regue apenas o suficiente;

- Com 100 ml da solução do fertilizante, adicione 1 litro de água filtrada. Encha um copo com essa solução diluída. Se quiser, pode adicionar também o hormônio nesta solução;

- Com uma estilete faça um corte, de preferência com um ângulo de 45°. Assim que cortar, ponha-o no copo com a solução; Repita o processo até tirar todas as mudas que desejar;

- Misture a Perlita e Vermiculita em copos descartáveis de 200 ml em proporção 50 – 50% ou 30 – 70% e regue com água filtrada;

- Com um garfo quente faça furos no copo.

- Tire os cortes do copo com a solução diluída e aplique o produto enraizador;

- Faça um pequeno buraco com um palito de fósforo no substrato e introduza o corte;

- Espere umas 2 semanas, regando sempre que perceber que o substrato esta perdendo umidade. De preferência regue com o que restou da solução diluída;

- Desinforme o copo com a muda. Como o substrato é para ficar soltinho, ele não desinforma muito bem, mas é bom que da para ver como ficaram as raízes;

-Faça o transplante para um vaso com terra vegetal, tomando cuidado com as raízes.

Importante.
O AIB pode ser encontrado nas folhas de tiririca.
Basta algumas folhas no liquidificador e use no lugar da água filtrada.
Usar muito hormônio pode retardar o desenvolvimento das raízes.
Use sempre os produtos como indicado pelo fabricante.
O processo de clonagem é parecido para muitas plantas, variando pouco. O que se deve saber previamente é o local correto a ser cortado na sua planta.Algumas plantas podem demorar até 1 mês para enraizarem.

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mancha foliar

Nome da doença
Manchas-foliares

Agente causador
Phoma sp. Phyllosticta sp.

Sintomas
Espécies desses fungos tem sido agentes causais freqüentes de manchas de coloração parda a negra em folhas de orquídeas, podendo ser circulares ou ovaladas. Por vezes, estão também associados a sintomas de secamento apical ou das margens foliares, confundindo-se com àqueles provocados pela antracnose. Dessa maneira, o diagnóstico do fungo presente só pode ser feito em condições de laboratório.

Práticas de manejo
Em geral, deficiências nutricionais e acúmulos de umidade predispõem ao ataque desses fungos. Como medidas de profilaxia recomendam-se: eliminação de partes afetadas. evitar respingos na área foliar. Desinfecção de ferramentas e pulverização preventiva à base de cobre.

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