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Bromeliaceas

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Origem do nome:
A Bromélia é uma planta ornamental cujo nome origina-se do Grego: BROMOS, que significa Manjar – Comida Saborosa. Grande é o número de espécimes abrangidos pela família das Bromeliaceae, são mais de 400. Os frutos são mais aromáticos que as flores. Umas das espécimes mais conhecidas nacionalmente é o Abacaxi, seguida do Ananás e por fim a Macambira.

Macambira:
É uma planta da família das bromeliáceas. Está presente nas áreas secas do Nordeste, desde a Bahia até o Piauí. Tem raízes finas, caule de forma cilíndrica e as folhas (constituídas de duas partes distintas: base dilatada e limbo) distribuídas em torno do caule. O tamanho da planta é variado e o seu fruto é uma baga de três a cinco centímetros de comprimento e diâmetro variando de 10 a 20 milímetros.

Quando maduras, as bagas são amarelas, lembrando um cacho de pequenas bananas. A Macambira cresce debaixo de outras árvores ou nas clareiras, formando pequenas ou grandes touceiras. Só é aproveitada na alimentação dos animais (ou até mesmo do homem) durante os longos períodos de seca. Da base das folhas é extraída uma massa, da qual se fabrica um tipo de pão.

Utilização:
Muito procurada para decorar ambientes internos e externos. As Bromélias vêm sendo muito utilizadas para compor jardins tropicais e temáticos, decorar fontes, cascatas e em arranjos e vasos. Por suas cores e formas.

As bromélias são plantas naturais das Américas, particularmente da América do Sul, onde se encontram cerca de 2 mil das 3 mil espécies conhecidas. No Brasil existem cerca de 1.500 espécies, especialmente na mata atlântica, segundo a Sociedade Brasileira de Bromélias. Com exceção de uma única espécie: Pitcairnia feliciana, que é originária da Guiné, África.

São classificadas em 56 famílias ou gêneros e divididas em três grupos: as que se fixam em árvores (epífitas), as rupícolas (em pedras e rochas) e as terrestres, de solo. Em nenhum caso elas são parasitas, pois mesmo as epífitas são autônomas, retiram toda sua nutrição no ar úmido.

Geralmente, suas folhas tem base mais alargada, bainha foliar, tornando-a capacitada para acumular água das chuvas e detritos orgânicos. Por isso, a roseta foliar é chamada de tanque ou cisterna. As cisternas desempenham um papel de charcos e lagos suspensos, com microfauna e microflora especiais, além de macroflora e macrofauna. Encontramos no meio bromelícola lagartixas, sapos, formigas, beijas -flores e até pequenas cobras.

As bromélias coabitam com as orquídeas, sendo que estas últimas introduzem suas raízes entre as folhas das bromélias onde têm suprimento constante de água e alimento. Existem outras plantas aeráceas que dependem do meio aquário das bromélias.

A capacidade de adaptação a fatores ambientais muito variáveis permitiu que as bromélias habitassem os meios mais diversos. Algumas espécies tiveram suas populações limitadas à áres restritas. Por isso, o endemismo é marcante nessa família. No Rio de Janeiro 44,5 % das 314 éspecies existente são exclusivas.

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Aechmea Chantinii

Nome Científico: Aechmea Chantinii
Nome Popular: Bromélia Zebra
Ciclo de Vida: Perene

A Aechmea Chantinii é uma bromélia do gênero Aechmea, de porte herbáceo e é muito usada na ornamentação de paisagens domésticas. Com faixas transversais brancas sobre o fundo verde na parte adaxial e roxo escuro numa parte abaxial da folha. Cultivada geralmente de forma isolada em vasos, a planta tem preferência por ambientes de meia-sombra, com substrato permeável irrigado.

Sua reprodução se dá por brotamento do rizoma e por sementes. Seu tamanho pode variar entre 40 e 80 cm.

Esta linda espécie da Amazônia consiste de uma roseta aberta com aproximadamente uma dúzia de folhas, as quais tem de 5 cm de largura e 30  cm de comprimento.

Apresenta uma densa inflorescência de flores vermelhas e amarelas, rodeada de brácteas vermelho vivo. Eventualmente pode ser usada como planta de interior.

Sua origem remonta à região sul do continente americano.

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Mimosa Flocculosa

Nome Científico: Mimosa Flocculosa
Nome Popular: Bracatinga-rósea, Bracatinga-de-campo-mourão, jurema
Origem: Brasil e Paraguai
Ciclo de Vida: Perene

A bracatinga-rósea é uma arvoreta ramificada de folhas verde-prateadas, nativa do Brasil. As folhas são típicas da família das mimosas, assim como na caliandra e na albizia, elas são compostas, com folíolos pequenos. As inflorescências são terminais e ramificadas, com capítulos de coloração rósea, felpudos devido aos numerosos estames.

A floração da bracatinga ocorre verão e dá origem a frutos do tipo vagem que amadurecem em de julho a outubro. O crescimento é rápido no primeiro ano após plantio, atingindo 2 a 4 m de altura. Pode ser plantada isolada ou em grupos, formando belos contrastes com outras plantas no jardim, devido à coloração de sua folhagem.

Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e regas regulares.

Adapta-se melhor a solos úmidos, como planta palustre em lagos e córregos, do que em solos drenados, onde sua sobrevivência é baixa. Tolerante ao frio. Multiplica-se sementes.

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Bulbophyllum Medusae

Essa Orquídea é considera o sonho de consumo de muitos Orquidófilos. Epífita e nativa da Tailândia, Borneo e Filipinas. O Bulbophyllum Medusae – recebeu o nome popular – Orquídea Medusa – em alusão ao formato da cabeça de Medusa a criatura da mitologia Grega.

Durante os meses de março a setembro, a espécie produz flores com formato inusitado. Muito delicadas, elas apresentam labelos com máculas amareladas, cujas sépalas transformaram-se em longos fios de cor quase Alba. Medem 20 cm de comprimento e se parecem com cabelos humanos.

A haste floral chega a 15 cm de comprimento  e a planta cresce até 20 cm de altura. Quando bem cuidada, a Orquídea Medusa pode florescer mais de uma vez ao ano. Essa exótica Orquídea aprecia clima tropical quente e úmido. Seu cultivo deve ser a meia sombra em ambientes ventilados.

Necessita de substrato próprio para orquídeas e adubações quinzenais com NPK 20-20-20. A cada dois meses use adubos orgânicos do tipo bocache.

pinheirinhos