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salgueiro-chorão

Nome Científico: Salix x Pendulina
Nome Popular: Salgueiro-chorão, Salso-chorão, Chorão
Família: Salicaceae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene

Os Salgueiros-chorões atuais mais difundidos como árvores ornamentais são resultantes da hibridização entre a cultivar Salix Babylonica ‘Pendula’ com Salix  Alba, originando Salix x Sepulcralis, e com Salix Fragilis , originando Salix x Pendulina. Sendo que Salix x Sepulcralis é um híbrido mais indicado para terrenos secos, enquanto que o Salix. x Pendulina é mais apropriado para terrenos úmidos. De porte médio, sua altura máxima varia de 10 a 25 metros. O caule é elegante, podendo ser tortuoso, com madeira frágil e casca parda-escura que racha com o passar dos anos. A copa arredondada é formada pelo conjunto de ramos longos e flexíveis, que chegam a tocar o solo.

As folhas são simples, caducas, dispostas em espiral, lanceoladas, acuminadas, com margens serrilhadas e pêlos na página inferior. As folhas apresentam cor verde a verde amarelada na página superior e glauca na inferior, dependendo da cultivar. As flores surgem na primavera, elas são pequenas, esverdeadas, reunidas em inflorescênsias do tipo amentilho.

Planta dióica (com sexos separados). O fruto é do tipo cápsula. O Salgueiro-chorão é uma árvore de cultivo milenar e grande impacto por sua folhagem pendente e muito diferente de outras espécies. Geralmente é plantada isolada, como ponto focal e remete a um certo misticismo, melancolia e contemplação.

Os longos ramos balançam graciosamente com o vento, como uma cabeleira. Ela é procurada para plantio junto a lagos e rios, onde suas folhas podem tocar suavemente a superfície da água e até seu reflexo é ornamental. No entanto, não é um espécie apropriada para plantio próximo a tubulações de água, esgoto, tanques ou piscinas, pois suas raízes invasivas podem danificar a estrutura dos mesmos.

Seu crescimento é rápido, mas infelizmente não é uma árvore muito longeva. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, úmido a bem drenável e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. O salgueiro-chorão vai bem tanto em solos secos, tolerando curtos períodos de estiagem, como em solos muito úmidos, inclusive ajudando a absorver o excesso de água. Não tolera ventos fortes e sofre com geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia.

árvores

Cupressus Lusitanica

Nome Científico: Cupressus Lusitanica
Nome Popular: Cedrinho, Cedro, Cedro-do-Buçaco, Cipreste,
Família: Cupressaceae
Origem: América Central e México
Ciclo de Vida: Perene

O Cedrinho é uma árvore de copa piramidal a colunar muito utilizado na ornamentação urbana, principalmente podado, adquirindo porte arbustivo, para uso em sebes. Apesar do nome popular “Cedrinho”, é na verdade um cipreste. Sem podas alcança de 20 a 30 metros de altura. Suas folhas são em escamas, ovaladas, acuminadas, aromáticas, perenes e de cor verde-acinzentada. Por se tratar de uma espécie monóica, apresenta flores masculinas e femininas na mesma planta.

As inflorescências femininas são cones globosos e axilares, enquanto que as masculinas são cones cilíndricos e terminais. Os frutos apresentam 6 a 8 escamas apiculadas e têm cor cinza-esverdeada quando imaturos, sendo que à medida que amadurecem se tornam marrons. As sementes são marrons, pequenas e aladas. Esta é uma bela conífera para praças e parques, onde a forma natural de sua copa pode se desenvolver plenamente e ser apreciada.

Mas a natureza fez este cipreste versátil, de ramagem ramificada, densa e tolerante à podas, na medida para a formação de ótimas cercas-vivas. Além disso, é também bastante apropriado para a formação de quebra-ventos em fazendas, onde protege cultivos e criações. Produz madeira clara, leve e de baixa densidade, porém de textura fina e alta estabilidade dimensional (não encolhe, empena ou racha). Ao contrário do alburno, o cerne apresenta excelente durabilidade, o que justifica seu uso em aplicações nobres como na indústria naval e moveleira. Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo permeável e irrigado periodicamente nos primeiros anos após implantação.

Planta tropical de altitude, aprecia o clima ameno, a umidade ambiental e não é indicado para regiões litorâneas ou de altitude menor que 600 metros. Rústico, vai bem em solos pobres, rasos ou erodidos e é tolerante a poluição, ventos e períodos curtos de estiagem. Não resiste ao frio intenso. Multiplica-se por sementes.

flores-lilás

canforeiro
Nome Científico:
Cinnamomum Camphora
Nome Popular: Canforeiro. Arvore de Cânforo
Família: Lauraceae
Origem: Oriente
Ciclo de Vida: Perene

O canforeiro é uma árvore pertencente à família Lauraceae e ao gênero Cinnamomum, o mesmo da árvore que produz a canela. Esta árvore é nativa de algumas regiões do Extremo Oriente, particularmente do Taiwan, do Japão e da China meridional. Esta árvore é a origem da cetona conhecida como cânfora, uma substância branca, cristalina, com um forte odor característico e obtida a partir da seiva.

A extração é feita pela oxidação do pineno (parte principal da essência de terebentina). É uma combinação acíclica. Apresenta-se em grandes massas brancas, grano-cristalinas, translúcidas de cheiro particular penetrante e de um sabor um tanto amargo. É pouco solúvel na água, dissolvendo-se facilmente no álcool, éter e demais solventes orgânicos. Volatiliza-se desde a temperatura comum.

É usada na fabricação de celulóide e de pólvora sem fumaça. Conhecida desde a antiguidade, a cânfora é utilizada como incenso e no preparo de medicamentos. Extrai-se a cânfora submetendo-se a madeira, a casca e as folhas pulverizadas da canforeira a destilação por arraste de vapor.

A cânfora é uma substância sólida à temperatura ambiente, de textura cerácea e aroma forte e penetrante. É usada principalmente como inseticida e repelente de traças.

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Cipó-de-alho – (Mansoa Alliacea)
Nome Científico: Mansoa Alliacea
Nome Popular: Cipó de Alho, cipó d’alho
Família: Bignoniaceae
Origem: Amazônia
Ciclo de Vida: Perene

A planta, batizada de Mansoa Alliacea é uma trepadeira grande, vistosa e nativa das regiões tropicais do Brasil. È encontrada mais facilmente, contudo, na região Amazônica, onde é usada também como medicamento: antipirética, anti-reumática, antigripal. E, como alho, para espantar maus espíritos.

Apresenta estreita correlação com o Alho (Allium sativum), não somente pelo odor que emana das mesmas após esmagamento principalmente das suas folhas, mas também pela composição química dos óleos essenciais, razão pela qual são conhecidas por “cipó-de-alho”.  Ocorre em terra firme, longe de corpos d’água, áreas sombreadas tanto de capoeiras como bosques primários, e em zonas tropicais com precipitação pluvial de 1.800 a 3.500 mm/ano, temperatura entre 20 e 30° C; solo arenoso, areno-argiloso e argiloso com matéria orgânica.

As partes da planta utilizadas são a casca, folha, caule e raiz. É empregado nos tratamentos de artrite, epilepsia, febre, dor de cabeça, tônico reconstituinte, fixador de perfumes, culinária e repelente de insetos e morcegos.  As mudas dessa espécie podem ser plantadas em faixas de enriquecimento de capoeiras (bosques secundários) ou em associação de espécies florestais, como: cedro, marupá, sangue-de-dragão, chichuá e espécies frutíferas como pupunha e jenipapo.

Suas folhas maceradas são utilizadas pela população ribeirinha para temperar peixes e carnes em substituição ao Alho tradicional.

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