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orquídeas

As orquídeas ornamentais encantam as pessoas ao redor do mundo por serem plantas exóticas e de rara beleza. Possuem espécies diversificadas e, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, não exigem tantos cuidados assim. Sua cultura é fácil quando tratada da maneira adequada. Precisam estar sempre à meia-luz, ou seja, com uma luminosidade constante de 50% e com uma adubação correta a cada fase da planta. Quando bem tratadas, podem florir uma vez ao ano, sempre na mesma época.

As orquídeas podem ser cultivas em variados locais. Podem estar em vasos, em pedaços de madeira, em fibras de coco, diretamente em árvores ou placas de xaxim. Cada espécie é adequada a um local. O melhor não é plantar orquídea em vasos muito grandes.

O fundamental no cuidado com estas plantas é na hora de regá-las, pois elas não se desenvolvem em substratos muito úmidos. O recomendado é mantê-los bem drenados. Caso contrário, as raízes se encharcam e a planta adoece e morre. As orquídeas devem ser molhadas assim que o substrato seca. Basta observá-las. Se ficar seco em torno de três dias, a orquídea deve ser regada de três em três dias, por exemplo. O melhor é regá-las no final da tarde ou no começo da manhã. Uma dica para saber se o substrato está úmido ou seco e cavar um pouco e colocar o dedo, sentindo se já está próprio para regar ou não.

Outro cuidado importante para manter as plantas saudáveis é fazer uma adubação correta. Assim como o excesso de água, o excesso de adubação prejudica a planta. A aplicação do adubo pode ser feita no vaso, colocando uma colher de café de adubo orgânico de um lado do vaso. Conforme a irrigação, o adubo vai se dissolvendo e a planta vai absorvendo os nutrientes necessários. A próxima aplicação deverá ser feita em outro canto do vaso, sempre variando o lugar. Os intervalos entre as adubações podem ser feitos a cada três meses ou mais. Caso a orquídea esteja em xaxim ou fibra de coco esses próprios substratos já são fornecedores de nutrientes e, portanto, não há a necessidade de adubá-los. Os melhores adubos orgânicos são a torta de mamona e a farinha de osso ou a mistura conhecida como Bokashi. Esses adubos são encontrados facilmente no mercado.

As orquídeas são plantas que dificilmente são atacadas por pragas e doenças. Porém alguns insetos como pulgões e cochonilhas podem se implantar nelas. Caso isso aconteça, a retirada dos pulgões pode ser feita misturando água e detergente e borrifando essa mistura na planta. Já com as cochonilhas o indicado é retirar esses insetos raspando as folhas da plantas com uma escova dental macia; fazendo isso embaixo da água. As plantas mais protegidas de doenças e pragas são as penduradas.

Quando as raízes das orquídeas ocuparem todo o vaso é hora de colocá-la em um vaso maior ou dividi-la. Após a floração as flores secas devem ser retiradas e a haste deve ser podada com tesoura esterilizada. As espécies que podem se fixar em árvores podem ser colocadas lá sendo amarradas junto ao tronco da árvore.

A prática de mini-orquidários está sendo bastante difundida entre os adoradores de orquídeas. Com essa prática é possível ter orquídeas florescendo durante todo o ano. Basta adquirir plantas com floração em épocas diferentes. Os cuidados são os mesmo. As orquídeas são cultivadas em vários vasos e embelezam a casa ao longo das quatro estações.

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Dendrobium Thong Chai Green

A rega numa orquídea deve ser moderada e você deve estar sempre muito atento ao nível de umidade no substrato

O substrato da planta deve estar levemente úmido, mas nunca encharcado. Orquídeas adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso. Por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais. Água acumulada no fundo dos vasos faz raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea. O uso de vasos e placas de xaxim pendurados em 45 graus facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até dois centímetros no fundo do vaso.
Regue com maior abundância durante nos dias quentes. Nas estações mais frias, reduza a rega.
Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados.

A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.

Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão subtilmente a umidade do ar.

Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de xaxim as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

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Lirio tocha

Nome Científico: Kniphofia Uvária
Nome Popular: Lírio-tocha, tritoma
Família: Asphodelaceae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O lírio-tocha é uma planta herbácea, entouceirada de aspecto exótico. Suas folhas são verdes, glabras, afiladas, longas com margens serrilhadas. No entanto, o que chama a atenção nesta espécie são suas inflorescências, altas, densas, compostas por numerosas flores tubulares e sustentadas por hastes compridas e fortes.

Com um belo colorido em degradé, as flores se abrem de baixo para cima, conferindo tonalidades mais vivas no ápice da inflorescência enquanto a base vai adquirindo cores mais claras.

Há muitas variedades de lírio-tocha disponíveis, com flores de cores quentes em geral, como amarelo, laranja, vermelho ou creme, mas que podem ter épocas de floração e portes diferentes. A floração ocorre na primavera e verão.

É muito adequado para o plantio isolado ou em grupos, na formação de bordaduras e maciços. Atrai os beija-flores. Devem ser cultivados sob sol pleno em solo fértil, leve, muito bem drenado e enriquecido com matéria orgânica, com regas no verão. Tolerante ao frio e às geadas.

Multiplica-se por divisão da touceira e por sementes. Utilize sempre luvas grossas para manipular esta planta.

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Aechmea Blanchetiana
Nome Científico: Aechmea Blanchetiana
Nome Popular: Porto Seguro
Família: Bromeliaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Herbácea epífita, perene, rizomatosa, robusta, de folhagem e florescimento decorativos, de 60 a 90 cm de altura, nativa do Brasil.

Folhas longas, rijas, laminares, verde claras, côncavas, basais e em roseta, sem espinhos nas margens. Inflorescência compostas, ramificadas, em panículas de espigas, dispostas acima das folhas, com flores protegidas por brácteas amareladas, formadas durante o verão.

Cultivada isoladamente ou em grupos formando maciços densos, a pleno sol ou a meia sombra, em canteiros ricos em matéria orgânica, mantidos umedecidos, podendo eventualmente ser cultivada em vasos. Não tolera geadas fortes.

Multiplica-se facilmente por separação das brotações do rizoma em qualquer época ou por meio de sementes.

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