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Quesneliana

Quesnelia é um gênero  botânico da família Bromeliaceae, subfamilia Bromelioideae. O gênero é assim designado para homenagear M. Quesnel cônsul Frances, da Guiana Francesa. Endemicas do leste do Brasil, esse gênero contem 16 espécies.

O grupo das Quesnelias é muito similar ao da Billbergia, formando rosetas verticais com certa rigidez, sendo seu cultivo bastante fácil. Entretanto a maioria das Quesnelias possui folhas com bordas de espinhos, sendo assim, pouco requisitada com exemplar doméstico.  O gênero está distribuído pelas regiões sudeste e sul do Brasil.

O estado do Rio de Janeiro concentra a maioria das espécies submetidas ao gênero. Onze variedades específicas e infra-específicos são reconhecidos: Quesnelia Arvensis, Quesnelia Quesneliana, Quesnelia Edmundoi, Quesnelia Marmorata, Quesnelia Augusto Coburgii Wawra, Quesnelia Liboniana, Quesnelia Lateralis Wawra, Quesnelia Strobilispica Wawra e Quesnelia Seideliana.

São plantas muito resistentes, de cultivo fácil e florescimento rápido. Infelizmente, ainda são pouco utilizadas no paisagismo. Algumas possuem folhagem muito decorativas – Quesnelias Humilis e Marmorata. Suas hastes florais são belíssimas com nuances que vão desde o rosa pálido ao vermelho fluorescente, com pigmentos de violeta, azul, quase negro, verde e amarelo.

Estas hastes podem se apresentar como um aglomerado de flores em uma cabeça, na forma cilíndrica ou cônica. Também pode se apresentar com inflorescências laterais, variando-se de acordo com a espécie. São epífitas e apreciam alta luminosidade. Apreciam substrato rico em matéria orgânica e bem drenado. Pode ser cultivadas em vasos, canteiros, bordaduras ou maciços.

margarida-vermelha

Nidularium

Este pequeno grupo de bromélias nativas do Brasil é freqüentemente confundido com a Neoregélia, devido à similaridade do tipo haste de floração em forma de ninho de pássaros. Aliás, o próprio nome Nidularium é uma alusão a inflorescência que aparece no fundo da roseta foliar que muito se assemelha a um pequeno ninho de pássaro.

No gênero Nidularium, entretanto, a haste floral é circundada por brácteas coloridas, e este conjunto é uma entidade distintamente separada no seu próprio ramo, ao invés de ficar enterrado na roseta. Outra diferença é que as folhas verdadeiras da roseta não possuem pigmentação colorida, como ocorre na Neoregelia.

O Nidularium forma rosetas abertas de folhas largas e flexíveis, a maioria na faixa de 30 a 60 cm de diâmetro em forma de ninho com flores de cor branca ou púrpura, com um colar de brácteas brilhantemente coloridas. A relativa maciez da textura das folhas indica que o exemplar deve ser cultivado a sombra. O composto para cultivo é idêntico para todas as bromélias. Ou seja, areia, substrato musgo e esterco de gado ou cavalo peneirado misturado em partes iguais. Fertilizações regulares se fazem também necessárias durante o período de crescimento e deve prosseguir após a floração, de modo a fornecer nutrientes necessários a produção dos bulbos, que se desenvolvem perto das axilas das folhas.

Os bulbos levam de um a dois anos para chegar à maturação e floração. Como já escrevi anteriormente, as bromélias possuem um poder de absorção muito elevado e com isso ao se fazer uso de adubos químicos deve-se ter muito critério. A dosagem a ser utilizada deverá ser sempre a metade ou um terço da recomendada pelo fabricante. Observe que o elemento cobre é fatal para as bromélias – levando-as a morte.

Como esta variedade de bromélia cresce e floresce em locais sombreados, são excelentes alternativas como plantas de interior, devendo-se apenas ter o cuidado de colocá-las longe de fontes de calor. Dentro de casa regue-as apenas quando o substrato estiver seco.

orquídeas

Neoregélia Sp
Nome Científico: Neoregelia sp
Nome Popular: Neoregelia, ninho-de-passarinho
Família: Bromeliaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Neoregélia é um gênero de bromélias de características majoritariamente epífitas e que apreciam a luminosidade. São espécies que tem a capacidade de reter grande quantidade de água no copo central da planta, formado pela disposição em roseta das folhas. Suas folhas são bastante rígidas e brilhantes e podem alterar sua cor para situações de maior ou menor luminosidade ou durante a floração para atrair os polinizadores.

Durante a floração algumas espécies ficam com as pontas das folhas de cor diferente, outras alteram apenas a cor das folhas em torno da inflorescência. Na maioria das vezes esta cor se altera para o vermelho e suas tonalidades. As folhas ainda podem apresentar variegações, listras e manchas salpicadas. As flores são normalmente pequenas, de coloração branca, rósea, púrpura ou azul. Após a floração a planta emite brotações laterais ou estolhos, dos quais surgirão novas plantas.

Devem ser cultivadas em substrato para epífitas, como casca e fibra de côco, areia, entre outros materiais. A luz é um fator importante para esta bromélia, que pode receber luz direta durante as horas mais frescas do dia, como pela manhã e à tardinha e meia sombra no resto do dia. Multiplica-se por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe. Profissionalmente pode ser multiplicada por sementes (para criação de novos híbridos)  e meristema.

É um exemplar bastante rústico e resistente e pode ser utilizado na montagem de arranjos de madeiras. Há no mercado vários híbridos com diversas tonalidades de cores e tamanhos.

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Syzygium Jambolanum
Nome Científico: Syzygium Jambolanum
Nome Popular: Jambolão, baga-de-freira, jamelão, azeitona-da-terra
Família: Myrtaceae
Origem: Índia
Ciclo de Vida: Perene

O jambolão é uma árvore frondosa, de porte médio e copa cheia, ampla, bastante ramificada. Pode alcançar 10 metros de altura. Suas folhas são coriáceas, lilás e escuras, com uma nervura central clara e saliente. Suas flores são hermafroditas, brancas ou amareladas, com longos e numerosos estames e reúnem-se em rácemos terminais.

Os frutos são do tipo baga, pequenos e ovóides como as azeitonas verdadeiras (Olea europea), de coloração branca que gradativamente torna-se vermelha e posteriormente preta, quando maduros. A polpa carnosa envolve uma única semente. De sabor doce, porém um pouco adstringente, os frutos são em geral agradáveis ao paladar.

Apresentam o único inconveniente de manchar a pele e as roupas e, por ocasião da queda, veículos e calçamentos também. Por este motivo, esta bela árvore de sombra refrescante no verão, não é muito indicada para arborização de ruas, avenidas e praças, reservando-se seu plantio para parques maiores e sítios.

Os frutos do jambolão podem ser consumidos in natura ou processados em compotas, licores, vinhos, tortas, doces entre outros. Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, profundo e bem drenável, com regas periódicas no primeiro ano de implantação. Árvore tipicamente tropical, o jambolão aprecia o calor e a umidade, com crescimento rápido a moderado. Multiplica-se por sementes.

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