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Canna

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Canas são especialmente conhecidas por suas folhas largas. Essas folhas são espiraladas: crescem formando uma espécie de rolo e, quando estão grandes, separam-se do rolo. Usualmente, as folhas são verde-escuro, mas podem ser também marrons, vinho ou mesmo variegadas.

As flores das canas são normalmente grandes e vistosas. Entretanto, suas pétalas e sépalas são minúsculas: o que aparenta ser pétalas são, na verdade, estaminódios bem desenvolvidos. Geralmente possuem cinco estaminódios, podendo possuir menos.

No caso de haver cinco, geralmente três estaminódios são maiores e parecidos com pétalas, um é mediano e possui estigmas e o último é fino e possui uma antera fértil; conseqüentemente, uma vez que possuem estigmas e anteras, são flores hermafroditas. A parte dos estames, as flores são trímeras: possuem três pétalas e três sépalas reais.

As cores das flores variam entre o amarelo e o vermelho, passando pelo laranja. Crescem em inflorescências. Por sua aparência vistosa e por suas cores vibrantes, essas flores são especialmente eficientes para atrair polinizadores, como abelhas, borboletas, beija-flores e morcegos.

Algumas espécies, por possuírem o gineceu e o androceu suficientemente próximos, são capazes de se polinizarem sozinhas.

A altura das canas, em estado selvagem, varia de dois a três metros, em média. Espécies cultivadas foram selecionadas para possuírem altura menor.

As raízes das canas possuem rizomas. Seus rizomas possuem as maiores partículas de amido produzidas por plantas. As canas também brotam dos rizomas. Embora os rizomas sejam normalmente perenes, é comum que sejam cultivados como plantas anuais em regiões de clima mais temperado ou frio.

As canas se desenvolvem melhor em climas muito ensolarados, com quantidade moderada de água. O solo pode ser tanto rico quanto arenoso. São, porém, relativamente resistentes ao frio, embora seus rizomas possam apodrecer se expostos em temperaturas congelantes.

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Nome científico: Cananga odorata
Nome popular: Ylang Ylang ou Perfume Tree
Origem: Ilhas Comoro, Malásia, Indonésia e Madagascar
Família: Anonáceas

Suas flores produzem um óleo essencial muito utilizado na fabricação de perfumes famosos no mundo inteiro. Numa composição paisagística, o porte dessa planta e a floração extremamente perfumada podem acrescentar ao local um toque charmoso e peculiar. Estamos falando de uma exótica árvore de origem asiática, chamada “Ylang Ylang” ou Cananga odorata.

“Ylang Ylang”, significa “flor das flores” e o nome identifica muito bem essa árvore tropical que chega a atingir 20 metros de altura. Originária da Ásia tropical, mais precisamente da Malásia, Indonésia e Madagascar, a Cananga odorata pertence à família das Anonáceas.

Trata-se de uma árvore de grande porte e visual peculiar. Nos ramos pendentes, a folhagem macia divide o espaço com grandes cachos de flores caracterizadas pelas pétalas retorcidas e intensamente perfumadas. Essas flores são ricas em um óleo essencial muito usado em perfumaria.

Para ser bem sucedido, seu cultivo exige algumas condições adequadas às árvores tropicais, como clima quente e não sujeito à geadas. A Cananga odorata não é muito exigente quanto ao solo, por ser uma árvore de “madeira mole”, precisa de bastante água.

Seu crescimento é rápido e as primeiras flores aparecem cerca de 2 anos e meio após o plantio, Embora a extração do óleo essencial seja uma atividade que necessita elevado conhecimento técnico, pode se tornar uma alternativa rentável, pois o óleo alcança um bom preço no mercado em razão de sua aplicação em perfumaria e aromaterapia.

As flores da Cananga odorata podem servir de base para a confecção de extratos, sachets e poutporris.

No Brasil, ainda não existe uma produção comercial de Cananga odorata exclusivamente voltada para a extração de óleo essencial. Os óleos essenciais de Ylang Ylang utilizados aqui vêm principalmente de Madagascar. Só para se ter uma idéia, para obter um litro de óleo são necessários de 100 a 150 kg de flores.

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Excesso de Enxofre -
As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo), necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento, enrolamento nas margens das folhas; internódios curtos (OBS: excesso de Enxofre (S) pode ocasionar clorose internerval).

Excesso de Boro - Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras suberificadas (com aspecto de cortiça) e salientes, as vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do meristema apical da gema em desenvolvimento, raízes com pontas engrossadas e depois necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (OBS: excesso de boro (B) pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acúmulo desse nutriente).

Herança genética
Labiatas e warneris quando advindas de plantas de flores rubras e as híbridas chamadas “sardentinhas” possuem tendência de folhas e bulbos ficarem avermelhados.

Outra possível causa: temperaturas mais baixas, que só acontece com as plantas pintadinhas. O desenvolvimento delas é normal. Somente as folhas, bulbos e até as flores ficam com essa cor de sangue.

Não é queimadura de sol e só acontece no inverno. Segundo opiniões poderá ser deficiência de Magnésio do que certas planas sentem maior necessidade nesse tempo em locais de frio mais intenso.

Influência do habitat
Vez por outra encontrados em populações de labiatas, como vez por outra são encontradas plantas com coloração avermelhada, principalmente nas que vegetam como ripícolas ou sobre pedras e em meio a detritos.

Por exemplo, pode haver por algum motivo alguma precipitação de minério de ferro, e isto já seria com certeza motivo para alterar a coloração de folhas e bulbos.

Encarquilhamento de folhas
A partir de ataques de pulgões ou outros insetos na fase de broto que cresce deformado por aprofundamento das nervuras. Ocorre isoladamente sem apresentar a cor avermelhada ao mesmo tempo nas folhas e bulbos.

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darlingtonia

Família: Sarraceniaceae
Origem: Estados Unidos, California
Tipo Armadilha: Passivo
Dimensão: de 15 a 90 cm
Temperatura: 15 – 28ºC (Verão) 5-15ºC(inverno)
Substrato: 80% de esfagno e 20% de turfa
Luz: Meia luz, nunca direta no verão
Umidade: 60 – 80%
Dificuldade: Delicada no interior, em estufa fria, esta planta de aspecto semelhante a uma cobra, cresce em altitude na Califórnia do norte, até 2800m e em zonas úmidas da costa de Oregon (EUA). De aspecto vivace com rizomas espessos que lhe permitem ter uma tufa importante.

As urnas assemelham-se a uma cobra devido à sua “língua” bifurcada e a sua posição ereta.

Como apanha as presas
As gandulas nectaríferas atraíam os insetos para perto da planta, estando situadas na “língua” bifurcada, os insetos “entram” na planta pela abertura ai situada.
No interior os insetos confundem a saída com a parte superior da planta, que é constituída por zonas translúcidas. Os insetos, enganados de essa forma, bate constantemente nessa zona superior, como as moscas fazem nos vidros. Cansados, acabam por cair na água que encontram no fundo.

O interior está também recoberto de pelos virados para baixo, dificultando ainda mais a saída ao insetos, levando os a escorregar e cair no fundo.

O líquido é constituído por água pura, as bactérias é que se encarregam de decompor e dissolver os insetos nas substâncias nutritivas, que a planta absorve. A planta tem a capacidade de alterar o nível de água do interior.

A Darlingtonia californica tem a reputação de ser muito difícil de manter, isso é de fato verdade, se for mantida no interior de casa. Se a cultivarmos em estufa-fria ou num terrarium (com temperatura controlado) a dificuldade para a manter saudável é a mesma do que qualquer outra carnívora.

Com umas flores de aspecto deslumbrante, ver a flor crescer e abrir, é de fato incrível.

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