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As Tulipas

tulipas
O gênero Tulipa inclui cerca de 100 espécies originais de plantas bulbosas, mas os vistosos híbridos são considerados mais próprios para serem cultivados como plantas de interior. Os mais decorativos, possuem folhas pequenas, pedúnculos curtos e flores grandes. Os bolbos da maioria das variedades têm 4-5cm de diâmetro, são arredondados ou ovais com a extremidade pontiaguda e apresentam-se cobertos por uma fina membrana castanha que se rasga facilmente, revelando sob ela um bolbo cor de creme. Um pedúnculo ereto, encimado por uma ou várias flores em forma de taça, nasce do vértice do bolbo. As flores, singelas (com um máximo de seis pétalas) ou dobradas (com várias camadas de pétalas), são geralmente cor de rosa, vermelhas, roxas, amarelas, cor de laranja ou brancas, mas estas cores são por vezes sombreadas de verde ou raiadas ou listradas numa grande variedade de combinações. As folhas das tulipas, habitualmente poucas (duas ou três), carnudas e vagamente lanceoladas, medem 15-25 cm de comprimento e 4-6cm de largura. As tulipas mais apropriadas para serem cultivadas em interior são as que florescem no Inverno. Normalmente, dividem-se em dois grupos: as tulipas singelas temporãs e as tulipas dobradas temporãs.

Espécies aconselháveis
Singelas temporãs – incluem as seguintes variedades; T.’Bellona‘(amarelo-dourado); T. ‘Brilliant Star‘ (escarlate); T.’Couleur Cardinal‘ (vermelho-alaranjado); T.’Diana’ (branco); T.’Pink Beauty‘ (rosa-escuro manchado de branso); e T.’Van der Neer‘ (roxo-escuro).

Dobradas temporãs – incluem as seguintes variedades: T.’Electra‘ (cor-de-rosa-carmim, com pétalas marginadas de cor-de-rosa mais claro); T.’Madame Testout‘ (cor-de-rosa forte); T.’Marechal Niel’ (amarelo com manchas cor de laranja; T.’Peach Blossom‘ (cor-de-rosa); T.’Scarlet Cardinal ( escarlate) e T.’Schoonoord’ (branco).

Cuidados
Plante os bolbos das tulipas no princípio do Outono para obter flores desde os meados até ao fim do Inverno. Use quer recipientes estanques, quer vasos com orifícios de drenagem. Plante cinco ou seis bolbos juntos – sem que se toquem – de forma que apenas os seus vértices apareçam à superfície da mistura, que deve estar bem úmida. É igualmente indicada quer uma mistura à base de turfa, quer uma mistura própria para bolbos ( composta de duas partes de concha de ostra esmagada, uma parte de carvão vegetal esmagado e seis partes de turfa). Se utilizar esta última, umedeça-a bem, mas esprema o excesso de água antes de plantar os bolbos.

Coloque os bolbos plantados num local escuro onde a temperatura nem ultrapasse 10ºC, nem desça abaixo de 0º. A ausência de luz e calor é essencial ao bom desenvolvimento do sistema radicular antes do desenvolvimento da folhagem. Os jardineiros comerciais enterram os seus recipientes no chão, no exterior, sob uma espessa camada de turfa umedecida. Caso tal não seja possível, encerre cada recipiente num saco de plástico preto e coloque-o numa varanda à sombra ou no parapeito de uma janela onde também não bata o sol. Regue a mistura, tantas vezes quanto as necessárias, para a manter úmida mas não ensopada. Não adube.

Mantenha os bolbos no escuro e no fresco até as folhas atingirem 5-7,5cm de comprimento (provavelmente ao fim de oito a dez semanas). A partir de então, destape os recipientes e exponha gradualmente as plantas à luz média e a temperaturas ligeiramente mais elevadas. Regue quando necessário, como anteriormente, e mantenha as plantas num ambiente relativamente fresco (se possível, abaixo de 16ºC) até que os pedúnculos atinjam um comprimento mínimo de 7-10cm e os botões florais se encontrem já bem afastados da folhagem. À medida que cresce, a planta aguenta temperaturas mais elevadas, mas não sujeite as tulipas a temperaturas muito superiores a 16ºC. A 13-16ºC as flores permanecerão atraentes por três a quatro semanas. O calor a fará murchar rapidamente. As tulipas não são geralmente cultivadas em interior por mais de uma época, caso em que a floração diminuiria ou desapareceria por completo.

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Em épocas de crise é imperativo adotar uma série de soluções que permitam manter o jardim impecável a troco de poucos gastos.
O jardim pode consumir bastante água se não for bem planeado.
Existem, no entanto, muitas soluções que evitam gastos desnecessários. E não estamos a falar de retirar o relvado…

1. Opte por espécies rústicas
Madressilva, urze ou adelfa são apenas três espécies de plantas que têm em comum apenas necessitarem de pouca água. Não se trata de plantar apenas autóctones mas também pensar em espécies resistentes, que se enquadrem na paisagem circundante.

2. Use água apenas nas plantas
Quando se trata de regar maciços, sebes ou jardineiras, a solução mais aconselhável são os tubos gota à gota. No entanto, este sistema obriga a regar também o terreno que não se encontra plantado porque os furos podem estar situados a 30-40 cm. Para poupar, retire os tubos que não se encontram perto das plantas.

3. Reduza o número de vasos
Para controlar melhor o gasto de água no jardim, uma boa solução é não utilizar demasiados vasos de terracota. A água é absorvida pelas paredes, o que exige mais regas que em algumas ocasiões terão de ser diárias. Sempre que possível, plante no terreno.

4. Não use mangueiras muito compridas
As paredes das mangueiras contam com uma propriedade chamada aderência, que obstrui a passagem da água. Quanto maior o percurso da água na mangueira menor o caudal. Utilize mangueiras curtas, mais fáceis de controlar.

5. Plante espécies de sombra
Um dos segredos para poupar água no jardim é manter com boa sombra que se consegue plantando árvores de sombra e deixá-las crescer em altura. A seus pés, reina a frescura e a água é menos necessária. Do mesmo modo, as plantações de flores e de arbustos devem ser bastante densas, sombreando o solo e conferindo umidade relativa do ar.

6. Regue durante a noite
Se pretende regar o relvado, deve colocar em marcha os aspersores 30 minutos durante o dia ou 15 à noite. O consumo de água das plantas mede-se por evaporação e transpiração e este parâmetro dispara com o calor do dia, que é quando a água evapora. De qualquer modo, inclusive nesta época do ano, é preferível regar à noite.

7. Opte por trabalhar à mão
Sempre que for possível, faça todos os trabalhos de criatividade ou de manutenção do jardim à mão. Desta forma, não desperdiça recursos naturais preciosos e a sua saúde também agradece.

8. Recorra a lâmpadas de baixo consumo
Não há desculpas para não instalar lâmpadas de baixo consumo e escassa temperatura no jardim. No mercado, pode encontrar focos de luz branca com estas características e recentemente surgiu a técnica de led, que consome menos. E a fatura da eletricidade agradece.

9. Use baterias que carregam ao sol
No mercado existem kits de carga de baterias por meio de energia solar. O investimento é mínimo se comparado com a enorme poupança em energia elétrica. Se por acaso todas as suas máquinas são elétricas e a bateria, consegue assim uma espetacular auto suficiência energética.

10. Prefira cabos compridos e grossos
Os cabos elétricos compridos e grossos gastam menos e não se registram percas. Quando planear o jardim, opte por tensão baixa, no máximo 24 volts. Ao transportar a eletricidade por grandes distâncias, com baixa tensão, a queda de voltagem poderia ser enorme e não permitir o funcionamento dos aparelhos. Para minimizar este problema, utilize cabos grossos e monofásicos, bem isolados.

11. Instale sistemas de iluminação de presença fotossensível
Utilize um sistema de iluminação de presença fotossensível para que as lâmpadas deixem de funcionar sempre que o dia nasce. Qualquer jardim deve contar com iluminação de segurança que permaneça ligada toda a noite para poderem detectar a presença de estranhos em caso de necessidade.

12. Prefira sensores detectores de movimento
Por que iluminar todo o jardim de uma vez se apenas vai estar em determinada zona? Com um sensor de movimento consegue poupar bastante eletricidade porque a luz apenas se acende à medida que vaio passando nas diferentes zonas do jardim.

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cactos

Aprenda a escolher os melhores

Alguns cactos premeiam a paciência que exige o seu lento crescimento com flores espetaculares e, tal como os restantes, são muito fáceis de cuidar.

Conheça espécies de cactos floridos e descubra o que melhor que convém!

A troco de uma boa dose de paciência, alguns cactos são capazes de oferecer flores espetaculares.

A maioria necessita de alguns anos até que se produza o milagre, que pode ocorrer entre Maio e Setembro e que por vezes se materializa em flores efêmeras e por outras em exemplares tão resistentes que são capazes de permanecer vários dias sobre a planta.

No momento de escolher os seus cactos, assegure-se de que a espécie está corretamente identificada para não vir a ter surpresas. Se assim for, quando menos esperar vai poder desfrutar das flores dos seus cactos.

Echinocereus
Dá flores resistentes e duradouras. O Echinocereus coccineus chega a formar colônias com até 1 metro de diâmetro e 200 ou mais talos. Na Primavera, os adultos produzem flores que duram alguns dias.

Echinocactus
O corpo semi-esférico dos Echinocactus desenvolve-se muito lentamente e apenas com Sol pleno. Sensíveis a geadas, as temperaturas inferiores a 11ºC produzem manchas amarelas.

Mammillaria
Dá flores cremosas. O talo globoso do M. bocasana encontra-se coberto de espinhos largos e sedosos. No Verão, enche-se de flores que precedem frutos leguminosos.

Rebutia
A partir de 2-3 anos de vida, os Rebutia produzem abundante floração. Formam grupos de indivíduos esféricos com espinhas finas, sensíveis a geadas e amigos do Sol.

Pachypodium
De aspecto semelhante aos cactos, esta suculenta de ramo inchado e espinhoso é muito sensível a geadas (máximo 10ºC) e necessita Sol pleno.

Schlumbergera
O popular cacto de Natal cobre-se de flores de diversas cores que duram 3-4 dias durante os meses mais frios do ano. Os talos, erguidos no início e que depois ficam pendurados, são ideais para cestas pendentes. No Verão, prefere ficar ao ar livre.

Opuntia
Existem Opuntia que se transformam em árvores e outros, como o Microdasys, que não superam 60 cm.
A maioria produz flores amarelas na Primavera e no Verão que depois dão lugar a frutos arredondados, espinhosos e por vezes comestíveis.

Notocactos
Está úmido todo o ano Os espinhos tornam inconfundíveis os notocactos N. magnificus. São muito fáceis de cultivar, embora não seja conveniente deixar secar completamente a terra no Inverno. Produzem flores amarelas no Verão.

Epiphyllum
As flores que produzem inserem-se nos encaixes distribuídos ao longo dos talos. Em alguns casos, apenas se abrem de noite. Requerem solos ricos e sol pleno.

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Utilize as técnicas preventivas resumidas nesse artigo para manter seu jardim livre de doenças. Dessa maneira, suas plantas anuais podem florescer como deveriam e você não precisa travar uma batalha contra as doenças e ervas daninhas que atacam as plantas.

Podridão do pé Negro ou Pé negro
É provocada por um fungo. Os caules das plantas atacadas tornam-se negros e a base apodrece.
* Deve-se frequentemente a excesso de água ou ao uso de uma mistura de envasar ou para enraizamento que retém demasiadamente a água.
*Utilize vasos porosos e uma mistura a que se adicionou um pouco de areia.
*Se num vaso só uma das estacas está infectada, deite-a fora e regue a mistura com uma solução de quintozeno.
* As zonas afetadas não recuperarão, mas poderá usar as partes saudáveis para novas estacas.
* Para reduzir o risco de infecção da podridão do pé, introduza as extremidades cortadas num fungicida.

Apodrecimento das partes subterrâneas da planta.
Os primeiros sintomas são o amarelecimento das folhas e o emurchecimento.   Esta doença torna-se mais aguda com a rega excessiva e o uso de misturas que retêm demasiado água.
* Retire a planta afetada do vaso e deite-a fora se o sistema radicular ou o tubérculo estiverem destruídos; se não for este o caso, liberte-a da mistura de envasar, corte as partes afetadas e limpe as restantes (principalmente todas as superfícies cortadas) com um fungicida como o enxofre ou um antibiótico como a estreptomicina.
* Como medida de precaução, pode regar a mistura destinada ao envasamento de plantas sensíveis com terrazole.

Manchas nas folhas
Podem ser provocadas por bactérias, fungos, ou por deficientes condições de cultura.
* Isole a planta, corte as partes afetadas e pulverize-a com um fungicida apropriado.
* Destrua as folhas afetadas, corrija a rega e – tratando-se de edema – coloque a planta numa posição mais iluminada.

Apodrecimento do caule e colo
Resulta sempre de condições de cultivo deficientes.
* As plantas afetadas raramente se salvam, restando apenas cortar as partes não atingidas e utilizá-las como estacas.
* Se um caule começar a apodrecer na zona um pouco acima da terra, corte-o a seguir à base e aplique enxofre ou estreptomicina. O caule voltará muito provavelmente a rebentar.

Como evitar pragas
Pulgões: com calda de fumo;
Ácaros: aplicação de enxofre solúvel;
Trips: necessitam de um controle químico, sob orientação;
Formigas-cortadeiras: Iscas formicidas costumam ser bem eficazes;
Besouros: precisam de combate químico, quando o ataque for grande;
Mofo-cinzento: aplicação de fungicidas;
Mofo-branco: prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel;
Mancha-preta: prevenida com fungicidas;
Míldio: produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

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