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Argyreia nervosa

A trepadeira-elefante pertence à família Convolvulaceae e é originária da Índia. Sua textura é semi-lenhosa, com raízes profundas e crescimento vigoroso, excelente para cobrir caramanchões.

Sua ramagem é longa, alcançando cerca de 9 m de altura. Os ramos são recobertos por uma fina lanugem, assim como a página inferior das folhas.

Esta lanugem confere um toque aveludado e uma tonalidade prateada à planta.

As folhas da trepadeira-elefante são grandes e cordiformes, de cor verde-escura a acinzentada. Podem chegar a medir 40 cm de comprimento por 40 cm de largura, são realmente grandes e com formato de coração (cordiforme).

Suas flores são campanuladas, rosa-arroxeadas e muito vistosas. A floração ocorre na primavera e verão.

Os frutos surgem no outono e são decorativos, lenhosos, marrons, e em conjunto com as sépatas, também lenhosas, são conhecidos como rosas-de-madeira. As sementes são numerosas, amarronzadas e contêm substâncias alucinóginas e antiinflamatórias.

No paisagismo a trepadeira-elefante é indicada para cobrir estruturas médias e grandes, tais como pórticos, pérgolas e caramanchões. Nestes suportes ela oferece uma sombra fresca e agradável, com suas folhas enormes, bem ao estilo tropical. Também é apropriada para cercas e muros.

Por ter seu porte naturalmente avantajado, não é indicada para vasos ou jardineiras, sob pena de se tornar raquítica e fraca. Devido à facilidade de propagação, esta espécie pode se tornar invasiva.

Flor da Argyreia nervosa
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e periodicamente irrigado.

É uma planta que gosta muito do nosso clima tropical, crescendo preferencialmente em locais onde não haja nem muito sol, nem muita sombra, portanto gosta de uma mescla entre sombra e sol.  Não tolera frio intenso ou geadas.

A primeira florada se dá entre 1,5 e 2 anos. Possui uma flor fracamente rosada por fora, e arroxeada por dentro. Flores completas, ou seja, apresentam órgãos sexuais masculinos (anteras) e femininos (estigmas), portanto elas se auto-polinizam, o que torna possível a produção de sementes.

A flor dura no máximo 48 horas, depois disso ela cai, e começa então o processo de fecundação e formação das sementes. O cálice primeiro se fecha, depois começa a “engordar” dando origem ao fruto. Esse fruto cresce durante 2 a 3 meses, enquanto as sementes, peludas de cor marrom, se formam dentro de várias cápsulas. Então começam a secar, e o que antes eram as sépalas da flor, formam as “sépalas” do fruto, dessa vez secas e duras como o próprio fruto. Cada fruto gera 4 sementes.

folhas e frutos da Argyreia nervosa
A planta produz entre 5 a 15 flores por nó exposto (os que ficam na face exterior da planta, os que ficam escondido no emaranhado de folhas e galhos não desenvolvem sementes. Daí tira-se a conclusão que é importante, para produção de sementes, esticar a planta em algum suporte que faça-a ficar com uma maior parte exposta possível), o que gera de 5 a 15 frutos por nó, portanto, 20 a 60 sementes. Realmente é uma alta produção de sementes.

Multiplica-se facilmente por sementes ou por estaquia. A dormência das sementes pode ser quebrada deixando-as de molho em água por 12 horas antes do plantio. Germina em cerca de 30 dias.

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A Jacquemontia pentanthos é uma espécie de trepadeira volúvel pertencente a família botânica Convolvulaceae que ficou conhecida popularmente no Brasil como Trepadeira Céu-azul. Sua origem é originária da América Central, América do Norte, Estados Unidos e México.

Possui um florescimento vistoso, sua ramagem é fina, herbácea e ramificada, de cor verde a levemente avermelhada, suas folhas são ovaladas a cordiformes, brilhantes, acuminadas, alternas, verdes e com nervuras bem marcadas.

O vistoso florescimento se estende por todo ano, porém com mais intensidade no inverno e após as chuvas. Suas flores são em forma de sino, azuis e delicadas, despontando em cachos nas axilas foliares. Elas se abrem pela manhã e permanecem abertas durante todo o dia, fechando-se à noite.

O nome popular trepadeira Céu-azul se deve ao fato da espécie no auge de sua floração, permanecer com mais de cem flores abertas ao mesmo tempo, criando um efeito muito ornamental.

Rústica e de crescimento rápido, deve ser controlada com podas para que não se torne uma espécie invasiva, apesar disso, não é muito grande e nem muito longeva, de forma que seu uso não é indicado para grandes suportes, com colunas muito calibrosas, em jardins com foco mais perene.

jacquemontia-heterantha

Se bem tutorada a trepadeira Céu azul pode ser cultivada também em grandes vasos e jardineiras, opção ideal para compor a entrada de casas, adornar pátios e varandas ensolaradas.

Também é interessante seu cultivo em vasos e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte adequado para trepar.

Deve ser cultivada sempre em ambientes de sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente, porém não tolera encharcamentos de solo. A Jacquemontia pentanthos depois de plenamente estabelecida é capaz de tolerar curtos períodos de estiagem.

É uma espécie ideal para ser cultivada em regiões litorâneas pois tolera bem à maresia e salinidade. Perde a beleza com o passar do tempo, necessitando o plantio de uma nova muda. Multiplica-se por estaquia dos ramos.

tempestade

Cipo de Sino

São plantas que têm o caule longo, flexível, e não se sustenta verticalmente, a não ser que apoiadas em suportes ou tutores.

A maior parte da raiz é superficial, logo, a cova deverá ser maior em largura do que em profundidade.

O plantio desses vegetais é adequado para formar uma cortina vegetal, dar encanto e beleza ais jardins residenciais e públicos, subir em árvores e muros revestidos com pedras naturais, etc.

Existem quatro tipos de trepadeiras: sarmentosas, volúveis, cipós e arbustos escandentes.

Sarmentosas – são as que apresentam órgãos de fixação natural. Geralmente não sobem em árvores de tronco liso.

Volúveis – apresentam caules que se enrolam nos tutores, ou suportes, em movimentos espirais. Quando atingem o teto da pérgola, treliça, etc., como não têm mais para onde subir, ficam com seus ramos pendentes. Contudo, há dois movimentos para a direita ou para a esquerda.

Cipós ou lianas - possuem caules rijos, sem fixadores e não se enrolam nos tutores. Crescem em busca da luz e até se encurvam com o próprio peso.
Encostando-se num ponto firme, formando um arco, surge o broto, que repete o processo. Exemplo: Sete-léguas, Trombeteira-da-china, papo-de-peru.

Arbustos escandentes - podem formar um arbusto se deixada crescer livremente. Já plantada junto a cerca, muro ou pérgola onde possa apoiar seus longos galhos, adquire a forma de trepadeira.
Exemplos: roseira trepadeira, viuvinha, glicínia, alamanda, etc.

Plantio
O ideal é abrir uma cova de 1m, depois fechá-la, deixando uma coveta com o diâmetro do recipiente (saquinho) que deve ser retirado no plantio, esse procedimento deixa o solo mais solto e facilita o desenvolvimento da raiz, evitando que se enovele; em seguida faz-se a calagem e a adubação. A calagem é efetuada para equilibrar o pH do solo.

Poda
Poda de conformação: retirada dos ramos inúteis, durante o crescimento
Poda de limpeza: devem ser retirados os galhos secos e folhas mortas
Poda de crescimento: provoca o crescimento em certas direções
Época da poda: deve ser feita no inverno, ou após a floração, frutificação.

Tipos de trepadeiras
Floridas: Flor-de-são-joão, flor-de-cera; amor-agarradinho, jasmim.
Perfumadas: Ipoméia branca; rosa-trepadeira; glicínia; madressilva.
De folhagem: Guanimbé, monstera.
Medicinal: Guaco, jaborandi.

Tutores
São apoios que direcionam a trepadeira. Devem se adequadas ao hábito da planta. Geralmente é uma haste de madeira que se coloca ao seu lado, para servi-lhe de sustentação.

Caramanchões
Os caramanchões são as maiores e mais caras estruturas para as trepadeiras. De madeira maciça, metal ou concreto, os caramanchões são feitos para durar. Por isso suas colunas devem ser chumbadas ao terreno com concreto, protegendo-se assim sua estrutura dos tombamentos e da umidade.
A altura dos caramanchões deve ser de no mínimo 2,5 m, para que as pessoas mais altas possam usufruir do espaço com conforto. Podem ser revestidos com trepadeiras de flores pendentes por terem uma estrutura mais alta, tais como sapatinho-de-judia, jade, etc.

Pergolados
São suportes mais leves que caramanchões e podem ocupar espaços menores. As pérgolas são formadas por uma ou duas séries de colunas paralelas. Elas podem ser de madeira, metal, concreto ou bambú e servem para proteger e criar espaços de lazer e interação com a natureza. Podem ser colocadas em varandas, garagens, jardins internos, sobre bancos ou simplesmente para proteger outras plantas, como um pequeno orquidário, por exemplo.

Cercas ou alambrados
Normalmente são bem feinhas quando solitárias, mas com trepadeiras, elas podem ser transformar em floridas cercas-vivas. Mesmo as cerquinhas de madeira, mais simpáticas, ficam graciosas com trepadeiras delicadas. Para este tipo de suporte, as trepadeiras mais indicadas são as floríferas, de crescimento rápido, principalmente as volúveis e com gavinhas.
As cercas e portões com trepadeiras, podem ser muito úteis, escondendo estruturas feias, e protegendo a residência da poluição, seja ela provocada pelo pó ou pelo som. Além disso, elas resguardam a casa e o jardim de olhares curiosos, garantindo a privacidade dos moradores.

Coroamento de muros
Com uma trepadeira bem conduzida, os muros podem ganhar graciosidade e beleza, pois os contornos naturais e curvilíneos da planta suavizam as linhas rígidas da construção. Além disso, o muro sempre ganha pelos menos alguns centímetros em altura, favorecendo desta forma a privacidade e a proteção contra a poluição.
Neste caso podem ser usadas tanto trepadeiras volúveis e sarmentosas como arbustos escandentes. Só o manejo e o tutoramento serão diferentes. As trepadeiras necessitarão de suportes que as levem até o topo dos muros, indicando o caminho. Estes suportes podem ser fixos ou temporários, disso vai depender a espécie escolhida e suas características. Trepadeiras lenhosas que engrossam o caule com o passar dos anos, dispensarão os tutores depois de bem estabelecidas.
Este tipo de utilização deve atentar para o bem estar dos pedestres também. Galhos espinhosos e compridos, pendendo sobre o caminho, podem ferir as pessoas e render sérios incomodos. Melhor cuidar para que a trepadeira traga somente alegrias e flores, com amarrações e podas periódicas.

Arcos
São suportes simples, leves, geralmente metálicos ou plásticos e que remetem a um jardim romântico. Eles são suportes ideais às trepadeiras que necessitam ter seus ramos arqueados para florescer em abundância, como as roseiras trepadeiras.
Eles possuem a vantagem e a facilidade de se encaixar em diversos espaços. Um jardim pequeno, pode usufruir de um cantinho agradável com um arquinho sobre um banco ou uma cadeira de balanço. Portões pequenos ou grandes, transformam-se em pórticos quando emoldurados por arcos. A sensação que se tem é que estamos deixando o mundo lá fora e adentrando um mundo mágico, como um jardim secreto.

Treliças
As treliças são suportes charmosas e práticas as treliças podem ser feitas de vários tamanhos. Podem ser de madeira, metal, bambú ou plástico. Sua forma básica é feita pelo cruzamento ou entrelaçamento de ripas em “X”. Com uma ampla gama de modelos prontos ou feitos sob medida, elas se encaixam em diversas utilizações e estilos de jardim. Sua integração com o ambiente vai depender da habilidade do paisagista em combinar os materiais e acabamentos com os diferentes tipos de arquitetura e estilo.
A união de treliças com outras estruturas também pode ser harmoniosa. Assim pode-se ter um caramanchão ou pérgola com paredes treliçadas, ou até mesmo cercas treliçadas, tudo para oferecer suportes mais charmosos e apropriados para a ascensão das trepadeiras.

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flores-de-cera

Planta perene, de folhas rígidas e coriáceas, carnosas e glabras, caule tortuoso com raízes que se prendem a suporte ou outras plantas, sendo considerada um cipó de tamanho médio. É uma planta originária da Ásia, Austrália, Oceania

É cultivada pela beleza de suas flores, pequenas, estreladas com pecíolo cor-de-rosa claro, parecendo açucaradas e que se prendem a estruturas cilíndricas que florescem todos os anos.
Seu florescimento vai da primavera até o outono.

Necessita de meia sombra, o sol forte queima suas folhas. Tutores, fios de arame, treliças são necessárias para suportar seus ramos, podendo ser cultivada em solo de canteiro junto a muros ou mesmo em vasos.

Preparar o solo com uma mistura rica em material orgânica, como composto de folhas e húmus de minhoca, colocando na cova de plantio o adubo granulado formulação NPK 10-10-10.
No fundo da cova não esquecer de colocar areia para garantir boa drenagem.
A adubação de cobertura poderá ser feita uma vez por ano, no inverno,antes que inicie sua florada.

As regas deverão ser regulares no verão e quase suspensas no inverno.
Locais protegidos de ventos e do frio são os melhores para cultivo, pois a flor-de-cera não tolera temperaturas muito baixas.

Para fazer a propagação da espécie, utilizar ramos com folhas pois as gemas têm capacidade de enraizamento fácil.
Por vezes ao tocar as folhas no solo estes enraizam, aproveitar a ocasião para fazer as mudas, mas aguarde a planta não estar com flores , evitando um stress muito grande.

Seu cultivo em pérgolas e arcos é muito interessante, porém não conseguirá sozinha preencher uma pérgola, necessitando de muitas mudas.

O melhor modo de colocá-la num projeto de ajardinamento é um poste da pérgula, enrolar a planta ao redor de uma luminária no jardim(desde que não fique com sol da tarde forte nas folhas), colocar num vaso com treliça de bambu.

A consorciação com outras plantas não costuma dar muito certo, pois ela é um cipó, uma liana que vai se enrolando nas outras plantas perto.
Se permitir ela irá se enrolar nas grades de ferro e formar uma rede, quando desejar pintar a grade verá que sua benevolência com ela é prejuizo seu.

Mas é uma bela trepadeira, exótica, que atrai olhares quando está florida e para pequenos espaços nos jardins, para jardins de sacada faz belo efeito.

por do sol