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Heras

Hera
Hera (Araliaceae) é uma planta conhecida popularmente como trepadeira e geralmente é usada para revestir paredes, muros ou árvores.

É chamada de trepadeira devido ao fato de se agarrar à diversas superfícies para crescer e se sustentar. Por isso é utilizada como planta ornamental e em cercas vivas.

Embora muitas pessoas as vejam como verdadeiras pragas, a verdade é que estas lindas plantas não são de todo parasitas, uma vez que embora se possam apoiar em outras plantas ou troncos de árvores, elas não usam a seiva como alimento. No entanto é preciso tomar cuidado ao usar esta planta, pois o contato com a seiva pode provocar dermatite alérgica e provocar incômodo. Também os seus frutos e folhas não devem ser consumidos, visto que também são tóxicos para pessoas e alguns animais.

As folhas dessas plantas é de coloração verde escura e brilhantes, e suas flores são hermafroditas e pequeninas, possuindo coloração amarelo-esverdeada. O período de floração ocorre entre setembro e outubro. Locais úmidos são preferidos pela hera.

Estas plantas não são parasitas, pois embora se apóiem no tronco de árvores, elas não usam a seiva como alimento ou seja, só se apóiam na árvore e não a parasitam. Os frutos dessas plantas aparecem na primavera e são tóxicos.

As folhas da hera possuem propriedades medicinais quando usadas em infusões, sendo usada no combate de bronquite, pois possui efeito broncodilatador e expectorante.

Como acontece com outro tipo de plantas, também a hera necessita de alguns cuidados essenciais para se manter sempre bonita e vistosa. Destaco os seguintes:
- Luz – A hera é uma planta que não necessita de muita luz para crescer. Contudo, também não deve ficar em lugares demasiado escuros da casa. Coloque estas plantas, de preferência, em zonas da casa com alguma iluminação e que não seja direta, pois esta branqueia as suas folhas.

- Temperatura – A temperatura ideal para mantê-las encontra-se entre os 12ºC e os 20ºC. É fundamental que esteja num ambiente com bastante umidade e sem correntes de ar.

- Regas – A hera não suporta solos encharcados, por isso a rega deve ser efetuada com alguma prudência. Não há necessidade de muita água. Tente regar a cada dois dias no verão e no inverno uma vez por dia. É também importante que o solo tenha boa drenagem.

- Adubação – Durante os primeiros 3-4 meses após o plantio da hera deve-se evitar qualquer tipo de adubação. Na primavera e no verão, pode-se adubar a planta a cada 15 dias, aproximadamente, com adubo líquido.

Embora existam vários tipos de heras algumas características são partilhadas por todas.

Os tipos mais comuns de heras são: a hera estrela, a variegata e a hera verde. Conheça um pouco mais de cada uma abaixo:

Hera-estrela

Hera estrela
Possui folhas menores do que a média e com formato mais recortado. Seu crescimento é menos vigoroso do que das outras variedades, possuindo raízes bonitas que também tem efeito ornamental.

Suas folhas são persistentes, brilhantes e de coloração verde-escura. É uma das mais delicadas e por isso é muito usada para decorar jardins e cestas suspensas.

Seu cultivo deve ser realizado em sol pleno ou meia sombra, e o solo do cultivo deve ser fértil. Esta planta resiste à geadas e aprecia o frio, mas não resiste a solos encharcados. O plantio é feito com estacas ou sementes.

Hera-variegata
Hera Variegata
Esta hera tem origem híbrida, e atinge até 1,5 metro de altura e 1,8 de comprimento.

Pode ser cultivada em todos os tipos de solo e tolera bem a poluição, sendo por isso bastante usada em grandes centros urbanos para a decoração de jardins, cercas vivas e outros fins ornamentais.

Sua cor é verde-acinzentada e se adapta melhor à sombra, sendo que a melhor forma de multiplicação é através de estacas.

Como suporta também o frio e a poluição, e pode ser plantada em todos os tipos de solo esta planta é bastante apreciada devido à facilidade de manutenção que apresenta. Precisa de pouco cuidado, poucas regas e se adapta bem tanto à regiões internas quanto externas.

Hera-verde
Hera verde
Esta variedade deve ser cultivada sob sol pleno ou no máximo meia-sombra, em solo drenado e fértil e adubado com matéria orgânica.

Esta planta aprecia a umidade e o frio, mas a rega não deve ser exagerada pois esta hera não tolera solos encharcados.

Também proporciona um lindo efeito estético e não exige grandes cuidados, sendo uma planta prática e que proporciona um lindo efeito em muros, árvores e cestas.

janela

Trepadeiraa-de-arco

Família: Bignoniaceae Categoria: Trepadeiras
Origem: Austrália, Oceania

Trepadeira perene, semi-lenhosa cuja altura pode chegar até 3 m e deve ser cultivada a sol pleno.

Seus ramos longos e folhas compostas de coloração verde-escura e textura coriácea.

As flores surgem em cachos, são grandes, tubulares, perfumadas e podem ser brancas ou róseas, com a garganta rósea em uma tonalidade mais escura. Ocorre ainda uma forma ‘Alba’, de flores totalmente brancas.

Os frutos e contém numerosas sementes aladas. É comumente utilizada para cobrir arcos, pérgolas, portões, cercas e treliças, conferindo um ar romântico à paisagem.

Não é muito apropriada ao litoral, pois é prejudicada pelo vento, que danifica suas flores. A floração pode se estender por todo o ano, mas é mais abundante nos meses quentes.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, e rico em matéria orgânica e com regas regulares. Seu crescimento é moderado. Tolera a meia-sombra e aprecia o frio subtropical.
Multiplicação por sementes e estacas.

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Família: Angiospermae – Família Lamiaceae
Originária da África. Antes considerada da Família Verbenaceae, com os estudos de filogenia os pesquisadores colocaram o gênero nesta outra família.

Planta trepadeira semi-lenhosa perenifólia ou de folhas caducas em regiões de Invernos rigorosos, tipo cipó, de caules verde-escuros e flexíveis que se enrolam em suportes e outras plantas próximas.

Pode atingir mais de 3,0 m de comprimento no ramo principal. As flores são reunidas em grandes cachos nas pontas dos ramos. Floresce praticamente o ano todo, mas principalmente na Primavera até o final do Verão.

Necessita de sol, mas seu cultivo em locais onde somente há sol pela manhã não impedirá seu florescimento.

Deve ser cultivada em solo fértil com material orgânico, levemente ácido, deverá receber na cova de plantio adubação de composto orgânico animal e vegetal, farinha de ossos misturados e adubo granulado NPK 10-10-10, colocando areia no fundo para garantir uma drenagem. Não esquecer de regar o fundo da cova antes nem depois de plantada.

As adubações de reposição poderão ser feitas anualmente no Inverno, com a retirada da camada superficial do solo do canteiro ou vaso e a adição de composto de folhas e adubo granulado, regando o substrato a seguir.

A mesma recomendação de umedecer o solo do vaso um dia antes é válida, pois facilita a tarefa de retirada do solo e a chegada dos nutrientes dissolvidos na água de rega que percolarão no solo até às raízes.

Esta trepadeira é do tipo invasora e necessitará ser controlada por podas, feitas no Inverno, retirando-se os ramos secos e os que ultrapassaram o limite desejado, bem como os que se enrolam em outras plantas. A Primavera é a melhor época de fazer a propagação de mudas, retirando-se ramos terminais ainda sem flores e colocando em areia com ou sem enraizadores.

Também pode ser utilizada a técnica da alporquia, na mesma época do ano, quando a planta estará em desenvolvimento. As regas devem ser regulares, mas é uma planta que tolera bem a seca e terrenos salinos, podendo ser cultivada no litoral.

flores se abrindo

Buganvílea

A Buganvília é uma trepadeira, cujas flores no Verão atraem a atenção de quem passa onde quer que se encontre. A mais comum é a de cor roxa, mas podem facilmente encontrar-se outras cores em qualquer viveiro.

Dos troncos, protegidos por fortes espinhos, ramificam todos os anos novos rebentos que crescem vigorosamente e para os lados de forma desordenada. Estas plantas podem também ser “domesticadas” em forma de arbusto, desde que se proceda ao corte das pontas nos rebentos novos à medida que eles crescem, podendo atingir facilmente cerca de 6 a 9 m de altura.

As folhas possuem uma cor verde escura. As flores verdadeira são os pequenos tubos amarelos e brancos que se encontram envolvidos em três brácteas fundidas ou folhas modificadas, parecidas com papel, e que são as verdadeiras responsáveis pelo seu aspecto colorido.

Originária do Brasil, tornou-se uma espécie popular e ornamental em quase todo o mundo, especialmente nos climas quentes da América do Norte e do Sul, na Europa e no sudoeste asiático. Se desenvolve sem grandes exigências ou cuidados. Em alguns casos, pelo seu porte e vigor, algumas podas regulares fariam dos espécimes existentes e quase selvagens magníficos exemplares de decoração paisagística.

Gosta de solos ricos e organicamente ricos mas bem drenados, tolerando embora condições mais adversas. Deve ser fertilizada ligeiramente apenas três vezes ao ano. Tolera o ar do mar, desde que seja protegida para não receber diretamente o sal. Um dos seus pontos críticos são as raízes, muito delicadas e facilmente atingidas quando se transplanta ou movimenta a planta. Quando cultivada em vaso, prefere ter as raízes apertadas.

É muito importante que esta planta tenha pelo menos 4 a 6 horas diárias de sol na estação quente para poder florir. No Inverno perde as folhas e mantém-se em descanso, preparando-se para a época de floração seguinte.

A rega é semanal e moderada. Se deixar de florir, deve parar-se a rega e permitir que o solo seque ligeiramente à superfície, ou mesmo um pouco mais, para forçar o aparecimento da flor. Tolera pequenos períodos de seca. Dentro de casa desenvolve-se em forma de arbusto à temperatura ambiente desde que sujeita a podas regulares. Mas precisa de muita luz.

Quanto mais fertilizante, mais folhas e menos flores. Cuidado portanto com a dose, que deve ser a mínima necessária, assim como a rega subsequente. O fertilizante mais adequado é o universal 10-10-10 (N-P-K) líquido, para efeitos mais imediatos e no máximo duas vezes ao ano.

Propaga-se com facilidade, por estaca, durante os meses de Verão. Procede-se ao corte dos ramos mais tenros obtendo-se estacas com 7,5 a 15 cm, retiram-se as folhas até meio e insere-se o corte num fertilizante com hormonas. Coloca-se a estaca fertilizada num vaso pequeno com uma mistura de solo e terra para plantas e areia, em partes iguais. Umedece-se sem exageros. A areia pode ser substituída por perlite ou vermiculite. Cobre-se o vaso com um saco de plástico transparente para manter a umidade e mantém-se num local luminoso mas não excessivamente quente, para poder criar o efeito de estufa. Logo que comecem a surgir novas folhas, transplanta-se com cuidado para o local definitivo. Atenção às raízes, espere que a terra seque um pouco para transplantar e não mexa no torrão em volta das raízes, que são o “calcanhar de Aquiles” das Buganvílias.

Enfim, a Buganvília é famosa pelas suas cores variadas que vão desde o roxo, à cor de vinho, laranja, branco, salmão e por outros tons mais raros e cuja cultura é menos fácil. É uma planta popular, exuberante e de crescimento rápido. Tem um preço acessível, pode ser multiplicada por propagação e não requer grandes cuidados.

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