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petunias

Existem atualmente cinco classes de petúnias: grandiflora simples, grandiflora dupla, multiflora simples, multiflora dupla e as floribunda. Que é um cruzamento entre as multifloras simples e as grandifloras simples, combinando as grandes flores da segunda com o hábito de crescimento robusto das primeiras. A propagação é em geral por sementes, porém alguns híbridos são propagados comercialmente por estaca. A petúnia tem de 9300 a 10.000 sementes por grama.

Produção da muda:
Germinação
Fase 1:
A radícula desponta em 3 ou 4 dias e a germinação completa-se em 7 a 10 dias em uma temperatura entre os 22º e 24ºC.
Até ao final desta fase, as raízes das plantas devem estar com 0,6 cm de comprimento. O valor de pH recomendado para o substrato é entre 5,8 e 6,2.
Deve-se semear e manter-se o substrato em capacidade de recipiente. As sementes podem ser cobertas com uma leve camada de vermiculite para manter os níveis de umidade.
Pode cobrir-se a bandeja de germinação com um filme plástico, porém deve ter-se o cuidado com o excesso de temperatura se houver exposição direta ao sol.
A luz, entre 100 1000 lux, é a necessária para uma boa germinação, podendo ser complementada com iluminação artificial.

Fase 2: Quando as raízes tiverem de 1,25 cm a 2 cm de comprimento.
As primeiras folhas começam a surgir.
Deve reduzir-se os níveis de umidade, estimulando a raiz a penetrar no substrato.
Este deve ser úmido ao toque, mas não saturado. A temperatura ideal é mais baixa que na fase 1, entre 18º – 20ºC e a luminosidade aumentada, para 14 horas diárias,
promovendo a floração precoce.

Fase 3: Até o final da terceira fase, as raízes devem ter cerca de 2,5 cm de comprimento, com boa ramificação, e 2 a 3 folhas.
A rega é crítica nessa fase. Produzir uma petúnia de alta qualidade depende de uma distribuição adequada da água.

Repicagem
A repicagem ou transplante para a embalagem de venda deve ser feito cedo, quando as plantas têm duas a três folhas verdadeiras, em torno de duas semanas após a germinação.
Condicione as plantas antes da repicagem através de ciclos de substrato seco/molhado. Se for feita a sementeira em plug (células individuais), ao final tempo o sistema de raízes deve ter alcançado o fundo do plug e as plântulas devem ter de três a quatro folhas. A temperatura do substrato ideal está entre 16 e 18ºC.
Temperaturas abaixo de 14ºC atrasam o início da floração.

Desenvolvimento
As petúnias crescem melhor ao sol, com um substrato leve e bem drenado. O valor de pH do substrato deve ficar entre 5,8 e 6,2.
As folhas superiores amareladas, podem indicar deficiência em ferro quando o pH for maior que 6,6.
Após a repicagem, as petúnias requerem temperaturas superiores a 13ºC à noite nas seis primeiras semanas para iniciar o desenvolvimento dos botões.
Depois de aparecerem os botões, as temperaturas noturna podem ser reduzidas para 10ºC para estimular uma base ramificada e compacta. A intensidade luminosa alta reduz o tempo necessário para a floração com temperaturas baixas, e produz plantas mais compactas e ramificadas.
As petúnias precisam de dias longos para florescer rapidamente. Para antecipar a formação dos botões, nos dias curtos, estender a duração do dia para 13 horas.
Nos dias longos, com baixas condições de luz; pode ser necessária iluminação suplementar de 4500 a 7000 lux.

Programação da Produção
A programação para petúnias irá variar, dependendo da estação e do clima, nos quais as plantas se desenvolvem. Uma muda pode ser produzida em 8 a 10 semanas, havendo variações de acordo com as variedades dentro da mesma época do ano. As petúnias são plantas que não necessitam de dias longos; irão florescer tanto com dias curtos como com dias longos, porém florescerão mais cedo com dias longos. Por ser uma planta moderadamente resistente ao frio, as petúnias podem ser a primeira espécie a ser plantada no final do Inverno, antes das alegria-do-lar e begônias.

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turfa

Turfa
É oriunda de matéria orgânica depositada nas várzeas dos rios (juncos, árvores etc) durante um longo período geológico e que, por causa da umidade, não sofreu decomposição e transformo-se em mineral. A turfa é uma rocha com alto teor de substâncias húmicas e com capacidade de segurar água e sais minerais, além de reter vários metais pesados, contribuindo para o equilíbrio do meio ambiente.

Incorporada ao solo, aumenta a atividade microbiana, inibe a salinização, já que os nutrientes minerais ficam protegidos pela turfa, junto às raízes das plantas. É importante nos solos arenosos, ampliando a retenção de água e, nos argilosos, reduz a densidade, aumentando a porosidade.

Pode ser utilizada misturada com casca de arroz queimada e outros ingredientes, como substrato no cultivo de plantas. O estado de Sergipe tem uma grande reserva turfeira.

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Húmus de minhoca
Húmus ou humo é a matéria orgânica depositada no solo, resultante da decomposição de animais e plantas mortas, ou de seus subprodutos. As raízes das plantas penetram mais facilmente no solo que graças ao húmus, fica enriquecido. O húmus de minhoca é o mais utilizado para adubação e é obtido da seguinte maneira: O aparelho digestivo da minhoca funciona como um laboratório de processamento químico: ele tem certas bactérias que produzem enzimas tornando mais rico o excremento. A terra que o animal expele contém o dobro de potássio, o triplo do magnésio e o quíntuplo de nitrogênio e do ácido fosfórico da terra ingerida, além de conter substâncias inorgânicas representadas por vasta variedade de sais minerais.

Não deve ser usado em terras excessivamente pobres, já que nelas, as minhocas não teriam alimento suficiente para sobreviver. O ideal é usar 200g dele, depois de uma adubação básica e uma correção do pH.

É importante diferenciar os diferentes húmus de minhoca comercializados. Em alguns casos os sacos vendidos contêm apenas o solo onde as minhocas foram criadas, sendo, portanto um produto inútil. O produto bom é aquele que não contém impurezas como: galinhos, restos de mato, papel etc e que tem os ovinhos das minhocas que irão colonizar o solo.

terra vegetal
Terra vegetal
A terra vegetal é a mistura de solo “in natura” com uma camada de restos de vegetação decomposta, como: galhos, folhas, frutos, sementes, caules e cascas. Embora contenha naturalmente alguns nutrientes, a terra vegetal serve apenas como camada fértil das raízes, às vezes, com poucos centímetros de espessura.

É pobre, geralmente, em nitrogênio e em minerais inorgânicos. Serve apenas, como um condicionador de solo, aumentando a porosidade, a capacidade de retenção de água e a aeração, se não for argilosa em demasia.

Usando somente terra vegetal, a terra vai encolher com o tempo. Bactérias, fungos e outros seres decompositores vão consumir esse solo, portanto deve ser misturada com compostos orgânicos, para manter o estado físico ideal.

É importantíssimo deixar claro que a retirada da camada superficial de solo é proibida em áreas de Mata Atlântica. Consultar a Policia Florestal antes de comprá-la é prudente.

Frajola

rosa-amarela

Para plantar Rosas dê  a um local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

O tipo de solo mais indicado no plantio e, para que elas possam se desenvolver bem, pode ser qualquer
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

Espaçamento entre as mudas na hora do plantio
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:
· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

Melhor período para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas “envasadas” (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

As regas das roseiras
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

Adubação indicada para fortalecer e estimular a floração
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
· 20 litros de esterco curtido ou 2 kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

Época de podas
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto.

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rega

Queremos que nossas plantas fiquem bem saudáveis, mas como devemos regá-las corretamente?

Aos olhos de quem nunca cuidou de plantas, regar parece uma tarefa óbvia, mas na prática ela exige alguns cuidados básicos. Mas esses cuidados são muito simples, e aqui vamos explicar para você.

As plantas precisam de água para sobreviver e ficarem vigorosas. Elas usam a água para todos os seus processos, inclusive absorver nutrientes da terra e fazer a fotossíntese. Uma rega correta possibilita a planta de mostrar o seu máximo potencial em beleza e produção.

Os melhores horários são de manhã e no fim da tarde (depois das 15h). Ao contrário do que muitos acreditam, regar ao meio-dia não cozinha as folhas. O que ocorre é que boa parte da água que jogamos se evapora ao meio-dia, pois é um horário muito quente.  À noite a planta absorve pouca água, e suas folhas demoram muito a secar. Para evitar o aparecimento de fungos, é melhor evitarmos regas à noite.

Não há necesidades de reaga regradas, do tipo “dois copos de água, a cada 3 dias”, pois isso não funciona bem. Temos dias mais quentes e outros mais frios, mais secos ou mais úmidos, mais ensolarados ou menos… Cada dia a perda de água é completamente diferente do outro. Assim, regas regradas demais levam ao excesso ou falta de água em alguns dias.

Água demais prejudica sua planta também. Por isso, mexa na terra com um palito ou com seu dedo. Veja se está seca ou úmida por baixo da superfície antes de regá-las.
Algumas plantas precisam de regas mais freqüentes e outras menos. Verifique suas plantas a cada 2 dias. Se já estiver molhado, deixe para outra hora.

A quantidade de água vai depender de outros fatores, mas como uma regra geral, evite encharcar a terra (existem exceções).  Água demais “afoga” as raízes, que também precisam de ar, além de aumentar o aparecimento de fungos e doenças. Regue devagar, parando quando a água começar a demorar um pouco a entrar na terra, ou quando a água escorrer ao fundo de um vaso.

A quantidade vai depender da planta. Plantas de folhas sensíveis, como as violetas, não devem ter suas folhas molhadas

Molhar as folhas não é necessário, mas às vezes inevitável. Quando puder, aplique a água na base da planta ou em pratinhos, pois manter as folhas secas reduz a possibilidade de algumas doenças.

No caso de pratinhos, evite mantê-los cheios d’água, pois isso é indício de excesso, e sempre coloque areia grossa, para evitar a proliferação do mosquito da dengue!

Regar ou irrigar?
Muito se confunde o termo “irrigar”, ou “irrigação”, com o “regar”, ou “regas”. Essa diferença não é muito importante para nós, mas vale a pena entender. O termo “irrigar” faz referência às regas com quantidade de água minuciosamente controlada, calculada com base em vários fatores, o que quase nunca ocorre em jardins. O termo “irrigação” é utilizado amplamente na agricultura, o termo “rega” é utilizado para jardins e outros pequenos cultivos.

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