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Escolher a semente e prepará-la
Inicialmente devemos escolher a semente que iremos plantar, observe se é uma semente nova e saudável. Sementes machucadas, doentes, pálidas ou murchas são um péssimo sinal e provavelmente não brotarão. Se possível veja a “mãe” da semente, filhas de plantas com bom porte e bonitas geralmente possuem uma boa genética e se desenvolverão bem. Escolha bem a semente ao colhê-la, ou compre de um bom vendedor.

As plantas desenvolveram mecanismos diferentes entre si para garantirem que suas sementes sobrevivam, um desses mecanismos é a dormência da semente, ela tem como objetivo deixar a semente germinar apenas quando o clima for aparentemente favorável, porém quando se está criando uma planta em ambiente controlado pelo homem isso pode ser bem incômodo pois fará sua planta demorar a nascer. No caso de sementes que apresentem dormência é necessário “quebrar” sua dormência primeiro, geralmente banhos de água morna resolvem o problema (a planta pensa que são chuvas de verão). Verifique com o vendedor ao comprar sementes para uma planta que nunca criou se é o caso de tomar alguma atitude como esta, ou se está plantando alguma semente colhida, consulte detalhes sobre plantio do espécime em específico.

Escolher o recipiente e preparar o solo
Tendo em mãos agora uma semente fértil é hora de escolher onde ela será plantada, nessa parte tenha em mente que plantas de raízes tuberosas ou caules subterrâneos não são boas de serem transplantadas, logo devem ser plantadas direto no jardim final. Supondo que esse não seja o caso, utilize um recipiente (pode ser saco, vaso descartável, lata, etc) de tamanho proporcional ao tamanho que pretende que a planta esteja ao ser transportada, reaproveite recipientes apenas depois de lavá-los bem, para evitar proliferação de doenças.

Preencha o recipiente antes do plantio com solo semelhante ao de origem da planta, com a concentração de nutrientes devidamente balanceada (veja nosso artigo “Adubos e Fertilizantes”). Utilize pouco adubo orgânico para diminuir a chance de micro-organismo “apodrecerem” a semente e capriche no fósforo e potássio nessa fase, deixe para adicionar bastante nitrogênio e adubo orgânico quando a planta estiver maior. Existem lojas que já vendem solo preparado caso você não queira se arriscar.

Como plantar a semente
Em caso de sementes maiores cave um pequeno buraco com o dedo com o tamanho de cerca de três vezes o da semente e enterre-a. Para sementes pequenas, apenas jogue-a sobre a terra fofa. Geralmente é aconselhável colocar pelo menos duas sementes para aumentar a chance de sucesso.

Cuidados com a plantícula
Não utilize água direto da torneira pois nessa fase a planta ainda é muito fraca para suportar o cloro, deixe a água no sol por algumas horas, como o cloro é um gás diluído, ele evaporará completamente. Regue de forma a manter o solo úmido, mas nunca encharque-o para evitar a aparição de fungos que podem matar a planta. Não esqueça de regar, obviamente a planta secará e morrerá, lembre-se que até cactus precisam de água, não muita, mas precisam.

Não exponha a planta ao sol direto, principalmente nos horários de incidência mais direta, as folhas ainda são poucas e muita frágeis, se forem queimadas pelo sol a planta não terá de onde tirar alimento. Porém deixe a planta sempre em lugar claro, senão também não fará fotossíntese e não crescerá.

Cuidados finais e transplante
Se você plantou mais de uma semente em cada saquinho (ou lata, tanto faz) e várias germinaram, quando as plantas começarem a ter um tamanho legal, com alguns pares de folhas, remova as mais fracas para outros vasos e deixe apenas uma por vaso. Se “a mais fraca” for realmente ruim, descarte-a, senão plante-a em outro vaso.

Fazer o transplante de plantas ainda pequenas é algo um pouco difícil pois temos que tomar cuidado para não partir as raízes ou mataremos a planta, aproveite para adicionar um pouco de adubo orgânico e nitrogênio no vaso para onde a planta estiver indo. Se estiver plantando-a já no solo, utilize formicida para evitar que formigas comam sua planta.

Se você seguir esse artigo, provavelmente agora terá uma mudinha plantada.

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Existem alguns truques que podem nos auxiliar e muito na hora de tentar tirar uma muda daquela planta que há tempos não conseguimos, sem sequer tratar de espécies, apenas truques comuns às plantas, principalmente num dos momentos mais críticos, a germinação e desenvolvimento inicial da planta; outros aspectos aparecem também em meio a continuação da planta, como podas e a proteção contra pragas.

A germinação é um processo delicado, por isso algumas vezes não conseguimos passar nem sequer deste passo, mas algumas dicas são bem úteis para nos auxiliar; caso tenhamos uma semente e queremos germiná-la, podemos colocá-la direto na terra, então com um estimulante radicular e metade do vasinho com substrato, pode-se germinar até a flor mais exigente, mas se essa exige realmente cuidados especiais, nada melhor do que fazermos como em nossa quinta série, onde colocávamos um feijão no algodão para germinar, mas desta vez o negócio tem que ser um pouco melhor elaborado.

Quando utilizamos o algodão para germinar uma semente, quando a raiz sai da semente, se entrelaça com o algodão ali presente, o que não é interessante, pois se formos tentar separá-los há possibilidade de machucar-se a semente, e se deixamos, o algodão apodrece na terra, consequentemente, apodrece a semente, ou pelo menos a deixa mais fraca; por isso na hora de germinar a semente  opte por um papel toalha, coloque-a no meio deste e dobre, polvilhe de água e troque o guardanapo a cada três dias, caso a semente demore para germinar, para evitar o desenvolvimento de fungos.

Quanto as raízes, existem mais truques interessantes, já parou para pensar porque grande parte das germinadeiras são na cor preta? Pois é, isso tem uma explicação, a raiz ela é sensível a luz, por isso, no início da planta sua raiz sofre abalos com a luz, o que diminui sua exuberância, por isso, escuridão total para a raiz, fazemos isso com uma germinadeira de cor escura, como a preta. Na hora de transferir a planta da germinadeira até um vazo final ou no chão, existem mais cuidados.

Deixe escoar toda a água antes de retirá-la do vasinho, então com uma faca descole a terra com raiz das paredes da germinadeira retirando a terra seca por inteiro para replantar no outro vazo. Reutilizar o substrato e o estimulante radicular são bons estímulos ao bom desenvolvimento da planta.

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Mesmo seja considerado mais fácil que o plantio feito por sementes, começar uma horta, canteiro ou jardim a partir de mudas prontas também requer alguns cuidados para que você tenha bons resultados. Deve-se escolher um bom lugar para o plantio, tratar apropriadamente a terra, escolher uma boa muda, plantá-la com os cuidados apropriados e cuidá-la bem, principalmente durante o período de adaptação em que a planta estará fraca.

Onde Plantar
Procure se informar onde a planta nasceu e escolha um local de clima semelhante para plantá-la, por mais que a planta não morra com pequenas variações, ela leva um tempo para se adaptar ao novo clima e ficará bem frágil durante esse período, não confunda uma planta em período de adaptação com uma planta doente, porém também observe-a bem para garantir que não está sofrendo demasiadamente.

Se já for plantá-la no lugar definitivo, tenha o cuidado de escolher um local que vá de acordo com o clima de onde esse tipo de planta é originário, espécimes de climas subtropicais precisam de cuidado extra ao serem plantadas no Brasil, embora mesmo as plantas tropicais podem ser queimadas pelo sol de verão se não forem devidamente protegidas.

Se for fazer o plantio em um vaso, deve-se escolher um vaso com espaço suficiente para o desenvolvimento da planta, assim como também obedecendo a várias outras características para evitar doenças e facilitar o cultivo.

Preparo do solo
Caso você for plantar em um vaso, antes de começar a encher de terra faça o preparativo do protetor da saída de água para evitar que a terra seja lavada durante as regas, isso é geralmente feito com algumas camadas de cacos de telha cobrindo o buraco para que a água saia, mas não a terra. Utilize terra solta e devidamente preparada.

Já no caso de plantio direto no solo, certifique-se que a terra está fofa para que as raízes possam crescer, se não estiver cave um buraco duas vezes mais profundo que o torrão da planta e três vezes mais largo e revolva a terra um pouco antes de devolvê-la ao lugar.

Após o afofamento da terra é necessário garantir que ela tenha os nutrientes adequados para a planta, geralmente as sementes são plantadas em solo de pouco nitrogênio e adubo orgânico para evitar que elas apodreçam, logo sua planta provavelmente precisará desses elementos.

Misture a terra em volta de onde a planta será posta com ¼ de adubo orgânico devidamente curtido, um pouco de adubo químico que possua nitrogênio (uma pequena quantia de fertilizante 10-10-10 na maioria dos casos é suficiente, consulte o artigo sobre fertilizante para saber o que significa esses números se quiser) e talvez algum acertador de pH se estiver plantando algo que necessite de solo mais básico ou ácido.

Escolhendo a Planta
Inicie a escolha do exemplar que adquirirá pela observação das raízes da planta, isso será de grande valia para sabermos quão bem cuidada a muda vem sendo.

Veja se o torrão tem tamanho proporcional ao da planta para não amassar as raízes e está inteiro, raízes podem ter se partido caso por algum acidente alguém quebrou-o. Certifique-se também que as raízes não estão para fora, espremidas ou não fixas, esses são sinais de péssimo cuidado com a planta. Quanto ao solo, verifique se o mesmo está “limpo”, isso é, se a planta nasceu em um solo devidamente preparado e foi regada na quantidade certa não haverá a presença de ervas daninhas, lixo, insetos ou excesso de bolor.

Verifique a condição das folhas, cada deficiência apresenta uma forma diferente de mal que a planta vem sofrendo, em geral o amarelamento indica falta d’água, necrose a presença de fungos por excesso de irrigação, folhas novas nascendo menores que folhas antigas a falta de luz ou nutrientes para o crescimento da planta, folhas enrugadas podem ser falta de nutrientes no solo ou má formação das raízes. Evite qualquer planta com folhas com aparência duvidosa.

O caule é importante ser observado no caso das árvores, veja se ele é suficientemente reto e possui poucas imperfeições e brotações ou terá uma árvore de má aparência quando adulta.

Como Plantar
Depois de garantir um solo fofo e devidamente equilibrado de nutrientes, um local favorável a espécie desejada e uma muda de boa qualidade chegou a hora de juntar tudo!

Cubra com a terra preparada o vaso ou o buraco feito no chão até que a profundidade seja ideal para se colocar o torrão de forma que a planta se nivele com o solo.

Remova o plástico (ou outro recipiente) que envolve o torrão da planta com muito cuidado para não quebrá-lo e ferir as raízes e coloque-o dentro do buraco, cubra em volta com o resto da terra e aperte-a um pouco com a mão até que fique firme. Tenha o cuidado de manter a planta na vertical.

Em caso de árvores talvez seja interessante fixar também uma haste de madeira no intuito de amarrá-la e evitar que cresça torta, por mais que alguns chamem esse procedimento de aramamento, não utilize arame, faça utilizando alguma borracha ou outro material que não machuque a árvore.

Dependendo de onde foi feito o plantio talvez seja necessário a aplicação de algum repelente de formigas ou a remoção de ervas daninhas para que essas não compitam com a planta pelos nutrientes da terra, observe a presença desses elementos antagonistas e tome providências imediatas ou eles poderão matar a planta em poucos dias.

Como Cuidar
Temos agora a muda já plantada, lembre-se que ela ficará frágil durante as primeiras semanas até se acostumar bem com a nova localidade, então redobre os cuidados.

Evite que agentes externos destruam a planta, se ela estiver em local público utilize de grades aramadas para que ninguém pise ou a deprede, evite que ela tome sol direto durantes os horários de maior insolação e preste atenção se ela está sendo vítima de alguma doença ou inseto parasita/herbívoro.

Mantenha o solo sempre úmido, mas nunca encharcado. Não devemos deixar que a planta seque, porém também não podemos favorecer a proliferação de fungos.

Se tudo der certo, em poucas semanas a planta estará bem instalada e começando seu crescimento no novo local, boa sorte!

fonte

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A maioria dos cactos se desenvolve lentamente, mas quando notar que ele parou seu crescimento, tem uma cor anormal para a espécie ou há raízes saindo pelo furo de drenagem, chegou a hora de transplantar para vaso maior.

O tipo de vaso poderá ser de plástico ou cerâmica crua, excelente por permitir o arejamento e a porosidade necessária sem encharcamentos para a planta.

Quando retirar a muda com cuidado do vaso antigo, examine as raízes.
Existe um tipo de cochonilha, parece um floco de algodão, que costuma se alojar ali.
Se for o caso, aplique chá de alamanda ou uma solução bem diluída de óleo de nim.
Espere uns minutos para a solução secar.

Adicione um pouco de areia antes de colocar o substrato. Prepare o vaso com substratos que não retenham água, como areia, cascalho, cascas de árvores decompostas e um composto orgânico de folhagem junto com um solo mineral comum de cultivo coloque a planta , não apertando, apenas fixando-a

Por cima do substrato poderá colocar areia ou cascalho fino, para ajudar a aeração e evitar a perda de água por evaporação.
Isto também evita a formação de bolsão de água junto ao colo da planta, o que propicia o desenvolvimento de podridão do colo, uma doença fatal para o cacto.

Uma adubação com adubo granulado dissolvido e usado como água de rega, poderá ser feita a cada mês, mas sempre umedeça um dia antes com um pouco de água, para evitar a concentração de sais na superfície seca do substrato.
Ele estando úmido há a formação de um pequeno bulbo de umidade junto às raízes, quando colocar o adubo dissolvido ele percolará e estará assim disponível para as raízes, não queimando nenhuma.

A formulação do tipo 4-14-8 é a melhor e propicia também melhor floração.

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