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flor de palha

A Flor-de-palha (Xerochrysum bracteatum) é uma herbácea de origem australiana e já foi muito popular no Sul do Brasil por descendentes alemãs. Por causa disso, é também conhecida como  strohblume, termo alemão que significa “flor de palha”.

De crescimento rápido e fácil de cuidar, esta espécie conquistou muitos admiradores. Pode chegar a até 1,2 m de altura, sendo que já existem variedades anãs com, no máximo 30 cm de altura.

Durante a Primavera, suas flores surgem em grande quantidade. São envolvidas por brácteas que dão um interessante aspecto de flor seca. Diversas cores estão disponíveis no mercado: desde a tradicional amarela até rosas, vermelhas, laranjas, bicolores e até esbranquiçadas, todas muito duráveis e usadas como flor de corte e arranjos.

A flor-de-palha aprecia sol pleno, rico em matéria orgânica e bem drenado. É ideal para formar maciços em jardins. Já as variedades anãs podem ser cultivadas em vasos e floreiras. Ambas se adaptam bem em todo o Brasil.

Sua característica é o colorido e a rusticidade são as suas principais qualidades, devem ser plantadas em solo rico em matéria orgânica. É uma planta que se adapta bem a todos os climas, a sol pleno. A irrigação deve ser periódica e adubado mensalmente, de preferência com adubos orgânicos.

Sua propagação é feita por sementes.

praia

As Flores

rosa-caninaRosa-de-Mosqueta (Rosa canina): exemplo de flor completa

A flor é a estrutura que suporta os órgãos reprodutores das plantas superiores, ou fanerógamas, que se opõem às criptogamas, plantas cujos órgãos reprodutores são menos aparentes. As flores são encontradas nas plantas de floração (plantas da divisão Magnoliophyta, também chamado de angiospermas). A função biológica de uma flor é mediar a união do espermatozóide com o óvulo feminino, a fim de produzir sementes. O processo começa com a polinização, é seguido de fertilização, levando à formação e dispersão das sementes. Para as plantas mais altas, as sementes são a próxima geração, e servem como o principal meio pelo qual os indivíduos de uma espécie são dispersados na paisagem. O agrupamento de flores em uma planta é chamado de inflorescência.

Além de servir como os órgãos reprodutivos das plantas com flores, as flores sempre foram admiradas e usadas pelas pessoas, principalmente para ornamentar e ambiente, é também como fonte de alimento.

Classificação das Flores
As flores que possuem todos os verticilos dominam-se flores completas. Quando falta um ou mais verticilos, dizemos que a flor é incompleta. Uma flor completa possui os verticilos reprodutores dos dois sexos (androceu e gineceu) essas flores são chamadas de hermafroditas. Algumas plantas, tem flores tem com sexos separados. Na aboboreira, existem flores que possuem apenas androceu e outras só gineceu. As flores que só possuem androceu são unissexuadas masculinas. As flores em que existem o gineceu são unissexuadas femininas.

Composição das Flores
A flor é composta de uma haste e mais quatro partes, chamadas verticilos florais. A haste que prende a folha ao caule ou aos outros ramos chama-se pedúnculo. A extremidade dilatada do pedúnculo, onde se prendem os verticilos, chama-se receptáculo. Os verticilos florais são o cálice, a corola o androceu e o gineceu.

A flor é o elemento componente da planta que registra de maneira mais pródiga as marcas da evolução, embora só apareça em certas fases e tenha duração efêmera. Isso se deve à complexidade de sua organização, decorrente da fixação de detalhes que visam a proporcionar a cada espécie as melhores condições possíveis de sobrevivência e de reprodução.

Além das recíprocas adaptações entre as flores e os agentes polinizadores, certos fatos, como o enriquecimento do perianto, são tomados como evidências de relevo na evolução floral. Conquanto certas formas simples de perianto possam ser interpretadas como atrofias ocorridas ao longo dos tempos, a maioria das flores parece ter evoluído de perianto nulo ou único para duplo e triplo, mais capazes de dar proteção ao aparelho reprodutor e com maiores atrativos para os polinizadores.

O Perianto das Flores: Cálice e a Corola da Flor
O cálice e a corola constituem o perianto da flor, que é a região de proteção e sedução da flor. O perianto é também um elemento de atração de insetos e pássaros, que desempenham um papel importante na polinização das flores. Se constitui em geral de três círculos de folhas modificadas denominados, de fora para dentro, calículo, cálice e corola. As peças que constituem o cálice denominam-se sépalas e as que formam a corola, pétalas. O perianto pode ser ausente (flor aclamídea), único (formado por um só círculo de peças, que, por convenção, se considera cálice – flor monoclamídea) duplo (coexistem cálice e corola – flor diclamídea) ou triplo (três círculos).

O cálice pode ser dialissépalo (sépalas livres), gamossépalo (sépalas soldadas entre si), verde ou petalóide (sépalas coloridas). Quanto à consistência, pode ser foliáceo, paliáceo, córneo ou carnoso.

A corola, quanto a simetria, pode ser radiada (possui vários planos de simetria, com as pétalas semelhantes), lateral (possui um único plano de simetria, com uma pétala mediana ímpar e outras laterais, semelhantes duas a duas, como é o caso da planta do feijão), bilateral (possui dois planos de simetria, com duas pétalas medianas, semelhantes, e outras, perpendiculares a elas, também semelhantes) ou irregular (não possui plano de simetria, sendo as pétalas desiguais). A corola pode ser ainda dialipétala, quando as pétalas são livres, ou gamopétala, se soldadas entre si.

Fertilização e Características Sexuais das Flores
A Fertilização das flores é a fusão dos gametas (células sexuais) masculinos e femininos da flor, que produz um zigoto.

Após a polinização das flores, os grãos de pólen, que contem gametas masculinos, ficam no estigma, a alguma distancia do gameta feminino (oosfera). Para permitir o encontro dos gametas, o pólen germina e produz um tubo polínico, que cresce em direção ao saco embrionário (parte interna do óvulo, que contém a oosfera). dois gametas masculinos, que viajam pelo tubo polínico, penetram no saco embrionário.

Um gameta se funde com a oosfera e produz o zigoto, que desenvolvera no embrião da planta. O outro funde-se em dois núcleos polares para produzir o endosperma; pétalas caem, juntamente com estame e estilete; a parede do ovário forma, em torno da semente, uma camada (pericarpo), que se desenvolve e se transforma no fruto. A apomixia, formação de frutos sem que ocorra a fertilização do gameta feminino pelo masculino, pode ocorrer em algumas espécies, como a amoreira-negra.

Quanto à presença e distribuição das características sexuais, a flor pode ser bissexuada, hermafrodita ou andrógina (quando possui órgãos de ambos sexos), unissexuada monóica (sexos separados na mesma planta), unissexuada dióica (existência de flores de um sexo num pé e de outro sexo em pé diferente), assexuada ou estéril (desprovida de órgãos sexuais, sinal de degeneração).

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Azalea-rhododendron_yedoense

Entre as tantas espécies de azaléias, as originárias da Coréia (azaléia-coreana) se destacam pela floração intensa, que ocupa quase a totalidade do arbusto e deixa poucas folhas à mostra. Nas cores lilás-arroxeado e rosa, as flores aparecem no inverno e seguem até a primavera. Aceitam poda e preferem clima frio.

Solo: Por ser um arbusto rústico, a azaléia adapta-se bem a qualquer tipo de solo, porém, para produza uma florada exuberante, o ideal é cultivá-la usando a seguinte mistura de solo:
· 2 partes de terra comum de jardim
· 1 parte de areia
· 1 parte de composto orgânico

Luminosidade e regas: As azaléias não florescem dentro de casa e precisam de luz solar plena para crescerem bem. Para mantê-las em áreas internas, deixe as plantas fora de casa até que as flores se abram, aí então podem ser levadas para dentro, mas é preciso que fiquem em um local bem claro, próximo à janela. O cultivo pode ser feito à meia-sombra desde que a planta receba luz solar direta pelo menos 4 horas por dia. Evite o excesso de água nas regas: o ideal é fornecer água à planta apenas quando o solo apresentar-se seco, sem encharcar.

Adubação: Floradas pouco exuberantes ou brotos que não crescem é sinal que falta nutrientes para a azaléia. Adube uma vez por mês com a seguinte mistura:
· 1 parte de farinha de ossos
· 1 parte de torta de mamona
Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o P da fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Ex: um NPK de fórmula 4-12-4.

Podas: Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada bem exuberante. Aproveite para fazer uma boa limpeza na planta, retirando as flores murchas e as folhas amarelas. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano.

Controlando problemas
Galhas
– folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”. Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.

Oídio – A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente. Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros – Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta. Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose – Toda a folhagem pode tornar-se amarela. Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

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phal equestris

A espécie Phalaenopsis equestris é originária das Filipinas e Taiwan, onde é encontrada em regiões de baixas altitudes é uma bela planta com maravilhosa floração.
Apresenta folhas coriáceas medindo  14 cm x  5 cm em média (ref. comprimento e largura maiores), formato oblongo-lanceolado, carnudas e muito sensíveis à luz solar direta. A inflorescência que sai da região basal da planta forma haste ramificada, com dezenas de flores pequenas medindo ente 2 e 3 cm de diâmetro e fragrância exótica, lembrando o perfume da C. violacea.  Suas flores de pétalas e sépalas no tom rosa, variam muito enquanto diversidade de tons, razão porque é frequentemente encontrada sob a designação Phalaenopsis rosea, Além desse sinônimo, possui outra dezena, incluindo Phalaenopsis riteiwanensis, Phalaenopsis stauroglottis com algumas nomenclaturas apresentando as variedades: alba, aurantiaca, aurea , cyanochila, leucaspis e leucotanthe.

Pode ser cultivada em todo o Brasil, principalmente nas regiões de clima mais quente e úmido, em substrato misto comum para aquelas híbridas, sem grandes mistérios e dificuldade, apesar de produtores comerciais em larga escala optarem por casca de pinus.

Pode ser cultivada num substrato mix de casca de peroba rosa, esfagno, cacos de telha e palha de arroz carbonizada, com enraizamento denso e saudável. O gênero Phalaenopsis é um dos ideais para cultivo em interiores, próximos de janelas ou aberturas com boa luminosidade filtrada por cortinas.

A adubação é a comum a toda orquídea, lembrando, sem exageros e usando água desmineralizada (da chuva) ou filtrada.

Analisando a etmologia da nomenclatura “equestris”, palavra latina que significa  “relacionado a cavalo”,  enquanto explicação dada pelo taxonomista, se se referenciou ao formato da flor, é obscuro – talvez seu formato lembre a cabeça de um eqüino. É encontrada também na forma alba, além de dezenas de híbridos. Recomenda-se manter a haste floral  na planta porque nesta espécie é comum brotar  novas plântulas (conhecidas como “keikis”).
Seguindo essa recomendação poderá brotar até duas plântulas.

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