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pinheiro-do-brejo (taxodium)

Lugares com clima seco, sombras, ventos fortes e excesso de umidade exigem plantas muitos especiais. Veja uma lista delas:

Pinheiro-do-brejo
Seu nome já indica a qualidade de se adaptar em locais bem úmidos, como beiradas de rios ou dentro de charcos e lagos. Conífera de até 45 m de altura. O pinheiro-do-brejo (taxodium distichum) é indicado para regiões de clima frio ou subtropical. Apresenta folhas muito pequenas e delicadas que adquirem tom de bronze no outono.

Gengibre-vermelho
Herbácea perene, o gengibre-vermelho (Hedychium coccineum) é indicado para compor maciços em grandes áreas, renques ou touceiras isoladas, sempre sob sol pleno e em locais bem úmidos. A planta é vigorosa e atinge até 2 m de altura. Apresenta folhas longas, de até 50 cm, que nascem diretamente do caule. No verão despontam grandes inflorescências vermelho-alaranjadas nas pontas da planta, que a tornam muito ornamental. Nativo da Índia e da região de planície do Himalaia, o gengibre-vermelho é tolerante a clima subtropical e precisa de solo rico em matéria orgânica.

Buriti
Espécie tropical, o buriti (Mauritia flexuosa) é uma palmeira muito disseminada pelo Brasil todo, com exceção da região Sul, que apresenta clima frio demais para a planta. Com porte de até 25 m de altura, a espécie se reproduz por sementes que amadurecem no verão. Seu cultivo dispensa solo muito fértil, mas exige boa umidade. Uma curiosidade: da polpa dos seus frutos, se extrai um óleo comestível, muito utilizado pela população do cerrado brasileiro.

Plantas para beiras de lagos e rios
Copo-de-leite
É uma espécie muito utilizada para bordar canteiros e laguinhos, mas também forma belos renques e maciços sob meia-sombra. O copo-de-leite atinge 1 m de altura e destaca-se no paisagismo devido às suas folhas verde-escuras, brilhantes e grandes, com até 45 cm de comprimento. Além disso, quase o ano todo (em especial na primavera e no verão), a espécie apresenta uma grande inflorescência branco-puro, com formato semelhante a uma taça. Originária da África do Sul, aprecia clima subtropical frio, mas tolera um pouco de calor. Precisa de solo rico e matéria orgânica e mantido constantemente úmido.

Plantas para locais com ventos fortes
Chuva-de-ouro
A florada dessa orquídea apresenta duas ótimas vantagens: cores fortes e pétalas bem resistentes a ventos. Suas flores atingem até 5 cm de diâmetro e são amarelo-ouro, com as pétalas e sépalas estriadas de vermelho. Têm labelos enormes, com uma pequena mancha vermelha na parte interna.

A chuva-de-ouro (Oncidium Aloha Iwanaga) é típica de clima tropical e adapta-se bem sob sol pleno em local bem ventilado, com substrato à base de fibra de coco ou cascas de árvores. É essencial caprichar no regime das regas, que devem ocorrer a cada dois dias. Também precisa de adubação constante: NPK 20-20-20 a cada 15 dias e adubo orgânico a cada dois meses.

Cebola-da-restinga
Arbusto resistente, lenhoso e ramificado, a cebola-da-restinga (Clusia lanceolata) atinge até 3 m de altura. Como já diz seu nome, é nativo das restingas do litoral Sudeste do Brasil e não apresenta grande exigência em relação ao solo. Deve ser cultivado em clima tropical quente e úmido, sob sol pleno.

A cebola-da-restinga tem folhas com formato de lança e flores vistosas, esbranquiçadas com miolo avermelhado. Sua florada ocorre geralmente na primavera e no verão. No jardim, é uma boa opção para formar cercas vivas ou renques. E até mesmo isolada ou em vasos, oferece belos efeitos ornamentais.

Pândano-rasteiro
Com raízes aéreas e folhagem muito densa, o pândano-rasteiro (Pandanus racemosus) é um arbusto vigoroso que atinge até 1m de altura. Suas folhas crescem em tufos nas pontas da planta. São lineares, verde-escuras e providas de espinhos nas bordas. Apesar de exóticas, as flores não têm valor decorativo.

Originária da Ásia Tropical, Polinésia e Madagascar, a planta é típica de clima tropical e, por isso, não vai bem nos locais frios. Precisa de solo areno-argiloso acrescido de matéria orgânica.

Plantas para locais muito sombreados
Camarão-rosa
Nativo do Brasil, o camarão-rosa (Justicia scheidweileri) é uma herbácea perene cultivada em vasos ou canteiros, onde forma maciços, forrações e bordaduras, sempre à meia-sombra. Pouco ramificada, a espécie atinge até 30 cm de altura e apresenta folhas longas, estreitas e com as nervuras acinzentadas. Na primavera e no verão, oferece um diferencial: inflorescências compostas por brácteas arroxeadas e são muito atrativas para os beija-flores. Precisa de solo rico em matéria orgânica e sempre úmido. Não tolera o frio.

Lírio-do-amazonas
Vai bem quando cultivada em vasos ou em canteiros formando maciços, sempre à meia-sombra. Herbácea perene e bulbosa (um tipo de caule subterrâneo e dilatado), o lírio-do-amazonas (Eucharis grandiflora) atinge até 40 cm de altura e apresenta folhas grandes, longas e verde-escuras.

No alto de uma haste rígida, de até 60 cm, despontam flores grandes, de tubo longo, brancas e pendentes. A planta pode florescer várias vezes ao ano, especialmente no verão. Como é nativa da Amazônia colombiana e peruana, é indicada para regiões de clima tropical e não tolera frio. Deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica.

Caeté-redondo
Herbácea perene e rizomatosa, é muito interessante por conta de suas folhas quase redondas e grandes. Elas são verde-claras acinzentadas, com faixas oblíquas verde-escuras que desenvolvem ao longo da nervura central. O verso da folha apresenta um colorido vermelho-amarronzado.

O caeté-redondo (Calathea rotundifolia ‘Fasciata’) pode ser cultivado em vasos ou em canteiros, onde forma belos maciços sob meia-sombra. Originária do Brasil, a planta atinge até 30 cm de altura e aprecia locais quente e úmidos, além de solo rico em matéria orgânica e sempre úmido.

Plantas para locais secos
Gerânios
Eles toleram bem a falta de água, tão comum em regiões secas. Basta um rega semanal para que os gerânios – tanto o comum (Pelargonium x hortorum) quanto o pendente (Petagonium peltatum) – cresçam saudáveis. Isso, desde que cultivados em clima subtropical e solo arenoso e rico em matéria orgânica.

Os gerânios são conhecidos por suas folhas aromáticas, verdes e arredondadas, que lembram o desenho de uma ferradura. Suas inflorescências são sustentadas por hastes longas que reúnem pequenas flores, dobradas ou não, formando um conjunto globoso e muito colorido. Elas despontam principalmente na primavera e no verão. Herbácea perene, ereta e pouco ramificada, o gerânio atinge até 1 m de altura.

Dracena-tricolor
Arbusto muito nobre e escultural, a dracena-tricolor (Dracaena marginata ‘Tricolor’) é uma variedade desenvolvida em Porto Rico e nos Estados Unidos em 1973. Apresenta folhagem longa e estreita, com nuances avermelhadas e estrias esbranquiçadas de grande efeito ornamental.

Seu cultivo é indicado para locais de clima tropical, sempre sob sol pleno. Atinge até 5m de altura e aprecia solo areno-argiloso. Resiste bem com uma ou duas regas semanais.

Pata-de-elefante
Trata-se de uma espécie muito escultural, com base dilatada e exótica. Suas folhas estreitas, compridas e pendentes crescem nas pontas dos longos ramos. Devido ao crescimento lento, a pata-de-elefante (Beaucarnea recurvata) pode ser cultivada por um longo período em vasos. Mas, na fase adulta, necessita de espaços amplos para se desenvolver plenamente.

Arbusto lenhoso, atinge até 8m de altura. Como é originário do México, aprecia clima tropical árido, apesar de ser tolerante ao clima subtropical. Precisa de sol pleno. No outono surgem grandes inflorescências espigadas e esbranquiçadas.

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De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie e examiná-las periodicamente, pois, caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências.

Por ex., em janeiro, temos a floração da C. granulosa, C. bicolor, C. guttata. Em abril, temos a C. violácea, C. luteola, L. perrine, C. bowringiana. Em novembro temos C. warneri, C. purpurata, C. gaskeliana. Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano. O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

A forma ideal
Uma orquídea de boa qualidade, mas mal cultivada, ou seja, atacada por pragas e/ou doenças, sem condições adequadas de adubação, água, iluminação, pode dar flores tão medíocres que se tornam irreconhecíveis em relação ao seu potencial.

De modo geral, a orquídea deve se aproximar o mais possível de uma forma arredondada e plana, sem espaços entre seus segmentos, além de se distinguir pela cor, tamanho, textura, substância e número de flores, de acordo com sua espécie.

Uma orquídea é constituída de 3 sépalas e 3 pétalas, uma das quais formando o labelo que é, portanto, uma pétala diferenciada para ajudar na reprodução da flor.

Uma orquídea de forma ideal deve ter as 3 sépalas formando um triângulo equilátero, o mesmo ocorrendo com as pétalas, de forma invertida, ou seja, no vértice inferior está a 3a pétala, o labelo.

Dependendo da categoria da flor, não deve haver vãos entre as pétalas e as sépalas. Elas devem estar planas, nem encurvadas para trás nem para frente. Em outras palavras, espalmadas. O labelo deve estar ligeiramente encurvado para frente, mas não em ângulo reto com as sépalas.

Entretanto, existem espécies, como a C. araguaiense, cuja natureza é a existência inevitável de vãos entre pétalas e sépalas, pois é a característica natural delas. Já em espécies, como a C. labiata, walkeriana, nobilior e outras, existem clones em que as sépalas e pétalas são largas, espalmadas, sem vãos entre elas, arredondadas e muitas atingindo um diâmetro superior a 15cm.

A substância corresponde à rigidez ou dureza das pétalas, isto é, não são flácidas e, se você tentar dobrá-las, elas se quebram.

A textura corresponde ao brilho que se percebe nas pétalas. Elas podem ser cristalinas, aveludadas ou cerosas.

Alguns cuidados ao adquirir uma planta
Quando você comprar uma orquídea, já plantada há um certo tempo, muitas vezes coberta de musgo, pode estar levando para casa, como brinde, as seguintes dores de cabeça:

Lesmas, caracóis, tatuzinhos; Nematóides; Cochonilhas em raízes, folhas e pseudo-bulbos; Fungos e/ou bactérias.

Os cuidados abaixo, poderão livrar você desses hóspedes indesejáveis.

Se puder desenvasar, lesmas, caracóis e tatuzinhos podem ser eliminados por catação manual, não esquecendo os ovos, caso existam. Ovos de lesmas são esferas transparentes que chegam a atingir 3 mm de diâmetro.

Se o desenvasamento for difícil, um outro meio é imergir o vaso, por cerca de duas horas, num recipiente com água suficiente para atingir a borda do vaso. Como os bichos terão que subir para respirar, poderão facilmente ser eliminados.

Atenção para não encostar o fundo do vaso no fundo do recipiente, pois, muitas vezes, assim como o furo do fundo do vaso é o caminho de entrada, é também o caminho de saída dos bichos. Como podem ainda existir ovos, é preciso repetir o processo algumas vezes a cada semana.

As cochonilhas podem se hospedar nas raízes, sugando-lhes a seiva, ou no verso das folhas ou ficarem escondidas entre as palhas secas que cobrem o pseudo-bulbo. Parece um pó branco, mas, na verdade, são bichinhos de alguns milímetros que vão sugando a seiva da planta, deixando a região toda amarelada. Se não for combatida a tempo, esta parte da planta estará perdida.

Detectado o problema, faça uma limpeza manual, retire as partes secas e faça uma desinfecção, como está explicado no final do capítulo.

Nematóides causam estragos que, a curto ou longo prazo, levam a planta à morte. A re ação contra os nematóides varia de planta para planta. Ela pode até não morrer, se as condições lhe forem favoráveis, mas ficará raquítica e não dará flores.

Segundo os especialistas, existem cerca de 5.000 espécies de nematóides parasitos de plantas. O mais comum em orquídeas tem aspecto de lombriga, cor branca e tamanho da ordem de décimos de mm e, quando colocados sobre uma lâmina de um microscópio de baixo aumento com uma gota d’água, serpenteiam, como minhocas. Outros têm anéis e se movem se esticando e se encolhendo, como lagartas.

Eles atacam qualquer parte da planta, mas, em geral, iniciam seu ataque pelas raízes que começam a apodrecer.

Se as condições forem favoráveis para os nematóides (muita umidade), todas as raízes irão apodrecer em curto espaço de tempo. Do contrário, têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos.

Esta podridão é distinguível da podridão negra (causada pelo fungo Pythium), porque o ataque do nematóide pára quando atinge o cerne duro, enquanto que o Pythium avança pelo rizoma até o pseudo bulbo em questão de dias. Mais ainda, o broto atacado por nematóide fica mole e aquoso, enquanto que o atacado pelo fungo Pythium não perde a consistência.

Se você notar mancha negra ou marrom, começando em geral pelo rizoma ou pseudo bulbo, é podridão negra. Corte imediatamente a parte afetada e tente salvar o resto.

Um nematóide fêmea, parasito de plantas, tem uma postura de cerca de 2.000 ovos, de modo que a proliferação é intensa. Através de respingos de água, eles se espalham pela vizinhança. Se atingem um broto, este apodrece. Não é incomum o cálice entre as folhas tenras superiores de uma Vanda apodrecerem infectados por nematóides

É importante não esquecer jamais de desinfectar o instrumento cortante. O meio mais prático é flambear com uma chama que pode ser até de um isqueiro. Para ter certeza de que a chama atingiu 100 graus centígrados, o instrumento deve chiar ao ser imerso na água.

Um outro meio prático de flambear é adquirir um maçarico portátil com magiclick que é vendido em lojas de ferragens. Há vírus que suportam temperatura de 92 graus durante vários minutos.

Voltando aos nematóides, se uma raíz tiver uma parte escura e outra branca, os nematóides podem estar ativados neste ponto de transição. Espremendo este ponto e examinando num microscópio de baixo aumento pode-se detectar nematóides no caldo.

Uma outra maneira bem mais prática é fazer uma desinfecção preventiva da seguinte maneira: Em 1 litro de água, com PH entre 5 e 6, dilua um inseticida nematicida de amplo espectro com qualquer fungicida e borrife toda a planta, jorrando no substrato até escorrer pelo fundo.

Este processo elimina caramujo, caracol, tatuzinho, nematóide, cochonilha de raízes, alguns fungos, como a Rhyzoctonia Solani que também é responsável pela podridão das raízes (quando a podridão avança pelo rizoma a causa é este fungo e não nematóide).

Obs.: pH é o grau de alcalinidade ou acidez da água. O melhor é ter uma água com um grau de acidez menor que 7. Há defensivos agrícolas que, se diluídos em água de torneira, têm a vida média de 10 minutos, enquanto que, se forem diluídos em água com pH entre 5 e 6, permanecem ativos durante 30 horas.

Por isso é importante saber qual o pH de sua água. Mais abaixo, mostramos como chegar ao pH ideal.

Nunca use agrotóxico em temperatura acima de 25 graus, sob pena de perder suas plantas. Dê preferência a temperaturas abaixo de 20 graus.

Cuidado com agrotóxicos com grau de toxidez 1, também identificado com uma tarja vermelha no rótulo, pois são produtos de alta toxidez para nós e outros seres vivos.

Atualmente está sendo lançado na praça um óleo extraído da semente de uma árvore chamada Nim que tem a vantagem de ser um produto biológico pouco tóxico. Quem tiver acesso a esta árvore, pode usar 15g de suas folhas, batidas num liquidificador com 1 litro de água e usar como:

a) inseticida contra as principais pragas de orquídeas, como pulgões, cochonilhas, nematóides, ácaros, trips, lagartos, besouros,

b) como fungicida, na rhizoctonia solani (podridão das raízes), fusarium oxysporum (debilidade geral da planta, amarelecimento, podridão das raízes), sclerotium rolfsii (podridão negra)

c) bactericida.

Nas soluções de agrotóxicos, o PH da água deve estar em torno de 5 a 6. Para conseguir a máxima eficiência dos produtos utilizados, deve-se acrescentar um espalhante adesivo, facilmente encontrável em casas de produtos agrícolas. Quem usar água de rua, pode acrescentar de 8 a 10 gotas de vinagre por litro e o pH irá se reduzir entre 5 a 6.

Nas casas de produtos agrícolas, existe uma substância própria (em geral em embalagem de 1 litro) cuja finalidade é controlar o PH da água. Quimicamente, é fosfato de cálcio (super fosfato)

Ca2 (H2 PO4 )2 . H2 O, de modo que também é um adubo. Água da chuva ou de poço, em geral, tem pH entre 5 e 6.

Em plantas muito detonadas por fungos (manchas, pintas, etc.), faça um coquetel, usando o dobro da dosagem indicada na bula. Em uma semana ou até antes, conforme a gravidade da doença, aplique um outro coquetel com produtos diferentes e assim por diante. Se, com tudo isso, surgir uma nova folha com os mesmos sintomas, esteja atento para uma possível virose.

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beija-flores
Todos os segredos de um novo organismo vegetal estão contidos em cada minúsculo grão-de-pólen (invisível a olho nu). Envolto em grânulos resistentes a ácidos, a altas temperaturas e a outros fenômenos da natureza, resistem protegidos e reconhecíveis por centenas de milhares de anos.

A polinologia tem condições de analisar sedimentos de lagos e pântanos, podendo reconstituir o estado da antiga vegetação destes ambientes. Através de longos tubos que trazem das profundidades material sedimentado em camada, é possível revelar o diagrama polínico daquelas localidades, e assim obter-se dados como: clima dominante na época, a chegada de novas plantas, desmatamentos, uso de herbicidas, mudanças ambientais, etc.

A polinização pode se dar através de diversos agentes: vento, insetos, pássaros, água, morcegos e homem. Se o transporte é feito pelo vento, as plantas são chamadas anemófilas; se através de insetos, são denominadas entomófilas; se realizado pela água, as plantas são chamadas de hidrófilas; se pelas aves, as plantas denominam-se ornitófilas; se pelos morcegos, as plantas são quiropterófilas; se polinizadas com a ajuda do homem, são plantas antropófilas.

As flores polinizadas pelo vento, como as coníferas, as gramíneas e ciperáceas, são desprovidas de nectários, de aromas e de envoltórios coloridos. Apresentam entretanto, superprodução de pólen, pólen pequeno e peso reduzido; alguns com câmaras de ar e outros comestigma plumoso.

Na polinização feita por animais, diversas são as formas de atração que as plantas apresentam, como: coloração do cálice, da corola, modificações da flor, odores e nectários.

As flores polinizadas por morcegos, como algumas paineiras e o baobá, só se abrem à noite, exalando um odor forte.

As polinizadas por mariposas, como a dama-da-noite, possuem um perfume suave. Assim como os nectários, se situam no fundo de uma longa corola tubulosa. Somente as mariposas podem promover sua polinização, pois só elas possuem uma espirotromba capaz de alcançar o fundo da corola.

As flores diurnas polinizadas por multidões de insetos ou aves, possuem odor suave. São ricas em néctar e muito coloridas, como a maria-sem-vergonha, polinizada por borboletas, as margaridas e girassóis por abelhas, a eritrina e hibiscos por beija-flores.

As plantas aquáticas como a Vallisneria, têm sua flor masculina levada para a feminina pela correnteza da água.

A polinização feita artificialmente pelo homem, em certos vegetais como a baunilha e a tamareira, cujas polinizações naturais são muito deficientes, contribui acentuadamente para o aumento da produção de seus frutos. Nos desertos da Arábia, cultiva-se o hábito de sacudir cachos masculinos sobre a inflorescência feminina das tamareiras, promovendo dessa maneira uma maior fecundação com resultados surpreendentes na época da colheita.

Segundo pesquisadores, a abelha visita 10 flores por minuto, demorando-se dez minutos em cada excursão fora da colméia. Em média, faz 40 vôos diários, tocando 4.000 flores.
Uma família normal de abelhas manda para o campo pelo menos 10.000 trabalhadores que passam em 40 milhões de flores. Dois terços de aproximadamente 225.000 espécies de angiospermas (plantas com flores e frutos) dependem dos insetos.

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regando

Regar as plantas é indispensável em todas as épocas do ano. Regar as plantas parece fácil, mas cada espécie requer um cuidado diferente.
O tipo de água, a freqüência e o horário incidirão diretamente no crescimento da planta, na floração e na qualidade dos frutos.

Saiba o que levar em conta na hora de regar cada tipo de planta:

. Água demais (ou de menos) pode comprometer o desenvolvimento e até matar essas criaturas, que enchem a casa de graça e beleza.
Confira algumas dicas para você cuidar bem das suas plantinhas, deixando-as sempre vistosas e saudáveis:
. Antes da rega, afofe a terra com um garfo.
. Se o vaso estiver num local que recebe água da chuva, coloque cascalhos sobre a terra, para que eles funcionem como um filtro contra as impurezas.
. Não regue com a mangueira no modo jato: regule-a para que a água chegue de leve. Quando você usa o jato na terra, ela fica dura ao secar, impedindo a penetração correta da água.

Regas na medida certa.
. Folhas em queda: elas são o sinal mais comum de excesso de água.
. Terra molhada: a maioria das plantas não gosta de receber água diretamente nas folhas. Por isso, regue apenas em toda a volta do caule ou diretamente no prato.
. Vasos de barro: eles pedem mais regas. Porém, como são porosos, permitem que as raízes respirem melhor.
. Terra encharcada: ela propicia o surgimento de pragas e faz as raízes apodrecerem. Regue menos, mais vezes.
. Respeite as estações do ano: de março a agosto, boa parte das plantas entra em repouso ou dormência. Corte as regas pela metade; de setembro a fevereiro, elas atravessam um período chamado de “vegetação ativa”. É quando os ramos e as folhas se desenvolvem rapidamente e precisam de mais água. Fique atenta a cada fase do crescimento.

Como saber se a planta está com sede?
. Sinta a umidade: Pressione o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco. O sintoma de falta de água também é visto nas folhas: elas enrolam, murcham e perdem o brilho.
. Molhe pela manhã: Assim, haverá tempo para que o excesso de água seja absorvido ou evapore. A umidade que persiste durante toda a noite aumenta as chances de um ataque de fungos ou bactérias.
. Use um regador: Ele deve passar por entre a folhagem sem machucá-la. Para isso, os modelos de bico fino e longo são os mais indicados.

Opções
1 – Plantas de jardim:
As raízes de árvores e arbustos adultos podem ser irrigadas espaçadamente.
É aconselhável regar as plantas jovens todos os dias durante o verão, bem cedo ou no fim da tarde, a menos que a irrigação seja por gotejamento e não molhe as folhas.

2 – Plantas com flores:
Recomenda-se regá-las de manhã cedo, sem molhar as folhas, principalmente se estiver exposta ao vento.
Nunca use regador ou mangueira sob o sol forte.

3 – Plantas em vasos:
O melhor é regá-las durante a manhã, por imersão ou capilaridade, colocando o vaso dentro de um recipiente maior com água.
As árvores e os arbustos podem ser molhados em dias alternados no verão e duas vezes por semana no inverno.
As plantas com flores devem ser molhadas todos os dias no verão e, no inverno, quando a terra estiver seca.

4 – A grama:
- Na primavera, você deve ir molhando cada vez mais as plantas, de forma paulatina, passando de uma vez por semana para todos os dias (exceto em dias de chuva).
- Durante os meses de verão, a grama deve ser regada todos os dias, freqüência que deve ser reduzida no início do outono.
- O horário não é importante se o “tapete” de grama for composto de gramíneas, já que as gotas d’água atravessadas pelo sol não as queimam.
- Mas, se a grama for de folhas largas, deve-se regá-la depois do pôr-do-sol.

É indiferente regar por imersão ou com gotas finas. O importante é que não sejam gotas grossas e que a planta seja regada por igual, para não gera

Importante
-
A água ideal para molhar a grama é a da chuva.
- A água corrente é tratada com vários sais. Por isso, recomenda-se colocá-la em um recipiente plástico e deixá-la ao sol para o cloro evaporar.
- Sob a luz do sol da tarde, cada gota se transforma em um cristal que intensifica o calor dos raios solares e queima as pétalas.
- Para molhar uma planta em um vaso ou xaxim colocado em um lugar alto, você pode adaptar na extremidade da mangueira um cano de metal curvo na ponta.

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