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Dasineura-rhodophaga - larva de roseiras

A larva deste inseto é branca e mede cerca de 1,8 mm quando adulta. Encontram-se cerca de 20 a 30 larvas nos brotos infectados.

Danos
Os novos brotos e botões tornam-se castanhos, depois ficam negro. Os botões de flor murcham, abortam e morrem. A floração é afetada durante o verão.

Como encontrá-los
Inspecione regularmente os brotos, com uma lupa, procurando larvas na base dos botões e das folhas jovens. Este inseto costuma estragar sobretudo as flores, mas pode causar graves danos também à roseira.

Medidas Preventivas Ecológicas
Corte e elimine todas as extremidades afetadas para destruir as larvas.

Na Primavera, coloque um plástico de cor escura por baixo das roseiras para conseguir ver e eliminar as larvas “maduras” que se deixam cair por terra.

No Outono, escave um pouco a terra à volta dos pés de roseira, expondo assim a larva ao tempo e aos predadores.

Obs.: Os meios de luta química não são muito eficazes neste caso, o melhor é apostar mesmo na vigilância e eliminação precoce, evitando que se reproduzam e propaguem.

formigas

Se você vai iniciar na arte da semeadura, comece por plantas anuais, para obter resultados rápidos.  As sementes são fáceis de encontrar em quase todas as lojas.

Se por um lado as plantas mais fáceis de semear são as mais “corriqueiras” e não serão a peça central do seu jardim, por outro, para se iniciar, talvez não queira ter que lidar com sementes que necessitem de condições muito especiais para germinar ou plantas que só após vários anos mostram toda a sua beleza, requerendo durante muito tempo cuidados especiais.

Se precisa obter muitas plantas, deverá semear em tabuleiro, se apenas pretende algumas, opte por semear em vasos, que ocupam menos espaço.

Semear em tabuleiros

bandejas

Encha o tabuleiro com uma camada muito generosa de mistura para sementeira. A terra ou mistura de terra para vasos que contém demasiados nutrientes, poderá provocar a inibição da germinação. Na falta de mistura para sementeira, opte por um composto à base de argila e turfa.

Nivele a terra e prense-a. É muito importante que esta fique nivelada. Para isso pode optar por pensar a terra com, por exemplo, um rolo de massa.

Depois da terra bem nivelada e prensada, espalhe as sementes o mais homogeneamente possível. A solução mais comum é espalhá-las com uma folha de papel dobrada. Se as sementes não forem muito pequenas pode alinhá-las dentro do tabuleiro a espaços tão regulares quanto possível.

Cubra as sementes com terra. A regra ideal neste caso é: cobrir as sementes com uma camada de terra tão espessa como elas. Ou seja, quanto menor forem as sementes mais leve deverá ser a camada de terra que as cobre. Verifique, no entanto, que fiquem protegidas da luz, a não ser que o rótulo lhe dê indicações contrárias.

Regue cuidadosamente o tabuleiro, com um regador fino, mas que a distribuição de água também seja homogênea. Em alternativa, pode mergulhar o tabuleiro em água até a terra estar úmida, retirando e deixando escorrer logo de seguida.

Coloque a tampa ou, no caso de um tabuleiro comum, cubra toda a superfície com um vidro.

Semear num vaso

semendo em vasos

Encha o vaso com mistura para sementeira ou, como no caso do tabuleiro, uma mistura adequada. Para compactar a terra pode utilizar o fundo de um copo.

Para espalhar as sementes de forma homogênea num vaso, relativamente mais pequeno que um tabuleiro, espalhe-as entre o indicador e o polegar. A regra mantém-se e a camada de terra que cobre as sementes deverá ter aproximadamente a altura das sementes.

Regue o vaso por imersão. Coloque-o dentro de uma bacia com água, certificando-se que esta fica abaixo da superfície da terra. Assim que tenha absorvido água e toda a terra esteja úmida, retire o vaso e deixe escorrer.

Coloque o vaso numa mini estufa ou cubra-o com um vidro.

Dicas

sementes em sacos

Algumas sementes são pouco mais que pó, tornando-se muito difícil semeá-las. Neste caso, misture-as com areia, e vá semeando com o indicador e o polegar. Se a mistura estiver bem feita, a cor da areia é um ótimo indicador da homogeneidade da sementeira.

Na mini-estufa ou na cobertura de vidro poderá haver condensação. Evite que esta molhe as suas sementes arejando e limpando estas superfícies.

Siga sempre as instruções do rótulo no que diz respeito à exposição à luz e às temperaturas.

Quando os seus brotos tiverem tamanho suficiente para serem mudados para vasos individuais definitivos (ou para tabuleiros com mais espaço até ocuparem finalmente um vaso), use mistura para vasos e levante a planta delicadamente pelas pequenas folhas, não pelo caule.

Para semear, reutilizar recipientes como copos de iogurte (com a vantagem de poder identificar o copo com um marcador), vasos de papel de papel de jornal, etc…

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Adubar: Para alimentar plantas de varanda/terraço basta acrescentar á água de rega a dose recomendada de adubo.

Regar: Deve regar-se de manhã ou ao fim do dia para evitar que as plantas se queimem. Regar o suficiente para que a terra se mantenha úmida, sem excesso ou faltas. Se for possível, utilizar água da chuva.

Podar: Retirar as flores já murchas e, no caso das sardinheiras as hastes que não voltam a florir, é uma forma leve de poda que ajuda a que toda a força da planta fique disponível para a floração atual.

Necessidades especiais: Há plantas com mais necessidade de determinados nutrientes, como é o caso da petúnia, que precisa de mais ferro que a generalidade das plantas. Neste caso, opte por adubar tendo em conta esta necessidade particular.

Diversidade

brinco-de-princesa
Combinando plantas de diferentes alturas e formas de crescimento, obtém-se o efeito mais harmonioso, cultivando em vaso.

Primeiro plante a fila traseira, com plantas que cresçam a direito (30 a 50 cm). Depois as plantas mais baixas e as que se penduram na parte da frente. Deve sempre atentar a que cada uma tenha espaço suficiente para crescer.

Também é preciso ter em conta as necessidades de luz das plantas, e só se devem agrupar no mesmo vaso plantas com necessidades semelhantes.

Na varanda ou terraço podem plantar-se anuais, mas não só. Por exemplo as sardinheiras (geranium) e os brincos-de-princesa (fuchsia) conservam-se facilmente durante o Inverno: podam-se ligeiramente e colocam-se num local claro antes das primeiras geadas. Este lugar deve ser fresco, uma arrecadação com luz natural ou um quarto de hóspedes onde não se utilize aquecimento a tempo inteiro. Durante o Inverno regam-se pouco e, no início da Primavera voltam a podar-se e colocam-se num lugar de temperatura agradável e com luz.

O tipo de terra
É muito importante escolher uma boa terra. Em primeiro lugar, as plantas de varanda/terraço precisam de mais nutrientes do que outras plantas e a terra do vaso deve ter uma estrutura especialmente resistente: tem que aportar às raízes a água suficiente, quer depois de uma temporada chuvosa, quer em tempo muito seco, quando esta sofre de forma intensiva com o calor.

Uma terra para este fim terá que ser, então, rica em nutrientes, oligo-elementos, estável, e que equilibre o aporte de água (argila).

Criar um paraíso (mesmo em espaços pequenos)

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Com uma decoração atrativa, mesmo uma varanda pequena pode converter-se num oásis florido. Geralmente, as plantas de interior que florescem devem ser trazidas “à rua” (varanda ou terraço) quando acaba o inverno. Se desejar começar a plantar mais cedo, deverá proteger as plantas dos últimos dias frios, cobrindo-as ou resguardando-as em casa.

Para escolher o vaso, o limite é a imaginação. Dos clássicos vasos e floreiras de plástico, terracota ou madeira a vasos de metal, velhas banheiras, bacias, regadores, todos os recipientes são válidos para uma decoração original. Importante mesmo é que tenham furos para escoamento da água!

Devem, no entanto, observar-se algumas regras. Os vasos deverão ter de 20 a 25 cm de profundidade, o mesmo valendo para a largura, para que se possam plantar filas duplas e obter uma cobertura total do espaço. Caso a rega seja uma dificuldade, pode optar-se por vasos com sistema de rega ou reservatório, para evitar perder as flores no Verão.

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Nerium-oleander

Nome científico: Nerium oleander
Nome popular: Oloandro,Oloandro-da-índia, loureiro-rosa, adelfa, espirradeira, cevadilha ou flor-de-são-josé
Família: Apocynaceae

Esta planta é originária do norte da África, do leste do Mediterrâneo e do sul da Ásia. É muito comum em Portugal e no Brasil, quer espontânea quer cultivada.

Um dos arbustos mais cultivados para o embelezamento público, a espirradeira pode ser observada em muitas avenidas e parques. Apresenta atualmente diversas variedades, com flores brancas, amarelas, rosas e vermelhas; dobradas ou simples. É uma planta muito rústica, ramificada e com folhas lanceoladas de coloração verde escura, com o verso mais claro.

É um arbusto grande e lenhoso, de folhagem persistente, com folhas de cor verde acinzentado e tóxica, podendo ter por volta de 3 a 6 m de altura. Suas flores podem ser amarelas, rosa escuro e claro, cremes ou brancas na Primavera e Verão; o fruto é uma vagem. É uma planta pouco exigente se tratando de temperatura e umidade.

Toda a planta é tóxica. Tem como princípios ativos a oleandrina e a neriantina, substâncias extraordinariamente tóxicas. Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg, no entanto, muitas vezes a ocorrência de vômitos evita o desfecho fatal.

Deve ser cultivado sempre a pleno sol, em solo fértil. A poda anual renova a folhagem e estimula uma boa formação e floração. Por ser muito tóxica deve ser manipulado com luvas e muito cuidado, além de ficar longe do alcance de crianças pequenas e cachorros. Pode ser plantada isolada ou em grupos, separando áreas no jardim.

Propagação: Por estaca de ponta de ramos (propagação fácil) da Primavera até ao Outono. De crescimento muito rápido.

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