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cacto

Quem tem o hábito de verificar as folhas e caules das plantas periodicamente sabe que qualquer praga, detectada no início, pode ser logo eliminada.

Procure sempre que possível retirar os bichos assim que perceber sua instalação. Dessa forma, você acabará com eles antes que tenham a possibilidade de procriar e formar colônias.

Nos casos de insetos e de ácaros, segure a planta com uma das mãos e, com a outra, vá removendo os invasores, um a um. Se forem muito miúdos, segure cada parte da planta e passe uma esponja ou escovinha macia e molhada, lavando-a de vez em quando para retirar os que ficaram grudados. Se as lesmas ou caracóis se alojaram, procure-os no solo, em volta da planta, e nas folhas, retirando-os com o auxilio de um pauzinho.

Uma praga instalada há muito tempo precisa ser eliminada com produtos químicos poderosos. O combate eficaz “evita uma recaída”.

Para esses casos, mais graves, pode-se usar um produto químico de qualidade controlada, considerando que ele é tóxico, está sendo usado como último recurso e deve ser guardado sempre longe das crianças.

Tanto os remédios líquidos, quanto os pós (solúveis em água) para pulverização contêm substâncias nocivas ao ser humano e a outros animais, inclusive a alguns insetos inofensivos e outros que são necessários à polinização de certas plantas floríferas e frutíferas.
As iscas granuladas, indicadas para eliminação de lesmas e caracóis, só devem ser colocadas se não houver animais domésticos que possam ingerí-las.

Plantando em Jardins

Escolher um lugar mais alto para evitar que a água da chuva forme poças ou fique parada. Fazer um morrinho, amontoando terra e fazer um trabalho com pedras. Para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, fazer covas com 40 centímetros de profundidade, para espécies menores fazer com cerca de 15 centímetros. Colocar uma camada depedrinhas britas no fundo da cova, para facilitar a drenagem e um pouco de terra preparada. Escolher as mudas preferidas, plantar e admirar o lindo arranjo de cacto.

Lembre-se:
água em excesso causa apodrecimento dos cactos e pode matar a planta.

Pragas e Doenças
Em geral, os cactos são de fácil cultivo, mas existem alguns distúrbios que podem ser problemáticos.

• Cochonilha lanuginosa: pode causar sérios danos. São insetos que sugam a seiva do exemplar, impedindo-o de crescer. Pincele-os com mistura de água e álcool usando a mistura em partes iguais.

• Ácaro vermelho e uma praga que vive em formação semelhante a teias esbranquiçadas e descora o cacto, tornando-o bronzeado. Pulverize água e álcool se não resolver, aplique um bom acaricida. (Quando a praga já se instalou, use enxofre de 500 mg, na dosagem).

especificada pelo fabricante. Repita a operação a cada dez dias, durante um mês, para exterminar os ácaros em todas as suas fases.

• Cochonilha é um pequeno inseto que suga a seiva e enfraquece o crescimento da planta. Retire-o com um palito ou passe um pincel embebido em mistura de água e álcool misturados em partes iguais.

• Pulgões: existem vários tipos de pulgão, que podem ser pretos, amarelos, rosados ou verdes. Todos eles se reproduzem com bastante rapidez, infestando uma planta da noite para o dia. No momento em que os pulgões começam a se multiplicar, o exemplar pode ser danificado muito depressa. Atacam brotos novos, perfurando-os com um ferrão para sugar a seiva da planta. Os pulgões segregam uma substancia adocicada, que ira cair nas folhas mais baixas, formando um deposito açucarado. Em pouco tempo, a planta fica desfigurada, pois um fungo preto se desenvolve nesses depósitos cristalizados.

• Limpe as folhas com uma esponja macia, embebida em água e álcool misturados em partes iguais. Se os pulgões persistirem, utilize um inseticida à base de malathion, uma vez por semana, durante três semanas.

• Podridão basal ocorre quando a base da planta começa a “melar”. Isso acontece por excesso de regas.

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Licuala orbicularis Craft

Para que mostrem sempre uma aparência de viço e frescor, as plantas precisam ser bem cuidadas. Mas isso não significa submetê-las à irrigação adequada, à nutrição balanceada ou à exposição à correta luminosidade.

Assim como nós, as plantas também precisam de um bom trato no visual. Os vegetais fabricam seu próprio alimento num processo chamado fotossíntese, que depende basicamente das folhas e da incidência de luz. É nas folhas que está a clorofila, que elabora o alimento. É também nelas que se localizam os estômatos, buraquinhos microscópicos por onde a planta troca gás carbônico por oxigênio, e vice-versa.

É por isso que as folhas precisam estar sempre limpas e livres de qualquer poeira. Em grandes centros urbanos, onde a poluição atmosférica pode chegar a níveis inaceitáveis, essa limpeza deve ser feita com maior freqüência, pois os resíduos poluentes podem obstruir os estômatos, sufocando a vegetação. Para cada tipo, um cuidado.
As folhas, em geral, não têm muitos estômatos na face superior. Uma camada de poeira, contudo, pode reduzir a absorção da luz. Assim, elas devem ser cuidadosamente limpas no verso e reverso.

As grandes folhas cerosas ou brilhantes (seringueira ou schefflera, por exemplo) devem ser limpas com uma esponja embebida numa solução de água fria com algumas gotas de detergente biodegradável. Nunca use cerveja, leite ou vinagre para limpá-las. E jamais passe óleo de soja, amendoim ou oliva para dar-lhes brilho. O óleo pode entupir os estômatos. Bem tratadas, as plantas costumam apresentar um bonito brilho natural.

As folhas aveludadas dos cactos, das suculentas e de espécies como as gloxínias e violetas devem ser escovadas cuidadosamente, para retirar-lhes o pó, com uma escova de cerdas macias, como as usadas para pentear os bebês.
Já as plantas de folhas pequenas, ou em grande quantidade como algumas espécies de samambaias, árvores da felicidade, cissus, murta e tantas outras, devem ser limpas com a pulverização generosa de água sobre suas folhas.

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fertilizantes
Fertilizantes ou adubos são compostos químicos ou orgânicos que visam suprir as deficiências em substâncias vitais à sobrevivência dos vegetais, são aplicados na agricultura com o intuito de aumentar a produção. Podem ser aplicados através das folhas (pulverização manual ou mecanizada ou ainda via irrigação) ou através do solo.

É bom lembrar que antes de se aplicar qualquer tipo de fertilizante ou corretivo de solo, deve-se antes fazer uma análise química do solo e em seguida encaminhá-la a um engenheiro agrônomo ou técnico agrícola, para que, dessa forma, não haja desperdícios e compras desnecessárias, ou ainda uso incorreto dos fertilizantes podendo acarretar perdas na produtividade com o uso desbalanceado dos nutrientes ( o excesso de um nutriente e a falta de outro pode deixar a planta muito sucetivel a doenças).

Normalmente, as plantas são capazes de produzir seu próprio alimento, retirando do solo, da água e das condições de luminosidade, tudo o que precisam para crescerem fortes e sadias.
No entanto, nem sempre as condições são ideais para que elas possam realizar essa tarefa satisfatoriamente: é aí que entra em cena a fertilização, garantindo os nutrientes necessários para um crescimento saudável.

Ter plantas bonitas até mesmo dentro de casa é o sonho de muitas pessoas. Acontece que com o passar do tempo, a terra dos vasos, jardineiras ou mesmo do jardim começa a ficar esgotada, além de nem sempre conter boas doses de nutrientes. Nessa hora, temos de dar uma mãozinha para a natureza e reforçar a nutrição das plantas. Não é difícil perceber quando as plantas estão apresentando sinais de nutrição deficiente. Estes são os mais comuns:

* O crescimento se torna lento;
* Espécies floríferas apresentam floração pobre ou ausente, com colorido apagado e sem vida;
* A planta fica com os caules e as hastes fracas e debilitadas;
* A folhagem apresenta-se pequena, com folhas miúdas, sem brilho ou amareladas.
* As folhas inferiores caem com facilidade e a planta fica menos resistente ao ataque de pragas ou doenças.

Como aplicar um fertilizante?
Antes de tudo, é preciso lembrar que existem vários tipos de fertilizantes disponíveis no mercado: em pó, líquido, na forma de cristais solúveis, em bastões ou em pastilhas. Os fertilizantes em pó, cristais solúveis e líquidos são bem práticos – é só diluir em água. Já os fertilizantes em forma de bastões ou pastilhas são colocados diretamente na terra e têm a vantagem de apresentar uma ação lenta e gradativa, pois vão liberando os nutrientes aos poucos. Por outro lado, eles tendem a concentrar os sais minerais na área de terra em que foram fixados, podendo queimar as raízes mais próximas.

Existem, também, os chamados adubos foliares que, diluídos em água, são aplicados em aspersão sobre as plantas. É o tipo de fertilizante mais recomendado quando se deseja um efeito imediato, em plantas muito subnutridas.
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mammillaria-hahniana
Planta adaptada à vida em regiões desérticas, podendo passar longos períodos sem água. Os cactos são plantas suculentas, da família das cactáceas, sem folhas ou quase desprovidas delas. Podem enfrentar as secas graças à capacidade que têm de acumular água em seus tecidos, e a de condensar a umidade atmosférica em espinhos e estruturas denominadas aréolas.

O sistema radicular desenvolvido permite-lhes explorar grande volume de solo, absorvendo a água disponível e acumulando-a nos parênquimas aqüíferos de seus caules. Os cactos são cilíndricos, globosos, angulosos ou achatados e, por vezes divididos em artículos. Folhas normais existem em umas poucas espécies. Nas demais se reduzem a pequenos apêndices cônicos de existência fugaz, os espinhos, freqüentes nessas plantas, correspondem á nervura das folhas reduzidas. Os espinhos podem parecer hostis, mas fazem parte da estratégia de sobrevivência da planta, pois asseguram proteção contra a voracidade dos herbívoros.

Os cactos cujo numero se aproximam de 2000 espécies e são nativos em todo mundo. Só no Brasil, são mais de 300 tipos. Nem todos são habitantes de deserto, alguns crescendo nas selvas tropicais. O aspecto varia muito, desde espécies anãs, e até com 8 a 16 metros de altura sustentando grossos ramos, estendidos em forma de colossais candelabros verdes.
As formas sem espinhos servem de alimento para o gado. Muitas espécies têm frutos comestíveis, ou são medicinais ou ornamentais.

Todos os cactos florescem, porém alguns tipos somente irão florescer após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, as flores voltam a aparecer na mesma época.

As flores são isoladas, em geral muito grandes e tipicamente de organização espiralada, com perianto duplo, havendo passagem gradativa de sépalas para pétalas, em número variável. São bissexuadas, com muitos estames, e ovários acima do perianto, multicarpelar, onde evolui em baga comestível, muito procurada pelos pássaros.Algumas espécies produzem frutos comestíveis como o cacto Opuntia Fícus (conhecido como figo-da-índia).

Os cactos podem viver até 200 anos alcançando até 20 metros de altura. E existem também os mini-cactos, o menor conhecido é o Blosfeldia liliputana, dos Andes Bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.

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