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vasos suspensos
Não tem espaço para fazer um jardim vertical e nem quer colocar os seus vasos no chão?

Deixe-os suspensos. As plantas suspensas e pendentes são ideais para tirar o melhor partido de espaços verticais ou mesmo para criar uma atmosfera luxuriante num alpendre ou numa estufa. São ótimas para criar cortinas de folhagem, dividir espaços ou simplesmente criar um jardim quando o espaço no chão é reduzido.

Colunas e Pedestais
As colunas e pedestais são muitas vezes eles próprios um ponto forte da decoração. Não os esconda com longas folhas pendentes, valorize-os com plantas rastejantes, curtas, cujas folhas irão cair sobre o vaso  sem esconder a base que o suporta. Para este efeito pode usar plantas como Aspargus densiflorus e Campanula isophyla.

As plantas que arqueiam sem realmente cair também são indicadas se pretende valoriza tanto a coluna ou pedestal como o vaso. Particularmente indicados são os clorófitos os fetos. Se pretende esconder a coluna, opte por plantas como as heras, Plectranthus oertendablii ou Scindapsus aureus.

Vasos e Cestos
Os cestos vulgares para suspender, a menos que esteja particularmente atento à rega para evitar pingas no chão e nos móveis. Para o interior deverá optar por cestos para este efeito, cujo interior está protegido por um plástico que evita as gotas. Poderá também optar por vasos para interior, com um prato ou com um depósito integrado para evitar que a água saia.

Suspenda os vasos tendo em atenção que, eles não podem ficar em zonas de passagem, onde atrapalhariam o ritmo da família, não devem ficar em locais com pouca luz, pois as plantas que melhor se adaptam a estes vasos precisam de muita, e deverão ainda ficar fora das correntes-de-ar.
Se não tem muito espaço, pode também optar por meios vasos ou cestos de parede. Muitas plantas ficam fantásticas deste modo, realçando ou integrando-se nos detalhes da restante decoração.

Dicas
* As colunas e pedestais são muito mais práticos que os vasos e cestos suspensos.
* As partes inferiores das casas recebem mais luz que a superior, as plantas em suportes apanham, geralmente mais luz.
* A rega dos vasos em pedestais e colunas é muito mais prática, e a escolha da localização bastante mais complexa.
* Não precisa de ter uma única planta no vaso, pode conjugar várias plantas num vaso para pedestal, folhagens e flores para um ainda maior efeito.
* Plante as pendentes por fora, ligeiramente inclinadas para que caiam mais facilmente.

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No Paisagismo, a beleza é percebida pelos sentidos: formas, cores, texturas, frutas, sucos, chás, murmúrio das águas, perfume das flores e os cantos dos pássaros. Esta é a maneira da natureza arrebatar as pessoas levando-as ao êxtase. Transcender as dificuldades trazendo para a execução as facilidades e destrezas com a sensibilidade da inspiração a harmonia em um espaço é um dos objetivos ao se projetar um jardim.

É preciso se procurar novos caminhos no paisagismo, apresentando e valorizando nossas belas e maravilhosas plantas nativas. É estarrecedora a notícia que um exemplar nativo do Brasil tem imenso sucesso de procura e venda no exterior e no seu país de origem é uma ilustre desconhecida… Alguém já ouviu falar ou conhece a Chrysothemis Pulchella ou Begônia Negra? Esta maravilha é nativa da Amazônia e faz um estrondoso sucesso no exterior com o nome de Black Flamingo, Copper Leaf, Sunset Bells e outros mais. A sua procura é tão intensa que alguns Garden Centers têm lista de espera.

Se faz mister o paisagismo se reinventar. Temos em nossas matas tantas arvores frutíferas que podem compor os mais belos jardins. Podemos citar a Cagaita, a Pitanga, o Murici, o Baru, o Licuri, o Jerivá, a Jabuticaba, dentre outras tantas. Por que valorizar um exemplar alienígena pagando altas somas, onde podemos por preços mais modestos adquirir um exemplar nativo? De que vale um jardim sem pássaros e flores? A utilização de árvores frutíferas atrai pássaros, borboletas e pequenos mamíferos. E faz a alegria da criançada.

Quem não se lembra de uma fruta de sua infância? Aquele pequeno coco de polpa adocicada do Jerivá, as bagas negras da Jabuticaba ou os pequenos frutos do Araçá Piranga ou da Guabiroba?
O perfume das flores que nos arrebata os sentidos, transportando-nos a outras dimensões… Cada uma das diferentes espécies de frutíferas do Cerrado possui uma ou mais características que podem ser exploradas na ornamentação de quintais e jardins.

A Cagaita, por exemplo, apresenta nos meses de agosto e setembro floração exuberante, na cor branca, o que faz lembrar a espécie ornamental Neve-da-Montanha. A frutificação ocorre nos meses de dezembro e janeiro. O fruto, amarelo, tem o tamanho de uma bola de tênis de mesa e pode ser aproveitado para o consumo in-natura, sucos e sorvetes.

De abril a junho, os Muricizeiros dão um tom amarelado aos cerrados do Brasil Central. Parentes da Pitanga (família Malpighiaceae) produzem um fruto arredondado, de coloração amarelada alaranjada, perfume e sabor bastante acentuados.

Cultivar frutíferas nativas é uma maneira de preservar a flora e manter viva a tradição regional, com o privilégio de degustar seus frutos e contemplar a qualquer momento alguns exemplares do patrimônio vegetal que beira o risco de extinção. Os frutos atraem grande quantidade de pássaros, borboletas e pequenos mamíferos. Ter um jardim cheio de vida é o melhor contato com a natureza.

Acordar com o canto dos pássaros, o perfume das flores e o relaxante murmúrio das águas. Esse é o verdadeiro sentimento da paz interior, da purificação do espírito e certeza de ter um bom dia onde nada irá lhe causar stress.
Apelo ao bom senso de cada um para que procuremos valorizar e preservar as nossas riquezas naturais.

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Elas surgiram há milhões de anos, atravessaram eras, conviveram com os dinossauros, esteve presente desde o início da humanidade e ainda hoje persistem na natureza para que possamos admirá-las!

Estima-se que a possível ocupação inicial do ambiente terrestre pelas plantas tenha sido há 510 milhões de anos. Essas primeiras plantas eram muito parecidas com aquelas que chamamos de “musgos” ou até mesmo “lodo”, que vivem em locais úmidos, perto de cachoeiras, rios, ou desenvolve-se até mesmo onde não desejamos, perto de ralos ou outros locais úmidos da nossa casa.

A limitação delas viverem apenas nestes ambientes é devido a características que elas ainda mantêm de seus ancestrais aquáticos, as algas. Esta limitação é devido a sua reprodução, pois o gameta masculino da planta (equivalente ao espermatozóide nos homens) necessita da água para nadar até ao órgão feminino da planta para fecundá-la. Além disso, não conseguem crescer além de alguns centímetros.

A cavalinha (Equisetum sp), que pelo seu diferente aspecto é muito utilizada em projetos paisagísticos (foto ao lado), pertence ao grupo de plantas que podem ser considerado o mais antigo sobrevivendo na Terra que conseguiu ter um crescimento significativo, datando 300 milhões de anos. Em tempos mais recentes eram muito utilizadas para polir potes e panelas (por possuir sílica em seu corpo), particularmente nas épocas colonial e de expansão de fronteiras nos Estados Unidos, sendo conhecidos por lá como “juncos-de-polimento”.

No mesmo período das cavalinhas surgiram as samambaias, que hoje são cultivadas em diversas variedades para uso ornamental. Muitas samambaias são relativamente abundantes no registro fóssil e são reconhecidas como membros de famílias primitivas das samambaias atuais. Hoje, as samambaias incluem cerca de 11.000 espécies. Elas são o maior grupo de plantas depois das plantas com flores, e o mais diversificado em forma e hábito.

A diversidade de espécies de samambaias é maior nos países tropicais, sendo muito abundante nas florestas crescendo sobre troncos ou ramos de árvores. Algumas samambaias são muito pequenas enquanto outras possuem folhas que podem atingir até 30 metros (o equivalente a um prédio de aproximadamente 10 andares) ou mais de comprimento!

Mas, se seguirmos mais adiante no curso da história iremos nos deparar com as primeiras plantas a produzirem sementes, um salto na evolução. E ainda hoje há representantes vivos deste grupo de aproximadamente 290 milhões de anos e que já são nossos velhos conhecidos, podemos citar: as cicas, tão usadas nos projetos paisagísticos; os ginkgo, com a espécie Gingko biloba, reconhecida como medicinal e símbolo de longevidade; e as coníferas, que abrange as espécies de Pinus, por exemplo.

Estas plantas são denominadas gimnospermas, isto é plantas que possuem sementes, mas não formam flores, formam estróbilos, como pode ser observado em algumas fotos abaixo. Junto com as samambaias estas plantas compunham o cenário das florestas da era dos dinossauros!

As cicas ou palmeiras-de-sagu (como também são conhecidas por lembrarem as palmeiras em suas formas) apareceram há pelo menos 250 milhões de anos, e eram abundantes na era em que viveram os dinossauros. As cicas apresentam crescimento muito lento e por isso as plantas maiores são muito valorizadas no mercado de paisagismo.

A Gingko biloba, é a única sobrevivente de um grupo de plantas que existiam há 150 milhões de anos, tornou-se muito conhecida devido a varias propriedades medicinais atribuídas a ela. E é símbolo de paz e longevidade, por ter sobrevivido às explosões atômicas no Japão. São árvores atrativas e imponentes, de crescimento lento, mas que podem alcançar 30 metros de altura (equivalente a um prédio de aproximadamente 10 andares) ou mais. Antigos indivíduos de Gingko foram preservados em templos na China e no Japão, e atualmente esta espécie já foi introduzida em várias partes do mundo. S

ão árvores decícuas e suas folhas exibem bela coloração dourada antes de caírem no outono. Há aproximadamente 200 anos esta espécie tem sido usada em regiões temperadas para ornamentar parques urbanos, jardins e ao longo das ruas, sendo especialmente resistente à poluição do ar.

As coníferas incluem diversas espécies, algumas de grande valor comercial, como espécies de Pinus, por exemplo, cultivadas como importante fonte de madeira e polpa para papel. Incluem-se nesse grupo as gigantes sequóias, da espécie Sequoia sempervirens, conhecida como “a grande árvore” pelos norte-americanos.

Um dos indivíduos desta espécie é considerado a maior árvore do mundo, com mais de 80 metros de altura e peso estimado em pelo menos 2.500 toneladas. Outros importantes gêneros de coníferas são: abetos (Abies), lariços (Larix), espruces (Picea), ciprestes (Cupressus), juníperos (Juniperus, Tsuga e Pseudotsuga) e teixos (família Taxaceae).

Agora você já sabe que olhando para essas plantas você está vendo um fóssil vivo! São relíquias presentes no seu jardim!

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Algo que é importante saber é que, em todas as cidades do mundo, o preço do metro quadrado de terreno é altíssimo, então cada vez se edifica mais, pelo alto custo dos e terrenos e se diminuem cada vez mais os jardins e, por falta de espaço, cada vez se plantam menos árvores e, cada vez mais, se plantam palmeiras no solo porque ocupam menos espaço que uma árvore.

Além do mais, também porque podem ficar a apenas 1,5 m de qualquer parede e como as raízes são fibras menores, não ocasionam danos a nenhuma parede, ao contrário das árvores.

Por mais bonitas que sejam, não podem ficar por falta de espaço nas cidades e em casas com pequenos jardins pelo dano que causam as raízes nas paredes das casas.
Outro motivo pelo qual cada vez mais as Prefeituras plantam palmeiras nas ruas é que, durante as fortes tempestades, as árvores velhas caem sobre os carros, ao contrário das palmeiras que morrem de pé, sendo muito difícil que um vento forte as derrube e caiam.

Todas estas causas, mais o efeito exótico que dá a folhagem de cada espécie rara, faz com que, na atualidade, todos os governos estejam investindo fortes somas de dinheiro na compra de palmeiras para embelezar cidades e lugares turísticos.

É muito útil para as pessoas saberem a causa pela qual no mundo moderno superpovoado e com falta de espaço para os jardins nas grandes cidades, as palmeiras são as únicas que ocupam pouco espaço.

Quando se viaja para Miami, Ilhas do Caribe e Oceania, algumas pessoas pensam que as palmeiras que estão nestes lugares são nativas, mas não é assim. São plantadas pelas prefeituras para atrair o turismo. Nas ilhas há poucas espécies nativas e são ilhas de pequena superfície e quase tudo que se vê dentro das cidades são provenientes de outros países exportadores de palmeiras.

Existem espécies de palmeiras que se adaptam lugares em que a temperatura baixe muito. Por exemplo, a Butia Capitata que agüenta até 9 graus abaixo de zero e Trithrinax Campestris que aguenta até-15°C abaixo de zero. São estas espécies resistentes ao frio as mais requisitadas pelos países mais ricos do mundo.

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