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Opuntia humifusa

A Opuntia forma um dos maiores gêneros das cactáceas, com mais de 250 espécies, encontradas em todo o continente americano. Certos tipos alcançam grande estatura em seu habitat natural, produzindo flores magníficas. Em cultivo e sob condições apropriadas, as espécies logo florescem, exibindo flores grandes, com formato de sino, coloridas de vermelho ou amarelo, durante o verão. Para os apreciadores de cactos, representam uma boa escolha, em função de seus formatos atraentes.

Constituem um grupo diversificado, com vários tamanhos e formas, abrangendo desde os tipos mais espalhados e densos, com 8 a 10 cm de altura, até plantas altas, com aspecto de árvores, com 6 a 9 m de altura. Seus caules apresentam-se formados por segmentos ligados que podem ter formato cilíndrico ou globular, ou achatado, semelhante a almofadas redondas ou ovais. As formações de espinhos também variam bastante entre as diferentes espécies, desde algumas cerdas curtas eretas, até densos aglomerados agressivos. No entanto, todas as espécies possuem tufos de minúsculos espinhos felpudos, que perfuram a pele com facilidade e são difíceis de retirar; portanto, manuseie os exemplares com cuidado.

A maioria dessas cactáceas aceita o cultivo ao ar livre, o ano todo, mas você também pode colocá-las dentro de casa, em local ensolarado. Uma das melhores opções consiste na Opuntia humifusa.
A exemplo da maioria das espécies mais resistentes, provém do norte dos Estados Unidos. Tem hábitos rasteiros, mas alcança uma altura de 30 cm ou mais. Possui caules modificados, circulares e cheios de cordas, de desenvolvimento semi-ereto, a partir de caules mais antigos. As flores, amarelo-douradas, com o interior avermelhado, em geral desabrocham em janeiro e fevereiro. O fruto, com formato de pêra, quase nunca aparece nos exemplares cultivados em vasos.

Primavera e verão
Cultive em vasos de 15 cm de boca ou maiores, conforme o tamanho da espécie, empregando um composto poroso e rico, acrescido de um pouco mais de areia. A maioria desses cactos precisa de replantio em anos alternados. Quando as raízes estiverem muito amontoadas, transfira a planta para um recipiente maior; ou limpe o vaso e recoloque o exemplar em composto fresco. Pressione a mistura para baixo, prendendo o caule principal com firmeza. Providencie uma boa camada de drenagem no fundo do recipiente, utilizando seixos ou cacos de vasos de barro. Coloque também uma camada de seixos na superfície do solo, para melhorar a aparência do vaso e proteger do excesso de umidade a base que fica em contato com o composto.

Poucas espécies, que costumam apresentar crescimento espalhado, talvez necessitem de suportes de bambu, a fim de evitar que tombem para os bordos do recipiente. Tenha sempre muito cuidado ao manusear essas plantas, uma vez que seus espinhos furam a pele com facilidade e mostram-se difíceis de remover. Envolva a planta com um laço de jornal para proteger suas mãos.

Uma luminosidade intensa torna-se essencial para um desenvolvimento saudável. Por isso, deixe o exemplar em posição ensolarada. As espécies podem murchar se permanecerem secas por muito tempo, em especial durante a fase de crescimento. Regue com regularidade para manter o composto umedecido, mas evite encharcar o solo, pois as plantas não florescem se as raízes ficarem sempre molhadas. Adicione um fertilizante líquido à água das regas a cada três semanas, durante todo o período de crescimento, desde a primavera até o verão.

Outono e inverno
Conserve a planta em local ensolarado. Se você mora em região de inverno rigoroso, não há problema, uma vez que as espécies mencionadas suportam temperaturas baixas. Em regiões muito secas, regue apenas para manter o solo úmido. Em outros locais, a própria planta absorve a umidade necessária do ar e do pouco que lhe restou no solo. Porém, como medida de segurança, verifique sempre se o composto não se ressecou por completo e regue-o. Em locais frios, a combinação de temperaturas baixas com a manutenção de um solo encharcado pode resultar no apodrecimento total do exemplar.

Propagação
Propague por estacas, em qualquer momento, desde a primavera até o final do verão. Com cuidado, remova segmentos do caule puxando-os manualmente ou fazendo cortes lisos com uma faca. Pulverize a superfície cortada com pó de enxofre e deixe secar por um período aproximado de 10 dias, para formar um calo. Plante as mudas a 1 cm de profundidade, em vaso de 8 cm.  Não regue e mantenha a temperatura entre 10 e 16°C. Depois de algumas semanas as mudas estarão enraizadas, e podem ser tratadas como plantas adultas.

Cochonilhas lanuginosas podem se tornar um problema. Elimine-as com uma mistura de partes iguais de água e álcool, ou com uma escova de cerdas longas.
Opuntia humifusa provém da costa leste dos Estados Unidos. Chega a alcançar uma altura entre 30 e 45 cm, desenvolvendo caules modificados, circulares ou ovais, com diâmetro entre 10 e 15 cm. As aréolas apresentam pequenas e densos tufos de cerdas pilosas e dois ou três espinhos longos e brancos, às vezes com pontas vermelhas. As flores afuniladas, em geral, surgem em dezembro e fevereiro, colorindo-se de amarelo com o interior ligeiramente avermelhado, chegando a 8 cm de largura.

Trata-se de uma planta interessante para se cultivar num jardim em miniatura, onde seu formato pequeno e espalhado cria um belo arranjo, em função da forma de seus caules e flores.

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A maioria dos cactos se desenvolve lentamente, mas quando notar que ele parou seu crescimento, tem uma cor anormal para a espécie ou há raízes saindo pelo furo de drenagem, chegou a hora de transplantar para vaso maior.

O tipo de vaso poderá ser de plástico ou cerâmica crua, excelente por permitir o arejamento e a porosidade necessária sem encharcamentos para a planta.

Quando retirar a muda com cuidado do vaso antigo, examine as raízes.
Existe um tipo de cochonilha, parece um floco de algodão, que costuma se alojar ali.
Se for o caso, aplique chá de alamanda ou uma solução bem diluída de óleo de nim.
Espere uns minutos para a solução secar.

Adicione um pouco de areia antes de colocar o substrato. Prepare o vaso com substratos que não retenham água, como areia, cascalho, cascas de árvores decompostas e um composto orgânico de folhagem junto com um solo mineral comum de cultivo coloque a planta , não apertando, apenas fixando-a

Por cima do substrato poderá colocar areia ou cascalho fino, para ajudar a aeração e evitar a perda de água por evaporação.
Isto também evita a formação de bolsão de água junto ao colo da planta, o que propicia o desenvolvimento de podridão do colo, uma doença fatal para o cacto.

Uma adubação com adubo granulado dissolvido e usado como água de rega, poderá ser feita a cada mês, mas sempre umedeça um dia antes com um pouco de água, para evitar a concentração de sais na superfície seca do substrato.
Ele estando úmido há a formação de um pequeno bulbo de umidade junto às raízes, quando colocar o adubo dissolvido ele percolará e estará assim disponível para as raízes, não queimando nenhuma.

A formulação do tipo 4-14-8 é a melhor e propicia também melhor floração.

borboleta vermelha

cactos
Os cactos são originários da América, entre o Sul dos Estados Unidos e o Peru. O Brasil, México, Uruguai e Argentina são os países mais ricos em espécies exóticas. O México é o país por excelência dos cactos, com mais de 700 espécies.

Possuem espinhos que são potentes armas de defesa e finos pêlos cuja função é proteger do raios do sol são outro fator diferenciador.

Por serem plantas xerófilas (xeros = seco) que quase não necessitam de água, eles têm a capacidade de suportar variações extremas de temperatura e de captar e armazenar água para longos períodos de escassez são um atrativo à parte que fica ainda mais interessante quando descobre-se que estas plantas desenvolveram uma  bioquímica diferente da grande maioria das plantas para conseguir estas proezas.

Enfim, cultivar cactos é mais do que apenas cuidar dos espinhentos e implica em possuir noções básicas de botânica e conhecimento das técnicas de cultivo, mas também dominar a fotografia digital para documentar e compartilhar o hobby com outros aficcionados muitas vezes em locais distantes e de culturas ou idiomas muito diversos.

Clasificação
Cientificamente podem ser classificados da seguinte forma:
* Reino: Plantae
* Divisão: Magnoliophyta
* Classe: Magnoliopsida
* Ordem: Caryophyllales
* Família: Cactaceae ou cactáceas
* Gênero: Conhecidos mais de 84
* Espécie: Conhecidos mais de 2000
* Sub espécie: São milhares
* Variedades

Os cactos podem ser divididos em dois grandes grupos:
Os do deserto, onde é raro chover;
Os da floresta, que crescem à sombra das árvores.

Fotossíntese
O caule dos cactos varia muito no formato. É sempre verde, exercendo ao mesmo tempo a função de caule – dando-lhe a resistência e a função clorofilina.A fotossíntese é o principal processo em que o dióxido de carbono (CO2) é fixado pelas plantas verdes. O CO2 é fundamental para formar todos os compostos orgânicos duma planta. Os cactos assimilam o CO2 durante a noite ou na escuridão, evitando assim abrir os seus estomas ou poros durante o dia, o que ocasionaria grandes perdas de água. Assim, acumulam ácido málico a uma velocidade superior à que o expulsam durante a respiração, resultando daí uma reserva com acumulação de CO2. Com a exposição à luz, a acidez diminui e a este fenómeno, descoberto primeiro nas crassuláceas, chama-se CAM (Crassulean Acid Metabolism). As folhas transformaram-se em espinhos para não perderem na fotossíntese grande e preciosa quantidade de água.

O corpo
Os cactos podem viver de 200 a 300 anos como os Carnegiea gigantea do Arizona e podem ir desde as miniaturas até aos gigantes de 20 m de altura. Nos mini-cactos, a menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 cm de diâmetro.
Os cactos, plantas xerófilas (amigas da secura), são pouco exigentes, desde que recebam algumas horas de sol, tenham boa drenagem e ventilação, podem aguentar muitos dias sem receberem água. Suportam bem o ar condicionado, raras vezes necessitam de adubo e nunca precisam de ser podados.Os caules são carnudos. A pele ou cutícula dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. Há cactos que têm o caule parecido com uma folha e outros como os Trichocereus , formam grandes colunas mais ou menos grossas com inúmeras costelas.  Um grande número de cactos é globular e dentro destes esféricos temos cactos com costelas (Melocactus, Echinocactus, etc.) e cactos com protuberâncias (Mammellaria, etc.). Os Cereus têm a forma de árvore e de tronco grosso.
Nem todos os cactos emitem ramificações. Alguns cactos vivem com um corpo isolado e solitário para toda a vida. Há cactos que emitem ramos a partir do seu tronco, como os Cereus ou desde a base do caule inicial, como os Trichocereus, podendo crescer de forma vertical, inclinada ou rastejante.Há outro tipo de cactos a que nascem filhotes que se podem separar do caule mãe, como os Echinopsis, Mammillaria, etc.
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Echinocactus-grusonii

Os cactos reproduzem-se tanto por sementes como por estacas.
A forma e tamanho das sementes varia de acordo com as espécies, geralmente muito pequenas, cujo diâmetro não chega a medir mais de um milímetro, exceto nas Opuntia, com uma semente maior e de casca muito dura.Das muitas sementes que se encontram nos frutos dos cactos, só um número muito reduzido delas vão dar origem a plantas que irão atingir o estado adulto porque nem todas as sementes caem em locais sombreados e que germinam quando chegam as primeiras chuvas. As que caem ao sol sofrem um colapso devido à intensidade dos raios solares. Podemos criar ou comprar as sementes.

Após conseguir as sementes, providenciar um pote transparente com tampa para usar como estufa. Uma boa solução é usar garrafas de pet reciclado. Mas atenção, não usar as garrafas verdes, elas bloqueiam a luz que as plantas precisam para fazer a fotossíntese. O substrato é de terra e areia. Peneirar o substrato, fazer uma camada grossa no fundo. Depois colocar uma camada da parte fina. Isso manterá a umidade ideal para a germinação, sem umidade exagerada.

Colocar umas 2 a 3 colheres de sopa de água e deixar a terra absorver. Colocar as sementes distribuídas pela superfície. Peneirar uma camada bem fina sobre as sementes (bem fina mesmo). Fechar a mini-estufa e manter fechada até germinar. Para saber se tem água suficiente, deve formar-se no plástico transparente uma camada de água, na forma de bolhas.
Deixar a garrafa num local iluminado (não deixar diretamente ao sol).
Entre 7 a 10 dias as sementes devem começar a germinar!

Quando os cactos do tipo globular tiverem um diâmetro de uns 7 mm e quando o cactos do tipo colunar tiverem uma altura de 2,5 cm, devem ser transplantados para uma bandeja com uma umidade relativa. Passados 7 a 12 meses, transplantam-se para vasos individuais pequenos.

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