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Para se ter plantas bonitas dentro e fora de casa são necessários cuidados básicos e específicos de cada uma delas. Vários fatores influenciam na florescência de uma planta, os principais deles são: sol e água.

Aliás, é muito comum encontrar jardineiros que têm os seus segredos para manter as plantas mais bonitas e acima de tudo, que elas tenham um período de flores perfeito, quanto mais, melhor. Alguns segredinhos serão revelados para você também ter as suas plantas de interior com mais flores,

Não dá para cultivar as plantas em qualquer terra, é necessário conhecer bem o tipo de mistura que foi usado, melhor que isso, usar a mistura adequada para aquela determinada planta.

É muito importante saber exatamente o nível de pH da terra que será colocada no vaso e isso pode ser feito através de um teste simples. Só assim você terá certeza de que aquela mistura é a correta para a sua espécie de planta ou será necessário fazer ajuste

Pense na qualidade em primeiro lugar e não na quantidade.
É muito comum que as pessoas cultivem plantas, dentro ou fora de casa, e queira ver muitas flores surgindo na época da florescência.

Mas, a primeira coisa que deve ser pensada é na qualidade dessas flores, vistosas, perfumadas, fortes e não na quantidade. Não adianta a planta está cheia de flores ,mas fracas, sem perfume, com textura comprometida.

Um dos motivos que leva as plantas cultivadas em vasos terem as flores feias é o fato de o tamanho do recipiente não ser adequado. Elas precisam de espaço, cada uma faz um tipo de exigência.

* Saber escolher é fundamental.
Se você pega uma planta que é adequada para parte externa, para o jardim e a planta em um vaso, não dá para esperar que ela dê tantas e lindas flores. Obviamente, não estando em um lugar adequado, isso será um problema. Por isso, escolha espécies que se adaptam muito bem a parte interna da casa.

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* Fique de olho nos custos para manter as plantas bonitas e com flores maravilhosas.
Algumas plantas exigem muito mais do que as outras, o que implica em um gasto muito maior. Você deve contar com a compra das sementes, mas as despesas vão continuar, com fertilizantes, pesticidas, utensílios e herbicidas, como mínimo.

A escolha da planta deve ser feita de acordo com o orçamento que você queira dedicar a ela. Não adianta comprar uma planta que dá um grande trabalho, exige muito, e depois querer lindas flores, sem passar pelas etapas e cuidados necessários.

Se a ideia é gastar menos e ter flores lindas, busque as espécies que exigem menos cuidados e gastos e aposte nelas para enfeitar os vasos da sua casa.

* A iluminação é extremamente importante.
Por menos luz que uma planta precise, ela não sobrevive sem ela. Por isso, na hora de escolher uma planta, lembre-se quanto de luz a sua casa poderá oferecer a ela. Sem sol suficiente você jamais terá lindas flores.

Escolha um lugar que ela receba a luz do sol, não tenha muito vento e ar fresco.

* A água é indispensável, às vezes mais ou menos.
Sem água a planta não vai crescer e muito menos dar lindas flores, mas com água em excesso ela poderá deixar a raiz encharcada.

Tenha cuidado ao misturar no mesmo vaso plantas com exigências diferentes, aquela que precisa de muita água e a outra que nem tanto. O ideal é agrupá-las de acordo com as suas necessidades.

Aposte naquelas combinações que dão certo, se você quer mesmo fazer grupos mistos. Neste caso, é melhor pedir conselho ao vendedor e explicar qual é o projeto.

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* Para combater os fungos use também alternativas naturais.
As alternativas naturais ajudam a deixar as flores mais bonitas, a planta como um todo. Quanto menos produto químico, melhor para sua planta.

Experimente trocar a água por leite, que é considerado um excelente fungicida natural, use um spray para aplicá-lo tanto nas flores quanto nas folhas. Ele poderá ser usado puro ou diluído na água. É uma opção muito melhor do que usar produtos químicos.

Experimente e você vai ver como ficarão mais bonitas as suas plantas.

* O poderoso mulching, uma técnica muito usada na jardinagem e considerada ótima.
Quanto melhor você tratar a sua planta, melhor será a retribuição dela, bonita e com lindas flores. O mulching é uma técnica muito usada que significa, colocar material orgânico em cima do solo, sendo um modo de conservar a umidade da terra, necessária para as plantas.

Além disso, isso ajuda a manter bem longe as ervas daninhas e garante mais nutrientes para o solo, que por consequência, alimenta as plantas.

As raspas de madeira, a relva cortada, as folhas, a palha e até o jornal triturado são os compostos orgânicos mais utilizados.

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* Mantenha as suas ferramentas de jardinagem limpas e em bom estado.
Pode parecer que não, mas as ferramentas em péssimas condições ou sujas podem acabar comprometendo a saúde da sua planta e em consequência alterando o sucesso da época das flores.

As ferramentas não devem ser guardadas sujas só porque são usadas na terra, pois isso pode acabar facilitando a chegada de doenças, insetos e pestes.

Basta um balde com água e sabão para deixar as ferramentas limpas e depois, deixá-las secar bem antes de guardá-las.

* O que não se fazer quando se cultiva em vasos.
A primeira coisa importante que você deve saber é que não se usa terra de jardim para encher o vaso.

Esse tipo de terra fica compacta e dura e não é adequada para o cultivo em recipientes e basta isso, para que as plantas, ao invés de crescerem bonitas, terminem mortas. E flores, nem pensar, nem feia e nem bonita.

Além disso, o solo deve ter drenagem e é necessário uma excelente circulação de ar. Para garantir as flores, lindas, abertas e coloridas, nunca deixe que as folhas secas se acumulem. Esse é um grande erro, que acaba evitando que elas floresçam ou que voltem a florescer.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Nephrolepis

Quando pensamos em samambaias, duas coisas costumam nos vir à mente. A primeira é que se trata de uma planta vintage, daquelas que nossas mães e avós costumavam cultivar quando éramos crianças.

A segunda é que são plantas grandes, frondosas e pendentes. Por este motivo, a ideia de que existe uma versão em miniatura daquelas volumosas samambaias do passado, uma mini samambaia compacta e que esteja na moda atualmente, pode causar um certo estranhamento.

A mini-samambaia, além de ser uma planta de pequeno porte, compacta e de fácil cultivo, requer um ambiente muito similar ao que temos em nossas casas e apartamentos. Prefere clima ameno, sem muito calor, sol direto ou ventos fortes.

Como toda samambaia, precisa ser protegida daquelas rajadas que fazem o vaso rodopiar, quando suspenso. A mini samambaia não tolera vento. Se a ponta da folha em desenvolvimento sofrer atrito com a parede, para de crescer. Além disso, como toda planta tropical, aprecia ambientes com altos níveis de umidade relativa do ar.

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A origem da samambaia-havaiana
As samambaias, também chamadas de fetos são plantas pteridófitas que habitam o planeta há milhões de anos. Há registros fósseis que comprovam sua presença já no período Carbonífero, que precedeu a era dos grandes dinossauros.

Por serem ancestrais das plantas que conhecemos hoje, elas não produzem flores nem sementes. Sua reprodução ocorre através de esporos, que se formam no verso de suas folhas e são espalhados com a ajuda do vento.

Estrelas na decoração e paisagismo dos anos 1960, as samambaias estão retornando com força total. Até pouco tempo atrás, eram consideradas plantas antigas, daquelas que nossas avós costumavam cultivar.

No entanto, com a recente moda das florestas urbanas, tão apreciadas pelos millennials, as samambaias transformaram-se em um valioso coringa para converter nossos lares em pequenas selvas, neste início de século XXI.

Por serem plantas baratas, volumosas e de fácil cultivo, além de nos remeterem ao clima tropical digno de uma Mata Atlântica, estes vegetais antiquíssimos estão mais em alta do que nunca.

Ao contrário de suas parentes mais exuberantes e selvagens, a mini-samamaia não atinge grandes proporções, permanecendo compacta e felpuda por toda a vida. Esta miniatura de samambaia fica bem em qualquer lugar dentro de casa, desde que tenha luminosidade e umidade suficientes para seu desenvolvimento.

Um local próximo a uma janela com luz indireta, como um parapeito, já é apropriado para o cultivo da samambaia havaiana. É a planta ideal para os lares modernos, com pouco espaço. Além de requerer uma baixa manutenção, esta samambaia é bastante decorativa, apresentando folhas delicadamente trabalhadas.

O curioso é que a mini samambaia havaiana originou-se a partir de uma das diversas variantes existentes da samambaia-americana, também conhecida como samambaia de Boston (Boston fern),  cujo nome científico é Nephrolepis exaltata.

Vários cruzamentos, melhoramentos genéticos e mutações originaram esta pequena joia felpuda, bastante diferente da espécie original e que vem se tornando extremamente popular aqui no Brasil.

Para diferenciar esta forma compacta e anã da longa samambaia-americana, convencionou-se chamar a mini-samambaia-havaiana de Nephrolepis exaltata ‘Marissa’. Trata-se de uma planta pertencente à família botânica Davalliaceae.

É importante não confundir esta miniatura de samambaia com o musgo-tapete, do gênero Selaginella. A aparência semelhante não é mera coincidência, uma vez que samambaias e selaginelas são aparentadas.

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A mini-samambaia cresce?
É a pergunta mais feita em relação à mini-samambaia. As folhas desta planta permanecem compactas durante todo o ciclo de vida, não crescendo em comprimento. O tamanho não costuma ultrapassar aquele observado nas fotos que ilustram este artigo.

A planta é geneticamente miniaturizada, de modo que apenas desenvolve novas folhas, à medida que perde as mais antigas.

Assim como acontece com todas as samambaias, o crescimento ocorre na horizontal, com o adensamento da touceira e desenvolvimento do rizoma. De tempos em tempos, pode ser interessante desenvasá-la e fazer a divisão da planta, de modo a fornecer mais espaço às raízes.

Nesta ocasião, as folhas mais antigas e secas podem ser removidas e novas mudas podem ser produzidas através da separação da touceira. Logo após o replante, é importante manter a mini samambaia em um local bem sombreado, protegido do sol, com bastante umidade ambiente. Estas condições vão ajudar na recuperação da planta.

Embora seja popularmente conhecida como samambaia-havaiana, ela é originária de várias localidades de clima tropical ao redor do mundo, em diferentes continentes. Em comum, estes habitats costumam fornecer elevados níveis de umidade ambiente às plantas que neles se desenvolvem.

A mini-samambaia permanecerá compacta, com sua aparência escultural e felpuda, sendo extremamente dócil e companheira, visto que pode ir para qualquer lugar.

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Como cuidar da mini-samambaia
A mini samambaia havaiana aprecia um solo rico em matéria orgânica. Há muito tempo, era costume se cultivar samambaias em xaxim. Hoje em dia, esta prática não é mais aceitável, já que a planta que produz o xaxim encontra-se sob risco de extinção.

Por lei, a extração e comercialização de xaxim encontra-se proibida. Atualmente, estão disponíveis no mercado diferentes substratos e misturas de materiais alternativos, incluindo a fibra de coco, nos quais podemos cultivar a mini-samambaia- havaiana.

Geralmente, ela ficará muito bem no vaso em que vem do produtor. Uma mistura de terra vegetal e substrato para plantas epífitas, com casca de pínus, carvão vegetal e fibra de coco pode produzir um bom substrato para o cultivo da samambaia havaiana.

Como o vaso de barro seca muito rapidamente, ele não costuma ser apropriado para o cultivo das samambaias em geral. O vaso de plástico apresenta a vantagem de ser leve, poder ser pendurado em qualquer lugar, além de reter a umidade do substrato por mais tempo.

Um vaso leve é um indicativo de que o substrato já secou e pode ser regado novamente. Este procedimento evita que reguemos a mini samambaia em excesso.

A adubação pode ser química ou orgânica, dependendo da preferência do cultivador. Particularmente, gosto da adubação química, do tipo NPK, por ser inodora e bastante prática.

Adubos orgânicos necessitam ser decompostos para a liberação dos nutrientes às raízes da planta. Durante este processo, é comum que o material exale odores desagradáveis, além de atrair insetos. Quando a mini samambaia é cultivada dentro de casa, estes adubos podem causar problemas.

A samambaia-havaiana não produz flores nem sementes, sendo assim, não necessita de uma adubação muito sofisticada nem intensa. Qualquer fórmula para jardinagem amadora, aplicada a cada quinze dias, dará conta do recado.

Existem no mercado formulações próprias para a manutenção de folhagens. É sempre bom salientar que o excesso de adubação, seja de qual tipo for, pode fazer mal à mini samambaia.

Um sinal de que há sais acumulados no solo é que as pontas das folhas ficam queimadas. Por este motivo, é importante sempre regar a planta em abundância, até que a água escorra bem a partir do fundo do vaso, de modo a eliminar materiais em decomposição e excesso de sais minerais da adubação.

O aspecto mais importante no cultivo da mini samambaia havaiana é a manutenção do correto nível de umidade relativa do ar. Isto não quer dizer que o vaso deva ser encharcado, nem regado com muita frequência.

Deve-se evitar apenas que ele fique completamente seco, por muito tempo. A samambaia havaiana, como todas as suas parentes, aprecia uma fina borrifada de água em suas folhas, de tempos em tempos.

A ocorrência de pragas, como cochonilhas e pulgões, não é muito comum na mini samambaia. De qualquer forma, é sempre bom inspecioná-la periodicamente. Estes parasitas costumam chegar às plantas através do vento, além de serem trazidas por outros insetos vetores, como formigas.

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Samambaia-havaiana secando
Caso sua mini samambaia esteja secando ou morrendo, algumas condições de temperatura e pressão devem ser verificadas. É importante que ela não esteja tomando sol direto, pois esta radiação excessiva provoca queimaduras nas folhas.

Algumas poucas horas de sol no comecinho da manhã podem ser toleradas e são até benéficas à maioria das plantas. Da mesma forma, o sol ameno do final da tarde é inofensivo à planta.

A samambaia-havaiana, assim como suas parentes, não tolera vento, que rouba umidade do ambiente em torno da planta, desidratando-a. Além disso, o roçar das pontas das folhas contra a parede faz com que elas queimem e parem de crescer.

Também é necessário verificar se o ambiente em que a samambaia está não é muito seco. Um termo higrômetro pode ajudar bastante, neste quesito.

Caso os níveis de umidade relativa do ar estejam muito baixos, o que é comum no interior de casas, apartamentos e escritórios, convém utilizar uma fonte de água nas proximidades, com o intuito de aliviar os sintomas da seca sobre a mini samambaia.

Uma bandeja umidificadora, frequentemente utilizada no cultivo de orquídeas em interiores, é outro item que ajuda bastante a manter a planta hidratada.

O ideal é evitar cultivar a samambaia havaiana em ambientes com ar condicionado, por esta questão do ar muito seco. Uma solução para casos como este é a utilização de umidificadores de ar, que corrigem a umidade relativa do ar, trazendo-a para níveis mais adequados, não somente para o cultivo de plantas, mas também para a saúde humana.

Durante invernos muito secos, nas grandes cidades, há quem recomende o uso de bacias com água e toalhas molhadas, no interior do quarto, para ajudar a elevar a umidade no ambiente.

Caso esteja tudo certo externamente, e a samambaia havaiana continue secando, convém retirar a planta do vaso e verificar o estado de suas raízes. Pode ser necessário remover o substrato antigo, dar uma boa lavada nas raízes e plantar a mini samambaia em um novo vaso, com terra preparada adequadamente e com dreno no fundo.

O ideal é usar uma mistura de substrato para plantas epífitas, geralmente composto por casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco, com terra vegetal adubada.  Uma camada generosa de pedrisco, brita ou argila expandida no fundo do vaso ajuda na drenagem.

Por cima deste material, convém colocar um pedaço de manta geotêxtil, para evitar que a terra e as raízes escapem e misturem-se ao pedrisco.

Em resumo, para evitar que a mini samambaia seque ou morra, o principal cuidado a ser tomado é não regar em excesso. Por outro lado, é importante evitar que o solo permaneça seco por muito tempo. Mais do que as regas, a umidade relativa do ar no ambiente de cultivo é o fator crucial para um bom desenvolvimento deste tipo de planta.

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Observações
Por estar sempre presente no ambiente doméstico, existe o risco de que a mini samambaia havaiana seja ingerida acidentalmente, seja por animais ou crianças pequenas. Algumas plantas pteridófitas possuem substâncias tóxicas aos mamíferos, mas este não é o caso da samambaia havaiana.

Ainda assim, claro que é sempre conveniente tentarmos evitar que estes incidentes de ingestão ocorram. Mas não há relatos de que a mini samambaia seja venenosa.

Tomadas estas devidas precauções, a mini samambaia havaiana viverá por anos a fio, emitindo novas folhas compactas e felpudas, tornando-se uma verdadeira escultura em forma de planta. É natural que as folhas mais antigas, próximas à base, venham a amarelar e secar. Podem ser podadas, para que novos brotos em forma de feto surjam e cresçam.

Infelizmente, por ainda não ser muito difundida no cultivo, percebo uma certa dificuldade de encontrar a samambaia havaiana nas floras e garden centers que costumo visitar. No entanto, a procura é recompensadora. Vale a pena ter esta miniatura de samambaia em casa, a estrela dos pequenos lares modernos.

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Essa é uma planta nativa de bem 5 lugares, entre eles, o Brasil, ao lado de Venezuela, Equador, Guianas, Colômbia.

Vamos conhecer um pouco mais dessa planta que tem características bem interessantes que fazem dela uma das espécies mais usadas para a ornamentação.

Características da Maranta-riscada
A maranta-riscada é uma planta classificada como herbácea que foi folhas ovais grandes e lanceoladas. Ela possui a cor de um verde bem forte, escuro e que formam uma linha longitudinal rósea e dos dois lados possuem nervura central.

Além disso, a formação da maranta-riscada se caracteriza por ser robusta, perene e com rizomas, cuja altura pode ficar, no mínimo com 30 cm em o máximo, com 90 cm de altura. As folhagens foram um show a parte, pois se caracterizam por serem ornamentais.

As folhas da maranta-riscada são rosa-avermelhadas e são compostas por linhas paralelas, que formam pares, porém, esse detalhe só pode ser observado enquanto elas são pequenas, pois, quando crescem, perdem essa característica. A parte de baixo de cada uma das folhas é roxa.

Quando falamos em cultivo, é correto afirmar que o tipo calathea-ornata é aquela que tem o maior porte. As folhas das maranta-riscada podem ser vistas “brotando” do solo, diretamente, e se observa que elas têm a parte inferior roxa e a textura coriácea.

Sobre a época das flores, em alguns casos, quando ela encontra temperaturas muito altas e o mesmo da umidade, a maranta-riscada pode apresentar inflorescências espigadas e as flores podem ser duas cores, violeta ou branca.

Porém, somente na temperatura que ela gosta é que as flores vão aparecer, caso o contrário, elas perdem completamente a beleza do uso na ornamentação.

Vale ressaltar que é uma planta que adora calor e umidade alta, porém, não suportam o frio, principalmente, as geadas, neste caso, podemos dizer que são muito sensíveis. Por isso, se você vive em uma região fria esqueça dessa planta.

As raízes a maranta-riscada são rizomas cortes e naturalmente eles vão se transformando em touceiras, cuja folha pode chegar até 2 m

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Como cuidar da Maranta-riscada
A maranta-riscada é uma planta que pode ser usada em vasos e colocada no interior dos espaços. Ela se adapta melhor ainda a essa condição quando ainda está na fase juvenil. Caso prefira usá-la pelo lado de fora, os paisagistas preferem a planta para o canteiro, como conjuntos ou bordaduras. Porém, é importante que o espaço esteja sob meia-sombra e é importantíssimo que o solo esteja sempre úmido.

Outro detalhe importante é em relação aos riscos que surgem nas folhas, deixando-as mais bonitas.

Porém, essa característica não se manterá por todo o tempo, os riscos só surgem enquanto a planta ainda é nova, depois disso, a única maneira de “trazê-los” de volta é fazendo o replantio. Faça isso considerando que o período “jovem” da planta chegou ao fim.

As maranta-riscadas têm a sua “raiz nas florestas tropicais, fato esse que dever ser considerado, quando você pensar em expô-la ao sol, isso não deve acontecer jamais.

Ela é muito sensível a geada, porém, não gosta de ficar exposta diretamente ao sol. Por isso, tem todas as características que faz com que o lugar perfeito para elas é um canteiro sombreado e que tenha também ótima umidade.

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Outras preferências da Maranta-riscada para cultivo
Nós já sabemos que a maranta-riscada pode ser cultivada e colocada dentro de casa e apesar de ser usada fora também, deixá-la na sombra é fator fundamental. Mais outros detalhe também devem ser observados. Vejamos!
* A planta maranta-riscada precisa ser cultivada em um solo orgânico e que tenha excelente drenagem.

* Depois disso o solo deve ser mantido úmido, porém, sem que isso acabe o deixando encharcado.

* A planta gosta de umidade, mas não em excesso, esse o faria acabar com as raízes podres.

* As folhas deverão ser pulverizadas regularmente para que elas tenham a sensação da umidade no nível que precisam para crescer e viver bem.

* Quando elas estão em um lugar com baixa umidade, as pontas das folhas ficam na cor marrom. Por isso, considere que a temperatura ideal para a maranta-riscada é de 22ºC.

* A adubação é de extrema importância e deverá acontecer a cada 20 dias, sendo que o produto que deverá ser usado é o NPK, em quantidades moderadas.

Porém, o adubo também poderá ser feito com outros produtos, como húmus de minhoca, adubos orgânicos à base de turfa, ainda como opção, o húmus de minhoca, a farinha de ossos e a mamona, nas últimas três opções, a adubação deve acontecer a cada 3 meses.

* A multiplicação da maranta-riscada deve ser feita usando a divisão de touceiras e para cada 2 anos que se passam é necessário trocar o pote e dessa forma, ir dividindo.

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Sobre doenças e pragas
A maranta-riscada é uma planta muito boa em relação a ser atacada por doenças ou fungos, isso dificilmente acontece com ela. O que pode vir a acontecer é que os fungos tomem conta se a umidade for em excesso, além do que a planta precisa.

Porém, você deve ficar de olho na aranha vermelha, que gosta muito de atacar a maranta-riscada. Neste caso, o inseto acaba criando danos na planta, incluindo manchas pretas feias sobre a superfície das folhas.

Mais informações sobre a Maranta-riscada
* É muito interessante o movimento que as folhas da maranta-riscada faz, elas podem estar na horizontal ou na vertical e elas fazem isso para conseguir pegar a melhor luminosidade para elas.

* Como ela pode ser usada dentro de casa, além de servir para ornamental, a maranta-riscada consegue retirar do ar que ela está as toxinas, faz a dupla função de limpeza e de decoração.

Além do que já falamos até aqui, como qualquer planta, ela deve ser cuidada observando alguns detalhes, como o fato de regar na quantidade certa, nem muito e nem pouco e mesmo estando dentro de casa, não ficar no caminho e nem muito perto da janela.

As plantas precisam da circulação de ar, porém, não de forma que as incomode. Na em excesso é bom para elas.

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Não é novidade para ninguém que o meio ambiente é um parceiro do ser humano desde  do início de sua existência, não é verdade?

Naquela época, de uma forma nômade, os nossos ancestrais buscavam uma forma de se defender do frio e da fome, além dos grandes animais que por aqui perambulavam. Só que, apesar dessa ligação íntima que possuímos com a natureza, não conseguimos retribuir essa importância à altura. E por que isso?

O aquecimento global
Basicamente, um dos grandes problemas está com a exploração desenfreada que os seres humanos começaram a fazer com a natureza a partir da Idade Média, quando os europeus começaram a encontrar as terras à oeste, que viriam a se transformar na atual América.

Com a globalização e com as revoluções industriais, a ação humana no meio ambiente nunca fora tão destrutiva. Alguns estudiosos acreditam que, em um período de tempo não muito longo, o planeta irá sofrer um dos primeiros problemas decorrentes do aumento da temperatura no planeta, como é o caso do derretimento das geleiras em vários lugares, principalmente nos polos.

Com esse derretimento, é esperado que os níveis dos oceanos aumentem de uma forma assustadora, que fará com que algumas das cidades costeiras mais conhecidas do mundo possam ficar embaixo da água. Além do aumento dos oceanos, é esperado também o aumento de temperatura média do planeta.

Porém, algumas nações já começaram a acordar para esses problemas, trabalhando em conjunto para poder evitar que esses problemas se aprofundem ainda mais. Essas nações estão comprometidas em frear o lançamento de gases venenosos na atmosfera, bem como também frear o lançamento de dejetos perigosos em rios e afluentes.

Tais movimentos começaram a ter força a partir da década de 1970 e, desde então, não parou mais. O problema é que, atualmente, o planeta vem sofrendo um revés nessas políticas, com a eleição de líderes que não estão muito preocupados com o futuro do nosso planeta.

Cattleya Aurantiaca

Deixando essa calorosa discussão um pouco de lado, o fato é que os seres humanos estão cada vez mais dando importância para o fato de manter a natureza ao nosso lado: algumas pessoas escolhem ter animais de estimação perto de si. Outros, porém, preferem as plantas.

Para esse último caso, nós iremos dar uma sugestão muito boa para essas pessoas: você já ouviu falar das orquídeas? Aqui nesse artigo, iremos falar um pouco mais sobre elas, além de um método para poder identificar qual é a espécie de orquídea que você está lidando.

As orquídeas nada mais são do que flores  tipicamente tropicais, com uma aparência única: elas conseguem ser, ao mesmo tempo, bastante importantes para a natureza e também muito esbeltas e bonitas.

Não é à toa que ela é uma das maiores apostas do mercado floricultor, com diversas espécies criadas em laboratório com o intuito de criar outros estilos de orquídeas que podem satisfazer o comércio (ou, quem sabe, o próprio consumidor).

De forma natural, a orquídea possui mais de 500 espécies catalogadas, sendo que, dessas 500, mais de 350 estão localizadas aqui em nosso país.

De acordo com os registros históricos, a orquídea é uma planta que é originária da Ásia, tendo sido trazida para cá por forças naturais ou por humanos que tenham cruzado a Ásia e chegado até a América por meio do estreito de Bering, no extremo leste da Rússia e no Extremo Oeste dos Estados Unidos.

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A orquídea se caracteriza como sendo uma planta com um caule de cor verde, podendo em algumas espécies ter a coloração marrom, incluindo as suas folhas, que são bastante características e marcadas.

E, mais acima, as estruturas que darão origem a uma flor que pode ter uma cor, como branca, ou, ainda, misturar diversas cores em suas pétalas. Enquanto as orquídeas amarelas, brancas e lilás se caracterizam por serem as mais comuns, existem as mais raras, como é o caso da orquídea negra: poucas pessoas no mundo cultivam esse exemplar, por conta de suas exigências ambientais.

Além de ser empregada fortemente no setor de decoração, a orquídea se destaca, também, por estar presente na indústria alimentícia, com uma essência que está em, praticamente, todos os alimentos processados do planeta: estou falando da baunilha, que é extraída de uma espécie de orquídea, a Vanilla.

Ela foi descoberta na América do Sul, pelos europeus que desbravaram e exploraram a América como se não houvesse amanhã. Foram os responsáveis por espalhar o uso dela como tempero em seus alimentos, principalmente pães, bolos e biscoitos.

Apesar de estar catalogada quinhentas espécies, estima-se que existam mais de trinta e cinco mil espécies de orquídeas. Ou seja, são orquídeas para floricultor nenhum botar defeito, não é mesmo? Mas você sabia que é bastante fácil identificar as espécies de orquídeas apenas por suas flores ou folhas.

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Uma das vantagens em saber identificar a espécie da orquídea é, justamente, para saber se o ambiente que ela for ficar é condizente com a espécie que vai ser adquirida. Por exemplo: se a sua casa for muito fria, sabendo identificar a espécie, é possível dizer se ela vai sobreviver no novo ambiente.

Na maioria das vezes, as orquídeas que são vendidas no mercado já vêm floridas. Nesse sentido, a sua identificação fica mais facilitada. Mas como já dito anteriormente, é fácil fazê-las também pelas suas folhas.

E, segundo botânicos, as folhas são a parte da orquídea que mais fáceis podem ser identificadas, já que as flores são os itens que mais se parecem uma com as outras. Elas são as responsáveis pela coleta de luz e trocas gasosas com a atmosfera, através do conhecido processo da fotossíntese.

As suas colorações verdes se explicam por conta da grande concentração de clorofila em suas células.

Orquídea no vaso
Pelas folhas, é possível identificar o tipo de orquídea se atentando aos seguintes tópicos: distribuição das folhas, o formato delas, a sustentação das mesmas, a espessura e cor, além de outras características, como a idade das folhas, já que a orquídea costuma manter as folhas por muitos e muitos anos. Então, muita atenção!

Observar o formato da folha, além de sua espessura e de sua posição em relação à luz solar pode ajudar muito para definir a espécie da orquídea que está sob sua análise. Outra forma (e isso vale também para as flores) é procurar por fotos parecidas na internet, a fim de ter certeza sobre a espécie.

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