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Posts para categoria ‘Interior e Paisagismo’

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Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa ‘feto’; mais phyton, ‘planta’. As brotações destas plantas se assemelham a posição de um feto humano no útero materno.

As samambaias possuem alto valor como plantas ornamentais e, algumas plantas, podem crescer até 15 metros de altura. São plantas comercializadas em substratos.

Os substratos são produtos utilizados para substituir a terra, são leves, e sem capacidade de retenção de umidade e nutrientes, dessa forma, as plantas não conseguem sobreviver por um período superior a 30 dias. É importante que, assim que adquirir o vaso, seja feito o replantio para garantir o crescimento saudável da samambaia.

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1º Passo: Escolha do vaso
As samambaias podem ser plantadas em qualquer vaso desde que o mesmo não retire a umidade ideal para as raízes. No caso de vasos de cerâmica é importante utilizar um impermeabilizante interno para impedir que a própria cerâmica absorva a umidade da terra, desidratando as raízes das plantas.

Um vaso muito utilizado era o de xaxim, porém com a proibição devido ao risco de extinção desta planta, que também é uma samambaia, substituiu-se o mesmo pelo coxim (vasos de fibra de coco). Porém o coxim acumula água em excesso atraindo lesmas e caramujos para as plantas.

2º Passo: Terra ideal
As samambaias são plantas altamente exigentes em umidade no solo. Dessa forma, o ideal é utilizar no plantio um condicionador de solo, pois além de ser orgânico, esse produto possui alta capacidade de retenção de água.

Além disso, os condicionadores de solo possuem nutrientes e matéria orgânica em sua composição que garantem às plantas mais saúde e crescimento radicular e foliar por um maior período de tempo.

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3º Passo: Plantio
Para se fazer o plantio da Samambaia, é importante antes, fazer uma drenagem do vaso. Essa drenagem pode ser feita colocando-se uma camada de 5 cm de brita, seixos, argila expandida, isopor, etc., ou um pedaço de manta Bidim ou sombrite no fundo do vaso.

Posteriormente, completa-se todo o vaso, até a borda, com condicionador de Solo, faz-se um buraco referente ao torrão que contém as raízes da samambaia, planta a muda e aperta em volta para que ela fique bem firme. Depois do plantio, deve-se molhar o vaso e completar com Condicionador de Solo, se houver necessidade.

4º Passo: Condições ideais de crescimento
Samambaias são plantas que crescem na sombra e em locais de alta umidade. Porém não gostam de locais onde há ventos constantes. O vento desidrata a planta mais rápido que o sol, pois retira das folhas a micro camada de umidade formada para manter as mesmas hidratadas.

É importante manter o vaso da samambaia sempre úmido. Plantas com pouca rega ficam amareladas e suas folhas secam rapidamente.

5º Passo: Adubação de crescimento
Assim como todas as plantas, as samambaias apresentam excelentes resultados quando recebem nutrientes. É através dos nutrientes que as plantas realizam o seu crescimento radicular e foliar, coloração esverdeada das suas folhas e aumento das brotações.

Essa adubação deve ser feita utilizando-se Fertilizantes foliares diluídos em água e aplicados nas folhas, uma vez a cada 7 ou 15 dias, com o uso de um pulverizador. É importante seguir as recomendações do fabricante do produto.

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6º Passo: Cortes de mudas
Como as samambaias são plantas que apresentam muitas folhas, seu crescimento é acelerado após a adubação. É importante que após o enchimento do vaso, seja feito o corte ou separação das mudas, para que esse crescimento nao sufoque as novas brotações.

Esse corte deve ser feito diretamente no rizoma (sistema radicular das samambaias), devendo-se deixar 2 a 3 brotos em cada um ou separando-se todo o sistema radicular, em 2 ou 4 partes. O plantio dessas mudas deve ser feito da mesma forma que o plantio inicial.

7º Passo: Controle de pragas
As samambaias são plantas que apresentam alta concentração de folhas e dessa forma atrai pragas muito agressivas na alimentação foliar. Para o controle das lagartas, pode ser feito uma catação manual das mesmas.

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O controle de lesmas e caracóis deve ser feito com o uso de lesmicida orgânico. Para outras pragas, deve-se deixar dependurado ou colocado nos vasos armadilhas de placas amarelas que são atrativos naturais para os insetos voadores, que ficam grudados no momento do pouso.

Já para as cochonilhas, pulgão e trips, pode ser utilizado um inseticida orgânico de grande espectro para o controle (vide produtos no site). Dessa forma, as pragas são controladas de forma orgânica, não havendo o risco de se prejudicar pássaros, animais domésticos e a saúde do aplicador.

Assim como avencas e rendas-portuguesas, samambaias gostam de solo úmido e sol fraco. Quando regá-las, escorra a água que ficar no prato. Elas são como nenês com fralda: se passarem muitas horas molhadas, reclamam. Conheça os segredinhos para ter suas “dinossaurinhas” verdinhas, cheias de brotos e felizes.

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O jeito certo de cuidar
Encontre um bom cantinho
Procure um lugar de meia sombra, onde não bata o sol forte do meio-dia. Se você mora em casa e tem um puxadinho ou uma garagem fresca e clara, pode apostar que ela vai curtir. Tome cuidado para escolher um canto longe de correntes de vento, que desidratam a planta e fazem as folhas caírem.

Regue regularmente
Mantenha o vaso úmido. Para não ter erro, coloque o dedo na terra: se ele sair sujo, não precisa molhar. Evite regar a folhagem – muitas espécies abortam folhas encharcadas.

Faça uma mistura correta de adubos
Para suas plantas ficarem tão lindas quanto na floricultura, misture 2 col. (sopa) de torta de mamona e 1 col. (sopa) de farinha de osso e espalhe na terra, a cada 40 dias.

Você também pode borrifar as folhas num mês com NPK 20-20-20 e, no outro, com NPK 15-05-30, seguindo as orientações de diluição da embalagem.

Para manter estas plantas sempre fortes e bonitas o ideal é manter o vaso em local iluminado que pegue sol no período da manhã. Essas plantas são muito sensíveis ao vento, particularmente a samambaia-de-metro.

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Aprenda como cuidar delas
Rega
Regar de duas a três vezes por semana, no verão, as samambaias precisam mais água do que no inverno. Molhe o vaso por igual, tomando cuidado para não encharcar, o que poderia causar apodrecimento da raiz. O segredo é nunca deixar o vaso totalmente seco. As samambaias gostam de receber um chuvisco sobre as folhas.

Poda
Quando aparecerem folhas amarelas, faça uma poda, abrindo espaço para as brotações.

As mudas que surgirem da extensão do rizoma (caule subterrâneo) devem ser retiradas, evitando que a planta cresça demais e tenha que ser transplantada para um vaso maior.

A renda-portuguesa e a samambaia-de-metro queimam com o frio, portanto recomenda-se podá-las inteiramente antes do inverno chegar ou deixá-las em local mais quente durante a estação fria. Depois, elas brotam vigorosas.

Adubação
Como qualquer ser vivo elas necessitam de nutrientes para que possam crescer melhor. Um adubo completo para muitos tipos de plantas é o Biofert Jardim, e as samambaias adoram este adubo, pois tem micros e macrosnutrientes em quantidade suficiente para suprir todas as necessidades de sua samambaia.

Pode ser também utilizados adubos ricos em nitrogênio uma vez que ele só produz folha e não produz flores principalmente para Avenca.

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Pragas e doenças
Uma das principais pragas da samambaia é o pulgão que é facilmente eliminado com inseticidas naturais como o Combat, deve ser aplicado uma vez por semana durante o período de um mês para que esta praga seja totalmente eliminada.

Já uma das principais doenças que prejudicam a samambaia é um fungo chamado Cercospora, popularmente conhecido como ferrugem, este é controlado com o uso de produtos a base de sulfato de cobre. Pode-se ainda utilizar carvão em pó no local afetado, pois é um ótimo fungicida natural.

Ela também sofre muito com o ataque de lagartas e deve ser controlado retirando-as manualmente ou utilizando um produto chamado Dimipel que faz um controle biológico destas lagartas.

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Ao escolher uma planta para determinado ambiente é necessário levar em conta vários fatores, como clima, terreno, entre outros. No caso de plantas para jardins à beira-mar um dos pontos de maior relevância é em relação ao vento que sopra com regularidade e pode acabar acarretando estragos.

Outro problema que enfrentam as plantas que ficam à beira mar é em relação a maresia, o sal do mar queima as folhas, mesmo aqueles que ficam em uma distância de 2 km também são afetadas. E para completar, o solo arenoso é um outro problema para determinadas plantas porque influi diretamente na nutrição das mesmas. Sem falar que durante o verão esse solo fica ainda mais seco na sua profundidade.

Podemos somar ainda aos problemas já citados o fato de que no inverno o solo à beira mar é ainda mais úmido e é por isso, que somente plantas que se adaptam a esses tipos de problema podem ser cultivadas à beira mar.

Como escolher as plantas para jardins à beira-mar
Podemos começar destacando os arbustos, que entre as plantas que suportar ficar à beira mar, eles são os mais adequados, principalmente aqueles com as folhas coriáceas, como por exemplo, as griselínias.

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Os arbustos não apresentarão o menor problema em crescer à beira-mar. O ideal é que eles sejam plantados com boa exposição para o sol. Algumas espécies, como a camélia de outono, que já é um pouco mais sensível, é melhor que seja plantada dentro do interior das terras. Outros exemplos de plantas: lilás-da-califórnia, hortênsias, camélia da primavera, etc.

Dicas para jardins à beira-mar
Quando um jardim à beira-mar fica muito exposto é melhor começar a montá-lo em etapas, a primeira delas seria plantando sebes e esperando que elas cresçam.

O ideal de tempo desse crescimento é de 3 anos. É uma planta que vai servir para proteger as demais do vento e da maresia, dois fatores que podem danificar as demais espécies, mesmo aquelas que suportam estar à beira mar.

Outro fator importante na hora de criar o seu jardim à beira mar é o de não plantar vegetais que possam vir a semear nas dunas, já que se trata de uma parte frágil.

Dois exemplos de plantas que NÃO devem ser usadas: roseira rugosa e chorão-das-praias

Algumas espécies de plantas que podem ser utilizadas em jardins à beira-mar

Ipomoea_cairica

Ipomeia
O seu nome científico é ipomoea cairica e faz parte da família Convolvulaceae. Trata-se de uma planta com características de trepadeira e o seu diferencial é ter um estilo rústico. Ela possui flores que nascem rosa com o centro roxo e falando em desenvolvimento, é uma espécie que cresce rápido. Pode ser usada no jardim à beira-mar para fazer: cerca, muro, pérgola ou cobertura de uma treliça.

Como cultivar: além do solo arenoso, ela deve ser plantada em sol pleno.

A boa notícia é que a ipomeia é muito resistente ao vento, a maresia e suporta muito bem o calor.

Beldroega

Beldroega
Não se trata exatamente de o nome de uma única planta, é uma nomenclatura usada para determinar várias espécies, todas que pertencem a três famílias diferentes, são elas: urticaceae, portulacaceae, aizoaceae.

Características da beldroega: é classificada como uma planta perene e consegue crescer facilmente nas partes costeiras. A sua altura pode ficar entre 7,5 a 20 m. É ótima para projetos à beira mar porque tem folhas lanceoladas verdes bem brilhantes, já as flores, que aparecem o ano todo, variam entre as cores roxas ou rosas.

Como cultivar: no solo argiloso, com arenito e com calcário, porém, precisa ficar em um lugar úmido e quente ao mesmo tempo.

Coccoloba uvifera

Uva-do-mar (Coccoloba uvifera)
Planta da família Polugonaceae e é ótima para um projeto à beira-mar porque cresce facilmente em terrenos arenosos, exige pouca irrigação, além de gostar de altas temperaturas e suportar bem o vento forte.

Características: a uva do mar, que é um arbusto, pode chegar a medir 9 m de altura, as suas folhas além de redondas são verdes com uma nervura em destaque na cor vermelha. Ela também dá frutos que são comestíveis. Normalmente, são usados para fazer doces, vinhos e até geleias.

Arbustos de alto porte
Eles servem principalmente para criar uma “barreira” contra o vento evitando que esse atinja as demais plantas. Sem falar que com os arbustos dá para criar uma área principal do seu jardim à beira mar.

Você pode usar o pitosporo, que chega a atingir a altura máxima de 3 m. Normalmente, os paisagistas o usam para criar as cercas vivas, um modo de dar mais privacidade para parte interna do seu jardim. Ele é muito ramificado e as suas folhas são ovais, mas ao mesmo tempo com ponta arredondada, além de possuir belas flores brancas.

Plumbago auriculata ou Bela-emília

Arbustos de baixo porte
Você pode misturar no seu projeto de jardim à beira mar, arbustos de alto com os de baixo porte. Esse segundo pode ser uma excelente opção para trabalhar na decoração do jardim, enquanto aquele alto porte, serve acima de tudo para proteção e privacidade do espaço.

Com os arbustos de baixo porte você une o útil ao agradável aos olhos, porque são árvores bonitas que ficam bem quando dividem o mesmo espaço. Entre os arbustos de baixo porte, podemos destacar: bela-emília.

Bela-emília ou jasmim azul faz parte da família Plumbaginaceae e é classificada como um arbusto semi lenhoso, que é ramificado e se apresenta com formas muito irregulares. Além disso, ela possui pequenas flores tubulares com as pétalas em forma arredondada, que podem ser encontradas nas seguintes cores: azul escuro, azul claro e branca.

A bela-emília é considerada um arbusto de baixo porte importantíssimo para compor um jardim à beira mar. Normalmente, ela é usada para criar paredes, muro ou cerca viva.

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É meio complicado de se imaginar a existência de belas plantas sendo cultivadas no banheiro, contudo muitas pessoas vêm fazendo a colocação de plantas no banheiro com o intuito de decorar o ambiente, seja o seu banheiro grande ou pequeno, sempre existe a possibilidade de colocar-se plantas para dar outro aspecto visual ao local, colorindo e alegrando o ambiente.

As plantas típicas para o cultivo em banheiros são aquelas típicas de vegetação tropical, principalmente as espécies vegetais nativas que habitam as florestas fechadas de regiões como o norte do Brasil.

Essas plantas são aquelas que vivem na parte de baixo das copas das grandes arvores das florestas tropicais, que acabam habitando em lugares úmidos e com pouca luminosidade, que acaba sendo o ambiente retratado pelos banheiros, principalmente das residências.

O aspecto decorativo é o principal motivo para a colocação de plantas no banheiro. As plantas trazem aos ambientes onde são colocadas, um novo ar e um aspecto visual diferenciado, mais bonito, vivo e perfumado. As plantas adequadas para serem colocadas no banheiro são aquelas apropriadas para cultivo em ambientes interiores (fechados).

Contudo as espécies vegetais que são colocadas no banheiro precisam apresentar como característica a resistência ao vapor quente que é exalado pelos chuveiros elétricos, como por exemplo, as folhagens. As plantas além de decorarem o banheiro, podem ser usadas com o intuito de ajudar a manter a umidade do ambiente e a purificar o ar do banheiro.

Além disso, existem todos os outros benefícios que são peculiares das espécies vegetais. Devido a grande quantidade de água que circula no banheiro é necessário que tomemos cuidados com as plantas e vasos ou jarros, para que elas não se tornem foco para o mosquito da dengue, que causam essa terrível doença que pode levar as pessoas à morte.

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O banheiro
O banheiro, toillet ou lavabo muitas vezes é um ambiente que não passa por processos decorativos. O banheiro acaba sendo um ambiente que se caracteriza por ser úmido, passar por alterações constantes de temperatura e apresentar pouca luminosidade, o que acaba não sendo o local apropriado para o cultivo de espécies vegetais.

Contudo, com o passar dos anos e o desenvolvimento dos aspectos decorativos dos ambientes, o banheiro começou a ganhar novos visuais. Os aspectos decorativos passaram a envolver questões como o box, as cortinas colocadas no banheiro, os armários, as cores da parede, as cores e o próprio azulejo, algum móvel que precisa ser colocado e até mesmo a colocação de plantas.

O banheiro que for colocado plantas, precisa ter algumas características para que as espécies vegetais possam viver bem, como por exemplo: boa ventilação, boa iluminação e o espaço adequado para o cultivo das plantas, para que elas sejam colocadas e enfeitem o ambiente e não atrapalhem a funcionalidade do lavabo.

O tamanho do banheiro não é fator preponderante, é claro que no caso de lavabos maiores fica mais fácil de colocar as plantas (principalmente folhagens maiores), no entanto caso o banheiro seja pequeno podem ser utilizadas pequenas plantas em vasos que darão um charme ao ambiente.

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Plantas apropriadas para o cultivo em banheiro
Conforme os especialistas, as plantas ideais para serem cultivadas no banheiro são aquelas que possuem boas condições de adaptação a baixa luminosidade e que se adaptem a ambientes úmidos, além disso,  precisam resistir ao vapor quente que muitas vezes fica no ar do banheiro, devido ao uso de chuveiros elétricos.

A luminosidade e a umidade são fatores preponderantes para o desenvolvimento das plantas, e no banheiro esses fatores ficam alterados, a luminosidade geralmente é menor que o normal e a umidade acaba ficando maior devido a quantidade de água que circula nas atividades de higiene pessoal.

Por isso, a maioria das plantas de ambientes interiores devem sofrer regas a cada 3 dias, contudo é necessário cuidado para que as plantas não sofram encharcamento, pois as raízes podem ficar podres.

Entre as plantas cultivadas em ambientes interiores, estão as orquídeas que apresentam uma maior necessidade de água, e por isso acabam precisando ser regadas semanalmente. Entre as espécies vegetais que se adaptam bem a essas condições (baixa luminosidade e alta umidade) estão a Avenca, a Tilândsia-azul, a Peperômia, a Costela-de-adão, a Calanchoe, a Hera, a Planta-mosaico e outras espécies vegetais.

Outra espécie vegetal que pode ser cultivada no banheiro é o lírio, que é uma belíssima planta que produz flores grandes, bonitas e muito chamativas, que apresenta pétalas que exalam um agradável perfume, que acabam deixando o banheiro com um odor agradável.

Contudo é necessário que sejam cortados os grãos de pólen que ficam nas pétalas, o que aumenta o tempo de duração das folhas e evita que as roupas fiquem manchadas e possíveis casos de alergia nas pessoas.

Entre os cuidados com as plantas apropriadas para o cultivo em ambientes interiores ou fechados, está as pragas que podem assolar as plantas, e para combater essas questões podem ser consultados especialistas para que sejam indicados os inseticidas apropriados.

Outra possibilidade para combater as pragas é o uso de remédios caseiros, que causam menores danos às plantas do que os inseticidas.

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O tamanho das plantas cultivadas no banheiro
Um dos fatores importantes a serem observados quando for colocar uma planta em seu banheiro, é o tamanho dessas espécies vegetais. As plantas gostam de habitar em local fresco e sem muita ventilação, contudo nem todas conseguem viver em ambientes fechados.

Quando as plantas não vivem em seu habitat apropriado, elas não conseguem crescer de forma plena e não conseguem transmitir a beleza e a vivacidade típica das espécies vegetais.

Por isso, não coloque qualquer tipo de planta em seu banheiro, pois caso ela não apresente as características de adaptação aos ambientes fechados – principalmente do banheiro, como as questões de luminosidade e umidade – a planta não conseguirá se desenvolver bem.

Dicas para o cultivo de plantas no banheiro
É indicado para as pessoas que cultivam plantas no banheiro, que pelo menos duas vezes por semana as espécies vegetais sejam levadas para fora do ambiente, para que possam receber iluminação e ventilação em maiores quantidades que as recebidas normalmente no local de cultivo.

Essa dica é dada pelo fato dos banheiros receberem pouca iluminação natural, o que acaba prejudicando o desenvolvimento de determinadas espécies vegetais. Esse cuidado precisa ser tomado principalmente com as espécies vegetais que passam por processo de florescimento e assim exigem maior iluminação para o desenvolvimento.

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Atualmente, as residências sejam elas em forma de casas ou apartamentos, seguem a tendência de apresentarem espaços cada vez menores, sejam na própria habitação que possuem espaços reduzidos e cômodos compactos procurando explorar ao máximo todos os espaços, como espaço de quintal e varanda reduzidos.

Antigamente, as residências possuíam espaços mais amplos, principalmente com relação aos quintais que eram grandes e vastos, o que facilitava o cultivo das espécies vegetais de grande porte nos ambientes externos.

Contudo os novos empreendimentos imobiliários procuram maximizar os espaços, isto é fazer os prédios e casas nos menores espaços possíveis, o que acaba diminuindo o contato das pessoas com a natureza.

Com isso, hoje em dia os espaços externos disponíveis para o plantio e cultivo de espécies vegetais estão cada vez menores e com maior dificuldade de serem encontrados pelas pessoas nas grandes cidades.

Para as pessoas que gostam de cultivar plantas e estar em contato com a natureza, surgiu a alternativa de cultivar plantas em ambientes internos ou até mesmo fechados, como salas, cozinhas e até mesmo os banheiros, para suprir a falta de espaços abertos apropriados para o cultivo de plantas em suas casas ou apartamentos.

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Para as pessoas que consideram difícil e improvável cultivar plantas em ambientes fechados, é possível encontrar plantas sendo cultivadas até mesmo nos escritórios empresariais, no entanto neste caso é indicado o cultivo de plantas de pequeno porte e que realizem o filtro do ar, como por exemplo, a Jiboia-prateada, que é uma planta ornamental e que possui resistência a locais com baixa iluminação natural, como os escritórios. Essa planta se destaca por ter a capacidade absorver a fumaça gerada por cigarros, purificando o ambiente.

O cultivo de plantas traz uma serie de benefícios para o ambiente em que elas são cultivadas, pois através da realização da fotossíntese a planta ajuda a melhorar a qualidade do ar, liberando oxigênio e aspirando gás carbônico e ainda ajuda a regular a temperatura do local.

Decorar os ambientes com plantas é colocar no local vida, cor, transformar o ar do ambiente, Além do que as plantas ajudam a transformar a estética do local, pois elas apresentam funções decorativas, transformando o ambiente em que elas são cultivadas.

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Plantas apropriadas
As plantas apropriadas para o cultivo em ambientes interiores são aquelas que conseguem sobreviver em ambientes fechados, contudo a grande maioria das espécies vegetais precisam de bastante luz, água e nutrientes para poder viver e se desenvolver de maneira plena.

Cada espécie vegetal possui características próprias, e cada uma delas possui uma serie de cuidados que precisam ser tomados para que as plantas se desenvolvam de forma plena e assim consigam transmitir vida e toda a sua beleza.

De acordo com os especialistas, é facilmente identificável quando uma planta está precisando de cuidados, pois elas tendem a perder a sua tenacidade, ficam murcham, perdem a coloração e suas folhas costumam cair.

De uma maneira geral as plantas necessitam receber incidência direta de luz natural (luz solar), passar por regas e adubações, além de outros cuidados básicos que necessitam ser tomados para bom cultivo das espécies vegetais (como a poda, por exemplo).

Conforme os especialistas existem 03 tipos de plantas que são apropriados para o cultivo em ambiente internos ou fechados:
1 – as espécies de pleno sol que necessitam ter pelo menos 04 horas diárias de incidência direta da luz solar;

2 – as espécies de meia sombra que necessitam ter pelo menos 04 a 06 horas diárias de incidência indireta da luz solar;

3 – as espécies de sombra que não podem receber luz direta do sol, no entanto precisam receber incidência de luz difusa por um período de 04 a 06 horas por dia.

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As espécies de sombra são as mais apropriadas para serem cultivadas em ambientes fechados. Pois elas apreciam habitar áreas com muita sombra, pouca incidência de vento e luminosidade reduzida. Essas plantas conseguem realizar a fotossíntese mesmo com pouca luz.

É importante frisar que o aspecto da luminosidade é fundamental, pois apesar dessas espécies vegetais necessitarem de pouca luz, elas não podem viver em ambientes escuros, sem nenhuma incidência da luz solar.

Por isso essas plantas são próprias para os ambientes fechados que possuem características peculiares, oferecendo as plantas pouca iluminação natural, pouca ventilação e temperaturas mais elevadas.

Geralmente as plantas que habitam na parte de baixo da copa das grandes árvores das florestas tropicais (região norte do Brasil, Colômbia, Venezuela entre outras) possuem essas características e podem ser cultivadas em ambientes interiores.

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De uma forma geral, as plantas adequadas para cultivo em ambientes interiores possuem pequena exigência de água, por isso passam por poucas regas durante uma semana. Devido às plantas típicas das regiões tropicais gostarem de ambientes úmidos, o solo pode ficar umedecido, contudo é necessário cuidado para que a terra não fique encharcada e assim cause o sufocamento das raízes e acabar levando a planta à morte.

Uma dica é que antes de realizar as regas, você coloque a mão na terra para verificar como está a umidade antes de irrigar a planta, assim você previne o encharcamento das plantas.

Entre as espécies vegetais que podem ser cultivadas em ambientes internos estão: os lírios, a dracaena marginata, a rosa-de-pedra, os cactos, a begônia, a avenca, a pimenteira, a árvore-da-felicidade, as samambaias, a crossandra, a palmeira, as orquídeas e outras espécies vegetais diversas.

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Plantas apropriadas para espaços sem incidência de sol
Em locais que possuam grandes espaços fechados (interiores) e que não possuem incidência direta do sol e estejam disponíveis para o cultivo de plantas, podem ser utilizadas espécies vegetais como o filodendro-imperial (espécie vegetal de folhagem verde escura) e a orelha-de-elefante (espécie vegetal de folhagem verde clara), que são espécies vegetais que possuem capacidade de preenchimento dos espaços, ornamentando o ambiente e muitas vezes não existe a necessidade de se colocar outras plantas para compor o espaço.

Essas plantas se caracterizam por não precisarem de grandes quantidades de incidência de luz solar, para que essas plantas se desenvolvam de forma plena. Além disso, as duas espécies exigem pouca manutenção, sendo necessário realizar regas e fertilização somente na época da primavera.

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