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Poucos produtos são tão versáteis dentro de casa como a água oxigenada. Apesar de ser mais conhecida por sua função antisséptica, a substância também é grande aliada na hora da faxina. Mas, para além da limpeza, a água oxigenada também pode te ajudar a cuidar das suas plantas.

A água oxigenada ajuda a deixar as plantas mais saudáveis e resistentes ao estresse e a doenças causadas por fungos. Estudos também mostram que ela auxilia no enraizamento e germinação das sementes.

Colecionadora de suculentas, a botânica conta que utiliza a substância em todas suas espécies, tanto para tratamento quanto para ajudar na recuperação depois do transplante. Orquídeas e demais plantas ornamentais também ganham esse cuidado especial vindo da especialista, mas outros tipos de flores e folhagens também podem receber o tratamento.

Como usar água oxigenada nas plantas
Você pode utilizar o produto para cuidar de suas plantinhas contaminadas por fungos ou para reforçar a saúde das espécies. Mas fique atento: para se obter os resultados esperados, é preciso utilizar a água oxigenada de 10 volumes, em formato líquido (não é a cremosa!).

Utilize uma colher de água oxigenada para cada 250 ml de água. Misture bem, coloque em um borrifador e espirre nas plantas. Se a planta estiver contaminada, utilize nas folhas uma vez por semana, até acabar com o fungo.

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Você também pode borrifar no substrato, se as raízes da planta estiverem podres. Ao liberar O2, o peróxido de hidrogênio da água oxigenada mata os microrganismos anaeróbicos, como algumas bactérias e fungos que poderiam causar doenças nas raízes, e ainda estimula o enraizamento.

Caso sua planta esteja saudável, a frequência da aplicação pode cair para uma vez por mês. Além disso, sempre borrife a água oxigenada no finalzinho da tarde, evitando que a planta tome sol na sequência e suas folhas possam ficar queimadas.

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Muitas pessoas aprendem a cultivar orquídeas no interior de suas casas, geralmente  na  soleira  da  janela.  Como alguns  tipos  de  orquídeas necessitam  de  condições  especiais,  as  vezes  é  necessário  criar  uma área especial para cultivá-las.

As orquídeas não são como as outras plantas que você tem em casa pois elas não crescem na  terra e também não recebem luz direta do sol.

As orquídeas não são como as outras plantas que você tem em casa pois elas não crescem na  terra e também não recebem luz direta do sol.

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Podemos dizer que basicamente  existem  4  pontos  a serem considerados  na  escolha do local onde colocar sua orquídea, são eles:
1.   Luminosidade
2.   Temperatura
3.   Ventilação
4.   Umidade

Vamos nos concentrar sobre o primeiro ponto, a luminosidade!

A luminosidade certa
Dê  mais  luz  as  suas  orquídeas  é o conselho mais comum dado a novos cultivadores de  orquídeas que são incapazes de fazer as suas plantas florescem!

Apesar de não ser o único fator, a correta quantidade de luz é sim essencial para que as orquídeas produzam lindas flores, portanto preste atenção nestas informações.

Na natureza o movimento  das  folhas  nas copas das  árvores garante às orquídeas luz  filtrada  e intermitente, jamais luz de forma direta. Portanto a maior parte das orquídeas se desenvolve bem se tiver luz filtrada.

Em casas ou apartamentos muitas pessoas colocam orquídeas próximas às janelas mas nunca direto no sol, sempre protegidas por cortinas. Evite a luz solar direta, É  realmente  essencial  que  você  observe  se  a  luminosidade  do ambiente  é aquela  adequada para suas orquídeas.

Mas e como saber se é aquela adequada ou não?
Se você prestar atenção em sua flor e observar a plantinha com cuidado diariamente então você perceberá algumas mudanças.

Os sinais na verdade serão bastante óbvios:
- se houver excesso de luz no local em que você escolher cultivar sua orquídea então as folhas  começarão a amarelar.

- já ao contrário,  se houver falta de luz no ambiente de sua orquídeas, então a coloração das folhas começará a ficar cada vez mais escura. As folhas tenderão também a crescer de forma  mais alongada  e  a planta não conseguirá florescer.

Os  sinais  de  que  a  iluminação  é  aquela  correta  são  portanto  folhas verdes  de tonalidade  clara, uniforme  e  com  brilho.  A  planta  terá floração de forma regular e você verá as mais lindas flores brotarem!

Você sabe se a orquídea gosta de frio ou gosta de calor?
Bom, estamos lidando com uma flor geniosa e especial, portanto a melhor resposta a esta pergunta seria dizer que ela gosta um pouquinho de cada um, porém em momentos diferentes.

As orquídeas estão acostumadas a temperaturas mais altas durante o dia e mais frias à noite e exatamente nesta variação se encontra um segredo importante.

Sophronitis acuensis

A importância da variação de temperatura
Muitas pessoas iniciantes não sabem deste segredo, mas a variação de temperatura é um dos fatores essenciais para que a orquídea possa florir. Se você deixar sua orquídea em temperatura constante ela dificilmente dará flor.

Elas precisam viver uma variação de  cerca  15ºC durante o dia completo!  Quando a orquídea está em ambiente externo ela naturalmente vive esta variação, apenas sendo necessário trazer a orquídea para dentro de casa se você vive em local muito frio (abaixo de 15ºC à noite).

Mas e para quem cultiva a plantinha dentro de casa ou apartamento? Para  quem  cultiva  orquídeas  dentro  de  casa  esta  variação  de  temperatura nem sempre é fácil de ser conseguida, sendo esta como dissemos a causa muitas vezes de não se conseguir a floração.
A temperatura interior deve estar acima de 15ºC o tempo todo, com temperatura mais  elevada durante o dia.

Se durante a manhã e a tarde você deixou a orquídea em ambiente aberto (janela aberta, sacada, pátio sempre protegida do sol direto) então a noite leve as plantas para dentro de casa já que a temperatura irá cair.

Se você mora em local muito frio, por exemplo no sul do Brasil onde no inverno temos temperaturas baixas, então se necessário coloque papelão para isolar o frio entre a planta e a janela.

Sophronitis Cernua

Como entender se a temperatura é a aquela correta
Você precisa observar sempre sua orquídea, lembre-se de que é uma relação diária de cuidado. Se você fizer isto e com um pouco de experiência e conhecimento você conseguirá entender o que sua planta precisa pois ela lhe dará alguns sinais claros.

Por exemplo, se  a  temperatura  for  muito  baixa  as  folhas logo  ficarão  escuras  e moles, a orquídea como  um todo  se  tornará  frágil e a planta não será capaz de se defender contra fungos e bactérias.

E como  saber  se  a temperatura  está  muito elevada?
Se a  temperatura for muito elevada  as folhas  apresentarão tonalidades amarelas ou pretas (sinais de  queimadura).  As pontas das folhas ficarão castanhas ou irão parecer secas.

Às vezes também você irá observar que as  folhas vão cair e a planta produzirá folhas deformadas.

Algumas  orquídeas  simplesmente  entrarão  em  colapso  se  elas  não puderem tolerar o calor por mais tempo, portanto tome muito cuidado com dias quentes demais.

Quando a temperatura for muito elevada, leve a planta para um pátio coberto e aumente a circulação do ar, se o dia estiver quase sem vento então se preciso utilize um ventilador para ajudar a evaporação.

Se a  temperatura for muito elevada  as folhas  apresentarão tonalidades amarelas ou pretas (sinais de  queimadura).  As pontas das folhas ficarão castanhas ou irão parecer secas.

Às vezes também você irá observar que as  folhas vão cair e a planta produzirá folhas deformadas.

Algumas  orquídeas  simplesmente  entrarão  em  colapso  se  elas  não puderem tolerar o calor por mais tempo, portanto tome muito cuidado com dias quentes demais.

Quando a temperatura for muito elevada, leve a planta para um pátio coberto e aumente a circulação do ar, se o dia estiver quase sem vento então se preciso utilize um ventilador para ajudar a evaporação.

A importância da ventilação é um fator amplamente ignorado pela maior parte das pessoas que inicia o cultivo de orquídeas, elas se preocupam muito com luz e água, mas sem uma correta ventilação no ambiente sua orquídea não conseguirá se desenvolver.

Orquídea Caucaea
A importância da ventilação
Na natureza as orquídeas estão acostumadas a uma ótima ventilação. Tentar reproduzir  este  ambiente adequado  para  as  orquídeas  é condição fundamental para seu cultivo, portanto o controle  dos ventos  e  das correntes de ar e mesmo da qualidade do ar é essencial para sua orquídea!

Por esta razão em sua casa você precisa abrir as janelas quando o tempo estiver quente para deixar o ar circular bastante! Se necessário coloque um pequeno ventilador por perto para ajudar na tarefa.

Uma brisa constante e que atue de forma branda na planta será de suma importância para  diminuir os efeitos causados pelo calor e  umidade excessivos.

Porém preste atenção, a corrente de ar se for seca e quente será de ajuda para a planta, já os ventos frios e úmidos podem ser perigosos já que provocam manchas ou até mesmo o apodrecimento dos botões e das hastes.

A ventilação está diretamente ligada a umidade, é importante que o meio onde a orquídea cresce não fique molhado o tempo todo para não apodrecer as raízes. Falaremos melhor deste assunto na aula de amanhã em que trataremos da rega e também de vasos adequados.

Tenha atenção redobrada nos meses de inverno por ser um período mais frio em que a água demora mais para evaporar.

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Sobre a qualidade do ar
Você sabia,  por exemplo,  que nunca deve fumar próximo de suas orquídeas? O tabaco é um fator que causa doença para a planta, portanto se você for fumante não esqueça também de lavar muito bem as suas mãos antes de manusear sua orquídea para evitar contaminação.

Na verdade não é apenas o fumo, o acúmulo  de  poluentes  atmosféricos provenientes dos atos  de cozinhar, borrifar aerossóis, plástico e outros materiais sintéticos pode ser prejudicial para as orquídeas.

A melhor dica para diminuir a quantidade de poluição em sua casa é sem dúvidas aquela de abrir janelas para deixar o ar fresco entrar.

Algumas pessoas também aconselham aqueles filtros de ar que podem ser úteis para remover poeira, sujeira e alguns poluentes, porém lembre-se de que estes filtros não atuam na remoção de gases.

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chuva-de-prata

Chuva-de-prata ou folha-de-prata é uma espécie arbustiva que apresenta ramagem ramificada, com folhagem e florescimento muito ornamentais. Suas folhas, com aspecto de feltro, apresentam pubescência levemente prateada, daí o nome.

A espécie conhecida popularmente por chuva de prata, tem folhas em um tom prateado nas pontas e flores coloridas, principalmente rosa.

Conhecida por chuva de prata, a planta originária da América do Norte, especialmente nos Estados Unidos e México, caracteriza-se por folhas ovais e brilhantes, com uma tonalidade prateada na parte inferior, que fica mais evidente quando balançadas pelo vento.

Ao lado do efeito das folhas, as flores acrescentam beleza e se desenvolvem após as chuvas de verão em cores vibrantes, principalmente rosa, mas também podem ser encontradas em outras tonalidades, como roxa, branca e azul.

De fácil manutenção, a chuva de prata é resistente a climas tropicais e subtropicais, de jardins desérticos a quintais de clima litorâneo

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A planta arbustiva, encontrada também no Brasil, principalmente na região da Mata Atlântica, é muito usada na jardinagem para a prática da topiaria-arte de podar plantas ornamentais em formas artísticas.

É frequentemente usada em projetos de paisagismo como uma árvore ornamental devido à sua folhagem exuberante e características estéticas únicas. É ideal para jardins tropicais, parques e até mesmo como destaque em quintais residenciais, devido ao seu porte e a sua beleza.

Destaca-se o uso em jardins, que apresentem características desérticas , neste caso, acompanhada por espécies como o cacto,  além de ter presença garantida em jardins mais úmidos, como casas do litoral.

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Como cuidar da chuva de prata
Rústica e de baixíssima manutenção, a planta não necessita de muito investimento em seus cuidados.  Confira abaixo as dicas. * Solo: se desenvolve em solos pobres e não necessita de adubação,. Não deve ser plantada em áreas encharcadas, pois as raízes vão apodrecer rápido.

* Onde plantar: a chuva de prata pode ser plantada diretamente no solo, em jardineiras, floreiras, jardins ou vasos. Deve ser plantada em locais com espaço adequado para o seu crescimento, já que pode atingir uma altura considerável.

* Adubação: não necessita de adubação, entretanto, recomenda-se a aplicação anual de calcário para neutralizar o pH do sol.

* Regas: no caso da planta jovem, recomenda-se que seja realizada a rega duas vezes por semana. Para as plantas estabelecidas ou adultas, deve ser feita uma vez por semana.

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* Luminosidade/clima: a planta é resistente a climas tropicais e subtropicais. Prefere locais com bastante luz solar direta, mas também tolera sombra parcial.

* Podas: a planta apresenta crescimento lento, sendo pouco exigente em relação à poda. “O ideal é que seja realizada para manter o formato arbustivo da espécie. Para isso podas de formação, removendo galhos mortos ou doentes, sem, no entanto, realizar cortes drásticos, pois isso pode prejudicar a  saúde da planta.

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Apesar do nome, a palmeira de Madagascar não é uma palmeira. Trata-se de uma planta semi-suculenta, florífera e ornamental, de porte arbustivo a arbóreo, da mesma família das rosas do deserto e do jasmim-manga.

Como o próprio nome popular já diz, trata-se de uma planta nativa da Ilha de Madagascar, na costa da África.

A palmeira de Madagascar geralmente possui um tronco único, engrossado desde a base, típico do gênero, o paquicaule. Ele é uma adaptação para sobreviver por períodos de estiagem, e estoca água em seu interior. A casca é de cor cinza-prateada, brilhante e recoberto por pontiagudos espinhos reunidos em tubérculos.

Na natureza e quando cultivado em condições favoráveis atinge de 2,5 a 6 m de altura ou mais. Geralmente seu tronco cresce colunar até a primeira floração, o que ocorre quando ela alcança de 1,5 a 1,8 m de altura e tem aproximadamente 10 anos, quando então pode se ramificar.

Ocorrem ainda variedades diferentes da espécie, como a ‘ramosum’, ‘compactum’, ‘cristata’, ‘crested’ e a ‘monstruosum’.

Suas folhas são simples, verdes-escuras, brilhantes, pecioladas, lanceoladas e com a face abaxial tomentosa. Elas tem cerca de 30 cm de comprimento e ficam dispostas de forma espiral no topo da planta, à semelhança de uma palmeira.

Na primavera e começo do verão as plantas maduras e que crescem sob sol pleno florescem. As inflorescências são terminais, com pedúnculos fortes e ramificados, e flores muito vistosas, pentâmeras, brancas com o centro amarelo e bastante perfumadas. Se polinizada produz frutos semelhante a bananas, deiscentes, com numerosas sementes aladas.

De efeito escultural e exótico, a palmeira de Madagascar torna-se facilmente uma planta de destaque no paisagismo. Com ela podemos brincar em diferentes estilos, desde tropicais, desérticos a contemporâneos.

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Como plantar a palmeira de Madagascar
A palmeira de Madagascar, além de única, é muito fácil de cuidar, e o plantio também é bem simples e eficaz.

É uma planta que precisa de espaço, mas, inicialmente pode ser plantada em vasos pequenos. Se você escolher essa opção, tenha consciência de que precisará ser replantada em espaços maiores no decorrer da vida para crescer.

Se for plantada sem vaso, coloque o insumo adequado antes de colocar a muda. No caso de plantio em vasos, você deverá misturar esse insumo com a terra que será usada para o plantio.

No início, a planta precisará de regas diárias, mas sempre tenha cuidado para não encharcar o solo. Quando você perceber que está bem fixa, poderá aumentar o espaçamento entre essas regas.

Após plantada, é só adotar os cuidados necessários com a espécie que sua planta vai continuar crescendo linda e consequentemente, com boa saúde. Na natureza a propagação ocorre através de sementes.

Dicas para cuidar da sua Palmeira de Madagascar
Ao escolher sua planta, é preciso que você entenda a importância dos cuidados que deve ter com ela. Afinal, é um ser vivo e precisa do compromisso em relação a esses cuidados.

O primeiro passo é pesquisar sobre os locais de onde a planta é nativa, assim você entenderá o clima favorável ao crescimento saudável da espécie.

Na pesquisa você também deverá identificar o solo adequado para plantio, a frequência de regas e quantidade de água ideal em cada rega.

Outro fator importante são as condições do ambiente, se deve ser bem ventilado, se a planta gosta de ficar suspensa, se gosta de meia sombra ou sol pleno assim por diante.

E por último e não menos importante, quais pragas costumam afetar essa planta e quais as atitudes e rotina necessária para combater esse problema.

Dessa forma vai ser possível que você tenha todas as informações necessárias para manter a planta com boa saúde durante todos os ciclos.

Palmeira-de-Madagascar

Como regar
A ilha de Madagascar é o berço de diversas espécies de palmeiras e por ser uma ilha, o clima é majoritariamente tropical, mas essa espécie em especial possui estrutura adequada para aguentar grandes períodos de estiagem graças ao tronco suculento.

Devido a esse fator, está acostumada a receber luz direta do sol durante boa parte do dia ou todo o dia. Além disso, praias possuem solos arenosos, incidência considerável de chuvas, ambiente bem ventilado e amplo.

O ideal é que seja regada de 1 a 2  vezes por semana em estações quentes, se estiver muito calor e o solo secar rápido, pode ser que você precise regar 3 vezes na semana. Em estações mais frias em que o solo retém maior umidade, diminua a frequência de regas.

O que vai determinar a quantidade de vezes que você vai precisar molhar será o clima, se o solo estiver seco, já está pronto para receber água novamente.

Para saber a hora certa, sinta o solo com a mão ou espete um palito para saber se ainda está úmida por dentro

Não tenha medo de regar, apesar de ser uma planta de pequeno porte, precisará de abundância de água quando estiver maior. Mas fique sempre observando para não exagerar e acabar “afogando” a planta ou fazendo com que cause o surgimento de fungos.

Essa quantidade vai variar conforme o tamanho que a planta estiver.

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Como deve ser o solo
O solo de regiões tropicais, em condições normais e naturais são ricos em ferro e calcário. Bem nutritivo e com bom sistema de drenagem.

Para sua palmeira ter um bom desenvolvimento o solo deve se assemelhar ao original. Essa planta, por exemplo, prefere solo arenoso, então misture sempre um terço de areia em dois terços de substrato e coloque no vaso.

Deve ser assim porque precisa se parecer o máximo possível do habitat original. A areia vai ajudar no processo de drenagem fazendo com que o solo fique bem solto e leve.

O mais adequado é que a planta fique diretamente plantada na terra para ter mais espaço, mas pode ser cultivada em vasos do material da sua preferência. O ideal é que seja feito de material resistente como gesso ou barro. Mas, quando pequena pode ser colocada em vasos de plástico.

Esses vasos devem ter boa drenagem, ou seja, garantir escoamento eficiente da água, pois, como você leu no tópico anterior, essa espécie não se adapta bem em solo úmido ou encharcado.

Para garantir esse aspecto, o vaso deve ter aqueles furos na parte inferior para que a água proveniente das regas ou da chuva possa escorrer e evitar que acumule, apodreça as raízes ou faça que a planta seja atacada por qualquer categoria de fungo, vírus ou bactéria.

Outra dica é quando for colocar a terra no vaso, colocar uma camada de pedras e cascalhos para garantir uma drenagem ainda mais eficiente, fazendo com que a água escorra ainda mais rápido. Coloque no fundo do vaso quando for fazer o replantio.

Se o vaso não possuir esses furos, você precisará fazer.

Recomendamos que você aposte em um substrato orgânico e bastante nutritivo e adequado para a espécie. As flores só aparecem na fase adulta da planta, durante essa fase você pode utilizar fertilizantes que incentivem a floração.

Você também pode utilizar compostos inorgânicos que não sejam agressivos para essa palmeira, converse com o vendedor da loja onde você for.

Essas dicas são importantes, pois, o substrato deverá ser trocado periodicamente para manter a boa saúde da planta. Assim como o nosso corpo, em determinado momento, os nutrientes precisarão ser repostos já que os que estavam disponíveis terão sido completamente utilizados.

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Ambiente ideal
Assim como em praias, o melhor lugar para colocar plantas dessa espécie é em locais espaçosos e bem ventilados. Graças ao seu habitat, é bastante resistente a ventanias, entretanto, não suportam geadas.

Ambientes externos são os melhores, pois, são geralmente bem arejados e bem iluminados, com bastante luz do sol. Além disso, ainda assim consegue oferecer a sensação de frescor e diversas opções de decoração.

Se for colocada embaixo de escadas, se certifique ser um local onde é possível que a planta receba os raios solares diretamente.

Você também pode cultivar em casa, mas eventualmente terá que plantar diretamente na terra conforme for crescendo.

A palmeira de Madagascar deve ser cultivada em sol pleno ou meia sombra, ou seja, no mínimo 4 horas de sol diariamente. Se estiver no exterior da sua casa será melhor ainda, pois, receberá luz solar durante todo o dia.

Uso na decoração
Lembre-se de valorizar o tronco da planta, cultivando ela com bom espaçamento e cobrindo o solo com pedriscos ou outra forração morta. Em jardins com tendência ao acúmulo de umidade, o local de escolha para o plantio da espécie deve ser elevado, aproveitando o relevo natural do terreno ou criando elevações artificialmente se necessário.

Plante a palmeira de Madagascar isolada, em grupos espaçados ou misturada com outras espécies, como agaves, crótons, cactos e suculentas.

Infelizmente, o cultivo diretamente no jardim é restrito às regiões tropicais e semi-áridas. Em regiões frias, como no sul do país, a planta pode ser cultivada em vasos, da mesma forma que outros cactos e suculentas, ou mesmo fazendo parte da sua coleção de rosas do deserto.

O importante aqui é proteger a planta durante o frio, trazendo-a para estufas ou ambientes internos nesse período, e posicionando ela de forma que pegue a luz solar direta através de uma janela ou clarabóia.

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A palmeira de Madagascar é venenosa
Sim, essa espécie é venenosa para humanos e animais devido à seiva presente nas folhas e no caule. Essa seiva pode ser vista quando arrancamos alguma folha, por exemplo. Além disso, os espinhos podem oferecer perigo principalmente para crianças pequenas.

Fique sempre atento caso você tenha animais em sua casa, no caso de crianças oriente-as a não brincarem próximas a essa planta de modo a evitar transtornos posteriores.

Os sintomas são os mais comuns em caso de intoxicação: vermelhidão, vômitos e dificuldade respiratória. Caso note esses aspectos, se dirija imediatamente para um pronto-socorro ou, se for seu pet, recorra ao veterinário.

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