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margaridas

Nativas de regiões situadas no hemisfério norte, mais precisamente de países europeus,  as margaridas são plantas herbáceas, ou seja, não exibem estrutura lenhosa. Suas pétalas têm formato fino e alongado e estão dispostas em torno de um robusto botão amarelo.

O caule delgado chega a atingir até 1 m de altura e as folhas dessa planta têm forma oval. Margaridas também são plantas perenes e florescem por muitos anos quando cultivadas adequadamente.

As alvas pétalas dispostas entorno do botão amarelo como o ouro encantam e fascinam todos que as veem. As margaridas florescem durante todo o ano e são excelentes para ornamentar jardins ou decorar o interior de casas e escritórios. Além da “cor tradicional” é possível encontrar as flores em diferentes tonalidades.

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Fáceis de cultivar
As margaridas são plantas que demandam poucos cuidados para que cresçam e fiquem bonitas, por isso, estão entre as melhores opções para cultivar em casa, plantando-as em vasos ou canteiros no jardim.

Passo a passo para plantar
- Antes de plantar as margaridas, limpe a área, retirando entulho, pedras e plantas não desejadas;

- Em seguida, revolva o solo a uma profundidade de 20 cm;

- Acrescente 200 g/m² de adubo N-P-K (4-14-8), 250 g/m² de calcário dolomítico e 10 l/m² de matéria orgânica;

- Retire as mudas de seus recipientes com cuidado para não desmanchar o torrão;

- Replante-as na terra separadas por uma distância de 0,15 m a 0,20 m, formando um ziguezague;

- Após o plantio, regue as plantas;

- Repita o procedimento nos 30 dias seguintes. Após esse período, pode-se irrigar uma vez por semana ou quando houver necessidade. Se a terra estiver muito seca, será necessário molhá-la, sem encharcar, para garantir uma florada exuberante.

Banho de sol
Para o cultivo das margaridas é necessário que elas recebam diretamente os raios de sol por, no mínimo, uma parte do dia. A planta não gosta muito de frio, podendo ficar “adormecida” durante o inverno e voltar a florescer quando o tempo esquentar novamente. Porém, em casos de geadas, elas devem ser protegidas.

margarida amarela

Preparo do solo
O local, vaso ou canteiro no jardim, que irá receber as margaridas deve ser preparado com uma mistura de material orgânico com adição de um fortificante a base de fósforo. Além disso, o solo deve ser altamente drenável, para não haver acúmulo de água.

Regar regularmente
É necessário que a irrigação aconteça pelo menos uma vez durante o dia, mas, deve-se tomar muito cuidado para não encharcar o solo, pois água em demasia favorece o aparecimento de fungos nocivos à planta.

Cuidados com as margaridas
À medida que as plantas forem crescendo, é importante verificar a existência de flores secas e arrancá-las. Além disso, faça cortes pequenos na haste quando a margarida atingir 40 cm de altura.

Outra prática para manter as flores fortes e bonitas é, após a floração, fazer o replantio das margaridas em outros vasos ou canteiros, cujo solo foi preparado com os mesmos substratos utilizados para o plantio da margarida.

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ansarinha (Chenopodium album)

O mato alto e as plantas daninhas são dois problemas muito recorrentes em jardins. Além de deixar o ambiente com uma aparência desagradável, isso pode favorecer o aparecimento de ervas mais resistentes e de animais perigosos, como escorpiões e aranhas.

Por isso, a limpeza periódica do espaço é fundamental e, com as ferramentas adequadas, pode ser feita por qualquer pessoa. Confira dicas para eliminar mato do seu jardim.

Antes de dar início à retirada dos vegetais, é importante fazer uma análise do local. O primeiro ponto a ser observado é o tamanho do jardim e a situação do mesmo. Caso seja pequeno e o mato não esteja muito alto, um trabalho simples, com poucas ferramentas, pode resolver.

Segundo especialistas, num cenário assim, as espécies prejudiciais podem ser retiradas com a mão. Embora pareça um pouco trabalhoso, esse é o modo mais seguro e eficaz de arrancar essas plantas sem provocar danos ao restante do jardim.

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Mas, se a raiz estiver profunda, uma pá pequena pode ser muito útil para cavar o solo. Para acabar com o mato alto, use uma tesoura de jardinagem. Na hora do corte, o instrumento deve ser mantido na posição horizontal e manuseado de forma cuidadosa, a fim de evitar acidentes.

Se o terreno for grande e estiver infestado de ervas daninhas, será necessária outra estratégia. Uma solução prática são as máquinas roçadeiras, que cortam as plantas de maneira bem rente ao solo.

No entanto, é preciso cuidado ao utilizá-las, pois são potentes e podem despedaçar pedras ornamentais e pequenos objetos do jardim. Esse equipamento exige ainda alguns itens de segurança, como luvas e óculos de proteção.

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O uso de herbicidas também é recomendado para essa situação. Os produtos encontrados no mercado atualmente são bastante seguros e há versões específicas para cada espécie de vegetal, assim, o composto não prejudica outras plantas.

No entanto é preciso preparar e aplicar a solução com cautela, já que se trata de uma substância química. Uma alternativa são os herbicidas naturais. Uma mistura de água, sal e vinagre, por exemplo, pode ajudar na manutenção do jardim.

Vale ressaltar que o mais importante é cuidar do espaço regularmente, para evitar que o mato e as ervas daninhas tomem conta do ambiente, atrapalhando o desenvolvimento das plantas e atraindo insetos perigosos e animais peçonhentos.

Podas periódicas e aplicações cíclicas de herbicidas ajudam a controlar o surgimento dessas espécies prejudiciais e a manter o jardim bonito. Seguindo essas dicas, você conseguirá eliminar mato e deixar o seu espaço ainda mais bonito.

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ciclame

Nata da Europa e da Ásia e pertencente à família Primulaceae, essa é uma planta florífera muito cultivada em vasos graças a seu pequeno porte, menos de 0,50 cm de estatura, folhas verde escuro e flores coloridas muito vistosas que contrastam com a cor de suas folhas causando um ótimo efeito no ambiente.

Costuma florescer mais no final do inverno e início da primavera, podem ficar floridas o ano todo dependendo da forma de cultivo, porém tendem a morrer se passarem muito tempo a florescer graças ao enorme desgasto que isso causa a planta. 

Conhecidas como “rainhas-de-inverno”,  recebem esse apelido devido ao seu florescimento, que acontece final do outono e começo do inverno europeu.

Esta flor é perfeita para qualquer tipo de jardinagem. São mais de 20 tipos de flores adequadas a qualquer ambiente. A variedade de cores é outro fator que faz estas plantas serem tão apreciadas, podendo ser encontradas nas tonalidades: salmão, branca, lilás, rosa, vermelha e um mix de cores, que alguns espécimes apresentam.

As suas folhas grandes atraem as borboletas. Os ciclames não suportam a umidade nem o calor excessivo.

Assim que as flores murcharem e caírem, as hastes devem ser retiradas puxando-as para cima. Não se deve deixá-las apodrecer, pois podem prejudicar a folhagem;

Devido ao formato único dos ciclames, cujas pétalas se assemelham a pequenas borboletas com asas fechadas e folhas que lembram pequenos corações, a beleza destas flores chama a atenção.

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Cultivo
Geralmente é plantada em vaso, embora possa ser criada em área externa desde que devidamente protegida do sol a pino. Devemos sempre mantê-la em local que receba uma boa quantidade de iluminação indireta, ou então que receba luz direta de manhã ou a tarde.

Embora sejam ligadas ao inverno, não são plantas que gostam de temperaturas abaixo dos 6ºC e, com alguns cuidados, podem ser tranquilamente cultivadas aqui no Brasil. Elas se desenvolvem melhor em climas úmidos e que variem entre 15 e 18ºC. É importante não deixá-las por mais de quatro horas em contato direto com seus raios. Dê preferência a mantê-las à meia-sombra e longe do vento.

O ideal é que reguemos essa planta em dias alternados, não podemos deixar o solo secar, porém o excesso de água também pode matar essa planta, que alias é bem sensível a doenças. Graças a isso esteja sempre atento em remover ramos mortos que podem ser um prato cheio para a proliferação de bactérias e fungos.

Após o termino da floração lembre-se de reduzir a água e não adicionar mais fósforo durante alguns meses para que a planta descanse por um tempo, você pode tentar manter a floração dessa planta por mais tempo que o natural através da rega e adubação, porém ela provavelmente morrerá em pouco tempo.

Após o tempo de dormência, logo antes do inicio de uma nova época de frio, volte a adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK ao solo.

Utilize solo fértil, geralmente o que a planta vier plantada da floricultura já terá a composição ideal, porém se necessitar plantá-la em outro lugar, não esqueça de adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK rico em fósforo no começo da floração.

Se for plantá-las em canteiros no jardim, pode optar por colocar pedras. Estas flores não se dão bem com solos encharcados. As regas precisam ser realizadas duas vezes por semana, o que deve ser feito, prioritariamente, em intervalo de três dias.

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Plantio
O solo que irá receber as sementes deve ser preparado com uma mistura que contenha folhas, areia e húmus. Pode ser usado um tabuleiro para conseguir resultados superiores.

Quando as mudas atingem os primeiros centímetros, elas precisam ser transplantadas para recipiente maior. O período para floração é de 15 meses.

No penúltimo mês, a planta deve ser mudada novamente para um vaso maior e posicionada em um lugar que receba a incidência solar por não mais que quatro horas no dia.

Propagação
O ciclame propaga-se por sementes a partir do fim do Verão, num meio úmido e muito orgânico, contendo folhas em decomposição, areia e húmus misturados. Um viveiro protegido ou um tabuleiro próprio para propagar permitirá obter melhores resultados.

Como as sementes não germinam todas ao mesmo tempo, torna-se necessário repicá-las e replantá-las logo que as plantinhas tenham a estrutura suficientemente forte para poderem ser pegadas com os dedos com cuidado e mudadas de locais.

As plantas obtidas por meio de semente florescem no prazo de 15 meses e devem manter-se num local fresco e com luz filtrada. Por volta do 14º mês, ou seja um mês antes da floração, transplante para um vaso que coloca num local um pouco mais quente para ajudar o processo de floração.

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Também conhecida pelos nomes de chagas, mastruço, agrião-do-méxico, agrião-grande do-peru, agrião-maior-da-índia, a capuchinha é uma planta medicinal que pode ser facilmente encontrada em lojas de produtos naturais, além de algumas farmácias de manipulação.

De nome científico Tropaeolum majus l., a planta é rasteira e possui caule mole, retorcido e suculento, além das folhas arredondadas que possuem coloração verde-claro. Suas flores são isoladas ao longo do pendúnculo com tonalidades desde o branco até o vermelho mais escuro, passando por laranja, salmão e amarelo, por exemplo.

A capuchinha é uma planta com flores coloridas, muito usada para enfeitar grandes campos e jardins.

Trata-se de uma espécie anual, que dá flores lindas de ano em ano, além de sua folhagem que está sempre se renovando neste período. É considerada uma espécie que se propaga com facilidade, se propagando por toda a extensão onde é plantada.

Além disso, é uma suculenta muito simples de ser plantada, possui um caule bastante longo, meio retorcido e resistente. Além disso, o caule é considerado mole.

As folhas da espécie costumam ser bastante chamativas por causa da sua coloração exótica, de um azul-esverdeado bastante raro e costumam nascer de formas arredondadas, ficando bastante bonitas quando usadas em paisagismo.

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As folhas ficam presas pelo centro das partes inferiores dos seus talos. Já as flores costumam ser extremamente vistosas, brilhantes, coloridas, sempre mesclando tons quentes como o laranja, amarelo e diferentes tonalidades.

São completamente afuniladas e isoladas ao longo do seu pedúnculo. A Capuchinha também possui frutos que são formados ao longo dos três aquênios, sendo de coloração esverdeada. Nascem de forma anual e em algumas variedades da espécie.

É uma planta que se propaga de forma bem fácil, simples e prática. Assim, usando as mudas e o caule da espécie, ela pode ser feita. Multiplica-se por sementes também, além de das estacas através do seu caule mole e torto.

Cultivo da capuchinha
A capuchinha, para ser cultivada, exige alguns cuidados básicos como o seu espaçamento de aproximadamente 50 X 60 cm entre as plantas, já que a mesma se alastra e cresce com bastante facilidade.

As espécies devem ser cultivadas em áreas bem sombreadas, pois para o bom desenvolvimento da capuchinha, ela precisa estar fora da luz do sol, pelo menos na maior parte do dia.

O ideal é que a planta esteja em áreas parcialmente sombreadas, para revezar com a luz do sol durante a tarde. O solo para o cultivo da espécie deve ser bastante úmido, bem drenado e propenso a uma boa fertilização, bastante adubado com matéria orgânica de alta qualidade.

Em climas quentes, a espécies costuma se desenvolver melhor, se aclimatando bastante de forma rápida e eficaz. Não costuma sobreviver a baixíssimas temperaturas, apesar de se ruma planta bastante resistente.

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Colheita da planta
Depois que as espécies estiverem bastante maduras, crescidas e desenvolvidas, poderão ser colhidas sem maiores problemas, sendo levadas para a analise ou até mesmo para estudos sobre a medicina natural e as suas propriedades.

As folhas devem estar em seu período adulto, bem esverdeadas ou na tonalidade azul- esverdeadas. As flores e a própria semente devem estar no mesmo aspecto. As partes colhidas devem ser colocadas em locais separadas, estando secas.

A capuchinha na culinária
Além de estar sendo estudada para fins medicinais, a capuchinha é ótima como um complemento na culinária. Serve para acompanhar pratos e incrementar saladas, sendo de um gosto bastante amargo, considerada uma iguaria exótica.

Podem ser ingeridas de forma empanada, em saladas, acompanhando queijos frescos e até mesmo em tortas doces como tempero. Seu sabor também é considerado picante, lembrando o agrião e muitas vezes a mostarda. Costuma melhorar o sabor de vinagretes e molhos no geral, sendo bastante utilizada nesta parte da culinária.

As folhas da espécie possuem muito menos sabor e por isso não precisam de acompanhamentos elaborados na culinária. São usadas de forma crua, aos pedaços ou então inteiras, podendo estar mal passadas em alguns temperos.

As flores também podem ser usadas na cozinha, sendo incrementadas com algumas conservas de vinagre, usando um pouco de sal para temperar saladas e verduras que estão cruas. Além disso, podem substituir alcaparras que possuem um gosto bem característico.

Os frutos, bem como as flores, podem usados junto a saladas e outras verduras. Eles podem ser largamente usados no preparo de picles.

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