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As raízes das orquídeas são bem estranhas e às vezes podem perturbar um amante de plantas.
Com umas formas que mais fazem lembrar umas pernas de aranha e de uma cor esverdeada quando geralmente as raízes das plantas são brancas (sem cor), e com a mania de saírem dos vasos.

Não podemos esquecer que as orquídeas são na grande maioria epífitas, vivem nas árvores. É portanto, natural que as raízes saem dos vasos, para realizarem a sua função principal. Servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases.

Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

É até muito bom sinal quando vemos a nossa orquídea desenvolver raízes fora dos vasos, indica que se encontra de boa saúde.

As espécies epífitas geralmente apresentam robustas raízes, cilíndricas enquanto aéreas, as quais assumem formato achatado após aderirem ao substrato. Em regra são recobertas por espessa superfície esponjosa e porosa denominada velame, tecido altamente especializado na absorção de água ou umidade do ar.

As espécies terrestres normalmente encontram-se espessadas em pequenas ou grandes estruturas parecidas com tubérculos de esféricos a longamente cilíndricos que servem de reserva de nutrientes e água e substituem os pseudobulbos presentes nas espécies epífitas. Ocasionalmente estes tubérculos separam-se da planta principal originando novas plantas.

A durabilidade das raízes varia em função dos fatores ambientais e geralmente é inferior à duração dos caules. Novas raízes costumam brotar durante ou no final do período de crescimento vegetativo da planta

Apesar de geralmente não ser a fonte principal de nutrientes das orquídeas, estas geralmente valem-se da associação com um fungo chamado Micorriza que se aloja nas células exteriores do velame de suas raízes e excreta diversos nutrientes então diretamente absorvidos por suas raízes.

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Grumixama - (Eugenia Brasiliensis)
Nome Popular: Grumixameira, grumixama
Família: Myrtaceae

A grumixama é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica e da mesma família que a goiabeira. Os frutos podem ser, dependendo do tipo, negros ou amarelos e muito saborosos.

Árvore de até 20 m de altura, com tronco curto e copa de forma piramidal. Suas folhas espessas, de um verde profundo, aliadas às abundantes flores brancas e à folhagem jovem avermelhada, lhe conferem um aspecto belíssimo.

As flores surgem de setembro a novembro. Frutos de 2,5 cm, negros, amarelos ou vermelhos (conforme a variedade), arredondados mas fortemente comprimidos nos pólos, com cálice persistente.

Polpa espessa, de cor clara, suculenta e doce, que derrete na boca, lembrando o sabor das mais doces cerejas.
Os frutos são ótimos para o consumo ao natural, assim como para o preparo de geléias, tortas e licores.

A árvore tem excepcional valor paisagístico, principalmente quando disposta em grupos. Propaga-se por sementes e adapta-se bem em qualquer tipo de clima e solo, resistindo bem a geadas.

Necessita de solos ricos em matéria orgânica, com capacidade de retenção de umidade. Pode ser cultivada a sol pleno ou meia-sombra. Possui crescimento rápido.

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Os substratos são produtos orgânicos que substituem a terra, suprindo as necessidades da planta de forma equilibrada e conhecida.
Plantas cultivadas dentro de casa e de apartamentos, em geral, estão sujeitas a um estresse maior. Isso ocorre porque em recipientes fechados, como vasos e floreiras, o espaço para água, nutrientes e desenvolvimento das raízes é limitado.

Sendo assim, para manter as plantas dentro de casa saudáveis, é imprescindível que a terra utilizada seja de boa qualidade, com balanço adequado de nutrientes, ph estável e equilibrado, capacidade de retenção de água próprio para a planta, boa aeração para o perfeito desenvolvimento das raízes, que esteja isenta de sementes de plantas daninhas e de bactérias e fungos causadores de doenças.

A garantia de saúde para as plantas cultivadas em vasos e floreiras só pode ser conseguida com a utilização de substrato no lugar da terra. Os substratos são produtos orgânicos que substituem a terra, suprindo as necessidades da planta de forma equilibrada e conhecida. É como se fosse terra, porém isenta de doenças e com todos os teores de adubação e demais características adequados e controlados.

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Eugenia involucrata

Além de fornecer sombra, a árvore deve ser bastante ornamental, com floração de longa duração na primavera e verão
A escolha de uma árvore para plantio em local próximo a uma piscina deve ser criteriosa. É preciso considerar e analisar principalmente as características intrínsecas das espécies arbóreas, o espaço disponível, o clima local e, por ocasião do plantio, utilizar as recomendações técnicas agronômicas. O tipo de raiz da espécie é certamente uma das características mais importantes para o caso.

A espécie a ser selecionada deve possuir sistema radicular pivotante (uma raiz principal com crescimento vertical em profundidade). Assim, estão excluídas todas as espécies arbóreas da família das Moráceaes, sendo as mais conhecidas e utilizadas as do gênero Ficus. Da mesma forma acontece com o flamboyant (Delonix regia), que por ter raízes bastante superficiais, além de folhas caducas, flores e frutos grandes que sujam a piscina, também não deve ser plantado. Uma árvore, mesmo com raiz pivotante, para ser colocada próxima a uma piscina deve ser plantada a uma distância mínima de 5,00 m dessa, para maior garantia de que as raízes não alcancem a parede da piscina. Além disso, deverá ser localizada de forma a não projetar sombra sobre a piscina, em nenhum horário. Outro cuidado necessário é dar preferência para espécies que possuam folhas perenes e grandes, para facilitar a retirada das folhas caídas.

O ideal é que a escolha recaia sobre uma espécie nativa da região ou então sobre uma espécie exótica adaptada ao clima, para suportar as intempéries como baixas temperaturas, geadas ou granizos. A árvore, além de fornecer sombra, deve ser bastante ornamental, ou seja, possuir floração interessante, de longa duração no período da primavera e verão. As flores, de preferência, devem ser grandes, vistosas e coloridas, e o porte da árvore deve ser médio ou grande, se o espaço disponível permitir. É importante lembrar que para uma área próxima à piscina, as opções mais ornamentais, harmoniosas e mais utilizadas são as palmeiras e os coqueiros.

Árvores ou palmeiras indicadas para o plantio próximo à piscina
Dentre as árvores nativas que poderão ser utilizadas destacam-se a grumixama (Eugenia brasiliensis), de porte mais alongado do que largo, de folhas grandes, coriáceas, perenes e brilhantes e com uma frutificação bastante ornamental. Outra sugestão é a cerejeira-do-mato (Eugenia involucrata), de porte menor e copa mais arrendondada que anterior, folíolos menores também perenes e coriáceos, com frutos muito ornamentais e apreciados pelas aves. As eritrinas (Erythrina falcata – corticeira-da-serra e Erythrina cristagalli -corticeira-do-banhado) podem ser utilizadas, porém possuem folhas caducas, em contrapartida apresentam um belíssimo florescimento, nas cores laranja e vermelho-vivo coral, nos meses de outubro a dezembro. Outra indicada por ser muito ornamental, de porte menor que as anteriores, é o manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis), com flores brancas e roxas, no outono e no verão.

Dentre as exóticas, as magnólias são as mais interessantes, possuem porte piramidal, folhas grandes, verdes, brilhantes e floração muito ornamental, é o caso da magnólia-branca (Magnolia grandiflora) e da magnólia-amarela (Michelia champaca), com flores perfumadas e amarelas.

Algumas palmeiras nativas podem ser usadas com sucesso: as de gênero Butia, principalmente a butiá ou butiá-da-praia (B. capitata), e butiá-da-serra (B. eriospatha) e a juçara ou içará (Euterpe edulis).

Há opções também de palmeiras exóticas de climas temperado ou subtropical, como a seafórtia (Archontophoenix cunninghamii), areca-bambu (Dypsis lutescens), palmeira-leque-da-china ou falsa-latânia (Livistona chinensis).

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