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Azorina_vidaliiAlva

Nome Científico: Azorina vidalii
Nome Popular: Vidália, Azorina
Família: Campanulaceae
Origem: Açores
Ciclo de Vida: Perene

Azorina vidalii, anteriormente conhecida como Campanula vidalli, é o único gênero Azorina endêmico dos Açores e uma das mais belas espécies das ilhas. Trata-se de uma planta pertencente à família das Campanulaceae, localmente chamada por Vidália. Pode atingir cerca de 1 metro de altura e produz flores em forma de sinos de cor rosa-esbranquiçada.

Seu porte é arbustivo, de folhas lanceoladas a lineares, de cor verde-escura ou verde-bronzeada. Em suas inflorescências terminais e eretas, despontam flores cerosas, pendentes e delicadas, de corola campanulada e cor branca a rosa. Floresce duas vezes por ano, na primavera e no outono.

Apesar da beleza única e delicada de suas flores, curiosamente esta planta é raramente cultivada como ornamental.
É uma planta que é tolerante à maresia e salinidade, vivendo normalmente em reentrâncias rochosas de falésias costeiras podendo aparecer em telhados de casas em telha. A existência de algumas comunidades de exemplares a altitudes mais elevadas, leva a supor uma distribuição mais ampla desta espécie, atualmente ameaçada pelo avanço de flora exótica e pela destruição humana de habitat.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo drenável, rochoso ou arenoso e enriquecido com matéria orgânica. Cresce mesmo em solo pobres. Multiplica-se por sementes.

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rodiguisia lanceolata
Origem:
América do Sul
Características: Planta que gosta de suas raízes aéreas, cultivo relativamente fácil, evitando o frio, pois é uma planta nativa do Norte, chega a ter até 3 hastes florais em único bulbo.
Clima: Subtropical – Com um mês no mínimo e no máximo oito em que a média térmica é inferior a 20°C.
Habitat: É uma planta epífita, vive sobre árvores, se cultivam muito bem em vasos.
Luminosidade: 50% sombreamento
Planta/Tamanho: até 20 cm.
Flor/Tamanho: até 2 cm.
Floração: Indeterminado
Cor: Vermelho
Haste Floral: Cacho, Multifloral
Perfume: Não
Duração da floração: Até 20 dias.
Substrato: Fibra de coco, Sphagnum, Substrato Misto (Fibra de coco, pínus e carvão)
Umidade/Regas: Relativa – Plantas com necessidades de maior umidade ambiente e substrato levemente úmido.
Cultivo: Pouca experiência
Podem ser cultivadas em vasos de barro, Caixatas de madeira, Cascas de peroba ou placa de madeira, Pote de plástico.

O gênero Rodriguezia compreende cerca de 40 espécies distribuídas por toda a América tropical. Caracteriza-se por pseudobulbos uni ou bifoliados. A inflorescência sai da axila das folhas brácteas idênticas àquelas do ápice do pseudobulbo, formando uma bainha em “V” na sua base. Todas as espécies são epífitas vegetando em árvores de galhos finos ou cipós nas florestas úmidas e ambientes sombreados, do nível do mar até 1.500 m de altitude.

Como dicas de cultivo geral das espécies, adaptam-se bem em árvores com galhos finos como laranjeiras e pés de goiaba (aplicável também para a orquídea Ionopsis utricularioides).
No cultivo doméstico, sugere-se telado de sombreamento 70%, regas abundantes durante períodos secos, plantando-as preferencialmente em galhos de cafeeiro ou placas de madeira cortadas mais estreitas dispostas em vasos de garrafa pet, sabugos de milho ou mesmo em caixetas de madeira, guarnecidas com pedaços de coco seco desalinizado. A espécie Rodriguezia lanceolata Ruiz e & Pavón é encontrada no Panamá, Venezuela e Bolívia, alcançando o Brasil e Guianas.

Existe controvérsia entre estudiosos botânicos sobre sua similaridade com a Rodriguezia secunda, onde seriam sinônimas ou espécies diferentes. Pseudobulbos ovóides comprimidos, apresentam profusão de raízes finas e compridas, com uma folha flexível medindo de 10 a 25 cm , estreita e lanceolada. Inflorescência brotando com um ou mais cachos para cada pseudobulbo com brácteas idênticas a folha principal, arqueados variando de 10 a 30 cm de comprimento e bonitas flores sequenciadas com média de 2,5cm de diâmetro, da cor rosa ao vermelho , mais carregado para o vermelho, base do labelo com pequena mácula branca e/ou amarelada. Conforme o ângulo de observação suas flores parecem translúcidas, brilhantes. Sua floração pode ocorrer em diferentes épocas e mais de uma vez ao ano – acentuando-se na primavera; diminuir as regas nesse período. Observados esses princípios básicos; propiciando boa ventilação e luminosidade indireta à planta, é considerada de fácil cultivo.

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