Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




raizes-de-phalaenopsis
As raízes das orquídeas são bem estranhas e às vezes podem perturbar um amante de plantas.
Com umas formas que mais fazem lembrar umas pernas de aranha e de uma cor esverdeada quando geralmente as raízes das plantas são brancas (sem cor), e com a mania de saírem dos vasos.

Não podemos esquecer que as orquídeas são na grande maioria epífitas, vivem nas árvores. É portanto, natural que as raízes saem dos vasos, para realizarem a sua função principal. Servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases.

Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

É até muito bom sinal quando vemos a nossa orquídea desenvolver raízes fora dos vasos, indica que se encontra de boa saúde.

As espécies epífitas geralmente apresentam robustas raízes, cilíndricas enquanto aéreas, as quais assumem formato achatado após aderirem ao substrato. Em regra são recobertas por espessa superfície esponjosa e porosa denominada velame, tecido altamente especializado na absorção de água ou umidade do ar.

As espécies terrestres normalmente encontram-se espessadas em pequenas ou grandes estruturas parecidas com tubérculos de esféricos a longamente cilíndricos que servem de reserva de nutrientes e água e substituem os pseudobulbos presentes nas espécies epífitas. Ocasionalmente estes tubérculos separam-se da planta principal originando novas plantas.

A durabilidade das raízes varia em função dos fatores ambientais e geralmente é inferior à duração dos caules. Novas raízes costumam brotar durante ou no final do período de crescimento vegetativo da planta

Apesar de geralmente não ser a fonte principal de nutrientes das orquídeas, estas geralmente valem-se da associação com um fungo chamado Micorriza que se aloja nas células exteriores do velame de suas raízes e excreta diversos nutrientes então diretamente absorvidos por suas raízes.

38430

Grumixama - (Eugenia Brasiliensis)
Nome Popular: Grumixameira, grumixama
Família: Myrtaceae

A grumixama é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica e da mesma família que a goiabeira. Os frutos podem ser, dependendo do tipo, negros ou amarelos e muito saborosos.

Árvore de até 20 m de altura, com tronco curto e copa de forma piramidal. Suas folhas espessas, de um verde profundo, aliadas às abundantes flores brancas e à folhagem jovem avermelhada, lhe conferem um aspecto belíssimo.

As flores surgem de setembro a novembro. Frutos de 2,5 cm, negros, amarelos ou vermelhos (conforme a variedade), arredondados mas fortemente comprimidos nos pólos, com cálice persistente.

Polpa espessa, de cor clara, suculenta e doce, que derrete na boca, lembrando o sabor das mais doces cerejas.
Os frutos são ótimos para o consumo ao natural, assim como para o preparo de geléias, tortas e licores.

A árvore tem excepcional valor paisagístico, principalmente quando disposta em grupos. Propaga-se por sementes e adapta-se bem em qualquer tipo de clima e solo, resistindo bem a geadas.

Necessita de solos ricos em matéria orgânica, com capacidade de retenção de umidade. Pode ser cultivada a sol pleno ou meia-sombra. Possui crescimento rápido.

folha

fitonia

Os substratos são produtos orgânicos que substituem a terra, suprindo as necessidades da planta de forma equilibrada e conhecida.
Plantas cultivadas dentro de casa e de apartamentos, em geral, estão sujeitas a um estresse maior. Isso ocorre porque em recipientes fechados, como vasos e floreiras, o espaço para água, nutrientes e desenvolvimento das raízes é limitado.

Sendo assim, para manter as plantas dentro de casa saudáveis, é imprescindível que a terra utilizada seja de boa qualidade, com balanço adequado de nutrientes, ph estável e equilibrado, capacidade de retenção de água próprio para a planta, boa aeração para o perfeito desenvolvimento das raízes, que esteja isenta de sementes de plantas daninhas e de bactérias e fungos causadores de doenças.

A garantia de saúde para as plantas cultivadas em vasos e floreiras só pode ser conseguida com a utilização de substrato no lugar da terra. Os substratos são produtos orgânicos que substituem a terra, suprindo as necessidades da planta de forma equilibrada e conhecida. É como se fosse terra, porém isenta de doenças e com todos os teores de adubação e demais características adequados e controlados.

25