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Teoricamente, nunca.

O melhor a fazer é não incomodá-las. Contudo, se nós colocamos limites – que são vasos, cachepots etc. e substratos que, com o tempo, acabam funcionando mais como apodrecedores de raízes, o jeito é observar o esgotamento desses limites:
1 – Já tem mais de dois pseudobulbos maduros (cresceram totalmente ) para fora do artefato que usa, corte dois para dentro e transplante para onde desejar, não importa se está emitindo raízes ou não, o stress que acabou de praticar vai despertar o “espírito de sobrevivência da planta e ela vai a frente. Não esqueça de adubá-la com composto rico em nitrogênio e cálcio e, mais importante, sele os cortes com algum produto a base de cobre (faço uma pasta de sulfato de cobre);

2 – Sem explicação, de repente a planta pára de emitir novas raízes e os pseudobulbos começam a desidratar mesmo em regas normais – o substrato deve estar no fim (acidez ou excesso de adubação). Transplante. Não corte as raízes velhas, apenas retire a capinha seca (o que era o revestimento branco – velame). Cada vez mais deixe de utilizar xaxim (até que tenhamos fornecedores certificados). Contudo, a mistura de casca de pinus e brita pequena parece ser a opção de consenso (deixe a casca de pinus de molho em água por uma semana e troque a água pelo menos três vezes – ela e várias cascas de árvores têm tanino que prejudica o enraizamento).

No mais é dar rumo a planta – guiá-la com tutores, iluminação e adubações equilibradas. Sempre deixe uma rega só para água, é muito importante a lavagem do todo onde ela foi acondicionada – sais em excesso, fruto de seguidas adubações, são grandes responsáveis por definhamento das raízes e da planta consequentemente. Lembre-se sempre, que no cultivo de orquídeas, mata-se mais por excessos do que por faltas.

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Bom cultivo!

Palmeira Real (Archontophoenix alexandrae)

Nome científico: Archontophoenix cunninghamii
Nome Popular: Palmeira-real, Palmeira-real-australiana, Palmeira-seafórtia, Seafórtia, Palmeira-australiana, Palmeira-real-da-austrália
Família: Arecaceae
Origem: Austrália
Ciclo de Vida: Perene

A palmeira-real é uma espécie australiana, perene, bastante difundida no Brasil, principalmente por suas qualidades ornamentais.

Esta palmeira é amplamente utilizada no paisagismo urbano nas grandes cidades brasileiras. Da mesma forma que outras palmeiras, a Palmeira-real confere uma beleza tropical a qualquer jardim ou parque, com a diferença de que cresce muito mais rápido se comparada a outras espécies.

Pode ser utilizada isolada, em renques ou em grupos. Quando plantadas bem juntas em duplas ou trios, obtém-se um efeito interessante e escultural, pois as palmeiras ficam ligeiramente curvas. Atualmente, esta palmeira vem sendo cultivada também para a produção de palmito, com excelente produtividade e qualidade.

Devido à facilidade de propagação, pode tornar-se invasiva nos locais onde é introduzida.

De porte elegante, seu estipe geralmente é único, anelado e alcança de 15 a 20 metros de altura e até 20 cm de diâmetro. As folhas são pinadas, longas, com ráquis curvada e folíolos lanceolados, rígidos, acuminados e verdes.

O palmito é longo e visível, recoberto pelas bainhas foliares, de cor verde clara. A inflorescência surge logo abaixo do palmito e tem cerca de 1 m de comprimento. Ela é do tipo espádice, pendente, divida em numerosas espigas com ramificações fortes e uma espata esverdeada que se desprende da planta com o amadurecimento das flores.

As flores são brancas a violáceas e atraem abelhas, principalmente arapuás. Os frutos são drupas esféricas e vermelhas, atrativas para os passarinhos.

O clima adequado para o cultivo da palmeira real australiana é o quente e úmido, com temperatura média anual de 17 a 22° C e precipitação pluviométrica de 1.200 a 2.000 mm anuais.

Porém ela pode se desenvolver bem em regiões com temperaturas mais baixas e precipitação inferior à anteriormente mencionada. desde que bem distribuída. Tolera geada, mesmo no estágio de muda (20 a 50 cm de altura).

O cultivo da palmeira real australiana deve ser em áreas a pleno sol, só precisando de proteção quando ainda em fase de viveiro.

A palmeira real australiana não é exigente em solos, desenvolvendo-se mesmo em solos pobres e ácidos, com PH entre 3,6 e 4,5, desde que sejam de textura média a leve e com boa drenagem.

No entanto, é óbvio que prefere solos com maior fertilidade e a produção de palmito em áreas de fertilidade baixa deve se basear na reposição de nutrientes, através de adubações anuais parceladas. Deve ser irrigada regularmente para um rápido desenvolvimento.

A palmeira real australiana é bastante resistente às principais doenças que ocorrem com as demais palmeiras em condições de viveiro (antracnose, helmintosporiose, cercosporiose)

Entre as palmeiras, é uma espécie de baixa tolerância ao transplante quando adulta. O ideal é plantar mudas jovens. Multiplica-se por sementes.

Atualmente, a palmeira real australiana tem sido cogitada para o cultivo racional de palmito, devido principalmente às suas características de precocidade, rusticidade e qualidade do palmito.

Este, embora com características diferentes das espécies tradicionalmente usadas (juçara e açaí), apresenta excelente paladar, textura e coloração, sendo considerado um produto nobre. A palmeira real tem a vantagem de não pertencer à flora típica brasileira e portanto não estar sob a supervisão do IBAMA, podendo ser explorada livremente.

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gramado

Os cuidados químicos com o gramado são um engodo, um esquema de marketing. A grama, como todos os jardineiros sabem, é uma erva daninha tenaz, que precisa de pouca ajuda para ser saudável. Mas os americanos enfraquecem seus gramados com produtos químicos desnecessários, fertilizantes, cortes e regas indevidos; causando problemas ao gramado. Cultive a planta certa, na medida certa, e você ficará espantado em ver como pode ser fácil a manutenção de uma grande extensão de verde. Aqui estão algumas dicas para ensiná-lo a cuidar do gramado, e sem a ajuda de quaisquer empresas:
* Plante a grama certa. Cultive grama de forma certa. O tipo de grama que você planta depende de onde você mora.

* No Norte, cultive uma de “estação fria”. Ela é sempre verde durante o inverno, e pode ficar marrom e dormente durante um período quente e seco, no final do verão, mas fica rapidamente verde novamente quando retorna o clima frio.

* Na região Sul, cultive uma para “estação quente”. Ela é sempre verde durante o verão, e pode ficar marrom e dormente durante uma onda de frio, no inverno, mas fica verde de novo quando o tempo se aquece.

* Na “Zona de Transição”, no meio do país, escolha uma “para frio” ou “para quente”, dependendo de qual período de dormência potencial o incomoda mais, ou misture as gramíneas de estação quente e fria de aparência similar, para tentar conseguir um mix de gramado verde o ano todo.

* Plante, no momento certo do ano. O cultivo de grama depende de onde você vive, em uma área de estação fria ou quente, de modo que a melhor época para plantar sementes varia.

* Gramíneas de estação fria só devem ser semeadas no outono de 01 a 15 de agosto no extremo norte, e de 15 a 30 de agosto para os climas mais moderados do norte. Sementes de época fria, sendo plantadas na primavera, vão queimar quando o calor do verão esquentar os brotos em crescimento.

* Gramíneas de estação quente devem ser semeadas na primavera, logo que o solo fique quente o suficiente para germinar as sementes.

* Se você não pode esperar e precisa plantar na época errada do ano, então plante torrões de grama. É muito mais caro do que as sementes, mas ficam muito bem em qualquer época do ano se mantidos regados.

* Adube corretamente. Adubação e tratamento andam de mãos dadas.
Gramíneas de estação fria devem receber maior adubação no outono. Fertilizantes para o gramado podem consistir de compostagem aplicada na superfície e espalhada com uma polegada de espessura, o que irá fornecer a quantidade ideal de nutrientes e melhorar a estrutura do solo abaixo. Adube levemente novamente na primavera. 5 a 10 quilos de farinha de glúten de milho por mil metros quadrados de gramado, vão impedir plantas daninhas dormentes, como sementes de capim, de germinar e darão uma adubação natural. Certifique-se de estar rotulado como adubo e herbicida natural pré-emergente (glúten de milho para alimentação de gado não vai funcionar) e aplique antes dos arbustos de forsythia do local atingirem o pico de floração, pois as sementes de ervas daninhas já terão germinado.

- Gramíneas de estação quente devem receber três adubações iguais em junho, julho e agosto. Uma polegada de espessura de compostagem, ou 5 quilos de glúten de milho, serão o ideal para cada adubação.

Nota: pré-emergentes evitam a germinação de todas as sementes. Não use glúten de milho quando semear um gramado.

* Corte na altura certa.  Cortes de gramado são diferentes por todo o país, e a altura que você precisa cortar pode variar.
- Gramíneas de estação fria em pleno sol, devem ser cortadas com 4 a 5 centímetros de altura. As que gostam de sombra com 5 a 5.5 cm.

- Gramíneas de estação quente vão prosperar com um maior corte, em torno de cinco centímetros.

Nota: Estas são as alturas que o gramado deve ter depois que você fizer o corte. “pelar” um gramado o deixará em estado de choque, e o tornará vulnerável a pragas, doenças e ervas daninhas. E as ervas daninhas também, o seu controle poderá tornar-se um pesadelo. A grama de corte alto fica verde, cresce mais devagar e melhor resiste ao estresse.

* Corte corretamente. Substitua a lâmina do seu cortador a cada temporada, não vai custar muito mais do que mantê-lo afiado, e lhe dará um corte muito mais limpo. Nunca remova mais de um terço da altura do gramado em qualquer corte.

* Use um cortador coletor. Esses cortadores especializados não têm descarga; seus decks são selados, e as lâminas ultra-afiadas cortam e repicam a grama, até que os restos sejam devolvidos ao gramado como um pó fino pulverizado. Esses restos são ricos em nitrogênio, e fornecem metade do adubo que a grama precisa em uma temporada

* Regue racionalmente. Nunca regue durante o calor do dia ou da tarde. A hora ideal é no início da manhã. Não regue em jorros curtos. Dê uma boa encharcada de água, para incentivar raízes profundas. Tome especial cuidado quando regar um gramado novo.
- No Norte, regue quando passar uma semana sem chuva. Dê uma polegada de água para encharcar, o deve demorar várias horas.

- No Sul, o gramado precisará de duas polegadas de água por semana no verão. Forneça-as, sempre que a natureza não o fizer.

linha de florzinhas