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Nome Popular: Ubacayá, Caatinga, cana-branca, cana-de-macaco, jacuanga, canarana-do-brejo, cana-do-brejo, pacová, cana-do-mato, jacuacanga, paco-caatinga, periná, ubacaia, ubacayá
Família: Zingiberaceae
Origem: América do Sul

A Ubacayá é uma planta tropical, perene e de textura herbácea. Seus ramos são um tanto tortuosos e pouco ramificados. As folhas são dipostas em espiral e apresentam coloração verde-escura, com o lado inferior e as nervuras centrais mais claras. Também podem ser descritas como grandes, espessas e muito brilhantes.

As inflorescências são terminais e fusiformes, com brácteas de coloração vermelha ou verde e flores que podem ser róseas, brancas ou vermelhas. A floração se extende por todo o ano. Ela é indicada para jardins de inspiração tropical e contemporânea. A caatinga é rústica, mas requer bastante umidade e calor para o seu pleno desenvolvimento.

Pode ser plantada isolada ou em grupos, assim como em conjuntos com outras plantas tropicais como helicônias, estrelítzias e gengibres. Renques junto a muros destacam bem a beleza da espécie,

Devem ser cultivadas à meia-sombra ou pleno sol, em solo fértil, leve e enriquecido com muita matéria orgânica, com regas freqüentes. Não é tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por divisão da touceira e estaquia.

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A Hidroponia

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Em hidroponia a nutrição da planta é feita através de uma solução que contém todos os nutrientes de que ela precisa, a chamada solução nutritiva. Cada planta necessita de diferentes concentrações de nutrientes, mas você pode preparar uma solução que se adapta às plantas em geral.

Na grande maioria dos casos, é necessário que se utilize um substrato, que nada mais é do que um material usado como meio de crescimento para a planta, que não seja o solo, onde se desenvolvem as raízes das plantas. Também proporciona um meio de reserva de água e aeração para as raízes. É importante lembrar que toda planta tem potencial hidropônico.

Existem várias técnicas para se plantar em hidroponia, mas todas elas são feitas pelo mesmo princípio da solução nutritiva.

A técnica do Fluxo Laminar de Nutrientes é o sistema mais utilizado no Brasil. Nele, a muda da planta é colocada em um substrato chamado espuma fenólica, e esta é posta diretamente na bancada hidropônica, onde circulará a solução nutritiva. Há diversas maneiras de se montar uma bancada hidropônica, basta entender o sistema e usar a criatividade. Além da bancada, você vai precisar de uma bomba de aquário, um reservatório para a solução e um temporizador.

O sistema consiste em fazer com que a solução saia do reservatório, circule pela bancada nutrindo as plantas e volte ao reservatório. Para isso você precisa montar um sistema fechado, como mostra a figura. Tente reproduzir este sistema utilizando canos de PVC e mangueiras de jardim ou chuveiro. Você pode montar sua bancada com mais canais, mas não aproxime muito um do outro.

Dentro do reservatório coloque a bomba para fazer a solução circular. Ponha uma mangueira na bomba e distribua sua saída pelos canos da bancada. Em seguida faça com que a solução saia dos canos e volte ao reservatório. O temporizador é ligado à bomba para ativar a circulação a cada 15 minutos aproximadamente, pois as raízes das plantas precisam receber oxigenação.

É importante lembrar que a bancada deve estar montada aproximadamente à altura da barriga da pessoa (uma das vantagens da hidroponia é não precisar se abaixar para cultivar, o que reduz os problemas de coluna). Além disso, ela precisa ter uma pequena inclinação. A parte mais alta tem que estar a uma altura cerca de 3 ou 3,5% mais alta do que a mais baixa (por exemplo, se a parte mais alta tiver 1m de altura, a parte mais baixa deve ter 97cm).

A Técnica do Pavio é uma das mais simples utilizadas em hidroponia. O sistema consiste em fazer com que a solução chegue à planta através de osmose, por capilaridade.

Pegue uma garrafa de refrigerante de 2L e corte-a ao meio. Na parte de baixo coloque a solução nutritiva e envolva a garrafa com papel alumínio, por exemplo, para que a solução não receba luz, pois acarretará na formação de algas. Na parte de cima insira algum tipo tecido com boa capilaridade (um pedaço de pano ou um chumaço de barbante, por exemplo) no bico até o meio do que sobrou da garrafa. É indispensável que o tecido tampe todo o bico da garrafa.

Agora ponha o bico da garrafa para baixo e encha de substrato (pode ser areia média, fibra de coco, entre outros). Ponha a muda da planta no substrato e encaixe as duas metades da garrafa, fazendo com que o tecido esteja submerso na solução. Por osmose a solução será levada pelo tecido até o substrato que, conseqüentemente, nutrirá as raízes.

Antes de montar um sistema hidropônico, é necessário analisar alguns fatores importantes para dar certo:
* luminosidade -  e carga térmica, a estufa deverá ficar de  preferência na posição norte-sul para aproveitamento melhor;
* vento – evitar ventos fortes, que prejudiquem a estrutura da estufa, utilizar barreiras (árvores );
* energia elétrica – não poderá faltar energia elétrica para bombear a solução nutritiva;
* água –  deverá ser limpa, sem cheiro sem contaminantes, pois será utilizada pela planta;

Materiais necessários para montagem
* Estufa – estrutura de ferro ou madeira coberta de filme plástico transparente;
* Bancadas – para apoiar as canaletas  poderá ser de ferro, madeira ou de plástico;
* Canaletas -  poderá ser de telha de amianto, porém terá que ser coberta de filme plástico para não contaminar a solução nutritiva, tanque de solução nutritiva e “isopor” com furos para apoiar as mudar, canos de PVC pintadas para não haver foto-exposição da solução nutritiva e o surgimento de algas;
* Reservatório da solução nutritiva – caixa de água de fibra ou plástico nunca de amianto, para oxigenação e circulação da solução;
* Conjunto de moto bomba – motor para bombear a solução nutritiva para circulação;
* Fiação – iluminação e energia para moto bomba, etc.;
* Encanamento – e acessórios deverão ser de PVC, porque a solução é corrosiva, dimensões de acordo com a vazão da solução;
* Timer – aparelho para controlar a automação do sistema, controlando os horários;
* Aparelhos – para medir: temperatura, oxigenação, condutividade elétrica da solução, e  pH.

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begonias cerosas

Nome Popular: Begônia-cerosa, begônia-de-jardim, azedinha-do-brejo, begônia
Família: Begoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil

Plantas perenes, delicadas e suculentas, as begônias foram melhoradas e saíram dos vasos para invadir os jardins. Atualmente, variedades de flores brancas, rosas e vermelhas e folhas verdes e avermelhadas estão disponíveis no comércio. As begônias parecem são muito floríferas e rústicas e podem compor belos maciços e bordaduras, durante o ano todo.

Presta-se para o cultivo em vasos e jardineiras também.
Devem ser cultivadas a pleno sol ou a meia-sombra, em substrato rico em matéria orgânica, com regas regulares. Com o tempo perdem o vigor e precisam ser trocadas anualmente. Multiplicam-se por sementes e estacas.

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Goivo - (Matthiola incana)

Nome Popular: Goivo, Matióla, Goivos, Goiveiros, Goiveiro-da-rocha, Goivo-encarnado
Família: Brassicaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa, África e Ásia
Ciclo de Vida: Bienal

O goivo é uma planta semi-herbácea, florífera, nativa da região mediterrânea. Seu porte é pequeno, atingindo cerca de 45 cm de altura em média. Seu caule é ereto a levemente tortuoso e lenhoso na base. As folhas são lanceoladas a lineares, de margens inteiras e pubescentes, o que dá a folhagem uma coloração verde acinzentada.

As flores surgem na primavera, em inflorescências eretas e terminais. Elas podem ser simples ou dobradas e de diversas cores, desde o branco, rosa, vermelho até o violeta, com diversas tonalidades intermediárias. Seu fruto é do tipo síliqua e apenas os espécimes de flores simples os produzem, mas das sementes se originam plantas de flores simples e dobradas (As plantas de flores dobradas são estéreis).

Própria para bordaduras e maciços, o goivo é uma planta graciosa e rústica, com folhagem e floração decorativos. Além disso suas flores são muito perfumadas e algumas variedades liberam seu aroma de maneira mais intensa à noite. As longas inflorescências também podem ser colhidas para utilização em buquês e arranjos florais, como flor-de-corte. Ainda podem ser plantadas em vasos e jardineiras, desde que bem drenáveis.

O goivo deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Recomendam-se adubações mensais durante o período de crescimento e floração.

Prefere solos arenoso a argilosos. É capaz de tolerar curtos períodos de estiagem, mas não resiste a encharcamentos. Apesar de bienal, deve ser tratado como anual, pois perde a beleza com o tempo. A remoção das inflorescências velhas estimulam um novo florescimento.

Aprecia o clima ameno, mas pode ser conduzido em estufas em regiões de clima temperado. Multiplica-se por sementes postas a germinar no final do verão e no outono.

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