Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Tapeinochilos ananassae
Nome Científico:
Tapeinochilos ananassae
Nome Popular: Tapeinóquilo, Tapeinóchilo
Família: Costaceae
Origem: Malásia e Austrália
Ciclo de Vida: Perene

O tapeinóquilo é uma planta tropical, herbácea e rizomatosa, de folhagem e florescimento ornamentais. Seu porte é médio e chega a alcançar entre 1,5 a 2,5 m de altura. As hastes ramificadas emergem a partir dos rizomas subterrâneos. Os ramos principais são marrons, semi-lenhosos, verticais, semelhantes a ramos de bambú, enquanto as hastes secundárias são verdes, curvas, em um arco espiral gracioso.

As folhas são verdes, elípticas e glabras. Floresce na primavera e verão, despontando as inflorescências em forma de cone, basais, eretas, com numerosas brácteas cerosas de cor vermelho-brilhante e delicadas flores amarelas. Sua inflorescência se assemelha pela forma a um abacaxi, o que lhe rendeu o nome científico de ananassae.

O Tapeinóquilo se for bem adubado e irrigado pode produzir flores durante o ano todo. Chama bastante atenção no paisagismo por causa da sua exuberante folhagem e inflorescências vermelhas chamativas.

Ele valoriza principalmente jardins de inspiração tropical, em canteiros, maciços e bordaduras informais, suavizando construções, cercas e muros. Suas inflorescências são muito duráveis, sendo muito utilizadas como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais.

O seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o clima tropical e subtropical, preferindo locais quentes, úmidos, porém arejados. Não tolera longos períodos de estiagem ou baixas temperaturas.

Fertilizações anuais com adubos ricos em matéria orgânica são bem vindas. Planta de baixa manutenção, não exige podas ou replantio. Multiplica-se por divisão das touceiras ou separação de porções do rizoma.

101

Ascocentrum ampullaceum

- Introduza no seu orquidário plantas saudáveis e com boa procedência.

- Mantenha um espaçamento entre as plantas, favorecendo a ventilação e eliminando possíveis competições entre elas.

- Para diminuir o stress, o ideal é pendurar os vasos.

- Evite muito calor e umidade excessiva, o que favorece ocorrência de fungos e bactérias.

- Controle a iluminação do orquidário.

- Evite o emprego indiscriminado de agrotóxicos, principalmente os de muita agressividade, pois desfavorecem o equilíbrio do meio ambiente.

- Atenção: Caso necessite aplicar qualquer tipo de defensivo, mesmo os orgânicos e naturais, utilize equipamento de proteção individual (EPI). Devemos lembrar que, além da toxicidade existe a possibilidade de ocorrer reações no operador.

- Inspecione o orquidário de forma criteriosa e freqüente. Além, de ser uma atividade prazerosa, possibilita o diagnóstico precoce de doenças ou pragas, facilitando assim o seu controle.

- Procure um equilíbrio no orquidário com plantas amigas e inimigos naturais.

- Dedique um pouco de atenção para as áreas circunvizinhas ao orquidário. Fique atento para possíveis focos de pragas.

- Dê atenção especial ao cultivo das orquídeas. Uma planta com o máximo de vigor, sempre será mais resistente ao ataque de agentes nocivos.

- Use sempre o bom senso. Assim evitamos ações que possam causar algum tipo de depredação. Volto a lembrar que somos amigos da natureza e os insetos e microorganismos também fazem parte dela. Eles só causarão algum dano para as orquídeas num ambiente desequilibrado.

- O vaso tem que ser proporcional ao tamanho da muda, cujo tamanho deve ser o menor possível.

- Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes, embora esta não seja a única causa. As raízes podem também apodrecer pela proliferação de fungos e nematóides.

- Não deixe de etiquetar suas plantas com nome, número, data da compra, data do envasamento, e a pessoa de quem comprou. No verso da etiqueta marque as datas de floração.

- Jamais compre uma planta sem o nome, principalmente se for híbrida.

- Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar.

- Nunca mantenha as plantas com “os pés” molhados. Lembre-se que as raízes encontradas dentro do substrato necessitam receber oxigenação para viver. Se estiverem o tempo todo molhadas, apodrecerão.

- Orquídeas que acabam de florescer devem receber menos água.

- Plantas com folhas finas e delgadas – como as do gênero Miltonia, alguns Oncidium, e micro-orquídeas – ou sem pseudobulbos, como é o caso do Paphiopedilum, necessitam de mais água que as outras. Regue estas, portanto, com freqüência maior.

- Orquídeas recém plantadas não devem ser regadas nos primeiros 10 ou 15 dias. Limite-se a pulverizar água nas folhas. Mantenha-as, nesse período, fora da incidência da luz solar.

- Independente do gênero ou da espécie, toda orquídea, quando está em fase de desenvolvimento (crescimento de novas folhas), precisa de mais água.

- Nos dias frios, evite fazer regas até as 10 horas da manhã ou nas horas de temperatura mais baixa.

- Evite usar água clorada. O bom mesmo é a água da chuva.

- Luminosidade demais dificulta o trabalho da clorofila. Com isso, os brotos novos endurecem e param de crescer, e as folhas e os pseudobulbos tornam-se amarelos e morrem precocemente. Portanto, cuidado com queimaduras de folhas por receberem luz em abundância. São sempre uma porta aberta para a entrada de fungos e bactérias, causadores de doenças nas plantas.

- A falta de luz enfraquece o tecido das folhas e dos pseudobulbos, tornando-os de consistência entre coríacea e lenhosa. A floração pode simplesmente não acontecer, e as plantas ficam predispostas a contrair doenças.

- Procure cortar o vento, principalmente o vento sul. No orquidário, faça isso vedando a lateral do telado com lençóis de plástico transparente.

- Suspenda toda e qualquer adubação durante o inverno.

- Não faça podas, nem transplante orquídeas no inverno.

- Orquídeas devem ser adubadas sim, mas só nos meses quentes ou quando estão em pleno desenvolvimento vegetativo.

- Como o crescimento dessas plantas é bastante lento, é tolice dar às orquídeas doses grandes de fertilizantes de uma só vez. Elas simplesmente não usam, e você desperdiça o fertilizante e joga o seu dinheiro no lixo.

- A luz é indispensável no processo de absorção de fertilizantes através das folhas. A umidade do substrato também é fundamental. Quando a planta está desidratada, a absorção foliar diminui drasticamente.

- Evite fazer a adubação nas horas mais quentes do dia. A temperatura ideal gira em torno de 20° C. Regar as orquídeas na véspera da adubação foliar também é muito recomendável.

- Uma dose bem aplicada de nitrogênio deixa as folhas das orquídeas mais carnudas e com um verde mais intenso. A falta desse elemento inibe os processos vegetativos, reduzindo o tamanho das folhas e dando-lhes uma cor verde-amarelada. A aplicação de nitrogênio em excesso, no entanto, acaba estimulando demais o crescimento tornando os tecidos vegetais flácidos e sem resistência para enfrentar o ataque de pragas e doenças.

- As plantas bem nutridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. A falta desse elemento químico pode ser notada pela cor avermelhada das folhas, pelo crescimento lento demais e pela pouca exuberância da floração.

- Quando o teor de potássio aumenta na seiva, ocorre uma economia de água nos tecidos das plantas. É que este elemento químico tem a propriedade de regular o fechamento dos estômatos, os poros vegetais, reduzindo as perdas de água pela transpiração e, portanto, conferindo à planta maior resistência à falta d´água e baixas temperaturas.

- Durante a fase de crescimento, adube as suas orquídeas a cada 15 dias com adubos foliares, mas deixe para regar 48 horas após a aplicação.

- Evite o uso de água clorada para misturar com os fertilizantes.

- Não esqueça que a diferença entre o remédio que cura e o veneno que mata às vezes está apenas na dosagem. Concentrações altas de fertilizantes são altamente tóxicas para as plantas.

- Nunca plante em pó de xaxim, pois o resultado será negativo. Esse pó poderá ser utilizado somente na cultura dos “seedlings” (plantas pequenas que ainda não floresceram). Ou no substrato para orquídeas rupícolas (rocha) e algumas terrestres.

- Caso for reaproveitar o vaso velho ou xaxim desfibrado, ainda aproveitável e os cacos ou pedras, deixar de molho com água sanitária por 24 horas.

- Não replantar plantas com aspecto doentio, recupere-as primeiro (doenças, pragas, fungos, desidratadas).

- Não plantar ou semear na Luma Nova.

- Esterilizar as ferramentas.

- Quando for aplicar um critério novo, nunca faça em todo seu plantel, faça em alguns vasos e espere o resultado.

- Após o envasamento da planta, observar se o novo broto está soltando raízes. Caso contrário, estimular o surgimento de raízes, usando um hormônio enraizador.

- Procurar informações com orquidófilos mais experientes, ou em exposições, as melhores maneiras de cultivo e a adaptação melhor para cada planta.

- Inspecionar diariamente (se possível) todos os vasos do orquidário. No tocante ao broto novo, se há algum obstáculo (varetas, xaxim, casca de pinus, etc) e retirar as plantas daninhas que aparecem, usando uma pinça.

- As plantas em vasos suspensos, estão mais protegidas do ataque de insetos (use cestos de arame, hastes, pratos furados com corrente, etc.)

- Para impedir o ataque de formigas, caramujos, lesmas e outros, use graxa nos ganchos ou hastes, nos canos de sustentação e nos pés das bancadas.

- Evite o uso constante de agrotóxicos, que além da necessidade de equipamentos de proteção, você estará contribuindo para o desequilíbrio do meio ambiente e causando danos também à planta (fitotoxicidade).

- Procure utilizar produtos naturais que podem ajudar no combate aos inimigos das orquídeas (calda bordalesa, fumo de corda, NIM, pimenta do reino, sabão, canela em pó ou plantas que repelem ou atraem, em associação com as orquídeas).

- Combate a pulgões – mergulhar a planta em água morna com um pouco de  detergente e depois enxágua –la até que os insetos tenham sido retirados totalmente.

- A orquídea é capaz de produzir o alimento de que necessita. Através da fotossíntese, transforma o gás carbônico em hidrato de carbono e oxigênio, com a intervenção do calor, da luz e da clorofila. Alimenta-se ainda pelas raízes, absorvendo água e sais minerais. Armazena (na natureza) detritos vegetais, poeiras transportadas pelo vento, insetos mortos e, quando estes estão em decomposição, retira deles os minerais necessários.

- Contra pulgões, o mais comum dos insetos prejudiciais aos vegetais, você pode pulverizar cerveja.

0200 Veja mais »

Absorção da água – Quando as gotas de água das chuvas ficam retidas na camada superficial do solo. A água passa a infiltrar-se por efeito da gravidade, principalmente se o solo e o subsolo são porosos.

Aumulação – Processo de deposição de produtos oriundos de erosão ou abrasão de sais e de sedimentos, em massas de água naturais ou artificiais.

Acícula. Folha em forma de agulha, presente nas Coníferas.

Aclimatar – adaptar uma planta a um solo ou clima diferente do seu ideal.

Aclimatação.
(1) Ação ou efeito de aclimar, habituar a um novo clima.
(2) Adaptação de espécies no curso de várias gerações a um ambiente diferente do de suas origens.
(3) Adaptações fisiológicas ou de comportamento de um organismo a mudanças fatores no ambiente; quando a adaptação se refere apenas a uma única variável ambiental, usa-se aclimatação.

Anual – Planta que completa seu ciclo vital em um só período vegetativo, cuja duração não ultrapassa um ano.

Aeração – Afofamento da terra, para permitir a entrada de oxigênio até as raízes das plantas.

Afilo – Planta desprovida de folhas ou cujas folhas são imperceptíveis, como por exemplo, o cacto.

Acúleos – formação com aspecto de espinhos da epiderme do vegetal e que se solta do vegetal com facilidade.

Água absorvida – Água retida no solo, com propriedades que não diferem, substancialmente, das da água comum.

Água alcalina – Água com PH superior a 7 (sete).

Água doce – Água, nem salgada, nem amarga, cuja composição química a torna apropriada à consumo (fraco teor em matéria sólida dissolvida).

Água dura – Água que contém, em dissolução, quantidades relativamente grandes de substâncias minerais, principalmente, sais de cálcio e de magnésio.

Água salobra – Água que contém sais em concentrações menores do que da água do mar. A concentração da quantidade total de sais dissolvidos está compreendida entre 1.000 e 10.000 mg/I.

Alcalinidade – Capacidade das águas em neutralizar compostos de caráter ácido, propriedade esta devido ao conteúdo de carbonatos, bicarbonatos hidróxidos e, ocasionalmente, boratos, silicatos e fosfatos. Expressa em miliequivalentes de íons de hidrogênio neutralizados, em 1 litro d’água.

Alporquia – Método de multiplicação de plantas em que se induz o enraizamento num ponto do caule, logo abaixo de um caule ou folha, produzindo nova muda.

Antese – Momento em que a flor se abre.

Axila – Ângulo formado pela junção da folha com o ramo.

Acúleo.
(1) Formação epidérmica com aspecto de espinho.
(2) Aguilhão formado por excrescência da casca de algumas plantas, como a roseira.

Acre. Medida agrária que equivale a 4.047 m2 de terras.

Árido – Termo utilizado para definir um clima extremamente seco, onde a concentração de umidade, no ar, não é suficiente para garantir a manutenção da vida. É considerado como o oposto de úmido quando se fala em clima.

Adubo – Substância orgânica empregada para a fertilização do solo.

Adubo verde – vegetal incorporado ao solo com a finalidade de adicionar matéria orgânica que vai se transformar, parcialmente, em húmus, bem como em nutrientes para a planta. Os adubos verdes podem consistir de ervas, gramíneas, leguminosas, etc.

Adubação verde. Técnica agrícola para aumentar o conteúdo de matéria orgânica do solo.

Adubo orgânico e mineral.
(1) Matéria que se mistura à terra para corrigir deficiências e aumentar a fertilidade. Os adubos orgânicos contribuem para aumentar de forma imediata o húmus do solo, é considerado como adubo orgânico: restos de alimentos vegetaais e estercos de animais que se misturam à terra para fertilizá-la.
(2) Os adubos minerais completam e enriquecem as matérias nutritivas, como o potássio e o cálcio.

Adubo químico –  Substância química que se mistura à terra para fertilizá-la.

Aeróbico – ser ou organismo que vive, cresce ou metaboliza apenas em presença do oxigênio.

Aeração – Processo que consiste em acrescentar oxigênio ou ar, utilizado para tratamento de águas poluídas. O aumento do oxigênio promove a ação de bactérias que decompõem os poluentes orgânicos.

Aeração do solo.
(1) A presença de ar no solo é de importância fundamental para a vida das árvores. Todas as partes das árvores necessitam de oxigênio para a respiração. Quanto mais poroso e solto o solo, melhor a aeração.
(2) A aeração do solo é a troca de gases entre o solo e a atmosfera.
(3) Afofamento da terra, para permitir a entrada de oxigênio até as raízes das plantas.

Afilo – Sem folhas. Planta desprovida de folhas ou cujas folhas são imperceptíveis, como por exemplo, o cacto.

Agente Biológico de Controle.
(1) Organismo vivo, de ocorrência natural ou obtido através de manipulação genética, introduzido no ambiente para controle de uma população ou de atividades biológicas de outro organismo vivo considerado nocivo .
(2) Aquele que contenha agente microbiano vivo de ocorrência natural, bem como aquele resultante de técnicas que impliquem na introdução direta, num organismo, de material hereditário, desde que não envolvam a utilização de moléculas de ácido desoxiribonucléico (ADN) e/ou deácido ribonucléico (ARN) recombinante ou Organismo Geneticamente Modificado (OGM) .

Agricultura biológica – Conjunto de técnicas de cultura e de métodos de criação de animais, cujo objetivo é preservar a qualidade biológica dos produtos agrícolas e respeitar o equilíbrio natural. Baseia-se na busca de espécies resistentes, com fertilização basicamente orgânica, manejo do solo não-agressivo e uso de biocidas naturais.

Agricultura Orgânica – Cultivo agrícola sem uso de agentes químicos sintéticos.

Agricultura Sustentável – Método agrícola que incorpora técnicas de conservação do solo e de energia, manejo integrado de pragas e consumo mínimo de recursos ambientais e insumos, para evitar a degradação do ambiente e assegurar a qualidade dos alimentos produzidos.

Agrotóxico.
(1) Produto químico destinado a combater as pragas da lavoura (insetos, fungos, etc.). O uso indiscriminado prejudica os animais e o próprio homem.
(2) Nome adotado pela imprensa para os produtos caracterizados como defensivos agrícolas ou biocidas; produtos químicos utilizados para proteger as plantas combatendo e prevenindo pragas e doenças agrícolas. Em princípio, todos os defensivos são tóxicos em maior ou menor grau, dependendo da composição química, período de carência (tempo de ação) tipo de plantação, dosagens, adequação do uso e outros fatores. Os clorados estão proibidos. O grau de toxicidade é informado pela cor das embalagens: vermelho, altamente tóxico; amarelo, medianamente tóxico; azul, tóxico; verde, pode ser tóxico.

Alcalinidade – Estado de uma substância que tem propriedades alcalinas.

Alcalóides – Compostos orgânicos nitrogenados produzidos por plantas e fisiologicamente ativos nos vertebrados. Muitos possuem sabor amargo e alguns são venenosos, por exemplo, morfina, quinina, estricnina.

Alporquia – Tipo de multiplicação vegetativa que consiste no enraizamento de um ramo sem separá-lo da planta, o que se consegue envolvendo uma seção deste mesmo ramo com terra protegida por tecidos ou plásticos, até o enraizamento, quanto então o ramo será cortado.

Alqueire – Unidade de medida de superfície (área) de imóveis rurais ainda muito usada no Brasil. Varia de região para região.

Análise do solo – Estudo de amostras do solo em laboratório. As análises químicas identificam os componentes do solo e seu pH (nível de alcalinidade e acidez), enquanto a avaliação física estuda o tamanho e a distribuição das partículas que constituem o solo, bem como o teor de água e ar que ele contém. As análises biológicas observam os organismos animais e vegetais que habitam o solo.

Angiosperma – Planta das Angiospermas. Em algumas classificações, subdivisão (Angiospermae) das espermatófitas, que compreende plantas que produzem sementes inclusas em um ovário (como as orquídeas e as rosas) e que inclui a vasta maioria das espermatófitas. Subdivide-se nas subclasses dicotiledôneas e monocotiledôneas.

Apodrecimento – Processo de perda gradual de certas características da madeira ou de qualqer outro tipo de material que são afetados pela podridão evolutiva.

Arboreto.
(1) Conjunto de certos canteiros para produção de plantas cuja extração só se faz passados uns 4 ou 5 anos, depois de repicadas.
(2) Parte de jardim botãnico, de um horto ou de uma área qualquer onde se reunem árvores de diferentes espécies.
(3) Lugar em que as árvores de várias procedências são propagadas individualmente em grupos ou em pequenos maciços, para fins científicos ou educacionais.

Árido – Clima extremamente seco, em que, efetivamente, não existe umidade no ar. É considerado o oposto de úmido, quando se fala em climas.

Arroteamento – Ato de arar pela primeira vez terras incultas ou cobertas de ervas e plantas daninhas, a fim de convertê-las em terras de cultura.

Auto-sustentabilidade – Manutenção de algo sem interferências externas, capacidade de sustentar-se às próprias custas.

Autopolinização – Processo que consiste na polinização de uma flor por meio do pólen do próprio indivíduo ou clone. Transferência de pólen de uma árvore e uma flor feminina da mesma árvore ou do mesmo clone.

Auxina – Hormônio que provoca o crescimento das plantas.

Baga – Fruto carnoso, indeiscente (só libera as sementes quando apodrece ou é comido).

Bactérias do solo – Bactérias existentes principalmente em solos moles, férteis, que vivem livres ou em simbiose com as plantas. Algumas espécies realizam importantes trocas metabólicas no solo (fixam o nitrogênio atmosférico), outras são capazes de degradar quase todo tipo de material orgânico, liberando, para o ar, água e solo todas as substâncias químicas nele existentes e que serão aproveitadas mais tarde por outros seres vivos.

Bactéria.
(1) Organismos unicelulares que podem se multiplicar em ambientes orgânicos não vivos, sem precisar de oxigênio (bactérias anaeróbias). Servem como base de várias cadeias alimentares. Podem ser patogênicas ou benéficas.
(2) Organismos vegetais microscópicos, geralmente sem clorofila, essencialmente unicelulares e universalmente distribuídos.

Biofertilizante – Produto que contenha princípio ativo apto a melhorar, direta ou indiretamente, o desenvolvimento das plantas.

Bráctea – Folha modificada em cuja axila nasce uma flor ou uma inflorescência.

Briófitas – Plantas verdes terrestres, não vasculares. Por exemplo, musgos e hepáticas. (2) Vegetal de pequenas dimensões, sem canais internos condutores de seiva, como os musgos.

Broto – Lançamento, revento, renovo. É a planta proveniente de uma touça. Caule embrionário, incluindo folhas rudimentares, freqüentemente protegidas por escamas especializadas.

Bulbo – Estrutura especial que contém, em forma rudimentar, caule com gemas e primórdios de raízes.

Biomassa – quantidade de matéria orgânica presente num dado momento numa determinada área, e que pode ser expressa em peso, volume, área ou número.

Capacidade de infiltração -Taxa máxima que um determinado solo pode absorver, de água, por unidade de superfície.

Cactáceas – Família de plantas peculiarmente destituídas de folhas e que têm o caule muito engrossado, em virtude de amplas reservas de água. Quase sempre conduzem espinhos. Flores ornamentais, dotadas de numerosas pétalas e estames, frutos por vezes comestíveis.

Caducifólia. Plantas ou vegetações que não se mantêm verdes durante todo o ano, perdendo as folhas na estação seca ou no inverno.

Calcário.
(1) Rocha que contém essencialmente carbonato de cálcio (CaCO3) na sua composição.
(2) Rocha formada por litificação de lama calcária, areia calcária, fragmentos bioclásticos, etc.

Caméfitos – Plantas sublenhosas e/ou ervas com gemas e brotos de crescimento situados acima do solo, atingindo até 1m de altura e protegidos durante o período desfavorável, ora por catáfilos, ora pelas folhas verticiladas, ocorrendo preferencialmente nas áreas campestres pantanosas.

Casca – Tecido que fica por fora do cilindro de lenho divisível, usualmente na velhas árvores em: casca interna (viva), líber, casca externa (morta) e ritidoma.

Cascalho – Depósitos de fragmentos arredondados de minerais ou rochas com diâmetros superiores a 2 mm. De acordo com os valores crescentes dos diâmetros, podem ser reconhecidos os grânulos (2 a 4 mm), seixos (4 a 64 mm), calhaus (64 a 256 mm) e matacões (maiores que 256 mm).

Catafilo – Folha modificada, escamiforme, incolor e carnosa cuja função é proteger as gemas.

Catkin – Espiga escamada de flores reduzidas, normalmente unissexuais. O termo não deve ser aplicado para designar estróbilos estaminados ou masculinos das coníferas.

Cerne – Parte interna do lenho da árvore envolvida pelo alburno, constituída de elementos celulares já sem atividade vegetativa, geralmente caracterizada por coloração mais escura.

Calcário Dolomítico – Adubo cálcico que tem a propriedade de reduzir a acidez do solo.

Cálice – Conjunto de sépalas de uma flor.

Ciliar – matas em volta de rios e lagos.

Clorofila – Pigmento verde das plantas que tem participação fundamental no processo de fotossíntese.

Colmo – Caule de nós bem definidos e entrenós maciços (ex.: cana de açúcar) ou ocos (ex.: bambus); caule típico das gramíneas.

Composto Orgânico – Adubo cuja composição se baseia em material orgânico decomposto.

Ciclo da decomposição – Tudo o que morre constitui a dieta de um grupo de organismos denominados decompositores, como os fungos e bactérias. Ao se alimentar, eles dividem o material morto em pedaços cada vez menores, até que todas as substâncias químicas sejam liberadas no ar, solo e água para aproveitamento posterior.

Ciófitas – Plantas de lugares sombrios.

Cobertura morta – Camada natural de resíduos de plantas espalhados sobre a superfície do solo, protegendo-o da insolação, do impacto das chuvas e, portanto, do perigo de erosão. A cobertura morta, rica em nitrogênio, tem ainda a função de reter a umidade do solo, necessária ao desenvolvimento de lavouras sadias.

Colmos – Caule das plantas gramíneas, entre a raiz e a espiga. Caule pouco consistente e sem nós do junco. Palha comprida de que se tiraram os grãos para cobrir as habilitações pobres nos campos.

Conífera – Espécie vegetal pertencente ao grupo de árvores e arbustos que produzem cones e são tipicamente perenes, com folhas em forma de agulha. Seu principal representante é o pinheiro.

Coriácea – Tipo de folha que possui textura semelhante a couro e se quebra facilmente.

Corola – Conjunto de pétalas de uma flor.

Clorofila – pigmento existente nos vegetais, de estrutura química semelhante à hemoglobina do sangue dos mamíferos, solúvel em solventes orgânicos. Capta a energia solar para realização da fotossíntese.

Compostagem.
(1) Reaproveitamento da fração orgânica do lixo transformando-o em adubo orgânico.
(2) Técnica que consiste em deixar fermentar uma mistura de restos orgânicos vegetais e animais, a fim de se obter um produto homogêneo (o composto) de estrututra grumosa, muito rica em humos e microorganismos, que é incorporada ao solo a fim de melhorar a estrutura deste, as suas características e a riqueza em elementos fertilizantes.
(3) Método de tratamento dos resíduos sólidos (lixo), pela fermentação da matéria orgânica contida nos mesmos, conseguindo-se a sua estabilização, sob a forma de um adubo denominado “composto”. Na compostagem normalmente sobram cerca de 50% de resíduos, os quais devem ser adequadamente dispostos.
(4) Trata-se da produção de adubo orgânico, esta técnica compreende a elaboração de uma mistura de restos de seres vivos capaz de maximizar a fertilidade do solo.

Composto orgânico – É um produto homogêneo obtido através de processo biológico pelo qual a matéria orgânica existente nos resíduos é convertida em outra, mais estável, pela ação principalmente de microorganismos já presentes no próprio resíduo ou adicionado por meios de inoculantes.

Conservação do solo – conjunto de métodos de manejo do solo que, em função de sua capacidade de uso, estabelece a utilização adequado do solo, a recuperação de suas áreas degradadas e mesmo a sua preservação.

Correção do solo – Conjunto de medidas, especialmente as técnicas agrícolas, que contribuem para sanear o solo e melhorar suas características, elevando assim a produtividade.

Corretivo de Acidez ou alcalinidade – Produto que promova a modificação da acidez ou alcalinidade do solo, sem trazer nenhuma característica prejudicial.

Corretivo de salinidade – Produto que promova a diminuição de sais solúveis no solo.

Criptófitos – Categoria de plantas cujas gemas ficam protegidas sob o solo ou água.

Curso de água fluente – Rio alimentado por águas subterrâneas.

Curso de água intermitente – Curso de água cujo escoamento é uma resposta direta e imediata à precipitação ou ao abastecimento por uma fonte intermitente.

Déficit de umidade do solo – Quantidade de água, expressa em altura, necessária para levar o teor de umidade de um solo até sua capacidade de campo.

Dendrologia – Identificação e classificação sistemática das árvores.

Dendríticos – O que tem ramificações semelhantes às de uma árvore.

DDT – Iniciais do nome químico “dicloro-difenil-tricloroetano”, inseticida orgânico de síntese, empregado em forma de pó, em fervura ou em aerossol, contra insetos. O DDT se bioacumula na cadeia alimentar, sendo considerado uma substância potencialmente cancerígena.

Decídua – Caduca, que cai.

Deiscente – Fruto que se abre e libera suas sementes ainda na planta.

Dióica – Planta cujas flores são unissexuais, quer dizer, os fatores masculinos e femininos estão contidos em plantas separadas.

Decompositores – organismos que transformam a matéria orgânica morta em matéria inorgânica simples, passível de ser reutilizada pelo mundo vivo. Compreendem a maioria dos fungos e das bactérias. O mesmo que saprófitas.

Drenagem.
(1) Coleta do excesso de água do solo e sua condução para rios ou lagoas, através de canais fechados ou abertos.
(2) Remoção da água superficial ou subterrânea de um área determinada, por bombeamento ou gravidade.

20071012114358_humming

cissus

Nome Popular: Cipó-uva, Uva-do-mato, Uva-selvagem, Anil-trepador, Uva-brava, Cisso, Cissus
Família: Vitaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul

O Cipó-uva é uma trepadeira perene, de textura semi-herbácea, própria para a decoração de ambientes internos. Apresenta caule ramificado, com ramos delgados, de cor castanha, recobertos de pelos e dotados de gavinhas para fixação. As folhas são compostas, com três folíolos de formato rômbico e margens denteadas. Algumas variedades possuem margens quase inteiras enquanto outras têm margens profundamente denteadas, praticamente lobadas. Quando jovens, os folíolos são claros, revestidas de tricomas e à medida que amadurecem adquirem uma cor verde-escura e brilhante.

Planta excelente para crescer em locais semi-sombreados e até mesmo em interiores. O cipó-uva é uma planta excelente para crescer em locais semi-sombreados e até mesmo em interiores. Não obstante o crescimento moderado, ela é rústica e sua folhagem muito exuberante, tornando-a uma opção interessante para pendurar na sala, em cestas suspensas ou mesmo em jardineiras. Há duas principais formas de conduzi-la: como trepadeira, oferecendo-lhe suporte para que se fixe com suas gavinhas, ou como planta pendente, plantada em vasos ou cestas suspensas. Seja qual for o modo escolhido, vale à pena plantá-la, pois é uma espécie muito ornamental.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz abundante difusa, em substrato bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta típica de clima subtropical, viceja melhor em locais de verão não muito quentes e aprecia o frio invernal para hibernar. Não tolerante a geadas. As fertilizações bimestrais durante o crescimento vegetativo estimulam o desenvolvimento de uma folhagem brilhante e saudável. Multiplica-se por estacas postas a enraizar em local protegido, no período da primavera.

100