Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




cabeca-branca

Também conhecida como cabeleira-de-velho, leiteiro, flor-de-criança, cabeça-branca, cabelo-de-velho ou cabeleireiro-de-velho, este é um arbusto de cerca de três metros de altura e copa arredondada que possui a característica de se cobrir por flores brancas após o verão, ficando com uma curiosa aparência de uma cabeça coberta por cabelo branco, ou de uma montanha coberta de neve.

Embora muito bela, essa planta apresenta uma grande toxidade em suas folhas, assim sendo deve-se evitá-la por quem possui animais domésticos ou crianças que podem ingeri-la.

Como Cuidar
Essa planta pode ser podada no intuito de ser modelada para ficar no formato desejado e assim aumentar ainda mais seu impacto estético.

Para que cresça bem, plante-a em solo misturado de areia grossa com fertilizante orgânico para que assim tenha uma boa drenagem e não lhe faltem nutrientes. Adicionar um pouco de adubo NPK com alta concentração de fósforo e reforçar a dose de adubo orgânico no final do verão ajudará ela a ter uma cobertura de flores mais intensa.

Embora seja resistente a falta de água e sol, para que ela tenha uma boa floração é imprescindível que receba muita luz e regas diárias.

rosa_coracao

Umbuzeiro (Spondias Tuberosa)

O termo Caa-tinga, muito antes de ser adotada para designar um bioma, era a expressão empregada pelos índios brasileiros para designar a mata branca que cobria os sertões nordestinos. As Caatingas são, portanto, um tipo de vegetação, ou melhor, um conjunto de tipos de vegetação, com algumas características em comum, definidas principalmente pelo forte caráter de estacionalidade das chuvas na região semi-árida, concentradas em curto período do ano.

A vegetação da Caatinga reflete os fatores climáticos marcantes da região semi-árida que, por sua vez, determinam os tipos de solo, o relevo e rede hidrográfica da região. Esse conjunto de fatores resultou em tipos de vegetação xerofíticas muito especiais, característica das paisagens nordestinas. Na região das Caatingas impera o clima quente semi-árido, com temperaturas médias anuais elevadas e chuvas de trezentos a oitocentos milímetros, em poucas áreas chegando a mil milímetros anuais.

A condição ambiental do semi-árido selecionou para essa região uma vegetação singular, com elementos que expressam anatomia, morfologia e mecanismos fisiológicos convenientes às condições locais, normalmente com árvores e arbustos espontâneos, densos, baixos, retorcidos, de aspecto seco, de folhas pequenas e caducas e raízes muito desenvolvidas, grossas e penetrantes.
É fácil encontrarmos a imagem da Caatinga associada aos cactos e arbustos espinhentos, sem folhas, sobre um solo pedregoso e árido. Essa é realmente uma das feições desse bioma, que também pode se apresentar como uma mata fechada, com árvores altas, ou como densos maciços de arbustos que perdem as folhas na estação seca. Mas, de uma forma geral, as plantas que apresentam esse caráter xerofílico apresentam diferentes mecanismos adaptativos para conviver com a escassez de água: para reduzir as perdas de água pela transpiração, muitas espécies contam com folhas coriáceas ou com pêlos; a maioria perde as folhas na estação seca, outras apresentam folhas modificadas e caules com capacidade de realizar fotossíntese – como os cactos.

Algumas espécies também têm estruturas de reserva, onde armazenam água. São inúmeros os recursos para promover o melhor uso da água pelas plantas nesses ambientes, como o sincronismo das épocas de floração e frutificação e a dormência de sementes para germinação na época propícia, indican do que a evolução conjunta do ambiente físico e sua flora levaram ao desenvolvimento de sistemas altamente eficientes no uso do recurso mais precioso: a água.
O número de combinações dos tipos vegetacionais implica na existência de diferentes comunidades vegetais de Caatinga, uma vez que esses tipos resultam da integração clima-solo. No entanto, foi ainda essa necessidade de compreender os diversificados ambientes das Caatingas que levaram estudiosos a proporem um planejamento ecorregional, no qual foi proposta a consideração de oito “ecoregiões”, entre as quais se incluem até áreas “ecotonais” do Maranhão e do Piauí, situadas fora da região semi-árida nordestina.

Imburana da cambão (Commiphora Leptophloeos)

O conceito que normalmente se tem sobre a Caatinga vem da classificação feita pelo botânico Martius, que denominou as Caatingas de Silva Horrida, fruto da percepção dessas condições ambientais tão diferentes das européias com as quais estava acostumado. E não há dúvidas que, em certas áreas e durante a estação seca, a paisagem da Caatinga parece inóspita e agressiva. Ao menor sinal de chuva, no entanto, a paisagem muda: o verde volta a prevalecer e as flores se abrem para receber seus polinizadores. A vida se reinventa na Caatinga. Mesmo sofrendo os efeitos seculares da ação humana e das longas estiagens, a Caatinga possui uma rica diversidade ainda a ser estudada.

Reporta-se mais de mil e trezentas espécies de plantas na Caatinga, das quais seiscentas são lenhosas. Em levantamento feito a partir de literatura técnico-científica e de consultas a herbários, registram trezentas e dezoito espécies de plantas endêmicas do bioma, pertencentes a quarenta e duas famílias. Certas árvores como Juazeiro (Zizyphus Joazeiro), Baraúna (Schinopsis Brasiliensis), Aroeira-do-Sertão (Myracrodruon Urundeuva), Umbuzeiro (Spondias Tuberosa), Imburana de Cambão (Commiphora Leptophloeos), Angico (Anadenanthera Colubrina var. Cebil), Catingueira (Caesalpinia Pyramidalis), Pereiro (Aspidosperma Pyrifolium) e Faveleira (Cnidoscolus Quercifolius), marcam as paisagens das Caatingas, juntamente com os cactos – Mandacuru (Cereus Jamacaru), Quipá (Opuntia Inamoena), Facheiro (Pilocereus Piauhiensis), Xique-Xique (Pilocereus Gounellei) e Coroa-de-Frade (Melocactus Bahiensis) e de bromeliáceas como Macambira (Bromelia Laciniosa) e Caroá (Neoglaziovia Variegata).

Na Caatinga predominam as famílias botânicas Leguminosae ou Fabaceae e Euphorbiaceae. Alguns exemplos de espécies da família Leguminosae ou Fabaceae são as Catingueiras (Caesalpinia Pyramidalis, Caesalpinia Microphylla, Caesalpinia Bracteosa), as Juremas (várias espécies do gênero Mimosa), o Mororó (Bauhinia Cheilantha), o Pau-Ferro (Caesalpinia Ferrea), a Canafístula-de-Besouro (Senna Spectabilis), a Imburana-de-Cheiro (Amburana Cearensis) e o Mulungu (Erythrina Velutina), além de muitas outras.

Entre as muitas espécies de Euphorbiaceae, aparecem a Faveleira, o Marmeleiro (Croton Sonderianus), Caatingas-Brancas, Velames (também espécies de Croton) e Maniçobas (espécies do gênero Manihot). Já nos terrenos aluviais das margens dos rios temporários, se encontra outra fisionomia de Caatinga onde dominam, além de Juazeiro, Craibeira (Tabebuia Aurea), Trapiá (Crataeva Tapia), Pajeuzeiro (Triplaris Pachau), Marizeiro (Geoffroea Spinosa) e Quixabeira (Sideroxylon Obtusifolium).

Na Caatinga, a vida das pessoas e a produção agropecuária são altamente dependentes dos recursos vegetais. Os sertanejos constituem os povos da Caatinga e dela extraem inúmeros produtos e serviços que possibilitam a vida no semi-árido. Estacas de cerca, cerca de faxina e de ramos, delimitando propriedades, currais, chiqueiros e corredores para animais, possibilitam a pecuária extensiva, alimentada por forrageiras herbáceas, arbustivas e arbóreas. O couro da indumentária e dos apetrechos de trabalho dos vaqueiros é curtido com a golda do Angico e com a cinza da Baraúna.

Uma enorme quantidade de espécies medicinais e alguns recursos alimentares importantes, principalmente considerando-se as frutas silvestres com grande potencial nutricional e de mercado, somam-se aos produtos mais procurados da Caatinga. A vegetação da Caatinga é ainda uma das principais fontes energéticas na região semi-árida, oferecendo alternativa para o uso doméstico e para a formação de renda na propriedade. A lenta regeneração e baixas taxas de crescimento, no entanto, quando aliadas a um esforço de exploração superior ao limite de sustentabilidade, podem ocasionar o desaparecimento de espécies do ecossistema, sendo assim imprescindíveis a adoção de técnicas de manejo florestal e de sistemas agroflorestais para que isso não ocorra, juntamente à preservação da biodiversidade em áreas especialmente protegidas.

É importante se perceber que as Caatingas não são ecossistemas mais pobres, ou de terceira categoria, porque se estabelecem em condições de semi-aridez. A Caatinga não é uma ma ta que não deu certo, degradada devido a desequilíbrios ambientais ou intervenções humanas. A Caatinga é o ecossistema cuidadosamente adaptado às condições de baixas e irregulares precipitações e elevada evaporo transpiração. É diferente dos outros ecossistemas florestais mais úmidos, pois teria de sê-lo, necessariamente.

Essa diferença não é um defeito, mas uma qualidade: é a expressão da diversidade e da riqueza de possibilidades da Natureza.

plantas02

Framboesa de cipó (R. sellowii)Framboesa de cipó (R. sellowii)

Framboesa verde (R. erytrocladus)Framboesa verde (R. erytrocladus)

Nome popular: Framboesa verde e Framboesa branca para R. erythocladus e Framboesa de cipó ou Uva do mato de espinho para R. sellowii

Origem: As 2 plantas são representantes das 5 espécies originarias do Brasil, ocorrendo nas matas ciliares ou bordas de florestas úmidas de maior altitude dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e toda a Região sul do Brasil.

Características: A Framboesa de cipó é um arbusto perene, trepador e muito ramificado formando touceiras com ramos de 2 a 4 m de comprimento, piloso (coberto de pelos longos) e com espinhos recurvados próximos aos entrenós. A ramagem apical (da ponta) tem forma quadrangular e é estriada. As folhas são compostas trifoliadas (com 3 folíolos) e raramente penta-foliada (com 5 folíolos) sob pecíolo (haste que prende a folha ao caule) de 5 a 9 cm de comprimento e 2 estípulas (formação laminar na base) de 0,8 a 1,2 cm de comprimento. E a Framboesa verde difere-se da outra porque tem uma leve coloração vermelha nos ramos, pilosidade, acúleos (espinhos) e brácteas jovens e folíolos (folha ou tecido) de cor verde claro e pubescente (coberto de minúsculos pelos) na face superior e verde amarelados, tomentosa (coberto de lanugem branca) na face inferior; medem 9 a 19 cm de comprimento por 5 a 13 cm de largura. . As flores nascem em panículas (tipo de cacho composto) terminais de 15 a 30 cm de comprimento, contendo de 30 a 90 flores pequenas de 1,2 cm de diâmetro quando aberta. As flores de R. sellowii são rosadas e as flores de R. erythrocladus são brancas.

Dicas para o cultivo: planta subtropical, resiste a geadas de até – 3 grau, pode ser cultivada em todo o Brasil, em qualquer altitude; adapta-se a diferentes tipos de solos que sejam ricos em matéria orgânica e com boa umidade natural. Pode ser cultivada em pleno sol em ambiente sombreado. Começa a frutificar no segundo ano após o plantio. As plantas iniciam a frutificação com 1 a 2 anos e mantém a produção por 5 a 8 anos.

Mudas: A planta multiplica-se por sementes que germinam em 40 a 120 dias. O substrato ideal é de 40 % de terra argilosa ou vermelha, 20% de areia e 40% de matéria orgânica bem curtida. O crescimento das mudas é rápido e devem ser formadas em sombreamento de 50%.

Deve ser plantados em lugar definitivo num espaçamento de 3 x 3 metros. No caso de pomar domestico é desnecessário fazer parreiras ou espaldeiras; que no caso de cultivo comercial será fincado mourões de 1,60 de altura a 4 metros de distancia e prender sobre estes 3 arames, o primeiro a 40 cm do chão e os seqüentes a cada 30 cm. A planta será conduzida nos arames e os galhos devem ser amarrados.

Quando a adubação, faz-se com 10 kg de composto orgânico e 50 gramas de NPK 4-14-8 distribuídos em duas porções; no inicio da primavera e no inicio do verão. A irrigação aumenta a produtividade e pode ser feita por gotejamento com uma media de 6 litros de água por planta em cada semana que não chover. Na época do fim do inverno, se faz a poda de frutificação, eliminando todos os ponteiros que frutificaram no ano passado e de limpeza, eliminando galhos secos, doentes ou mal localizados.

Usos: os frutos são consumidos in-natura, podem ser usados para fabricação de geléias, iogurtes, sucos e sorvetes.

Floração: em setembro a janeiro.

A Framboesa de Cacho produz em outubro a novembro e a Framboesa verde produz em varias épocas do ano.

beijaflor9


baptistonia_echinata
Adubo líquido químico
Composição:

Macronutrientes: NPK 10-8-8
Micronutrientes: Ca-1,0,/ Mg- 0,5/ S- 2,0/ Zn -1,0/ B- 0,5/ Mn-0,5/ Fe-0,1/ Cu-0,2/Mo-0,1

Modo de Usar
Recomenda-se aplicações semanais na quantidade de 0,5 ml ou 16 gotas, diluídas em 1 litro de água. Aconselha-se antes das regas com o adubo, sempre dar uma “boa molhada” nas plantas e seus substratos, para livrá-las dos acúmulos de sais.

Adubo Organomineral
Composição

Macronutrientes: NPK 6-6-4,4
Micronutrientes: Zinco, Boro, Cobre, Ferro, Manganês, Molibdênio, Cobalto.
Complementos: Matéria orgânica (mineral e animal)

Modo de Usar
Recomenda-se a utilização do adubo organomineral a cada l,5  à 2 meses. Deve-se colocar o equivalente a medida de uma tampinha de refrigerante descartável, ao lado ou atrás da planta (lado oposto ao broto novo).  A medida recomendada aplica-se em vasos com o tamanho da boca de 14 cm. Vasos maiores ou menores deve-se  adequar a dose.

Vantagens da aplicação do Adubo Organomineral NPK 6-6-4,4
Todos os macro e micronutrientes,  e mais  seus complementos, estão dosados de forma extremamente equilibrada (resultado de pesquisa de vários anos). Resulta daí, uma ótima metabolização pela planta, que não sofre com carências de nutrientes e nem tem seu crescimento forçado por um NPK  muito alto.
Temos registrado, com o uso constante deste adubo, orquídeas florescendo de 2 a 3 anos antes C

Cuidados no Uso
Este adubo pode apresentar, tanto na embalagem, quanto após seu uso no vaso, um bolor branco (fungo ), que não prejudica a planta, é normal e traz inclusive benefícios, ajudando na metabolização dos nutrientes. Este bolor branco (fungo) desaparecerá em aproximadamente 2 semanas.

7678