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Você sempre fica em dúvida se deve regar ou não as plantas? Se elas ficam ao ar livre, para avaliar se o vaso já tem umidade suficiente basta saber que quantidade de chuva caiu. Para isso você precisa de um pluviômetro. Parece complicado? Mas não é! Este aparelhinho simples pode ser construído sem gastar dinheiro, reciclando materiais.

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Você vai precisar de:
Frasco de geleia transparente
Garrafa de plástico
Régua de plástico de 15 cm
Lacre tipo braçadeira (de plástico)

1 – Lave bem o frasco. É fundamental que não fiquem restos de geleia, de etiqueta nem de cola;

2 – Corte a garrafa a 10 ou 12 cm do gargalo para fazer uma espécie de funil;

3 – Encaixe o “funil” na boca do frasco lavado e seco;

4 – Coloque a régua por fora do frasco e amarre-a com os lacres. O ponto zero deve coincidir com a base do recipiente;

5 – Coloque o pluviômetro em algum lugar do jardim em que nenhuma planta ou outro elemento interfira na captação da água da chuva, que entrará pela boca do “funil”;

6 – Depois de cada chuva olhe a quantidade de água acumulada no frasco. Cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado;

7 – De acordo com a quantidade de metros quadrados do seu jardim, calcule se a chuva cobriu as necessidades das suas plantas ou se você precisa complementar regando.

Importante:
Esvazie o pluviômetro depois de cada chuva para a medição seguinte começar do zero. E para evitar a proliferação do mosquito da dengue.

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Bouganville

Qual a terra (composto) que vou usar?
Simples, faça a seguinte mistura usando sempre  todos os ingredientes secos. Ficará melhor para acomodá-los dentro do vaso no momento de reenvasar:
2 (duas) partes de terra boa. (Quero dizer com terra boa, qualquer terra do fundo do nosso quintal, onde se desenvolva bem uma horta por exemplo.)
1 (uma) parte de areia média ou grossa. (Esta areia que está sendo usada na construção do seu vizinho.) A finalidade da areia é para drenar melhor a água.
1 (uma) parte de esterco de gado seco e coado. (Coar para que não fiquem pelotas dentro do vaso. Causam má impressão. Só por isso!)

Água é fundamental
A água é fundamental para a manutenção de um Bonsai em boas condições. Na maioria das vezes que converso com alguém que perdeu um Bonsai, verifico que houve descuido na administração de água: esquecimento, viagem,
“achei que estava molhado”, etc… De fato não existe nenhum complicador para molharmos o nosso Bonsai desde que verifiquemos alguns pormenores:
a) Clima em nossa região
Se você mora em uma região onde o clima é muito quente ( Ribeirão Preto ), deve molhar a sua planta até 3 vezes nos dias muito quentes.

b) Tamanho do vaso e material de que é feito cerâmica, concreto
Alguns Bonsai são colocados em vasos pequenos. Isto propicia um enxugamento mais rápido, assim como o tipo do material usado na feitura do vaso. A cerâmica esmaltada conserva mais umidade que um vaso de concreto, este último é mais poroso.

c) Local aonde vamos deixá-la e o tempo de exposição ao sol
Dependendo do local onde colocamos a nossa planta irá acontecer uma variação na exposição; portanto é importante observarmos qual o tempo de incidência de sol. É com este tipo de observação que vamos controlando a
rega do Bonsai.

d) Época do Ano: fria, quente
É claro que, quando acontece uma mudança de tempo deverá acontecer uma mudança na quantidade de água. No período de Inverno nossa planta precisará de menos água.

e) Tipo de planta
Alguns tipos de plantas como Crássulas, Ciprestes, Tuias e Pinheiros aceitam um solo menos úmido, é importante na hora da compra de um espécime solicitar informação geral sobre a planta e, principalmente, sobre a rega.

f) Horário
Desde que seja um dia quente, rega-se pela manhã e também a tarde. Como foi dito acima, em dias excepcionalmente quentes devemos regar também no meio do dia. Uma boa hora para climas normais é na parte da tarde, sua planta vai aproveitar a umidade durante a noite. É claro que, em dias seguidos de muito frio não é aconselhável molhar a planta a tarde. O excesso de umidade pode apodrecer as raízes.

g) Como regar
Uma maneira prática de medida é regar até a água escorrer pelo furo no fundo do vaso. Muitas vezes, por esquecimento, deixamos de molhar nossa planta por um dia. Quando isto ocorrer, a terra do vaso pode endurecer, e neste caso, devemos molhar a planta por imersão por alguns minutos isto é, colocar o vaso dentro de 1 recipiente com água. No ressecamento da terra acontece um travamento do substrato em redor das pequenas raízes e, quando molhamos da maneira normal a água não consegue atingir aquelas raízes essenciais na alimentação da planta, ocorrendo a perda total da planta. Observe que quando você molha um vaso seco, ou seja, onde não existe umidade, a água não penetra de imediato, ela escorre como se fosse um piso. A pouca água que permanece sobre a superfície do vaso vai dilatando e abrindo poros que absorverão a água; por isto devemos molhar cada vaso demoradamente e com regador de crivo fino. Importante: o vaso para Bonsai tem um furo de bom tamanho na parte de baixo que é para escoar o excesso de água que porventura tenhamos usado, fica então subentendido que não se deve usar um prato para apoio do vaso, isto criaria um acumulo de água dentro do prato e por conseguinte no vaso.

h) Um teste excelente
Verifico a umidade dos meus vasos tocando a terra com as costas da mão. É uma boa maneira de sentir a umidade ou secura do composto. Se você pegar como exemplo qualquer planta na natureza, vai observar que, ao escavar até as suas raízes verificará que elas estão em solo úmido. Não é porque seja um Bonsai que devemos manter a umidade mas, porque as raízes devem estar em solo com alguma umidade. Como o seu Bonsai não tem como levar as suas raízes até um solo úmido, você deve proporcionar esta condição.

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Opuntia_basilarisAdaptação à Seca
Alguns ecossistemas, como os desertos, semi áridos, caatingas e cerrados, recebem pouca água na forma de precipitação pluviométrica. As plantas que habitam estas áreas secas são conhecidas como xerófitas, e muitas delas são suculentas, com folhas espessas ou reduzidas. Excetuadas poucas espécies, como por exemplo o gênero Pereskia, todos cactos são plantas suculentas, e como elas, apresentam diversas adaptações que as habilitam a sobreviver nestes ambientes.

Os cactos nunca perderam suas folhas completamente; somente reduziram seu tamanho de modo a reduzir a área de superfície pela qual a água é perdida pela transpiração. Em algumas espécies as folhas são ainda notavelmente grandes e comuns enquanto em outras tornaram-se microscópicas, mas ainda contêm estomatos, xilema e floema. Determinadas espécies de cacto desenvolveram folhas efêmeras, que são as folhas que duram por um curto período de tempo enquanto um novo broto estiver ainda em suas fases iniciais de desenvolvimento. Um bom exemplo de uma espécie de folhas efêmeras é a Opuntia Ficus-Indica, mais conhecida como Figo da Índia.

Os cactos igualmente desenvolveram espinhos por ajudarem que menos água evapore pela transpiração ao proteger a planta do sol, e defendem o cacto de animais em busca de água. Os espinhos crescem de estruturas especializadas chamadas aerolas. Muito poucos membros da família têm folhas, e quando presentes estas geralmente são rudimentares, medindo até três milímetros e logo caem. Entretanto dois gêneros, Pereskia e Preskiopsis, conservam por muito tempo grandes folhas não suculentas de até vinte e cinco centímetros, e também ramos não suculentos.

Recentemente descobriu-se que Pereskia é o gênero ancestral do qual todos cactos restantes evoluíram. Caules verde suculentos e espessados são capazes de realizar fotossintese e armazenar água. Ao contrário de muitas outras suculentas, o caule é a única parte de um verdadeiro cacto onde isto ocorre. Como muitas outras plantas que têm revestimentos cerosos em suas folhas, os cactos frequentemente os têm em seus caules para impedir a perda de água. Isto impede que a água espalhe-se em sua superfície e faz que escorra logo de modo a ser absorvida pelas raízes e usada para a fotossíntese.

Os cactos têm um caule grosso, cascudo e suculento para armazenar a água da chuva. Seu interior, dependendo do cacto, é esponjoso ou oco. O revestimento grosso e impermeável também mantem a água dentro do cacto evitando sua evaporação. Os corpos de muitos cactos engrossaram durante a evolução, formando o tecido armazenador de água, e frequentemente assumiram a forma ótima de esfera, que combina o maior volume possível com a mais baixa área de superfície possível. Reduzindo sua área de superfície, o corpo da planta é protegido da exposição excessiva à luz solar.
A maioria dos cactos passa por um curto período de crescimento seguido de longa letargia. Por exemplo, um cacto Saguaro adulto, Carnegiea Gigantea, pode absorver até três mil litros da água em dez dias. Nisto é favorecido por sua habilidade de rapidamente lançar novas raizes. Duas horas após a chuva, depois de uma seca relativamente longa, a formação da raiz começa em resposta à umidade. Excetuadas algumas espécies, o sistema radicular é extensivamente ramificado imediatamente abaixo da superfície do solo.

A concentração de sal nas células das raizes é relativamente elevada, de modo que quando a umidade eleva-se, a água possa imediatamente ser absorvida na maior quantidade possível. O próprio corpo da planta é também capaz de absorver a umidade através da epiderme e dos espinhos, o que, para plantas que são expostas à umidade quase exclusivamente, ou em alguns casos unicamente, sob a forma da névoa, é de grande importância para sustentar a vida.
A maioria dos cactos têm raizes muito rasas que podem estender-se amplamente perto da superfície do solo para coletar a água, uma adaptação às raras chuvas. Em uma pesquisa, um jovem Saguaro de somente doze centímetros de altura apresentou um sistema radicular que cobria uma área de dois metros de diâmetro, mas sem raízes com mais de dez centímetros de profundidade.
Os grandes cactos colunares também desenvolvem raízes em grandes tapetes, primeiro para fixação mas também para obter maior acesso a água e minerais. Uma característica que distingue os cactos de todas outras plantas: os cactos possuem aréolas.

A aréola parece com um encaixe com um diâmetro de até quinze milímetros e é formada por dois elementos opostos. Da parte superior desenvolve ou uma flor ou um broto lateral, da parte de baixo desenvolve os espinhos. Os dois elementos das aréolas podem encontrar-se muito próximos, mas ocasionalmente também podem estar separados por diversos centímetros.
Como outras suculentas das famílias Crassulaceae, Agavaceae, Euphorbiaceae, Liliaceae, Orchidaceae e Vitaceae, os cactos reduzem a perda de água através da transpiração pelo metabolismo ácido crassulaceano . Aqui, a transpiração não ocorre durante o dia, enquando realizam a fotossíntese, mas à noite. Durante o dia seus estômagos permanecem fechados e a planta armazena dióxido de carbono ligado quimicamente ao ácido málico o qual vai sendo liberado gradualmente para a fotossíntese. Como a transpiração ocorre durante as horas húmidas e frescas da noite, a perda de água é reduzida significativamente.
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