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Boca-de-Leão

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Esta planta herbácea pertencente à família das Escrofulariáceas teve origem na Europa e no Mediterrâneo.

Pode viver cerca de dois anos e completa seu ciclo no período de um ano – necessita de replantio após o término deste ciclo. Sua floração é excelente para jardins e canteiros, ocorrendo com maior predominância no final do inverno e no início da primavera.

É ereta, com folhas delicadas e estreitas na cor verde-escuro na parte superior e mais claro na inferior. Uma curiosidade do nome desta planta está relacionada ao formato das flores, estas lembram o focinho aberto de um leão e podem ser de uma ou dusa cores (entre rosa, vermelho, amarelo e branco) dispostas em espigas terminais.

Mesmo sendo uma planta bem resistente (até contra o ataque de pragas) não suporta geada e exige alguns outros cuidados como: necessita de sol pleno onde, pelo menos, 4 horas diárias sejam de luz direta; o clima deve ser ameno; o solo deve ser bem drenado e ser rico em matéria orgânica (composto de terra de jardim e terra vegetal); e podem ser regadas uma vez por semana (por suportarem solos mais secos), ou, então, duas vezes em épocas mais quentes. Sua propagação é feita através de sementes.

As flores podem atingir cerca de 70 cm de altura e, por isso, são muito utilizadas em canteiros, jardins e decorações (junto a piscinas ou entrada de residências, como por exemplo).

Além de ser usada para decorar, a Boca-de-Leão também é considerada uma planta medicinal – capaz de purificar o sangue; efetiva em tratamentos de reumatismo, diurético e digestivo; empregada contra problemas de vesícula e de fígado (aumenta a produção da bílis); e estimula o apetite.

Podem ser encontradas em floriculturas, floriculturas, floriculturas online e lojas de jardinagem em mudas ou vasos prontos.

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Em lugares sem pisoteio, ao redor de árvores e sob pequenos bosques de árvores e arbustos, a cobertura vegetal chamada também de forração pode cumprir bem o papel de cobertura do solo, preservando a umidade bem como a beleza do projeto paisagístico.

Escolhem-se as plantas para as forrações, conforme a insolação e o tipo de solo do local. Após seu estabelecimento necessitam muito pouco de cuidados, fertilizantes e manutenção.

São permanentes, ajudando na retenção de água das chuvas e de regas. Este fator diminui a percolação das águas levando a camada superficial do solo ou encher as ruas e transbordar bueiros, principalmente em áreas com pisos e asfaltos.

Desde que espalhar-se é uma das características das plantas para forrações, a seleção cuidadosa é a verdadeira chave do sucesso. As heras (Hedera helix), por exemplo, além de estender-se pelo chão são capazes de subir muros e árvores, enredando todos com seus ramos e folhas triangulares. Se não é esta a intenção do projeto, evite colocá-las.
Lugares com certo declive costumam ficar esplêndidos com a hera ou então com a vinca-de-flores azuis (Vinca major).
Além de economizar água, mão-de-obra e ser paisagisticamente corretas no que diz respeito à sustentabilidade, as coberturas vegetais são excelentes controladoras de ervas daninhas.

Características gerais:
- Caule herbáceo: é um tipo de caule flexível e frágil, diferenciando-se deespécies arbustivas, pois estas possuem caules lenhosos, mais rígidos e resistentes, devido à presença de lignina.
- Crescimento rápido e mais horizontal: proporcionando um rápido fechamento, escondendo o solo e, como são baixas, não atrapalham a visualização de outras espécies.
- Não resistem ao pisoteio: as forrações não resistem ao pisoteio, como os gramados, devendo-se evitar plantá-las em locais onde haja risco de pisoteio. Algumas como a falsa-érica e a brilhantina, se pisoteadas, quebram seus caules ficando falhas por algum tempo.
- Grande número de espécies com variedades de cores e texturas: diferentemente dos gramados, que possuem poucas espécies, todas verdes e de mesma textura, as forrações são representadas por centenas de espécies, com grande variedade de cores e texturas, permitindo a criação de efeitos bastante interessantes no paisagismo.

- Adaptação a ambientes variados: encontramos forrações para qualquer tipo de ambiente, luminosidade, irrigação, rusticidade.
- Ciclo limitado: algumas espécies de forrações possuem ciclo anual, necessitando serem replantada.

Usos no paisagismo:
- Elemento de integração entre gramados e espécies mais altas: dando continuidade e perspectiva aos elementos vegetais em termos de altura e volumes.
- Acabamento em vasos e jardineiras: utilizadas para esconder o solo e complementar o elemento principal.
- Painéis decorativos: as forrações podem ser plantadas em pequenos vasos, placas de xaxim, muros vazados, placas de madeira ou placas de fibra de coco com molduras de bambu formando painéis decorativos em muros e paredes.

As principais vantagens e desvantagens são:
Vantagens:
* Não ocupam espaço horizontal: são apropriadas para cobrir muros e paredes onde não há espaço para plantio de plantas de maior porte.
* Efeito paisagístico diferenciado: a combinação entre estrutura e planta cria um conjunto que valoriza o ambiente.

Desvantagens:
* Estão sempre relacionados com posição (altura), baixo volume, e grande quantidade de elementos (recipientes) que dificultam a fixação e manutenção.
* Irrigação e adubação mais freqüentes: uma forma de minimizar este fator, é utilizar vermiculita, que absorve água e nutrientes. Deve-se pensar ainda em soluções para drenagem do excesso de água da irrigação ou uso de métodos como gotejamento ou aspersão para minimizar este problema.
* Dificuldade de limpeza e poda: a altura e a quantidade de elementos dificultam estes trabalhos.
* Desprendimento das estruturas: placas de fibra de xaxim ou de coco podem soltar com o tempo, necessitando nova fixação.

- Proteção do solo: em locais inclinados, a forração evita ou diminui processos erosivos, pois fecha rapidamente e seus caules e raízes diminuem a velocidade da água, diminuindo o impacto da gota de chuva e o arrastamento das partículas de solo.

Algumas forrações rústicas, tais como wedélia (Wedelia paludosa), grama amendoim (Arachis repens), hera (Hedera canariensis) e grama preta (Ophiopogon japonicus) possuem algumas vantagens sobre os gramados:
* Menor manutenção: gramados exigem cortes, adubação, cobertura, controle de daninhas, cuja dificuldade aumenta com o aumento da inclinação.
* Rusticidade: terrenos inclinados geralmente possuem menor capacidade de reter umidade, menor insolação e menor fertilidade. Assim, espécies de forrações rústicas desenvolvem-se melhor que as espécies de gramados comerciais, que são mais exigentes.
* Outra forma de proteger o solo está relacionada com a redução de incidência do sol através do plantio de forrações, que acabam abafando certas ervas daninhas indesejadas.

- Bordaduras: são forrações plantadas em linhas, delimitando uma área, realçando-a, ou até servindo para indicar acessos e caminhos.
– Maciços: são áreas maiores plantadas com uma única espécie, formando um conjunto único e coeso.

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Sintomas
Aparece normalmente sobre os tecidos atacados (folhas, caules, flores e frutos), com elevada umidade, um bolor cinzento característico da Botrytis.

Em certas culturas, a Botrytis origina necroses nas folhas. As manchas, inicialmente, são pequenas e amarelas, mas depois se tornam mais largas, acinzentadas ou bronzeadas, fundas e frequentemente envolvem toda a folha.

Noutras, a infecção ocorre somente após o fungo ter crescido nas partes mortas da planta ou na matéria que apodrece no solo e que começa a contatar com as folhas sãs como é o caso da alface.
As infecções nos caules originam lesões alongadas escuras, com um rebordo bem definido, que podem espalhar-se e causar uma podridão mole.

Os tecidos infectados tornam-se moles e úmidos e, à medida que a doença progride, tornam-se acastanhadas esponjosas ou encortiçadas.

Como prevenir
Decocção de Cavalinha diluída a 10% 2 vezes, com intervalo de 24h.

Mulching Preventivo

Polvilhar com talco

Plantar alho com as culturas sensíveis a esta doença

Fertilização com algas calcárias ou casca de pinheiro

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Magnólias

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As magnólias, pertencentes a uma família com mais de 80 espécies originárias da Ásia e da América, estão perfeitamente aclimatadas na Europa.

São, essencialmente, árvores e arbustos de grandes folhas duras, caducas ou persistentes. São apreciadas pelas suas flores solitárias, grandes e decorativas, muito perfumadas.

A maioria das espécies de folha caduca floresce muito cedo, a partir de Fevereiro e as de folha persistente são de floração estival. Os frutos são pequenos cones repletos de grãos vermelhos.

Onde e quando plantar magnólias?
A maioria dos espécimes desta família varia entre os 2m e os 30m. Plante as magnólias ao sol ou meia-sombra, todo o ano exceto durante os períodos de geadas ou gelo.

Em que solo plantar?
As magnólias preferem um solo neutro, ligeiramente ácido, fresco e rico em humus. Algumas espécies suportam bem um PH superior a 7 mas temem os solos calcários. Escolha uma mistura de metade terra original, metade terra ácida e estrume.

Manutenção
Estas fabulosas árvores precisam de poucos cuidados. No entanto, agradecem o mulching no Inverno, e rega das plantas jovens num Verão muito quente. A Magnolia grandiflora, por exemplo, não requer qualquer manutenção.

Podem ser podadas em jovem para lhes dar forma ou depois da floração para rejuvenescê-las.

Variedades
Existem duas espécies mais conhecidas:

Magnolia stellata: o arbusto mais pequeno da família, não passando dos 2 a 3m.

Magnolia grandiflora: a mais conhecida. Originária da América, as suas folhas são persistentes e pode chegar aos 30m!

Magnolia “Vulcan”: com flores vermelho rubi

Magnolia “Yellow River”: flores amarelo-limão

Belas e solitárias, podem ser associadas a conjuntos de arbusto ou plantas acidófilas. Além de jardins, de maior ou menor dimensão, pode também desfrutar da sua beleza em grandes vasos.

Sabia que…
A casca das magnólias tem propriedades medicinais e é utilizada em cosmética pelo seu odor. A sua madeira é considerada preciosa, porque é sólida, resistente e fácil de trabalhar.

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