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Na elaboração de um jardim, a escolha das espécies exige cautela e conhecimento. Algumas espécies, aparentemente parecem ser inofensivas, mas quando ingeridas ou em contato com a pele, causam sérias intoxicações e alergias. Algumas espécies contêm substâncias nocivas à saúde de animais e seres humanos, podendo até ser fatais. Existem aproximadamente 400 espécies de plantas ornamentais tóxicas.

Segundo o Centro de Toxicologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, o índice de óbitos por intoxicação de plantas é baixo, e quando acontece, na maioria dos casos, tem como responsáveis principais a Mamona (Ricinus communis), e a Mandioca-Brava (Manihot utilissima). Os acidentes mais frequentes dão-se devido a ingestão de espécies como a Trombeteira ou Saia-Branca (Brugmansia suaveolens), a Coroa-de-Cristo (Euphorbia milli), Comigo-Ninguém-Pode (Dieffenbachia maculata “Picta”), e a Espirradeira (Nerium oleander), que são espécies mais comuns nas casas.

A maior parte dos casos ocorre com crianças com idade entre dois e sete anos, embora sejam também registrados casos com adultos e animais. Veja abaixo algumas precauções e outras espécies ornamentais tóxicas:

Precauções:
1. Ensine as crianças a não colocar plantas na boca;
2. Conheçam as todas as plantas da casa, seu nome e características;
3. Não coma, nem faça chás de plantas desconhecidas;
4. Quando reformar ou fizer um jardim, informe-se sobre as espécies a serem utilizadas;

Algumas Espécies Ornamentais Tóxicas: Jasmim Manga (Plumeria rubra);Samambaia (Pteridium aquilinum);Canela-de-Veado (Sessea brasiliensis); Cambará (Lantana camara);Cróton (Codiaeum variegatum “Blume”); Leiteiro Vermelho (Euphorbia cotinifolia); Leiteiro Branco (Euphorbia leucochephala); Avelós (Euphorbia tirucalli); Batata do Inferno (Jathropha podagrica “Hook”); Avenca Japonesa (Nandina domestica); Flamboyanzinho (Caesalpinea pulcherrima); Espatódea (Sathodea capanulata); Suína (Erythrina crista-Galli)

Zantedeschia aethiopica Spreng

Originário da região sudoeste da África, em tempos remotos, o Copo-de-Leite se desenvolve em terreno lodoso, constitui-se de uma formação de coloração amarela bem vivo, envolto por um copo muito branco que se forma em inflorescências eretas e vistosas, presentes nas estações da primavera e do verão.

Mede de 35 centímetros a 1 metro e meio de altura. Floresce o ano todo e possui uma belíssima folhagem ornamental brilhante. Pertence à mesma família dos antúrios e também é conhecido como Lírio do Nilo.

O Copo-de-Leite possui um caule dilatado, onde acumula suas reservas nutricionais para a sua sobrevivência em condições desfavoráveis ao seu desenvolvimento, tais como o ambiente seco e de baixa temperatura.

Parte tóxica: todas as partes da planta

Sintomatologia: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Princípio ativo: oxalato de cálcio.

árvore

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Ao considerar a quantidade de luz necessária às várias plantas, distinguimos: luz plena, luz sombreada, sombra e muita sombra.

Luz plena significa que uma planta prefere a luz direta de uma janela.

Luz sombreada pode ser criada na mesma janela – fechando-se, por exemplo, parcialmente a persiana – mas uma janela que recebe luz plena somente até as dez da manhã, pode ter a mesma iluminação.

Sombra se aplica a uma posição de cerca de 1 a 2 metros de distância de uma janela.

Muita sombra refere-se a posições que recebem bem pouca luz solar, por exemplo, a uma distância de vários metros da janela. Apenas as plantas mais resistentes e adaptadas sobrevivem com tão pouca luz.

Obs.: A melhor proteção contra a luz solar excessiva pode ser feita por meio de persianas metálicas, mas uma cortina de trama fina pode servir. O amarelecimento da folhagem pode ser um sinal de insolação excessiva.

Temperatura – Quase todas as plantas se desenvolverão bem numa sala a uma temperatura de 20oC. Os cômodos com janelas envidraçadas são um pouco mais frescos, e muitas plantas se beneficiam com isso.
As plantas grandes em geral preferem condições mais frias e crescem melhor num hall, num corredor, num quarto pouco aquecido ou em algum lugar semelhante.

No inverno muitas plantas passam por um período de repouso nos quais os requisitos de temperatura e luz – e conseqüentemente umidade – são menores. Quando uma planta precisa de um período de repouso, é aconselhável a temperatura mínima de inverno.

Água – O teor de umidade da terra do vaso é talvez mais importante que qualquer outra coisa, mesmo a temperatura adequada. As plantas colocadas em vasos pequenos, especialmente, podem ficar muito secas ou muito úmidas, e nos dias de sol talvez seja necessário aguar três ou quatro vezes ao dia, principalmente se os vasos forem de cerâmica. Vasos de plástico não permitem a evaporação, conservando assim, de certo modo, o nível de umidade do solo.

Freqüentemente regam-se demais as plantas. Isso não é grave quando o vaso tem boa drenagem, tem orifícios e é colocado num pires, mas, nos recipientes ornamentais, especialmente nos cilindros de plástico modernos, pode ser desastroso.

Planta seca: é suficiente pingar algumas gotas de água bem na parte central do vaso periodicamente.

Planta moderadamente úmida: significa que o solo deve estar quase inteiramente seco antes da nova rega.

Planta constantemente úmida: significa uma terra que sempre se apresenta úmida quando tocada com o dedo.

Planta molhada: significa que a água aparece quando se pressiona a terra com o dedo.

Se uma planta mantém-se mais seca do que o necessário, as folhas se enrolam e eventualmente caem, ao passo que, se a terra está demasiadamente encharcada, o crescimento é prejudicado, as folhas permanecem pequenas e o solo se cobre por um fino musgo verde.

As plantas se desenvolverão melhor em sua residência, se estivem em uma situação próxima àquela experimentada em seu habitat natural, o qual se adaptou durante milhares de anos. Pelo tipo de folha – órgão que sempre busca a luz, pode-se saber qual a luminosidade necessária (existem exceções).

· Quando realizar capina ou qualquer outro tipo de trato cultural, procure não danificar as plantas, já que um ferimento é a porta de entrada de patógenos.

· Comece o trabalho sempre pelas sadias e termine o trato nas plantas doentes, para que não haja infecção.

· Desinfeccione toda hora o material de colheita ou poda.

· Ao notar uma planta doente retire a parte infectada (folha, ramo etc.) Ou até mesmo a planta inteira e queime-a, para que não haja contaminação, após isso isole o local e plante outra espécie de família diferente.

· Nunca deixe seu canteiro excessivamente irrigado, pois alta umidade e temperaturas altas, tornam o ambiente mais propício ao ataque de doenças.

· Procure ter o maior número de espécies diferentes e sempre realizar rotação de culturas, evitando plantar em dois anos consecutivos uma mesma planta ou da mesma família, pois absorvem o mesmo nutriente do solo e a planta fica fraca e vulnerável a doenças, além de se ter no canteiro patógenos que sobrevivem no solo de uma ano para o outro.

· Adquirir sempre mudas sadias.

· Ao utilizar uma planta como matriz de mudas, observe se ela está isenta de doenças e com ótimo vigor, ou seja saudável.