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Poda das raízes – Para que uma árvore seja apreciada em pequena proporção é necessário a poda das raízes, uma das características principais na técnica do bonsai.
Ao tomar uma planta que deseja trabalhar, poda-se inicialmente com muito cuidado as raízes centrais, penteando-as primeiro. Ter o cuidado de deixar as raízes laterais intactas, principalmente as mais grossas. Só podar ligeiramente se a planta não couber no vaso.
Para que a poda seja bem sucedida, é preciso esterilizar as ferramentas com água sanitária ou levadas ao fogo.

Poda aérea – Outra técnica usada na cultura do bonsai é a poda aérea, que consiste em cortar os galhos considerados indesejáveis, ficando somente os “importantes” para se fazer a triangulação. Estes galhos poderão ser trabalhados com arames ou pesos, método bastante usado pelos chineses. A amarração tem por finalidade dar moldes aos galhos, estabelecendo direção. Os arames utilizados devem ser de cobre ou de alumínio.

O vaso – O vaso deve ser o menor possível, mas o suficiente para manter com estilo a árvore escolhida. Não importa a forma, podendo ser redondos, quadrados ou retangulares,

Aramação – A aramação ou amarração como já falamos acima, é uma técnica para moldar o galho da forma que desejamos. O arame não deve ser tão grosso, o suficiente para moldarmos na forma que queremos, tendo o cuidado para não estrangurá-lo. O arame de alumínio tem a vantagem de não oxidar, não prejudicando a saúde do bonsai. E a permanência do arame no galho deve ser de no mínimo seis meses, retirando-o cuidadosamente.

Modelos de aramação:
Misho
é o método de cultivo de bonsai a partir de sementes. Esta técnica consiste em trabalhar a planta a partir da semente, observando o surgimento da plântula, do broto, das folhas e galhos. É um processo demorado, mas muito prazeroso.
Ao preparar a sementeira escolha uma bandeja ou vaso com 15 cm de profundidade com orifícios no fundo. Recomenda-se tapar os orifícios com tela de náilon para evitar a saída da terra e melhorar a drenagem. Cubra com pedrinhas e em seguida com o substrato. Coloque as sementes com espaçamento de 4 cm de uma para outra e cubra com uma fina camada de terra. Feito isto regue.

Yamadori – São chamadas de Yamadori as mudas colhidas diretamente da natureza. Esta técnica requer menos tempo para se obter resultados positivos. A primavera é a época mais propícia para colher a planta, ou então no início do verão, quando os brotos estão sendo lançados. Ao retirar a planta ter cuidado para não danificar as raízes, devendo vir com um pouco de torrão.

Tsugiki – Quando se deseja preservar um espécie de boa qualidade, rara, usa-se o método da enxertia. Duas plantas serão envolvidas, a planta que servirá de “cavalo”, que deve ser a de boa qualidade ou pura e uma outra que se deseja enxertar. Com um corte angular na base do tronco do “cavalo”, insira um galho “cavaleiro” na junção do corte, em seguida passe uma fita adesiva fixando bem a enxertia.

Pinçagem – Pinçagem ou beliscamento é uma técnica de bonsai onde se trabalha com as folhas, fazendo cortes seguidos nos ramos finos da planta, cortando as folhas novas, assim aumenta a quantidade de folhas num Bonsai.

O Solo deve conter 60% de areia grossa, 30% de terra granulada e 10% de húmus (minhoca) ou esterco de galinha.
Uma manhã de sol só fará bem ao bonsai, fortalecendo sua planta.
A adubação deve ser preferencialmente de 50% de torta de mamona e 50% de farinha de osso. Em vasos pequenos usar duas colheres de chá da mistura e em vasos maiores, três colheres.

Cordia_verbenacea

É uma planta nativa da Mata Atlântica, conhecida pelo nome de erva-baleeira ou maria-milagrosa.

A erva-baleeira (Cordia verbenacea) é uma planta da Família das Borragináceas, originária de áreas litorâneas da América do Sul. Ela ocorre em todo o território brasileiro. Popularmente ela recebe outros nomes: maria-milagrosa, baleeira, maria-preta, salicina, pimenteira e catinga-de-barão. Em algumas regiões, ela recebe o nome de catinga-de-mulata, porém, este nome popular refere-se à outra planta também medicinal, o tanaceto (Tanacetum vulgare L.)

Arbusto que atinge cerca de 2 metros, a erva-baleeira apresenta folhas compridas (com até 12 cm de comprimento), ásperas, com odor forte e persistente. As inflorescências surgem nas extremidades dos ramos, em forma de espigas curvadas para baixo, com flores brancas e miúdas. Os frutos, quando maduros, são vermelhos e medem aproximadamente 0,4 cm. Embora o aroma desta planta seja considerado um tanto desagradável (o que pode ter inspirado o nome “catinga-de-barão”), era costume nas cidades do interior usar as espigas floridas para varrer os fornos de barros antes de se fazer um assado.

A erva-baleeira se reproduz por meio de sementes ou de mini-estacas das pontas dos ramos de mudas com mais de três anos de idade. As estacas devem ser plantadas diretamente num substrato composto de 2 partes de areia e 1 parte de terra vegetal.

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Para você que pretende começar um jardim, mas ainda não sabe direito como.

Em primeiro lugar, é importante saber que luvas, diferentes tipos de ferramentas, vasos, adubos, mudas e sementes não vão adiantar nada se não houver planejamento.
Você corre o risco de, anos depois, quando a sua árvore estiver robusta e maravilhosa, sofrer com folhas nas calhas, ter sua vista mais bela escondida pelo excesso de vegetação ou sombrear áreas da casa que necessitam de luz.

Não é preciso formação em botânica, mas é importante gostar da proximidade com a natureza e ter muita força de vontade.

Definir o uso do jardim em função dos gostos e costumes dos moradores é um bom começo. Por exemplo, tomar sol, ler e refrescar-se ao ar livre requer equipamentos como espreguiçadeiras, ducha, cadeiras confortáveis, iluminação adequada, churrasqueira e forno de pizza.

A dica é usar um papel e lápis para distribuir esses elementos no ambiente e contorná-los com vegetação. Optar por cercas vivas para esconder muros e construções ao redor da casa é uma boa pedida, gera sensação de verde e aconchego natural. Camélias (flores rosas ou brancas), murtas e ligustros; trepadeiras (como a unha-de-gato) e treliças que sirvam de suporte a espécies que têm flores, como tumbérgias, ipoméias e jasmins, são as mais usadas.

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Camélia e Jasmin: cores que encantam

As frutíferas (pitangas, jabuticabas e romãs) e as floríferas aromáticas (magnólia e jasmim manga) são ideais para vasos ao redor de ambientes de estar. Elas atraem pássaros e perfumam.

Caso o espaço dedicado ao jardim seja amplo, é possível planejar um percurso agradável ao longo dos caminhos. Despertar as sensações humanas jogando com espaços fechados e sombreados, intercalados por outros amplos e ensolarados, causa surpresa e bem estar. Um túnel de bambus pode levar à descoberta de um gramado para jogos amplo e arejado, por exemplo.

No paisagismo, a beleza é percebida por meio dos sentidos: visão (formas, flores e cores), paladar (frutas, chás e temperos), audição (canto dos pássaros atraídos pelas frutíferas, murmúrio das águas), olfato (aroma das flores e folhas) e tato (texturas). Para aproveitar todo o potencial do verde na escolha da vegetação, é bacana seguir uma ordem:
1° – Volumes e formas: árvores, palmeiras, arbustos, cercas vivas, herbáceas e forrações;
2° – Cores e texturas: flores, diferentes verdes das folhas, caules e raízes aéreas;
3° – Aromas: flores e folhas;
4° – Sabores: frutas, chás e temperos.

Uma vez definida a vegetação, é hora de buscar com viveiristas, vendedores de mudas do Ceasa ou técnicos em vegetação a solução viável. Sonhe com o projeto do jardim ideal e procure um especialista para tornar esse sonho realidade.

Pois é, em algumas ocasiões pode até parecer que não temos estações do ano, mas temos sim!

Acabou o outono e já estamos no inverno. Com isso, a vida se modifica. É hora de se recolher, se agasalhar, se esquentar…

No jardim, a sensação de aconchego do outono/inverno pode ser maximizada se contarmos com a luz, aproveitarmos um pouco do moderado calor e privilegiarmos a cor.

Um jardim bem planejado terá arvores com belas copas para criar sombra no verão, mas que também perdem as folhas no inverno para deixar penetrar a luz do sol. Quanto mais fria a região, mais importante a insolação.

Alguns exemplos de árvores de copa que caducam (perdem folhas) no inverno: Flamboyant, Pau-ferro, Jacarandá-mimoso, Sibipiruna, Tipuana e cássias em geral.


Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Flamboyant, Cassia imperial, detalhe da floração e Cassia marginata.

As floradas de outono/inverno e início de primavera desempenham um papel fundamental nesse período de maior “reclusão”. A cor é imprescindível nesses dias mais curtos, frios ou feios. A cor traz luz, alegra e, de certa forma, também aquece.

Nesta época, algumas regiões são sinalizadas pela floração de várias espécies de árvores, arbustos, trepadeiras e forrações.

Entre as árvores mais proeminentes estão a Quaresmeira de flores roxas e lilás, a Paineira rosa, o Ipê amarelo, o Ipê rosa e a Eritrina vermelha e coral, para citar algumas. Todas essas possuem folhas que caducam.


Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Quaresmeira, Paneira rosa, Ipê amarelo e Eritrina coral.

Alguns exemplos de arbustos de floração exuberante: azaléas, camélias e magnólias (as duas últimas nas fotos abaixo).

É claro também que, nesta época, colhe-se uma camélia do pé para pôr na mesa ou num vaso. Vai-se até a horta, colhe-se um manjericão e faz-se um belo prato de spaguetti com pomodoro (e manjericão), acompanhado de uma taça de vinho, em torno de uma lareira.