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As samambaias são algumas das plantas mais conhecidas mesmo para quem não é familiarizado com a prática do cultivo. Geralmente cultivadas pendentemente, essas plantas se destacam nas varandas, corredores e interiores das casas, principalmente com suas espécies mais populares, como as avencas.

Avenca e aivenca foram nomes adotados para as plantas do gênero Adiantum e, ao contrário do que muitos pensam, são plantas vasculares pertencentes ao táxon das pteridófitas, algumas das características que definem as samambaias.

São espécies provenientes das florestas americanas e ao todo existem mais de 200 espécies do gênero.

Veja as dicas e cuidados para você plantar a sua avenca, conheça as principais espécies que compõem este gênero e como utilizá-la na decoração da sua casa. Confira tudo isso e muito mais a seguir!

Cuidados com a planta avenca
As plantas possuem características e necessidades distintas, conforme a sua espécie, algumas são fáceis de cultivar enquanto outras demandam maior atenção.

Para começar o cultivo da melhor maneira possível, nós separamos as dicas essenciais para que suas avencas possam se desenvolver adequadamente e prosperar.

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* Iluminação ideal para avenca
Nativa das florestas tropicais, desenvolvendo-se em meio às árvores e plantas muito maiores, as avencas crescem sob forte incidência de luz solar indireta, importante fator que contribui para a sua saúde e crescimento.

Para o melhor cultivo delas é importante que estejam em um local de meia-sombra, seja no interior da residência ou no exterior, de maneira que não estejam diretamente expostas ao sol. A incidência direta de luz solar, mesmo em dias a menos, poderá queimar suas folhas e matar alguns de seus ramos.

* Os melhores lugares da casa para deixar a avenca
Ao escolher o local de cultivo considere a exposição à umidade, luminosidade e ventos que seu espécime terá. Na sala, cozinha ou quarto, protegidas da exposição direta ao sol e dos ventos, elas apresentam melhor desenvolvimento, ainda assim precisam que o ambiente seja bem iluminado e arejado.

Embora ela possa se desenvolver no banheiro, e mesmo sendo comum, a luminosidade nesse local costuma ser mais baixa, e o excesso de umidade poderá encharcar o substrato da planta, atrair fungos e apodrecer sua raiz.

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* Temperatura ideal para avenca
Ainda que sua preferência seja pelo cultivo a meia-sombra, elas crescem melhor em regiões quentes. A temperatura ideal para o seu cultivo gira em torno dos 22° C, todavia ela se desenvolve bem mesmo com o termômetro batendo os 30°.

Durante o inverno gélido de algumas regiões, com temperaturas abaixo dos 13° C, a avenca, assim como a maioria das samambaias, fica mais frágil e propensa a danos causados pelo esfriamento do solo úmido e dos seus vasos condutores, procure mantê-la aquecida principalmente durante essas épocas.

* Rega da avenca
Devido às altas temperaturas em que as avencas crescem, assim como a necessidade de umidade no solo e em suas folhas, é comum que o intervalo entre uma rega e outra seja menor para esta planta, se comparada a outras espécies, tornando comum o apodrecimento de suas raízes pelo solo alagado.

O ciclo médio de irrigação desta planta é de 2 a 3 dias, porém não existe um padrão a ser seguido. O melhor momento de regá-la é quando a camada superficial do substrato está quase seca, isso pode ser percebido apenas observando o solo ou afundando o dedo nele para checar a umidade.

Durante o processo de irrigação, certifique-se de que todo o substrato tenha sido molhado e só pare quando começar a escorrer pelos furos do vaso. Quando as temperaturas estão elevadas ou o ambiente esteja seco, é recomendado borrifar água sobre suas folhas para compensar o clima a menos.

* Solo ideal para avenca
Como você já deve ter percebido, as aivencas têm preferência por solo úmido, não encharcado, mas elas também necessitam que ele seja rico em matéria orgânica e bem drenado. Desta forma, é importante que o substrato tenha:

- Pedriscos, argila expandida ou brita para fazer uma camada inferior ao solo, ela impede que pequenas poças se formem e prejudiquem as partes mais baixas da raiz;

- Terra fértil e porosa para viabilizar o plantio sem que o substrato fique encharcado.

- Areia, casca de pinus ou fibra de coco para aumentar a eficiência da drenagem.

- Esterco animal curtido ou Húmus para suprir a carência de matéria orgânica da planta.

* Adubos e substratos para avenca
Em relação à fertilização do substrato, são poucas as necessidades apresentadas por essa planta.

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Caso opte pelo uso de fertilizantes industrializados, o NPK 10-10-10 atende muito bem sua demanda, porém você pode recorrer aos compostos orgânicos encontrados em sua própria casa:
- Borra de café: rico em nitrogênio, nutriente que proporciona o melhor desenvolvimento a este tipo de planta.

- Casca de ovo: fonte de cálcio, previne o surgimento de larvas e auxilia os ramos a se manterem firmes.

- Outros nutrientes: você também pode fazer o uso de outros adubos para nutrir o solo, como casca de frutas e vegetais.

* Manutenção e poda da avenca
Embora seja necessário atentar-se aos fatores ambientais predominantes no local em que a avenca esteja inserida, ela é de fácil manutenção.

As poucas podas de limpeza são necessárias para a extração de galhos secos, mortos ou contaminados, de modo a evitar a propagação de doenças e bactérias, mesmo que este não seja comum nesta planta.

- Vasos para plantar avenca
A escolha do vaso pode ser bem variável, mas independente do que escolher ele deve possuir furos suficientes para escoar a água e não acumular em seu interior, veja alguns vasos que você pode escolher para cultivar sua avenca:
- Vaso de barro: puxa muita água do solo de modo que é necessário reduzir o intervalo entre as regas.

- Vaso de plástico: embora não sejam os mais elegantes, eles ajudam o solo a permanecer úmido por mais tempo e assim reduzindo a frequência da irrigação.

- Vaso de fibra de coco: uma das melhores opções, além de auxiliar na drenagem ainda, proporciona nutrientes para o solo.

- Pragas e doenças da avenca
Todas as plantas estão propícias ao surgimento de pragas e doenças, inclusive as samambaias. Confira como prevenir os principais problemas que podem acometer esta espécie:
- Lagartas: elas surgem principalmente em cultivares que estão em ambientes abertos onde borboletas e outros insetos pousam para depositar seus ovos e larvas. Para prevenir o surgimento delas, você pode misturar casca de ovo triturada ao solo.

- Cochonilhas, pulgões e ácaro-aranha: ainda que sejam comuns em todas as plantas, borrifar um composto de sabão, água e óleo vegetal ajuda a prevenir o aparecimento dessas pragas. Aproveite para aplicar a mistura quando irrigar as suas folhas.

- Rizoma curto ou podre: a principal causa é o excesso de umidade no solo. Deve-se retirar os ramos e as partes do rizoma que estejam podres, realizar o replantio em novo substrato e irrigar a planta adequadamente para que não torne a ocorrer o mesmo problema.

- Folhas queimadas: deixar sua avenca diretamente exposta ao sol poderá queimar suas folhas. Procure cultivá-la onde tenha boa iluminação indireta.

- Folhas amareladas: embora algumas espécies do gênero possuem folhas mais amareladas que outras, quando esta tonalidade estiver mais acentuada que o normal pode indicar a baixa exposição a luminosidade natural.

- Propagação da avenca
As pteridófitas são caracterizadas principalmente por serem plantas vasculares, mas outro aspecto intrínseco a este grupo é a ausência de flores e sementes. Em meio a natureza, algumas espécies, como as aivencas, se propagam através de pequenos esporos, localizados atrás de suas folhas.

Esses esporos estouram quando maduros e germinam à terra em que caem. Embora esse processo seja natural, ele é inviável de ser praticado em ambiente residencial, de modo que a divisão de rizomas é mais simples e proporciona melhor resultado.

Veja como é feito:
* Retire sua avenca do vaso e limpe seu rizoma;
* Divida-o em dois com sua faca para poda de modo que ambos fiquem com algumas frondes, lembre-se de esterilizar as suas ferramentas de poda antes de cortar sua plantinha;
* Replante os rizomas evitando afundá-los demais no substrato;
* Irrigue bem após o plantio.

Tipos de avencas
O gênero Adiantum é formado por mais de 200 espécies de plantas, algumas bem populares e outras mais selvagens. Conheça 4 espécies de avenca para você cultivar na sua casa!

- Adiantum raddianum
Mais conhecida como avenca suíça, a Adiantum raddianum é uma das espécies mais populares do gênero. Seus ramos são mais firmes e crescem de maneira mais ereta que boa parte de suas irmãs, fazendo com que esta seja ideal para o cultivo em vasos e jardineiras.

Suas frondes, folhas subdivididas em folhinhas menores, possuem formato triangular e com bordas recortadas. São plantas pequenas, que chegam a ter no máximo 30 cm de altura e 15 cm de largura.

Adiantum peruvianum

-  Adiantum peruvianum
A Adiantum peruvianum é conhecida por suas folhas relativamente maiores que as demais espécies do gênero, rendendo-lhe a alcunha de avencão.

Suas frondes têm formato ovalado e levemente lanceoladas, similar a folhagem encontrada na maioria das plantas, suas bordas são levemente plissadas e sua cor varia entre tonalidades de um verde azulado e o amarelo. Perfeitas para o cultivo pendente ou em grandes vasos no chão.

Adiantum microphyllum

* Adiantum microphyllum
A fragilidade dos seus ramos e de sua folhagem é um dos pontos que merecem atenção na Adiantum microphyllum. Suas frondes são pequenas, muito numerosas e rendeu-lhe o seu nome mais popular, cabelo-de-anjo.

Essas folhas não possuem um formato definido, assim como as cores que vão do verde-escuro ao verde-claro. O mais comum é que sejam cultivadas pendentemente, recebendo mais destaque.

Adiantum tenerum

- Adiantum tenerum
Enquanto a maioria dessas plantas crescem no máximo 40 cm, a Adiantum tenerum pode chegar aos 90 cm de altura. Comumente criada de forma rasteira, esta samambaia é popularmente chamada avenca-crespa.

Sua folhagem assemelha-se a pequenos leques com sinuosas plissadas que recortam e marcam as suas extremidades.

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Muito comum em parques, praças e jardins graças à sua beleza e durabilidade, a estrelítzia, também conhecida como “ave-do-paraíso”, é uma herbácea vinda da África do Sul.

A estrelítzia pode atingir a altura de 10 m. Sua flores geralmente começam a aparecer no final do inverno ou no início da primavera, mas nós podemos nos preparar para apreciar a sua beleza azul e laranja durante todo o ano.

Como boa representante do clima tropical, ela é bastante rústica e aprecia o sol pleno. Porém, também possui grande capacidade de adaptação e de suportar geadas moderadas.

Suas raízes subterrâneas crescem em touceiras — como grandes moitas, juntas umas das outras. As folhas têm tonalidade verde-escura e são coriáceas (com aspecto semelhante ao couro), firmes e vistosas.

Suas inflorescências, contudo, são o principal destaque: elas se abrem dentro de uma folha modificada que leva o nome de espata, e têm cor alaranjada. Os órgãos sexuais da flor, a antera (masculino) e o estigma (feminino) completam o conjunto colorido: são azuis e em forma de flecha.

Por suportar ventos e solo com alta incidência de sal, a estrelítzia é muito vista em maciços na beira do mar. Ela é muito usada como flor-de-corte, por isso são encontradas facilmente em arranjos de floriculturas.

Strelitzia-reginae

Essa espécie também cresce bem em locais com sombra, porém ela não irá florescer por conta da pouca incidência dos raios solares. Portanto, se você a cultiva em ambiente fechado, procure criar condições adequadas para deixá-la ao ar livre no verão.

O cultivo não requer grandes cuidados: basta que o solo seja fértil em matéria orgânica e tenha boa drenagem. A manutenção com adubo pode ser feita de seis em seis meses.

A estrelítzia necessita de bastante água, especialmente na primavera e no verão. Quanto maior a quantidade de folhas, maior será a “sede” da planta. Portanto, as regas devem ser regulares, de preferência de manhã ou no fim da tarde.

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O lírio-branco, como o próprio nome sugere, é um lírio, considerado uma espécie de flor açucena — outro nome popular que essa espécie costuma receber. Não deve, no entanto, ser confundida com a flor homônima, a Hippeastrum hybridum.

É uma planta herbácea e bulbosa, de porte médio, que pode chegar até 2 metros de altura. Pertencente à família das Liliáceas e ao tipo fisionômico dos geófitos.

A planta é oriunda da Europa mediterrânea, que inclui Turquia, Itália, Grécia e Albânia. Contudo, também tem raízes na Ásia Ocidental, com ocorrências no Afeganistão, Líbano e Israel.

É uma planta vivaz, herbácea e bulbosa. Desenvolve caules verticais até um metro de altura, de onde nascem folhas medindo entre 15 e 20 cm de comprimento, verdes e de textura coriácea.

As flores surgem no verão, com 5 a 6 cm de largura e altura de até 90 cm. São brancas, hermafroditas e perfumadas. O fruto é uma cápsula seca e contém numerosas sementes pequenas de coloração marrom-claro.

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O cultivo do lírio-branco
Devido à facilidade em se adaptar a diferentes climas, o lírio-branco é cultivado nas mais variadas áreas ao redor do mundo. Formam um conjunto harmonioso quanto em grupos no jardim, principalmente se as flores são da mesma cor e padrão.

Quando cultivados em vasos, o diâmetro destes deve ser suficiente para acomodar o crescimento do bulbo por dois ou três anos.

Não cresce bem com extremos de temperatura, especialmente as mais baixas. Se cultivado em clima quente o ano todo, não desenvolve satisfatoriamente o bulbo, não florescendo ou florescendo com menos flores.

O lírio-branco deve ser cultivado em sombra parcial com boa luminosidade. Tolera sol direto, mas as folhas podem ficar amareladas. Com luminosidade inadequada, geralmente não floresce.

O ideal é manter o solo sempre úmido, mas este não deve ficar encharcado. No inverno ou nos meses que antecedem a data desejada de florescimento, a irrigação deve cessar ou diminuir.

O solo deve ser bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica, com pH entre 6 e 6,5. Pode ser levado a florescer em qualquer época do ano, mas geralmente floresce na primavera. Para induzir o florescimento, a planta deve ser mantida a uma temperatura de aproximadamente 13ºC por seis a dez semanas, com pouca água.

O substrato para esta planta deve conter alto teor de matéria orgânica e boa drenagem. É importante que o substrato seja ácido e seja um pouco úmido. Caso o plantio seja em vaso, o substrato recomendado é terra vegetal, húmus de minhoca e areia grossa.

Lilium candidum

É possível utilizar também apenas terra de jardim e húmus de minhoca. O substrato deve ser trocado de 2 a 3 anos para revigorar a planta. Lembrando que, devido ao porte da planta, o vaso deve ser médio ou grande. Outra coisa fundamental é usar uma manta e pedras de brita no fundo do vaso.

São plantas perenes e podem florescer por muito anos quando bem cuidadas. Para realizar o plantio do lírio-branco é preciso preencher até a metade do vaso com o substrato. Na sequência, o bulbo deve ser posicionado centralizadamente. Assim, é preciso que as raízes fiquem abaixo do nível da terra.

Depois, faça a adição do restante do substrato, regando até que se certifique de que está úmido. Por fim, busque um local bem arejado para posicionar os vasos da planta. Lembrando que o lugar deve contar com incidência direta de sol e temperatura amena.

Em geral, o florescimento da planta respeita o ciclo de vinte a trinta dias após ser realizado o plantio. Enquanto o ciclo de florescimento ocorre, não é exigido adubação. A irrigação deve ser equilibrada, afinal, quando demasiada, tende a gerar focos de fungos.

Sobre as podas, assim que a flor murchar, corte-a no ponto onde ela encontra o caule principal com uma faca ou uma tesoura limpa. Remova também o volume verde e o caule fino verde que fixa a flor ao caule.

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Formas de propagação do lírio-branco
Através de bulbos
Muitas vezes apenas os bulbos do lírio-branco são comercializados, já prontos para florescer quando plantados. Esses bulbos devem ficar enterrados em cerca de dois terços de sua altura total. Além dos bulbos adquiridos no comércio, a planta gera bulbilhos laterais, que podem ser usados na propagação.

Eles também podem ser seccionados verticalmente, com cada fração mantendo um pedaço da base. É possível dividir um bulbo grande em até 32 partes aproximadamente iguais.

Os pedaços são enterrados em cerca de um terço de sua altura em areia mantida úmida. Após várias semanas, novas folhas aparecem e, por fim, surge um novo bulbo, que poderá florescer após dois anos.

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Através de sementes
As sementes podem ser semeadas individualmente em pequenos vasos, replantando as mudas em vasos maiores quando as raízes ocupam todo o volume de solo disponível.

Plantas cultivadas a partir de sementes podem levar até seis anos para começar a florescer e podem diferir da planta progenitora. O cultivo a partir de sementes é geralmente feito com o objetivo de obter novas variedades. O espaçamento recomendado entre plantas de 20 a 40 cm.

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O gladíolo é uma planta nativa da Ásia, África e da Europa mediterrânea. Seu nome é originário do Latim “gladius”, que significa “espada ou lança”, por conta da semelhança de seu cale a uma pequena espada. É também conhecido como Palma-de-Santa-Rita.

As inflorescências do gladíolo nascem em pequenos “cachos”, ou racemos, de duas em duas. Graças aos cruzamentos dos diversos tipos desta flor, a gama de cores é infinita: branco, roxo, diferentes tons de rosa, vermelho, laranja, amarelo, verde, entre outros.

Pertencente à família das Iridáceas, o gênero Gladiolus compreende 260 espécies, sendo a maioria delas (cerca de 250) nativas da África do Sul. Além de sua beleza natural, é uma flor de enorme valor comercial também por conta da resistência e durabilidade.

O gladíolo é uma flor ornamental muito utilizada em arranjos florais de casamentos. A durabilidade média das flores é de quinze dias, quando bem cultivadas e cuidadas.

Mas caso o seu objetivo seja plantar gladíolos em um jardim, é importante ter atenção aos poucos — porém essenciais — cuidados para o plantio e manutenção que essas belíssimas flores exigem.

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O solo mais indicado para o plantio do gladíolo é o misto argiloso e arenoso, com boa drenagem. A adubação obedece ao traço NPK 20-5-20. No momento do plantio, é preciso respeitar uma profundidade de 6 cm para os bulbos, além de um espaço de 10 cm entre eles.

O gladíolo se reproduz por sementes e divisão dos bulbos, por isso atenção à irrigação: a flor precisa de água frequentemente, mas não demais. Os bulbos podem apodrecer e morrer com o excesso de regas.

O tempo médio de floração é de 90 dias, mas esse período pode ser mais curto em determinadas regiões, dependendo das condições climáticas e dos tratamentos culturais.

Escolha bem o lugar onde o gladíolo será plantado. Ele não aceita lugares com sombra, pois se desenvolve apenas a pleno sol, podendo secar em áreas sombreadas. Também é pouco tolerante a geadas e temperaturas baixas, portanto precisa ser cultivado sob clima ameno ou quente.

A recompensa virá na forma de jardins multicoloridos e vasos belos e vistosos. Mais uma dica: vasos para gladíolo devem ser longilíneos e de preferência transparentes.

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