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De beleza espetacular e fragrância agradável, a dama-da-noite dificilmente passa despercebida. Ela possui flores que se abrem apenas no final da tarde, e exalam um aroma inconfundível, que toma conta de todo o ambiente. Seu perfume atrativo atrai polinizadores, dentre eles, principalmente as mariposas.

A planta gosta da luz do sol e de ambientes quentes, e pode ser cultivada em vasos, terraços, varandas e jardins. É importante, contudo, buscar saber qual dos tipos de flor dama-da-noite você vai cultivar em casa, vez que algumas espécies são tóxicas.

Para ficar por dentro das principais características dessa planta, além dos cuidados básicos a serem empregues em seu cultivo, confira algumas dicas.

Plantio
Geralmente a planta, com coloração vermelha ou branca, é propagada através de sementes, mas, dessa forma, ela pode demorar muito para se desenvolver e dar flores.

Por conta disso, a melhor maneira de plantar dama-da-noite é por meio das mudas já desenvolvidas. Você pode cultivar a dama-da-noite diretamente no chão, em vasos de cerâmica, ou em vasos suspensos, onde elas ficam lindas, pois seus ramos tendem a cair.

Com relação a luminosidade, coloque a planta em ambientes iluminados e quentes, porém, sem receber a luz do sol diretamente. Prefira à meia sombra. As regas, por sua vez, devem ser feitas com frequência, sempre observando o solo antes de aguar.

Se estiver seco, regue. Caso contrário, deixe, já que o excesso de água não é bom para a planta e pode apodrecer suas raízes.

Faça adubações periódicas. O adubo mais indicado para a espécie é o NPK, pois é rico em fósforo. Intercale a adubação com outros substratos ricos em materiais orgânicos, para sua flor se desenvolver forte e bonita.

Cestrum nocturnum

Por fim, sempre pode os ramos que nascem nas laterais da planta. Assim ela ficará mais saudável e vigorosa. Lembrando que, a dama-da-noite é uma planta arbustiva que pode chegar até 4 m de altura. Suas flores brotam na primavera e verão, e o seu perfume promete aromatizar o ambiente de forma intensa e acolhedora.

Uma curiosidade interessante é que a flor dama da noite, principalmente a de cor branca, tem o poder de realizar desejos. Sendo assim, impossível não ter um exemplar em casa!

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Cymbidium

A orquídea Cymbidium está entre as espécies mais cultivadas em todo o mundo. Sua aparência exótica e a floração abundante são uma das principais características desse tipo de orquídea.

Mas apesar de ser muito comum, muita gente ainda tem dúvidas sobre o cultivo e cuidados com a cymbidium.

Se você também está nesse time, continue acompanhando a leitura aqui com a gente. Temos muitas dicas para fazer suas orquídeas ficarem lindas e saudáveis.

Cymbidium: origem e características
A maioria das espécies de Cymbidium é terrestre, apesar de também serem encontradas em versões epífitas, ou seja, vivem sobre outras plantas, principalmente sobre troncos de árvores.

A palavra Cymbidium deriva do grego kymbes que significa “em forma de barco”, uma referência ao formato das flores.

A orquídea Cymbidium tem origem em regiões de altura elevada e clima frio de países como Austrália, China, Índia, Sri Lanka, Malásia, Japão, Filipinas, Nepal e Vietnã.

A origem dessa espécie faz com que ela seja naturalmente resistente a climas e condições hostis, exigindo poucos cuidados para florescer, apesar de mesmo assim necessitar de atenção.

As características físicas da Cymbidium variam muito de acordo com cada híbrido, podendo ir desde exemplares com flores minúsculas até as de haste mais alongada.

As folhas da Cymbidium nascem rente ao pseudobulbo e se estendem de forma esguia e alongada podendo chegar a um metro de comprimento. A Cymbidium possui raízes que saem do pseudobulbo e se ramificam no solo.

Uma das principais marcas da orquídea Cymbidium é a floração abundante. Alguns híbridos chegam a somar mais de 25 flores em uma única haste, podendo produzir até três ramos por floração. Ela floresce uma vez por ano entre o outono e verão com cada floração podendo durar até seis semanas.

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Cores e tipos de Cymbidium
A Cymbidium já contabiliza mais de 11 mil subespécies hibridas por todo o mundo, nas mais diversas cores e com texturas e formatos bem exóticos.

As cores mais conhecidas da orquídea Cymbidium são o rosa, amarelo, laranja, branco, marrom, vinho, verde, além das coloridas e rajadas que modificam de cor, dependendo do tipo de cruzamento realizado.

Ao longo dos anos, a Cymbidium recebeu inúmeros cruzamentos resultando em uma vasta gama de subespécies, entre as quais podemos destacar os tipos mais populares:

Cymbidium aloifolium

Orquídea Cymbidium aloifolium
Esse tipo de orquídea foi o primeiro híbrido da Europa e é conhecida por suas folhas mais grossas e um pouco mais largas. As flores da orquídea aloifolium trazem uma listra bordô sob um fundo creme. A Cymbidium aoifolium aprecia o sol, podendo ser exposta aos raios solares nos meses de inverno.

Cymbidium-Floribundum

Orquídea Cymbidium floribundum
A orquídea Cymbidium floribundum possui flores em tonalidades que vão do laranja escuro ao vinho. Sua floração é abundante chegando a trazer 10 flores por haste. Natural da China, essa espécie aprecia o clima frio e prefere ser cultivada em vasos apertados.

Cymbidium devonianum

Orquídea Cymbidium devonianum
A orquídea Cymbidium devonianum está entre uma das espécies mais bonitas com uma floração pendente e abundante com até 35 flores em uma única haste. No entanto é uma orquídea rara no Brasil, já que prefere viver em regiões de altitude elevada, acima dos 1500 m acima do mar.

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Orquídea Cymbidium canaliculatum
Quanto mais exótica melhor. Esse é o lema para a orquídea Cymbidium canaliculatum, uma variedade de orquídea encontrada naturalmente na Austrália.

A espécie está acostumada com variações bruscas de temperatura, uma vez que em seu habitat natural é possível marcar temperaturas que vão dos 38ºC no verão a -0º C no inverno. Essa adaptabilidade da espécie permite que ela possa ser cultivada nos mais diferentes climas.

As flores pequenas podem se acumular na haste floral chegando a um número impressionante de 60 flores por haste. As principais cores desse tipo de orquídea Cymbidium são o verde, marrom, roxo, vermelho, vinho, laranja, além dos híbridos com composições variadas de tons.

Como plantar Cymbidium
A orquídea Cymbidium pode ser plantada diretamente no vaso, mas antes disso é importante saber escolher o vaso certo. De maneira geral, a maioria das orquídeas preferem vasos mais altos, apertados e com furos. Por isso, os vasos cerâmicos (de barro) são sempre uma boa opção.

Outra coisa importante é se atentar para o tipo de substrato. Prefira aqueles próprios para orquídea vendidos em lojas de jardinagem.

Junto do substrato, você ainda pode utilizar esfagno (um tipo de musgo úmido) que ajuda a reter a umidade nas raízes e um pouco de cascas de árvore que protegem a raiz sem abafá-la.

Com os materiais certos em mãos vamos para o passo a passo de como plantar Cymbidium:
* Mergulhe o vaso de terracota na água e deixe-o lá por 24 horas para que hidrate, de modo que ele absorva completamente a umidade. No dia seguinte comece o plantio.

* Retire a Cymbidium do vaso original.

* Adicione argila expandida, isopor ou brita no fundo do vaso para garantir a drenagem correta da água.

* Em seguida, adicione um pouco do substrato e acomode a orquídea.

* Mantenha a planta bem no centro do vaso de modo firme e complete com o restante do substrato, mas sem apertar demais.

* Se achar necessário, espete um condutor de madeira (pode ser um palitinho de churrasco) para ajudar a orquídea a se manter firme. Depois que as raízes pegarem você pode remover o condutor.

* Regue bem e siga com as instruções a seguir para continuar cuidando bem da sua Cymbidium.

Cymbidium híbrido

Como cuidar da Cymbidium
A Cymbidium é uma orquídea acostumada a ambientes hostis e naturalmente rústicos, por isso exige poucos cuidados, mas ainda assim é importante segui-los fielmente.

Luz e temperatura
A luz e a temperatura certa são requisitos indispensáveis no cultivo das orquídeas Cymbidium.

Ela precisa de luz natural abundante, mas não de raios solares direto. O sol faz com que as folhas queimem e a floração não aconteça.

Por isso prefira um local bem iluminado da casa ou do quintal, mas sempre protegido do sol.

A temperatura também é importante. As orquídeas Cymbidium são típicas de climas frios e, portanto, apreciam temperaturas amenas.

Evite deixar a sua Cymbidium em local quente e abafado. Prefira o espaço mais fresco possível, mas sem vento.

Inclusive, se a Cymbidium tiver contato com temperaturas mais baixas durante a noite é o ideal. Isso favorece a floração.

Mais uma dica importante: escolha bem o local para evitar ficar trocando a Cymbidium de lugar. Ela demora para se acostumar com o espaço e a troca constante atrapalha a floração.

Regas
A orquídea Cymbidium deve permanecer com o substrato levemente umedecido nos meses de primavera e verão. Isso significa regá-la moderadamente todos os dias.

Nos meses de inverno, reduza a quantidade de água e aumente o espaçamento entre as regas de modo que o excesso de umidade não apodreça as raízes.

As orquídeas preferem agua pura, ou seja, a água direto da torneira, com cloro e flúor, não é recomendado.

O ideal é regá-la com água de chuva ou água filtrada, mas você pode encher um balde com água da torneira e deixá-lo de um dia para o outro para que o excesso de minerais se deposite no fundo e a água fique pura.

Adubação
Utilize adubos próprios para orquídea e evite aqueles com excesso de nitrogênio que prejudicam a floração, apesar de serem bons para o crescimento das folhas.

A adubação deve acontecer nos meses que antecedem a floração, geralmente no fim do inverno. Evite a adubação no outono, período em que a o orquídea está em dormência.

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Poda
Retire da orquídea apenas os pseudobulbos que estiverem secos. A planta elimina naturalmente aqueles em que ela não necessita mais.

O restante mantenha no vaso, removendo apenas se o espaço estiver apertado demais.

Atenção aos brotos. Eles indicam que a orquídea irá florir em breve. Nesse tempo não faça podas ou retire mudas da Cymbidium.

E por falar em mudas, a Cymbidium se propaga por touceiras. Por isso, para fazer mudas de Cymbidium basta dividir os pseudobulbos da planta mãe e replantá-los em um novo vaso.

Tomando todos esses cuidados, a sua orquídea Cymbidium se desenvolverá de modo saudável e muito em breve te presenteará com florações lindas e abundantes.

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Mandevilla splendens

A dipladênia é uma trepadeira resistente e ornamental que se adapta bem a diversos ambientes. Nativa do Brasil, seu charme está nas flores com cores intensas e um leve perfume.

Como cuidar da dipladênia
É uma trepadeira de fácil cultivo que não exige tantos cuidados no dia a dia. No entanto, para apreciar a beleza de suas flores, é preciso colocá-la em um ambiente adequado e ficar atento à rega e à adubação. Acompanhe 7 dicas abaixo:

1. Irrigação
A irrigação precisa ser intensa e frequente, porque a dipladênia é uma trepadeira de grande porte. No verão, a rega pode ser realizada a cada dois dias. Já no período mais frio, é preciso reduzir a quantidade de água, pois o encharcamento do solo pode prejudicar as raízes da planta.

2. Adubação
A adubação adequada é essencial para a floração da dipladênia. De acordo com o especialista, ela pode receber adubos orgânicos ou industrializados a cada 3 meses. Além disso, componentes naturais, como o húmus de minhoca, são mais adequados, pois são adubos sustentáveis e oferecidos pela natureza.

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3. Luminosidade
A espécie aprecia ambientes com boa luminosidade, por isso, pode ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra. A dipladênia gosta de ambientes internos desde que receba luz solar de forma direta.

4. Cultivo em vaso
Para o cultivo em vaso, a dipladênia aprecia solo fértil e drenável. O substrato pode ser composto por fibra de coco, areia e folhas em decomposição. Esses materiais garantirão a umidade do recipiente e, ao mesmo tempo, evitarão o encharcamento do solo.

5. Cultivo em apartamento
A flor é ótima para o cultivo em apartamento, pois não ocupa tanto espaço como outras espécies. Por ser uma trepadeira, ela gosta de grades de janela e garante um belo efeito decorativo, principalmente no seu período de florescimento  O ambiente interno precisa ser bem iluminado.

6. Floração
A dipladênia possui uma floração longa, que começa no início da primavera, se intensifica no verão e se estende até o outono. Em algumas regiões, é comum a planta florir no inverno. A dica é adubá-la com componentes de qualidade para garantir flores sempre vistosas.

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7. Mudas
A trepadeira se multiplica por meio de sementes e estacas, ou seja, os pequenos galhos que surgem na planta. Para o cultivo a partir das estacas, É recomendado o uso de um substrato bem drenável e rico em matéria orgânica. Além disso, as jovens mudinhas precisam de bastante sombra nas primeiras semanas após o plantio.

Com essas dicas sua dipladênia terá uma floração belíssima. É importante lembrar que a planta possui uma seiva tóxica, então, prefira cultivá-la longe de crianças e animais de estimação.

Tipos de dipladênia
Além de ser uma trepadeira linda e muito versátil, com flores em formato de trombeta, a dipladênia encanta com sua variedade de cores, principalmente vermelho e amarelo. Em lojas de plantas, é possível encontrá-la nas cores branca, rosa-claro e rosa-choque.

A diversidade de cores da dipladênia é devido ao melhoramento genético. Segundo o especialista, a espécie sofre modificações para ficar ainda mais atrativa e garantir novas possibilidades de decoração com flores.

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Saiba mais sobre a dipladênia
Às vezes, o jeito de afofar a terra interfere na saúde da planta. Se o galho for cortado errado, talvez sua mudinha não pegue. Por isso, as informação são importantes.

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Gladiolus hortulanus

O gladíolo é uma planta nativa da Ásia, África e da Europa mediterrânea. Seu nome é originário do Latim “gladius”, que significa “espada ou lança”, por conta da semelhança de seu cale a uma pequena espada. É também conhecido como Palma-de-Santa-Rita.

As inflorescências do gladíolo nascem em pequenos “cachos”, ou racemos, de duas em duas. Graças aos cruzamentos dos diversos tipos desta flor, a gama de cores é infinita: branco, roxo, diferentes tons de rosa, vermelho, laranja, amarelo, verde, entre outros.

Pertencente à família das Iridáceas, o gênero Gladiolus compreende 260 espécies, sendo a maioria delas (cerca de 250) nativas da África do Sul. Além de sua beleza natural, é uma flor de enorme valor comercial também por conta da resistência e durabilidade.

O gladíolo é uma flor ornamental muito utilizada em arranjos florais de casamentos. A durabilidade média das flores é de quinze dias, quando bem cultivadas e cuidadas.

Mas caso o seu objetivo seja plantar gladíolos em um jardim, é importante ter atenção aos poucos — porém essenciais — cuidados para o plantio e manutenção que essas belíssimas flores exigem.

O solo mais indicado para o plantio do gladíolo é o misto argiloso e arenoso, com boa drenagem. A adubação obedece ao traço NPK 20-5-20. No momento do plantio, é preciso respeitar uma profundidade de 6 cm para os bulbos, além de um espaço de 10 cm entre eles.

O gladíolo se reproduz por sementes e divisão dos bulbos, por isso atenção à irrigação: a flor precisa de água frequentemente, mas não demais. Os bulbos podem apodrecer e morrer com o excesso de regas.

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O tempo médio de floração é de 90 dias, mas esse período pode ser mais curto em determinadas regiões, dependendo das condições climáticas e dos tratamentos culturais.

Escolha bem o lugar onde o gladíolo será plantado. Ele não aceita lugares com sombra, pois se desenvolve apenas a pleno sol, podendo secar em áreas sombreadas. Também é pouco tolerante a geadas e temperaturas baixas, portanto precisa ser cultivado sob clima ameno ou quente.

A recompensa virá na forma de jardins multicoloridos e vasos belos e vistosos. Mais uma dica: vasos para gladíolo devem ser longilíneos e de preferência transparentes.

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