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Papaver orientale dobrada
Na natureza flores são encontradas de todos os tamanhos, utilidades, significados, cores, todos os tipos.
Uma dessas flores é a papoula-oriental, uma planta muito conhecida ao redor do mundo, tanto pela sua família de flores que é bem popular como pelo seu cultivo fácil. É uma  planta de fácil cultivo em qualquer jardim e até mesmo dentro de casa, bastando oferecer a ela ma boa quantidade de luz..

A papoula-oriental está entre as espécies de planta da família das Papaveraceae. É nativa da Ásia, da Europa e do Mediterrâneo, mas podem ser encontradas em diversas outras localidades.

Quando elas são bem cultivadas podem chegar até 1 m de altura e possuem o ciclo de vida anual, o que significa que em apenas uma época do ano elas germinam, detalhe que deve ser atentado caso esteja querendo cultivar a papoula-oriental em jardins.

É uma planta categorizada como florífera, por ter nas suas flores o grande destaque da espécie. São flores são bem grandes, sem muitos detalhes específicos, com as pétalas muito finas, portanto, bem delicadas e sempre na coloração preta.

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Algumas variações apresentam ainda algumas manchas bem pequenas nas pétalas na cor preta. Essas manchas aparecem sempre próximas à base da flor. Na natureza são encontradas algumas variações da papoula oriental, sendo algumas destas com flores semidobradas e dobradas.

Nestas variações as cores das pétalas já mudam para uma tonalidade mais salmão e rosa. Ainda existem as variações anãs, onde o tamanho das flores é menor do que a planta tradicional.

As folhas da papoula-oriental são completamente e profundamente lobadas. As suas extremidades são bem serrilhadas e a cor é um verde bem claro, podendo ser em alguns casos mais acinzentados. Esse cinza presente nas folhas é devido a presença de muitos tricomas que são pelos curtos que se encontram nas folhas. Esse detalhe também vai dar um aspecto mais delicado à estas folhas. A papoula-oriental é muito indicada para formar bordaduras e também maciços, mas por ser de pouca duração e também sensível, acabam não sendo utilizada de forma solitária, mas sempre composta com outras espécies.

Cultivo da papoula-oriental
A planta tem um cultivo bem fácil tanto em tanto em vasos como em jardins. Devido a sua região de origem, ela se desenvolve melhor em locais onde o clima típico é continental, mediterrâneo, oceânico, subtropical e/ou temperado. Caso a região onde for cultivada a planta não apresente estas características, não significa que você poderá cultivar essa planta, somente precisará gerar um ambiente propicio à sua formação.

O cultivo deve ser feito em locais com acesso ao sol pleno, com solo bem fértil e enriquecido com matéria orgânica. As regas devem ser periódicas e suspensas em épocas de muitas chuvas, pois a planta não é adapta à locais muito encharcado. Como foi citado acima, a planta possui um ciclo de vida anual, então a melhor época para cultivar a papoula oriental é sempre  na primavera, em qualquer fase dessa estação. Caso não consiga cultivar na primavera, até o início do verão ela também germina bem. A multiplicação é feita através de sementes que devem ser inseridas e germinadas diretamente ao solo e somente depois realizar a formação de pequenas mudas para serem plantas em local definitivo.

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vertical garden
Os jardins precisam ter alguma utilidade para seu ambiente e trazer benefícios para sua casa e seus familiares, assim como para você.

Os jardins verticais são bem diferentes, porém não tão menos bonitos ou importantes do que os jardins tradicionais que são horizontais. Eles possuem alguns detalhes que o fazem único e também com que muitos praticantes de jardinagem optem por este tipo.

Se não souber muito sobre jardins verticais, o indicado é conhecer um pouco mais sobre o assunto antes de se aventurar nessa prática. Como já foi dito, esse tipo de jardim é um pouco diferente dos jardins tradicionais e determinados detalhes fazem com que tenhamos ou não o sucesso esperado com seu espaço.

O principal detalhe é sobre as espécies de plantas. Existem algumas plantas que você jamais pode conseguir ter um jardim vertical e estas espécies incluem, principalmente aquelas plantas com raízes longas e/ou pesadas. Plantas com raízes agressivas também ficarão de fora desse tipo de jardim. Isso se dá porque os jardins verticais geralmente apresentam menos espaço para as plantas crescerem e grandes raízes podem danificar o suporte das demais.

A condição de vento e luz também é outro fator importante para decidir quais plantas farão parte do jardim vertical. Geralmente quando se tem jardins em locais onde o sol e o vento são bem intensos, podemos terminar com uma quantidade de espécies prejudicadas. Plantas com muita necessidade de água, plantas com folhagens mais delicadas, e outras necessidades do tipo faz com que algumas plantas sejam excluídas deste cultivo.

Se o ambiente de cultivo for em um local de sol pleno, são indicadas as seguintes plantas:

Ophiopogon jaburan
Barba-de-serpente (Ophiopogon jaburan)
Planta da família das Ruscaceae, nativa do continente asiático e com maior incidência no Japão. Ainda é conhecida pelos nomes de Ofiopógão e Ofiopogo. É uma folhagem muito bonita que chega até 0,5 m de altura quando você oferece todas as condições de cultivo que ela exige.

A barba-de-serpente apresenta lindas inflorescências que surgem sempre no verão com o formato de espigas e com flores bem delicadas que quando brotadas, apresentam uma forma de sino, sempre na cor branca ou arroxeada. Ela também apresenta alguns frutinhos que aparecem sempre logo após a floração, sendo estes do tipo baga e de cor violácea a azul.

Rosário
Colar-de-pérolas (Senecio rowleyanus)
Pertencente à família Asteraceae e são e nativa da África. Popularmente ainda recebe outros nomes tais como: rosário e pérola-verde, estes nomes foram dados devido a formação da planta que são pequenas “bolinhas” verdes. Quando elas são bem cultivadas chegam até 15 cm, nunca acima disto.

Scaevola aemula
Flor-canhota (Scaevola aemula)
Planta nativa da Oceania e com maior incidência na Austrália. Perene, esta espécie pertence à família Goodeniaceae e é uma flor muito bonita que quando cultivada pode chegar até 0,5 m de altura.

O nome da flor foi dado devido  a formação das folhas que se assemelham bastante à uma mão esquerda. As flores podem ser encontradas nas cores azul, lilás ou branca.

Se for cultivar em local semi sombreado tanto interno como externamente, pode ser cultivada as seguintes plantas:

Epipremnum pinnatum
Jibóia (Epipremnum pinnatum)
Também recebe outros nomes populares como era-do-diabo e jibóia-verde. A planta faz parte da família das Araceae e tem sua origem na Oceania, onde a maior incidência da espécie é nas Ilhas Salomão. Quando bem cultivadas elas podem chegar até 12 m de comprimento, dependendo da variedades da planta, que são muitas.

Apesar de ser muito bonita, ela apresenta partes tóxicas que se ingeridas podem causar alguns problemas à sua saúde. Se você tem crianças ou animais em casa, mantenha essa espécie nas partes mais altas do seu jardim vertical.

Nephrolepis exaltata
Samambaia-americana (Nephrolepis exaltata)
A samambaia pertence à família Davalliaceae e é uma planta muito popular. É também conhecida popularmente como lâmina-de-espada, samambaia-de-boston e samambaia-espada. É uma planta nativa da África, América Central, América do Norte, América do Sul e Ásia – Indonésia, e quando bem cultivadas suas folhas podem chegar até 1 m de comprimento.

Asparagus densiflorus Sprengeri
Aspargo (Asparagus densiflorus Sprengeri)
Popularmente recebem outros nomes como aspargo-ornamental e aspargo-pendente. Esta planta pertence à família Asparagaceae e quando bem cultivada pode alcançar uma altura máxima de 1 m. Atente-se apenas para o fato do controle da planta, pois ela pode se tornar invasiva em alguns casos.

Gibasis pelúcida
Véu-de-noiva (Gibasis pelúcida)
A Véu-de-noiva quando bem cultivadas pode chegar até 1 m de altura. Elas é nativa da América do Norte. A planta tem um ciclo de vida perene, apresenta lindos e delicados ramos arroxeados e com alguns nós articulados. De cada um destes nós provavelmente sairão raízes que entram em contato com a terra para fixar ainda mais a espécie.

As flores desta espécie são bem pequenas, solitárias e sempre na cor branca. Atente-se sobre  o cultivo da espécie porque em alguns momentos ela pode se tornar invasiva e prejudicar o crescimento de outras espécies em seu jardim vertical.

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Pandorea jasminoides rosea

Planta pertencente à família Bignoniaceae e sua origem vem do continente Oceania, sendo a sua maior incidência do mundo na Austrália. Trata-se de uma planta trepadeira, que possui características suficientes para qualque pessoa queira ter um exemplar em seu jardim.

Essa trepadeira pode ser encontradas em diversas outras partes do mundo, e dependendo da região, pode receber outros nomes populares como é o caso da nomenclatura Pandora.

Quando bem cultivada, ela pode chegar até 4 m de altura. A trepadeira possui um ciclo de vida perene, o que significa que suas folhas, flores e frutos nascem durante o ano inteiro, pois  a planta leva um tempo maior para completar o ciclo final de brotação que pode durar até 2 anos inteiros, sendo mais abundante em meses onde o clima é mais quente.

Essa planta é encontrada facilmente como cobertura de arcos, portões, cercas, treliças e pérgolas. Quando bem tutoradas, dá um ar todo especial à planta e deixam o ambiente ainda mais bonito. Em regiões litorâneas, elas não são muito indicadas por não reagirem muito bem ao vento que vai acabar danificando as suas flores.

A trepadeira-de-arco possui uma estrutura semi-lenhosa e com ramos bem longos. Suas folhas são sempre compostas e se apresentam divididas em 7 folíolos na cor verde bem escura e com uma estrutura coriácea, o que significa que as folhas se assemelham muito ao couro. Elas são fáceis de quebrar justamente por terem essa última característica citada.

Pandorea jasminoides alba
As flores da planta aparecem sempre em cachos, são bem grandes e possuem um formato tubular. Elas exalam um perfume muito gostoso, o que faz com que o ambiente onde elas são cultivadas fique bem agradável. Quanto à sua coloração, as flores podem ser rosadas, mas existe ainda uma espécie de trepadeira-de-arco chamada de Alba, onde sua coloração é completamente branca.

Os frutos da trepadeira-de-arco não ganham tanto destaque na planta, mas aparecem sempre após um período certo de brotação. Eles têm formato elíptico e numerosas sementes em seu interior que ficam de forma alada (soltas) no fruto.

O cultivo da Trepadeira-de-arco
Devido a sua região de origem, o melhor clima para se cultivar a trepadeira-de-arco é o subtropical e o tropical, mas se estes não forem os climas de sua região, não precisa se preocupar porque para ter essa planta basta apenas que forneça essas condições para a planta.

Elas devem ser cultivadas a sol pleno, o solo deve ser muito fértil e rico em matérias orgânicas, as regas devem ser mantidas sempre de forma regular para que a planta  cresça bem. Ela possui um crescimento bem moderado, o que é considerado incomum para trepadeiras que costumeiramente crescem bem rápido e tomam o ambiente todo.

A multiplicação da planta é feita através das sementes retiradas de seus frutos ou então por estacas.

Fertilização
Toda planta precisa de fertilizantes para crescer melhor e mais resistente. Cada espécie exige uma dosagem e um tipo diferente e no caso da trepadeira-de-arco, deve-se usar cerca de 20 a 30 litros de esterco do tipo bem curtido ou então o NPK na formulação 04-14-08. No caso desse último a quantidade ideal é de 10 colheres de sopa. A aplicação deve ser feita sempre na terra e esta tem que ser bem misturada para surtir o efeito necessário na sua planta.

Após 12 meses da primeira aplicação, o processo deve ser refeito para renovar os nutrientes do solo. A partir daí, de 3 em 3 meses deve-se reaplicar o fertilizante começando com 3 colheres de sopa do produto e aumentar de acordo com o crescimento da trepadeira. Evite colocar o fertilizante junto ao caule, sempre aplique ao redor dele e com uma certa distância.

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Podas
Toda trepadeira precisa ser podada com o tempo para que ela cresça bem direcionada e principalmente, para que não fiquem aqueles ramos soltos e sem desenvoltura, mais parecendo folhas presas do que uma planta em si. No caso da trepadeira-de-arco ela não vai exigir tantas podas, mas de vez em quando é bom realizar esse processo para que a planta seja mantida no tamanho desejado.

Esse é um processo muito simples e deve ser feito sempre no início de cada primavera. Precisa-se apenas de uma tesoura de poda afiada e bem esterilizada.

Quando for podar a planta, faça sempre na época de seu florescimento e corte ou aperte todas as flores que estão mortas, afinal elas não terão mais utilidade para a planta. Como toda trepadeira ela precisa de fixadores para tutorar o crescimento, na hora da poda é indicado retirar esses fixadores para cortar a planta corretamente.

Evite remover mais de um terço da planta, principalmente na primeira poda. Após terminar esse recorte, retire todo o resto da planta que ficou no chão e jogue fora ou transforme em adubo, mas nunca deixe ali na terra.

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rosa amarela
As rosas costumam ser espécies delicadas e extremamente clássicas, tanto para cultivo quanto para presentear, formando belos arranjos. São espécies românticas e que devem ser cultivadas com muito cuidado, seguindo algumas etapas para que elas cresçam lindas e saudáveis. Confira abaixo.

As rosas costumam murchar muito facilmente e por isso, precisam de alguns cuidados especiais que devem ser obedecidos à risca, desde o momento de plantar a primeira muda até os cuidados dentro de um vaso com água.

As rosas precisam de cuidados especiais, especialmente na hora do cultivo. Saiba como fazer uma plantação de rosas, obedecendo as etapas de cuidados:

1. Os primeiros cuidados básicos
Quando as primeiras mudas são plantadas e as primeiras rosas começam a aparecer, é hora de começar a fazer as regas. Elas devem ser feitas de forma quase que diárias. Depois das primeiras regas, no inverno, elas deverão ser feitas apenas duas vezes por semana. Na seca, este mesmo período deverá ser obedecido. Entre uma rega e outra, o solo deve estar um pouco seco, sem ser muito encharcado, até mesmo para que a planta não se afogue, gerando o aparecimento de fungos.

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2. Local ideal de plantio
Para que as roseiras se desenvolvam bem, deverão estar em locais bem arejados com muita incidência solar. Devem ser pelo menos 6 ou 7 horas diárias de sol para que as rosas possam crescer bem. A temperatura ideal para manter as roseiras bem saudáveis é entre 25 a 35ºC.

3. A adubação
A adubação é um dos fatores mais importantes quando o assunto é cuidar das rosas desde a plantação. A recomendação é que elas sejam feitas pelo menos duas ou três vezes ao ano, usando materiais básicos como o famoso húmus de minhoca, por exemplo. Alguns meses são ideais para fazer as adubações, logo depois às primeiras podas. Em janeiro e fevereiro a adubação pode ser feita, sem contar no final do ano, em dezembro ou novembro, onde as adubações também podem ser realizadas sem maiores problemas.

A melhor adubação para a plantação das rosas é a orgânica, onde se usam os seguintes elementos: esterco animal no geral, um dos fatores mais importantes, compostos orgânicos que podem ser usados em grandes quantidades mas com orientação, farinha de ossos e torta de mamona para finalizar.

O adubo em si deve ser bem espalhado, mas com uma boa distância entre o caule a raiz da espécie. Na primeira adubação, é preciso fazer uma rega de pelo menos duas vezes por semana para estabilizar o material e fazer com que as técnicas de adubação funcionem. Quando as flores começarem a surgir, as regas podem ser modificadas, sendo feitas por pelo menos uma vez em cada semana.

rosa arbustiva
4. Podas
As podas devem ser realizadas anualmente para deixar as roseiras crescerem de maneira saudável. Após o primeiro ano de plantio, a primeira poda deve ser feita, repetindo a mesma todos os anos depois. A melhor época para realizar as podas das plantas é entre Julho e Agosto. Após a primeira floração, é preciso realizar uma poda para a limpeza da sua roseira, retirando algumas folhas indesejáveis. Abaixo do botão de cada rosa, o ideal é ir cortando umas duas ou três folhas, fazendo o corte de uma forma diagonal. As podas costumam ser essenciais para os cuidados com as rosas, já que assim elas florescem mais e acabam por se desenvolver melhor.

5. Pragas que atacam as roseiras
As roseiras costumam ser atingidas por algumas pragas e doenças, incluindo até mesmo alguns fungos. As principais pragas que assolam as roseiras são os ácaros, a cochonilhas e os famosos pulgões.

Para elimina-los, basta usar inseticidas específicos e que ajudam a eliminar estes insetos indesejáveis. Porém, existem algumas opções alternativas como a calda de fumo que é menos tóxica e combate com mais rapidez, além de ser feita de forma caseira.

Os fungos acabam assolando as roseiras pelo excesso de umidade em uma plantação e a única maneira de elimina-los é colocando remédios específicos, muito eficazes no combate a maioria das espécies que destroem as roseiras.

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