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impatiens

Essa planta graciosa e muito vigorosa, apresenta uma característica às vezes problemática, que consiste na facilidade com que se propaga; ela pode tornar-se até invasora, caso você se descuide.
Seu cultivo é muito fácil, o gênero tornou-se tão difundido que acabou “desvalorizado”; daí seu nome popular tão depreciativo. Existem, porém, espécies e variedades muito bonitas que, a exemplo das mais comuns, florescem quase o ano todo, prestando-se a forrações e mesmo para vasos de interior.

A espécie Impatiens walleriana, pai de vários híbridos, quase nunca é encontrada em cultivo. Originária do leste tropical africano revela-se mais alta do que os híbridos e apresenta flores coloridas de vermelho vivo.

A forma variegada natural da I. walleriana também acabou substituída pelos híbridos variegados. Tem flores grandes e escarlates, em meio a folhas verdes com bordas brancas.

Os híbridos fornecem uma enorme gama de flores e folhagem. A florada pode variar desde o branco até diferentes tonalidades de rosa e alaranjado, passando por escarlate e púrpuro-escuro, enquanto algumas possuem desenhos listrados. As flores vão das mais simples, com pétalas singelas, até as dobradas, com várias camadas. A folhagem também assume diversas formas e coloridos, com desenhos ovalados ou codiformes, matizados de verde liso ou de padrões verde-claros, verde-escuros ou bronzeados.
Primavera e verão
A maria-sem-vergonha produz melhor floração quando suas raízes ficam amontoadas; por isso somente reenvase quando a planta preencher o recipiente.

Na primavera, retire o exemplar do antigo vaso e troque-o, utilizando um bom composto de terra para obter mais viço.

A temperatura ideal oscila em torno de 18°C, mas a planta suporta calor mais intenso.
Regue com freqüência, para manter o composto úmido, mas nunca encharcado.
Pulverize água no verão, evitando deixar as folhas molhadas por muito tempo, o que facilita o ataque de fungos.

Quando plantada em vaso, apóie o recipiente num prato contendo seixos molhados. Adube com fertilizante líquido semanalmente, de novembro a março.
Deixe o exemplar em local arejado e iluminado, mas longe do sol direto, em especial ao meio-dia. Pode seu exemplar durante o verão, para que ele fique compacto.
Outono e inverno
Mantenha a temperatura em torno de 18°C; com isso a planta permanece viçosa e florindo. Nessa temperatura, diminua um pouco as regas, a umidade do ar e a adubação.
No entanto, se o frio for mais intenso, lembre-se de deixar o composto ficar quase seco entre uma rega e outra, e pare de adubar.
Cuide para que a temperatura não caia a menos de l3°C, pois o gênero não aprecia invernos rigorosos.

Propagação
De outubro a abril, retire 10 cm de ramos laterais da planta. Remova as folhas inferiores e mergulhe as estacas num copo com água; em poucos dias surgem as raízes.
Plante as mudas colocando-as em local fresco e sombreado, por cerca de duas semanas, até que as raízes se estabeleçam. Quando aparecerem novas brotações, trate-as como plantas adultas. A medida que crescem, “belisque” as pontas para que fiquem mais densas e vigorosas.

Se quiser obter várias mudas, faça uma sementeira numa caixa com mistura de partes iguais de turfa e areia. No começo da primavera, coloque as sementes e cubra-as com esse composto, peneirado. Umedeça o solo e deixe o conjunto em ambiente quente e escuro. Logo no início da germinação, aumente um pouco a luminosidade, mas evite o sol direto. Quando puderem ser manuseadas, plante em vasos separados.

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Trepadeira Unha-de-gato

Família: Angiospermae
Origem: Originária da China

Trepadeira sarmentosa, lenhosa, pouco exigente quanto ao solo, de pleno sol. De folhas verdes em ramos, com raízes adventícias que se prendem a muros e paredes.
Não há como medir sua dimensão, pois é muito ramificada. Suas flores são simples e esbranquiçadas e passam despercebidas.

Prefere clima ameno. Quando jovem cobre muros com perfeição, mas com a idade seus caules engrossam e se torna quase um arbusto ou árvore. As podas constantes evitam esse inconveniente e mantém a planta sempre jovem. A planta é de natureza herbácea na juventude e lenhosa na fase adulta. Chega até 10 metros de altura. Tolera o frio.

Quando mais velhos tornam-se lenhosos, soltando-se da parede e formando grande volume vertical, necessitando ser controlado por podas, o que propicia ramos sempre jovens.

Tem crescimento rápido. Aprecia sol, mas também pode ser cultivado em muros à meia sombra.

Seu plantio é feito trabalhando o solo junto ao muro, cerca de 30 cm de profundidade e de largura.
Destorroar, adicionar adubo animal curtido, cerca de 200 gramas por cova e composto orgânico, misturando bem.

Estas deverão ser plantadas com espaçamento de 15 cm em linha, bem junto ao muro de modo que a planta encontre seu suporte quando iniciar seu crescimento.
Regar bem durante pelo menos uma semana e depois espaçar.

Não necessita adubações frequentes, mas na primavera, após uma poda severa poderá ser colocado no solo junto da muda o adubo granulado NPK formulação 10-10-10, cerca de 100 gramas por metro linear, misturado a composto orgânico.
Não esquecer de regar neste momento.

Paisagismo e uso decorativo
Esta planta está sendo muito procurada atualmente no paisagismo de espaços sustentáveis, pois recobre muros, contribuindo para uma menor irradiação de calor nos dias quentes, diminuindo a incidência de ilhas de calor sufocante nas grandes cidades.

Como cobre grande área, ajuda na retenção da poeira em suspensão, um grande problema nas grandes cidades de concreto e vidro.
Pode ser usada juntamente com outras para confecção de paredes vegetadas.

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