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Ao decidir quais plantas perenes você deseja cultivar, leve em conta as condições de que você dispõe como temperatura mínima no Inverno, solo, luz e água.

Resistência
É determinada principalmente pela capacidade da planta de sobreviver a temperaturas baixas de Inverno. Condições de água e solo também têm papel importante, Combinam-se de tal maneira que, mesmo dentro de um jardim pequeno, haverá diferenças microclimáticas que permitirão que uma planta consiga sobreviver numa determinada área e não em outra.

Uma boa drenagem é essencial, já que se houver água empoçada ao redor das raízes as consequências podem ser catastróficas. Depois de adquirir experiência, você conseguirá descobrir uma área particularmente quente para cultivar um tipo de planta não muito resistente ao clima de sua região.

Exposição
Algumas plantas perenes dever ser cultivadas a pleno sol, outras toleram pleno sol e meia-sombra.

Em regiões com verões quentes e úmidos, condições de meia-sombra  costumam ser necessárias à sobrevivência das plantas; portanto plante-as na face leste ou oeste de uma construção, cerca ou sebe, de modo que o sol seja recebido pelo menos quatro a seis horas por dia. Poucas plantas perenes florescem bem quando plantadas à sombra completa.

Tipos de solos
O solo barro-argiloso é ideal para quase todas as plantas perenes. Tem mistura balanceada de partículas de argila, areia e limo, boa drenagem e é muito rico em matéria orgânica ou húmus.

Também favorece o crescimento de microorganismos que liberam nutrientes para as plantas. Para avaliar a drenagem, cave um buraco e encha com água. Se a água não for completamente absorvida em uma hora, pode-se concluir que a drenagem não é boa.

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Nome Científico: Cyclamen persicum
Nome Popular: Ciclame, ciclamen, ciclame-da-pérsia, ciclame-de-alepo
Família: Primulaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Mediterrâneo
Ciclo de Vida: Anual

O ciclâmen é umas das plantas envasadas mais comercializadas. Sua folhagem é muito ornamental, verde escura com manchas mais claras. As flores são seu diferencial, de pétalas invertidas, podem se apresentar de diversas cores, entre branco, vermelho, rosa, salmão e combinações diferentes. Apresenta variedades grandes e pequenas e de flores com bordas crespas. Sua beleza delicada confere sofisticação e romantismo aos ambientes internos.

São cultivadas em vasos com substratos preparados, ricos em matéria orgânica, bem drenados, sempre em locais protegidos, como estufas, irrigados regularmente. Aprecia o frio do inverno. A planta normalmente morre após a floração. Multiplica-se por sementes plantadas no outono, para florescer na primavera do ano subsequente.

Para a preparação do solo é recomendado uma combinação de: duas partes iguais de terra comum e de igual maneira terra vegetal, e de igual maneira meia parte de areia.

A planta é de clima ameno, de meia sombra, mas precisa de sol direto durante 4 horas por dia. Desse modo, o ideal é colocá-la próxima à janela, mas protegida do vento. Recomenda-se regar duas vezes por semana.

É uma planta perene, mas tem sido cultivada como anual. Assim, muitas pessoas, durante o período também em que a vêem murchar, acreditam que, claro ela está morta, mas seu bulbo irá florir dentro de 1 ano novamente, se hidratado como indicado.

É encontrado nas variedades: C. coum; o C. hederifolium; o C. repandum; o C. graecum; o C. cilicium; o C. mirabile; o C. intaminatum; o C. libanoticum; o C. pseudibericum; o C. purpurascens e C. persicum .

Os Ciclamens atingem 20 a 30 cm/s e possuem belas folhas de tom verde escuro em forma de coração, com traços finos de fios verde claro ou prateados. As flores, parecidas com uma borboleta pousada de asas juntas, podem ser simples ou duplas e sobressaem acima da folhagem em tons que vão do branco, ao vermelho, lilás, rosa, salmão ou que podem possuir mais do que uma cor. A primeira vaga de flores surge em geral de Setembro a Novembro, podendo repetir-se a floração ao longo do ano até ao fim do Verão.

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Muitas pessoas pensam que é muito difícil cultivar Ciclamens, mas quando se compreende o seu ciclo de desenvolvimento esse processo é simples.

Se seguir estas regras verá como se torna fácil desfrutar desta bela planta durante anos a fio.
- Pode dar flor todo o ano, mas o ideal é conseguir que as plantas fiquem “dormentes” durante os meses de Verão para que dêem flores no Inverno e na Primavera seguintes.
- Gosta de ambientes frescos, idealmente de temperaturas que vão dos 15 aos 18ºC durante o dia e dos 12 aos 15ºC durante a noite, sobretudo se estiver dentro de casa, mas tolera climas onde a temperatura do ar pode chegar aos 5º.C ou mesmo menos.
- Enquanto tiver flores a planta deve ser colocada num local luminoso embora com luz indireta.
- Necessita de rega regular mas não em demasia enquanto estiver a crescer ativamente e a florescer. Coloque o vaso num prato cheio de gravilha úmida para proporcionar à planta a umidade extra de que necessita. Durante o período de floração, mantenha o solo sempre úmido, não permitindo nunca que seque.
- Quando regar, utilize sempre água tépida e nunca regue em excesso, permitindo apenas que a gravilha fique úmida e que a água evapore lentamente.
- Remova sempre as flores secas ou murchas, desde o ponto de origem da flor e durante todo o período da floração.
- À medida que as flores desaparecem, corte as pontas à planta e fertilize com frequência de preferência com uma solução líquida, até que surjam folhas novas e flores.
- Quando as folhas começarem a secar, pare de fertilizar e reduza a quantidade de água gradualmente, permitindo que o tubérculo permaneça não ativo durante algum tempo para poder descansar e reforçar-se – atenção, este aspecto é importante!
- Quando o solo estiver completamente seco e todas as folhas tiverem desaparecido, coloque o vaso num local fresco e protegido do sol, durante 6 a 12 semanas pelo menos.
- Retire o tubérculo do vaso e replante substituindo com terra nova, deixando o tubérculo semi enterrado em 1/3 ou mesmo pela metade.
- Quando deste tubérculo começarem a surgir novas folhas, recomece a rega e fertilize mensalmente até que as flores apareçam na forma de botão. A partir daqui recomeça-se o ciclo anual de desenvolvimento do Ciclâmen.

No finalzinho do outono, já é possível ver essa planta nas lojas de flores. No inverno, ela está em plena floração, expondo seus pendões florais nas cores branca, rosa, vermelha ou roxa; dependendo da variedade. Também conhecido como ciclame-da-pérsia e violeta-dos-alpes, o ciclâmen pertence à família das Primuláceas e é originário da Europa – Ilhas gregas e Mediterrâneas. As flores do ciclâmen apresentam um formato bem original: as pétalas se distribuem nas pontas das hastes de forma que lembram as asas acetinadas das borboletas. Quando fechadas em botão, a flor, em conjunto com a haste, forma o desenho característico de um cisne, com um longo pescoço e o bico voltado para baixo. A folhagem também é muito ornamental e continua bonita mesmo depois que as flores acabam. As folhas, num tom verde intenso, apresentam manchas esbranquiçadas, resultando num efeito marmorizado.

Luz: Gosta de luz indireta, de sombra ou de sol parcial. Resulta bem quando colocado à sombra sob arbustos e à volta de árvores com copa frondosa.

Umidade: O Ciclâmen necessita de uma atmosfera fresca e úmida para se desenvolver de forma saudável, mas é essencial que o solo drene bem e que seja organicamente rico. Se a terra em que está plantado for muito pesada e pouco porosa, acrescente areia ou gravilha fina e junte material orgânico (folhas em decomposição) para ajudar a torná-lo mais adequado. Nos canteiros, junte uma misture de pedrisco ao solo para permitir o escoamento mais eficiente das águas de rega.

Quando adquirir um Ciclâmen verifique se existem junto ao solo botões de flores, sinal de que a planta está em pleno processo de desenvolvimento. Os Ciclamens adquiridos em viveiros e nas floristas são da família C. persicum. O C. coum é uma das espécies mais resistentes e produz flores brancas, cor de rosa ou vermelhas. O C. hederifolium é outra das espécies resistentes de Ciclâmen que no Verão ou no Outono produz flores brancas ou cor de rosa com um centro escuro.

O Ciclâmen propaga-se por sementes a partir do fim do Verão, num meio úmido e muito orgânico, contendo folhas em decomposição, areia e húmus misturados. Um viveiro protegido ou um tabuleiro próprio para propagar permitirá obter melhores resultados. Como as sementes não germinam todas ao mesmo tempo, torna-se necessário repicá-las e replantá-las logo que as plantinhas tenham a estrutura suficientemente forte para poderem ser pegas com os dedos com cuidado e mudadas de vaso. As plantas obtidas por meio de semente florescem no prazo de 15 meses (ou seja, mais de um ano depois) e devem manter-se num local fresco e com luz filtrada. Por volta do 14º mês, ou seja um mês antes da floração, transplante para um vaso que coloca num local um pouco mais quente para ajudar o processo de floração.

Adaptam-se muito bem em canteiros, bordejando caminhos ou ainda em vasos dentro de casa. Apesar de ser vendida principalmente como planta de interior, o Ciclâmen de florista pode também ser plantado no exterior onde chega a dar flor todo o ano, desde que a temperatura não desça abaixo dos – 6ºC.

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1) Ponha as sementes de molho em água (temperatura ambiente) por algumas horas (máximo 24 hs). Para sementes leves aguarde até que todas afundem. Em seguida coe e seque-as com um papel toalha. Neste passo as sementes já absorveram toda umidade necessária.

2) Você pode usar qualquer recipiente para estratificar as sementes: vaso, saquinho plástico, zip-lock, potinho de filme fotográfico, pote de margarina, devidamente limpos, e que possam ser lacrados (pois o ambiente da geladeira tem muitos fungos).

3) Misture as sementes com um pouco de substrato levemente úmido (areia, vermiculita ou terra comum de jardim) pode-se também simplesmente enrolar as sementes em papel toalha úmido, é igualmente efetivo. Ponha substrato + sementes no recipiente, feche e leve à parte mais fria da geladeira pelo tempo indicado (normalmente é a parte das verduras ou das cervejas). Outra forma de se estratificar é não utilizando substrato algum: apenas as sementes úmidas, nesse caso utilize um zip-lock ou saco plástico pequeno para não ter muito ar e haver risco de bolor.

4) O sinal de que estratificação está completa é quando um número razoável de sementes começa a eclodir na geladeira. Isso significa que a dormência foi quebrada apropriadamente. Autores indicam a eclosão de pelo menos 15%. Do contrário mantenha-as até o tempo máximo (conforme instruções que vão em anexo à sementes). O tempo necessário é proporcional à temperatura da geladeira. Se apenas uma ou outra germinar antes do tempo deverá ser retirada e plantada à sombra.

5) Finalmente retire as sementes e semeie-as em substrato rico em húmus e à sombra, aguarde eclosão em 15-30 dias.

Considerações importantes
Umidade:
Não deixe as sementes úmidas demais. Na dúvida, é melhor tender ao seco do que ao encharcado.
Temperatura: 1-3ºC. geladeira. Não deixar congelar.
Assepsia: É importante que o recipiente esteja limpo, assim como o substrato (case use), sem risco de fungos.

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1- Com uma faca ou canivete afiado, faça dois cortes logo abaixo da última folha do tronco ou ramo escolhido. Retire a casca entre os cortes, tomando o cuidado de não danificar a parte interna do caule.

2- Logo em seguida, pincele a parte que foi descascada com um pouco de pó de hormônio enraizador (encontrado em lojas especializadas).

3- Prepare um pouco de esfagno ou substrato de coco que retenha a umidade bem, colocando-o na água e, depois, espremendo-o bem para retirar o excesso de água.

4- Amarre um plástico ao redor do caule, logo abaixo do corte, formando uma espécie de saco.

5- Encha o saquinho plástico com o esfagno umedecido, apertando-o bem ao redor do corte, de forma que fique totalmente coberto.

6- Feche o saquinho, amarrando-o com um barbante ao redor do caule. Para garantir a umidade interna, vede as extremidades amarradas com fita isolante impermeável.

7- Coloque o vaso sobre um prato com pedrinhas e água, mantendo-o num ambiente quente e úmido. Após algumas semanas, as raízes começarão a surgir através do esfagno. Retire, o plástico e corte o caule logo abaixo da bola de esfagno, usando uma tesoura de poda e fazendo um corte horizontal.

8- Prepare um novo vaso com uma mistura de solo adubado e plante a nova muda imediatamente. Mantenha o esfagno no local, para não danificar as novas raízes. Regue em seguida.

Neste método, o pedaço de um ramo é envolvido por terra ou musgo em um pedaço de plástico ou pano umedecido. Após algum tempo, formam-se as raízes, e o ramo pode ser destacado para ser plantado.

Para que o método seja efetivo é necessário interromper o fluxo descendente da seiva, mediante retirada prévia de um anel da casca da planta ou colocando um anel de arame metálico no local desejado para as futuras raízes (vulgarmente chamado de ” forca”). O processo pode ser acelerado com a ajuda de pó enraizador.

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