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O pH ou potencial de hidrogênio iônico, é um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer.

A escala do pH pode variar de 0 até 14, sendo que quanto menor o índice do pH de uma substância, mais ácida esta substância será, veja o pH de algumas substâncias:
Ácido de bateria – < 1,0
Coca-cola – 2,5
Água Pura – 7,0
Saliva Humana – 6,5 – 7,4
Cloro – 12,5

O pH menor que 7 indica que tal substância é ácida, para pH maior que 7 indica que a substância é básica e para substância com pH 7 indica que ela é neutra.

O valor do pH está diretamente relacionado com a quantidade de íons hidrogênio de uma solução e pode ser obtido com o uso de indicadores.

Os indicadores possuem a propriedade de mudar de cor conforme o caráter da substância, se for ácido ou básico.

Conhecer o potencial de hidrogênio iônico (pH) do solo é muito útil na hora de escolher o que cultivar.

Abaixo uma técnica simples e caseira para medir o pH da terra. Você vai precisar de:
1 repolho roxo e vários recipientes

Como preparar
- Coloque várias folhas de repolho para ferver até a verdura liberar seus pigmentos e formar um caldo.
- Deixe esfriar, peneire o caldo em um recipiente transparente e reserve.
- Pegue uma mostra representativa do solo. Para isso, use uma pá de ponta. Coloque em um copo uma parte da terra que você retirou.
- Coloque a mostra de solo em um recipiente e misture com duas medidas de água destilada.
- Misture até homogeneizar e deixe repousar durante duas ou três horas.
- Quando tiver passado um tempo e você notar que a solução decantou, passe o líquido para outro recipiente.
- Acrescente o caldo de repolho e misture delicadamente.
- Se a mistura ficar vermelha, o solo é ácido. Se ficar verde, ele é alcalino.

Esta técnica caseira não indica o valor exato do pH, mas é uma boa aproximação. Para determinar o pH exato, siga essa técnica do passo 3 ao 6 e, depois, coloque uma fita indicadora de pH, que você pode comprar em farmácias ou pet shops.

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A função da flor é mediar a união dos esporos masculino (micrósporo) e feminino (megásporo) num processo denominado polinização. Muitas flores dependem do vento para transportar o pólen entre flores da mesma espécie. Outras dependem de animais (especialmente insetos) para realizar este feito. O período de tempo deste processo (até que a flor esteja totalmente expandida e funcional) é chamado anthesis. A maior flor encontrada é a flor dimbabu que mede em cerca de 70 metros quadrados.

Muitas das coisas na natureza desenvolveram-se para atrair animais polinizadores. Os movimentos do agente polinizador contribuem para a oportunidade de recombinação genética com uma população dispersa de plantas. Flores como essas são chamadas de entomófilas (literalmente: amantes de insetos). Flores normalmente têm nectários em várias partes para atrair esses animais. Abelhas e pássaros são polinizadores comuns: ambos têm visão colorida, assim escolhendo flores de coloração atrativa. Algumas flores têm padrões, chamados guias de néctar, que são evidentes na aspecto ultravioleta, visível para abelhas, mas não para os humanos. Flores também atraem os polinizadores pelo aroma. A posição dos estames assegura que os grãos de pólen sejam transferidos para o corpo do polinizador. Ao coletar néctar de várias flores da mesma espécie, o polinizador transfere o pólen entre as mesmas.

O aroma das flores nem sempre é agradável ao nosso olfato pode ser veneno fatal para as pessoas. Algumas plantas como a Rafflesia, e a PawPaw Norte-Americana (Asimina triloba) são polinizadas por moscas, e produzem um cheiro de carne apodrecida para atrair esses ajudantes.

Outras flores são polinizadas pelo vento (as gramíneas, por exemplo) e não precisam atrair agentes polinizadores, tendendo assim a possuir aromas discretos. Flores polinizadas pelo vento são chamadas de anemófilas. Sendo assim o pólen de flores entomófilas costuma ser grudento e de uma granulatura maior, contendo ainda uma porção significante de proteína (outra recompensa para os polinizadores). Flores anemófilas são normalmente de granulatura menor, muito leves e de pequeno valor nutricional para os insetos.

Existe muita contradição sobre a responsabilidade das flores nas alergias. Por exemplo, o entomófilo Goldenrod (Solidago) é frequentemente culpado por alergias respiratórias, o que não é verdade, pois seu pólen não é carregado pelo ar. Por outro lado, a alergia é normalmente causada pelo pólen da anemófila Ragweed(Ambrosia), que pode vagar com o vento por vários quilômetros.

Hermafroditismo
Ao contrário do que normalmente é lido, nenhuma flor pode ser considerada hermafrodita. Como hermafrodita, considera-se o organismo capaz de produzir gametas masculinos e femininos. No entanto, a flor, por ser uma estrutura do esporófito, é estritamente assexuada; não produz gametas e sim esporos. Os esporos são responsáveis pela reprodução assexuada do vegetal. Dessa forma, a flor fica impedida de ser designada hermafrodita. A confusão deve-se à prática botânica que convencionou chamar o megásporo de “esporo feminino” e o micrósporo de “esporo masculino”, devido à diferença de tamanho entre eles – o mesmo parâmetro usado para diferenciar os gametas feminino (maior) e masculino (menor).

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Folha

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As folhas são órgãos das plantas especializados em captação de luz e trocas gasosas com a atmosfera para realizar a fotossíntese e respiração. Salvo raras exceções, associadas a plantas de climas áridos, as folhas tendem a maximizar a superfície em relação ao volume, de modo a aumentar tanto a área da planta exposta à luz, quanto a área da planta onde as trocas gasosas são possíveis por estar exposta à atmosfera.

Espécies diferentes de plantas têm folhas diferentes, e existem vários tipos especializados de folhas, com fins diferentes dos das folhas comuns, como por exemplo as pétalas das flores.

Este tópico concentra-se nas folha das plantas vasculares – as únicas que possuem “verdadeiras” folhas; as restantes plantas verdes, como os musgos ou as cavalinhas, possuem órgãos equivalentes, mas com estrutura e, por vezes, denominações diferentes.

Estruturas da folha:
- Bainha
- Pecíolo
- Limbo

Anatomia das folhas das plantas vasculares
Do ponto de vista da histologia, ou seja, dos tecidos e outras formações da folha, este órgão é formado por:
- epiderme e
- mesofilo

A epiderme é uma camada de células transparentes muitas vezes recoberta por uma cutícula de um material semelhante à cera que reduz a perda de água por transpiração. Nas plantas de climas áridos, a cutícula pode ser tão espessa que dá às folhas uma consistência coriácea.

As trocas gasosas entre a folha e o meio ambiente são efetuadas principalmente através de pequenos orifícios na epiderme chamados estômatos, que são formados por duas células em forma de rim ou feijão, que podem controlar a abertura e fecho para, por exemplo, reduzir a transpiração. Os estômatos são geralmente mais numerosos na parte inferior da folha.

Muitas plantas apresentam ainda na epiderme (não só das folhas, mas também do caule ou das flores) apêndices formados por tricomas, ou seja “cabelos” que podem ser uni- ou multicelulares e podem ter origem não apenas na epiderme, mas noutros tecidos da folha. O conjunto destes apêndices chama-se indumento. Algumas destas estruturas podem ter funções especiais, como por exemplo, a produção de compostos químicos que podem servir para proteger a planta contra os animais ou para os atrair (por exemplo, para a polinização).

O interior da folha, o mesofilo, é formado por parênquima, um tecido de células semelhantes e muito permeáveis que possuem normalmente grande quantidade de cloroplastos, caso em que o tecido passa a chamar-se clorênquima. A função principal deste tecido é realizar a fotossíntese e produzir as substâncias nutritivas que permitem a vida da planta. Este tecido pode também possuir células especializadas na reserva de água ou outros fluidos – folhas carnudas, como as das Crassuláceas.

O mesofilo pode estar diferenciado em dois tipos diferentes de parênquima:
- o tecido em paliçada, formado por células alongadas e dispostas transversalmente à superfície da folha, para lhe dar consistência; e
- o tecido esponjoso, formado por células mais arredondadas.

Os canais dos estomas atravessam a paliçada e terminam no tecido esponjoso.

A cor das folhas pode variar, de acordo com os pigmentos existentes nas suas células. Estas diferentes colorações podem ser características da própria espécie ou ser causadas por vírus ou ainda por deficiências nutritivas. No climas temperados e boreais, as folhas de muitas espécies podem mudar de coloração com as estações do ano e soltar-se (morrer) – folhas caducas ou decícuas – na época em que existe menos luz e em que a temperatura é baixa; a planta sem folhas irá passar o inverno num estado de metabolismo reduzido, alimentando-se das reservas nutritivas que tiver acumulado.

No interior das folhas das plantas vasculares existem ainda nervuras onde se encontram os canais por onde circula a seiva – os tecidos vasculares, o xilema e o floema.

Forma das folhas das plantas vasculares
A forma das folhas é geralmente característica das espécies, embora com grandes variações. As formas típicas de folha das plantas vasculares são:
- arredondada ou sub-circular;
- obovada (quando a parte mais estreita da lâmina foliar se encontra perto do pecíolo ou da bainha);
- ovada (quando a parte mais larga se encontra perto do pecíolo ou da bainha);
- lanceolada – em forma de lança;
- acicular – em forma de agulha;
- alongada – como as folhas das gramíneas ou capins.

A forma da margem também mostra algumas variantes:
- lisa- (como as folhas de café);
- dentada (como as folhas das roseiras;
- crenada (o oposto de dentada);
- lobada (dividida em lobos);
- fendida (como as folhas do sobreiro; ou
- partida ou “secta” (em que a divisão do limbo chega até à nervura central).

A lâmina das folhas também pode encontrar-se dividida em pinas ou pínulas subiguais – folhas compostas ou recompostas, como são os casos das folhas (frondes) dos fetos ou das palmeiras. Nestes casos também se usa a notação:
- 1-pinada – sem divisões ou folha inteira;
- 2-pinada – dividida em pinas, como no pilipódio;
- 3-pinada (igual a “recomposta”); etc.

Nestes casos, o eixo da folha, ou seja, a nervura central pode ser mais grossa, formando um ráquis.

As folhas compostas também podem ser palmiformes, quando as pinas saem todas do mesmo pecíolo (como na mandioca).

Adaptações especiais das folhas
Algumas plantas, como os cactos, têm as folhas transformadas em espinhos; são os caules, carnudos e achatados, que exercem a função fotossintética.

As folhas dos caules subterrâneos, como na cebola, podem estar transformados em órgãos de reserva de nutrientes.

O caso mais extremo parece ser das plantas carnívoras, em que a folha está transformada numa armadilha, como se de um predador se tratasse.

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