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Reino Plantae

Adiantum capillus veneris2

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres – são autotróficas. Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese.

Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio.

As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são produtoras de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, atuando na base das cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao ambiente, as plantas também contribuem para a manutenção da vida dos seres que, assim como elas próprias, utilizam esse gás na respiração. As plantas conquistaram quase todos os ambientes da superfície da Terra.

Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao grupo dos protistas que se desenvolveram na água. Foram observadas semelhanças entre alguns tipos de clorofila que existem tanto nas algas verdes como nas plantas.

A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas verdes aquáticas são ancestrais diretas das plantas.

Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens como: maior facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no processo da respiração e da fotossíntese.

Mas e quanto a presença da água, tão necessária à vida?
Ao compararmos o ambiente terrestre com o ambiente aquático, verificamos que no terrestre a quantidade de água sob a forma líquida é bem menor e também que a maior parte dela está acumulada no interior do solo.

Como, então, as plantas sobrevivem no ambiente terrestre? Isso é possível porque elas apresentam adaptações que lhes possibilitam desenvolver no ambiente terrestre e ocupá-lo eficientemente. As plantas adaptadas ao ambiente terrestre apresentam, por exemplo, estruturas que permitem a absorção de água presente no solo e outras estruturas que impedem a perda excessiva se água. Veremos mais adiante como isso ocorre.

Devemos lembrar que alguns grupos de plantas continuaram sobrevivendo em ambiente aquático.

Classificação das plantas
As plantas cobrem boa parte dos ambientes terrestres do planeta. Vistas em conjunto, como nesta foto, parecem todas iguais. Mas na realidade existem vários tipos de planta e elas ocupam os mais diversos ambientes.

Você já sabe que para classificar, ou seja, organizar diversos objetos ou seres em diferentes grupos, é preciso determinar os critérios através dos quais identificaremos as semelhanças e as diferenças entre eles.

Vamos ver agora como as plantas podem ser classificadas.
O reino das plantas é constituído de organismos pluricelulares, eucariontes, autótrofos fotossintetizantes.
É necessário definir outros critérios que possibilitem a classificação das plantas para organizá-las em grupos menos abrangentes que o reino.

Em geral, os cientistas consideram como critérios importantes:
- a característica da planta ser vascular ou avascular, isto é, a presença ou não de vasos condutores de água e sais minerais (seiva bruta) e matéria orgânica (a seiva elaborada);
- ter ou não estruturas reprodutoras (semente, fruto e flor) ou ausência delas.

Os nomes dos grupos de plantas
- Criptógama:
palavra composta por cripto, que significa escondido, e gama, cujo significado está relacionado a gameta (estrutura reprodutiva). Esta palavra significa, portanto, “planta que tem estrutura reprodutiva escondida”. Ou seja, sem semente.
- Fanerógama: palavra composta por fanero, que significa visível, e por gama, relativo a gameta. Esta palavra significa, portanto, “planta que tem a estrutura reprodutiva visível”. São plantas que possuem semente.
- Gimnosperma:
palavra composta por gimmno, que significa descoberta, e sperma, semente. Esta palavra significa, portanto, “planta com semente a descoberto” ou “semente nua”.
- Angiosperma: palavra composta por angion, que significa vaso (que neste caso é o fruto) e sperma, semente. A palavra significa, “planta com semente guardada no interior do fruto”.

natureza

flor-de-maio

A flor-de-maio é uma planta muito rústica. No entanto um erro muito comum é cultivá-las em locais sombreados. Nestes locais ela sobrevive, fica meio-pendente, mas raramente floresce. Já as flores-de-maio cultivadas sob meia-sombra (pegando o sol da manhã ou da tardinha) florescem sempre uma vez por ano, em maio, junho ou julho. O florescimento é desencadeado pela gradativa redução das horas diárias de luz (foto período negativo). As minhas estão em plena floração agora.

O substrato da flor-de-maio é tão simples como de outras epífitas, como orquídeas e bromélias. Deve ser capaz de reter água e ser muito bem drenável. Ela abomina encharcamento. A mistura deve ser de terra vegetal, fibra de coco (jamais use xaxim ele está em extinção) e areia grossa de construção (para garantir a drenagem). Pode-se também colocar pedriscos ou carvão ou cacos de telha no fundo do vaso para facilitar a drenagem, e casca de pinus também é uma boa pedida.
Há pessoas que vêem problemas no pó de coco por apresentar fungos. Mas o coco não apresenta fungos. Os fungos atacam o material para decompô-lo com o tempo. Isso é normal, não esqueçamos que a maioria dos fungos são decompositores e benéficos. Muita gente se assusta muito quando vê fungos na terra, mas a preocupação deve ser maior quando os fungos estão sobre a planta.

Fungos eventuais sobre a terra sinalizam algumas coisas: Há matéria orgânica a ser decomposta e umidade excessiva. O primeiro sinal deve ser interpretado como uso de adubos pouco curtidos e o segundo é mais preocupante: sinaliza excesso de regas ou drenagem deficiente.

O uso do pó-de-coco puro é que é ruim, pois este substrato retém muita umidade e é pouco arejado (favorecendo encharcamentos e o aparecimento de fungos e bactérias oportunistas que apodrecem as raízes fragilizadas). Mas quando misturamos com terra e areia, a mistura se equilibra, fica arejada e bem drenável, criando um ambiente propício para o crescimento das raízes. A fibra-de-coco tem menos inconvenientes que o pó-de-coco e é mais indicada para compor substratos de plantas epífitas.

Plante em vasos de plástico ou cerâmica, com bons furos de drenagem, pedriscos no fundo e sem pratinho (para não correr o risco de encharcar a planta). Irrigue sempre que a terra se apresentar seca (superficialmente).
A adubação deve ser com NPK 10-10-10, a cada 60 dias.

cerquinha

Phyllocnistis_unipunctella_2

Nome Popular: Lagarta-minadora, minadora, minador, larva-minadora
Ordem: Lepidoptera
Nas plantas ataca as brotações, tecidos tenros e folhas verdes causando enfraquecimento, formação de galerias em folhas e brotações novas.

A lagarta-minadora é um tipo muito peculiar de inseto, pelo menos em se tratando de sua forma de atacar as plantas. É chamada de minadora porque em sua fase larval se desenvolve-se sob a primeira camada de tecido foliar, formando galerias por onde passa. Os gêneros mais comuns infestando as plantas são Phyllocnistis e Liriomyza. Essa praga ataca brotações e folhas de diversas plantas como: tomateiro, citros diversos, couve e muitas espécies de plantas ornamentais.

adulto da larva minadora
O inseto adulto é bem conhecido, trata-se de uma pequena mariposa de no máximo 1 cm de comprimento que coloca os ovos sobre as folhas das plantas e, quando esses eclodem, a lagarta penetra e alimenta-se de tecido vegetal. Esse ciclo leva de 8 a 20 dias para completar-se, fazendo com que a infestação cresça rapidamente.
Além do dano causado por si, a minadora ainda facilita a entrada de microorganismos que causam doenças nas plantas como fungos e bactérias. Ocorre durante o ano todo, principalmente no período mais seco, quase desaparecendo em períodos chuvosos. A irrigação derruba os ovos e as larvas que não penetraram nas folhas ou ramos, o que pode diminuir a incidência da praga. Em condições naturais, a praga é controlada por parasitóides dos gêneros Diglyphus, Chrysocharis e Halticoptera e por predadores de pupas como as formigas.

O controle químico é o mais usado, porém, tem efeito satisfatório apenas nos adultos ou em larvas recém eclodidas, nas lagartas que estão minando, o tecido vegetal acaba por proteger a minadora. Arrancar folhas com a praga e destruí-las também é importante para controlar a população.

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Jacobinia_-_justicia_carnea

Nome popular: Justicia-rosa, Justicia
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae
Ciclo de vida: Perene
Solo: Rico em matéria orgânica, poroso e úmido
Multiplicação: Estaquia

A Jacobínia é uma planta nativa do Brasil e se destaca entre os demais arbustos pelo seu tamanho, (pode chegar até 2 m. de altura), e por suas inflorescências muito belas e vistosas e que costumam atrair polinizadores, em geral o beija-flor.

A planta é rústica e de fácil cultivo. Em geral as inflorescências da Jacobínia são grandes e compostas por numerosas e delicadas flores nas cores amarela, rósea, branca, laranja ou vermelha dependendo da variedade cultivada e surgem durante a Primavera e Verão.

Aprecia o clima tropical quente e úmido, porém se adaptam em todo o território brasileiro, mas não suporta regiões frias onde ocorre geadas no Inverno.
O solo para seu cultivo deves er rico em matéria orgânica, poroso e úmido, mas sem ser encharcados.
Sua grande procura para a utilização em paisagismo se deve ao fato da Jacobínia ser muito versátil, já que, pode ser cultivada na forma de renques, maciços e isoladas.
Aprecia a luminosidade, mas é capaz de florescer em locais semi-sombreados, onde a maioria das plantas arbustivas não florescem, por isto é muito utilizada em vasos e floreiras, em varandas e interiores, desde que bem iluminados.

Se forem cultivadas sob meia-sombra seu crescimento é expressivo e sua adaptação deve ser muito simples. Basta 3 a 4 adubações durante o ano, com uma fórmula balanceada (NPK 10-10-10) para sua floração se estender durante o ano todo.

Logo após a floração é aconselhável uma poda nos ramos. Seu crescimento é rápido e vigoroso, e deve ser estimulado com cerca de três adubações anuais, de forma balanceada. A floração pode se estender durante o ano todo em climas quentes, mas concentra-se principalmente na Primavera e Verão.

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