Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




duranta

A Duranta é um arbusto originário da América Central e América do Sul, perene, muito florífero, que facilmente atinge o porte arbóreo, entre 3 a 6 m de altura. Seus ramos são muito ramificados, o que a torna apropriada para a formação de cercas vivas. Suas folhas  são pequenas, macias e com os bordos serrilhados; são verdes na espécie típica, mas podem ser variegadas ou douradas, como na variedade pingo-de-ouro.

As inflorescências longas e um tanto pendentes, contém numerosas flores que podem ser de coloração roxa, azul ou branca. A Durante é uma planta excelente para topiaria, principalmente para os iniciantes, pois apresenta rápido crescimento. Após a floração, que é intensa na primavera e verão, produz frutos esféricos, pequenos e amarelos, muito apreciados por pássaros.

Deve ser cultivada à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera a sombra parcial, mas é sensível à seca. Podas de formação deixam a planta mais compacta e com um formato bonito.

Utilize sempre luvas para manipular a violeteira, pois os ramos podem ser espinhentos. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

natureza

Ceratobium antennatum

Encontrados em Queensland, Austrália, Papua e Nova Guiné e ilhas circundantes em ramos de árvores altas na floresta costeira, manguezais, cerrado e florestas em altitudes inferiores a 800 m,

Características
Planta de rápido crescimento, diferente das outras espécies, muito florífero podendo florir mais de uma vez ao ano. Suas pétalas lembram um pouco uma antena.

Clima – Subtropical – Com um mês no mínimo e no máximo oito em que a média térmica é inferior a 20°C.

Habitat – Epífita – Vive sobre árvores, se cultivam muito bem em vasos.

Luminosidade – 50% sombreamento

Planta/Tamanho – até 40 cm.

Flor/Tamanho – até 10 cm. diâmetro.

Cor da floração – Creme; Lilás

Haste Floral – Cacho; Multifloral

Perfume – Sem perfume

A duração de suas flores duram até 30 dias

Substrato – Chips de Coco; Sphagnum e Substrato Misto (Fibra de coco, pínus e carvão)

Umidade/Regas – Constantes – Plantas com necessidades de umidade constante.

Cultivo – Média experiência

Podem ser plantadas em vasos de Barro, Caixeta ou Pote Plástico.

38412

As sementes são a forma principal de reprodução da maioria das plantas e seu plantio é uma das formas comumente usadas para se começar um jardim, vaso de flores ou outras formas de criação de planta. Embora seja mais prático muitas vezes comprar uma muda já crescida, forma que será abordada em outro artigo, criar a sua própria planta desde o início pode ser uma alternativa que além de mais econômica também seja mais gratificante, tanto pelo fato de acompanharmos todo o crescimento da planta, quanto pelo fato que alguns produtores comerciais não terem todo o cuidado necessário, importando-se só com o lucro, e não entregarem uma planta tão boa quanto podemos criar em casa. Nesse artigo abordaremos os elementos que compõe uma semente, as suas diferenças de acordo com a espécie e como plantá-las.

Características de e tipos de Semente
Uma semente é constituída de três partes principais, a casca (ou tegumento), a reserva de nutrientes (endosperma) e o embrião que gerará a nova planta.

Exceto nas gimnospermas, plantas que possuem semente desprotegida por fruto e número de cotilédones randômico, as sementes das plantas vêm com um ou dois cotilédones, que são estruturas semelhantes a folhas com papel de nutrir a planta no começo de sua vida.

Devido a grande diferença entre as monocotiledôneas e dicotiledôneas essa é uma forma de dividir as plantas não gimnospermas em dois grandes grupos, que apresentam entre si diferenças estre suas sementes.
Segue alguma diferenças entre plantas de um ou dois cotilédones:

semente-monocotiledonea
Monocotiledôneas
São as plantas que apresentam raiz em forma de cabeleira (fasciculada), flores e frutos geralmente se dividem em ramificações múltiplas de três e possuem folhas paralelinérveas (as nervuras nas folhas são paralelas, como de uma folha de cana de açúcar). Quanto a semente, elas apresentam um embrião envolto em um cotilédone que também envolve a raiz embrionária (radícula) e a primeira gema (gêmula), possuem também o albúmen, que é a sua reserva de alimentos e o tegumento envolvendo-a. O milho é um bom exemplo se semente monocotiledônea.

semente-dicoliledonea

Dicotiledôneas
Possuem raízes em forma axial e folhas com nervuras em forma reticular, isso é, com uma nervura central de onde parte as outras, geralmente é o tipo de árvore mais comumente conhecido. Quanto a semente, elas possuem dois (ou mais algumas vezes) cotilédones que armazenam bastante energia para o crescimento inicial da planta, uma casca (tegumento) bastante espessa e um furo conhecido como micrópilo, por onde sairá a raiz da planta (usualmente planta-se essa semente com o micrópilo para baixo para facilitar o começo de sua vida).

Como escolher, preparar e cuidar de uma semente
Inicialmente devemos escolher a semente que iremos plantar, observe se é uma semente nova e saudável. Sementes machucadas, doentes, pálidas ou murchas são um péssimo sinal e provavelmente não brotarão. Se possível veja a “mãe” da semente, filhas de plantas com bom porte e bonitas geralmente possuem uma boa genética e se desenvolverão bem. Escolha bem a semente ao colhê-la, ou compre de um bom vendedor.

As plantas desenvolveram mecanismos diferentes entre si para garantirem que suas sementes sobrevivam, um desses mecanismos é a dormência da semente, ela tem como objetivo deixar a semente germinar apenas quando o clima for aparentemente favorável, porém quando se está criando uma planta em ambiente controlado pelo homem isso pode ser bem incômodo pois fará sua planta demorar a nascer. No caso de sementes que apresentem dormência é necessário “quebrar” sua dormência primeiro, geralmente banhos de água morna resolvem o problema (a planta pensa que são chuvas de verão). Verifique com o vendedor ao comprar sementes para uma planta que nunca criou se é o caso de tomar alguma atitude como esta, ou se está plantando alguma semente colhida, consulte detalhes sobre plantio do espécime em específico.

Escolher o recipiente e preparar o solo
Tendo em mãos agora uma semente fértil é hora de escolher onde ela será plantada, nessa parte tenha em mente que plantas de raízes tuberosas ou caules subterrâneos não são boas de serem transplantadas, logo devem ser plantadas direto no jardim final. Supondo que esse não seja o caso, utilize um recipiente (pode ser saco, vaso descartável, lata, etc) de tamanho proporcional ao tamanho que pretende que a planta esteja ao ser transportada, reaproveite recipientes apenas depois de lavá-los bem, para evitar proliferação de doenças.

Preencha o recipiente antes do plantio com solo semelhante ao de origem da planta, com a concentração de nutrientes devidamente balanceada. Utilize pouco adubo orgânico para diminuir a chance de micro-organismo “apodrecerem” a semente e capriche no fósforo e potássio nessa fase, deixe para adicionar bastante nitrogênio e adubo orgânico quando a planta estiver maior. Existem lojas que já vendem solo preparado caso você não queira se arriscar.

Como plantar a semente
Em caso de sementes maiores cave um pequeno buraco com o dedo com o tamanho de cerca de três vezes o da semente e enterre-a. Para sementes pequenas, apenas jogue-a sobre a terra fofa. Geralmente é aconselhável colocar pelo menos duas sementes para aumentar a chance de sucesso.

Cuidados com a plantícula
Não utilize água direto da torneira pois nessa fase a planta ainda é muito fraca para suportar o cloro, deixe a água no sol por algumas horas, como o cloro é um gás diluído, ele evaporará completamente. Regue de forma a manter o solo úmido, mas nunca encharque-o para evitar a aparição de fungos que podem matar a planta. Não esqueça de regar, obviamente a planta secará e morrerá, lembre-se que até cactos precisam de água, não muita, mas precisam.

Não exponha a planta ao sol direto, principalmente nos horários de incidência mais direta, as folhas ainda são poucas e muita frágeis, se forem queimadas pelo sol a planta não terá de onde tirar alimento. Porém deixe a planta sempre em lugar claro, senão também não fará fotossíntese e não crescerá.

Cuidados finais e transplante
Se você plantou mais de uma semente em cada saquinho (ou lata, tanto faz) e várias germinaram, quando as plantas começarem a ter um tamanho legal, com alguns pares de folhas, remova as mais fracas para outros vasos e deixe apenas uma por vaso. Se “a mais fraca” for realmente ruim, descarte-a, senão plante-a em outro vaso.

Fazer o transplante de plantas ainda pequenas é algo um pouco difícil pois temos que tomar cuidado para não partir as raízes ou mataremos a planta, aproveite para adicionar um pouco de adubo orgânico e nitrogênio no vaso para onde a planta estiver indo. Se estiver plantando-a já no solo, utilize formicida para evitar que formigas comam sua planta.

Se você seguiu e implementou esse artigo, provavelmente agora terá uma mudinha plantada.

gulfpocket

oxalis_pes_caprae

A Oxalis pes-caprae é uma pequena planta que forma densos tapetes verdes, pontilhados de belas flores amarelas e que se encontra por quase todo o lado,  desde Janeiro até ao inicio da Primavera. O impacto visual é de grande beleza.

Mas, cuidado, trata-se de uma planta invasora!

A Oxalis pes-caprae é vulgarmente conhecida por azeda, azedinha, trevo-azedo, azedinha-amarela, erva-azeda-amarela. erva-canária, erva-mijona, entre outros nomes

É uma planta vivaz que se reproduz através de um bolbo profundamente enterrado no solo. A parte aérea da planta, que morre no fim da época de floração para voltar a surgir no início do ciclo, é um tufo formado por caules muito juntos, com cerca de 20 cm de altura encimados por flores de pétalas amarelas. As folhas são em forma de trevo, com 3 folíolos em forma de coração.

Produz muitos bolbilhos que facilmente se fragmentam e dispersam, aumentando assim a sua distribuição e originando extensas colônias onde domina, competindo com as espécies nativas. Prefere as terras cultivadas e sítios descampados, sobretudo em solos argilosos, mas também invade as áreas naturais.

Com o aproximar da noite, e a falta de luz, as flores da Oxalis pes-caprae fecham-se, para reabrirem no dia seguinte, quando o sol  vai alto e as aquece. O mesmo acontece quando há vento fresco, pois as flores parecem friorentas.
Pertence à família botânica das Oxalidaceae, sendo que as plantas desta família são tóxicas se ingeridas em grandes quantidades. A intoxicação é decorrente da formação de oxalato de cálcio, a partir do ácido oxálico solúvel presente nas folhas. A ingestão desencadeia primariamente vômitos, diarréia e dores abdominais, resultantes da ação irritante do ácido oxálico nas mucosas digestivas e intestinais. O quadro pode ser agravado pelo desencadeamento da hipocalcemia e de lesões renais.  Em miúdos, todos nós ou pelo menos a maioria, já experimentámos sugar os pecíolos das folhas e nos deliciamos com a acidez do suco.  Em vista do acima exposto, convém recomendar moderação aos apreciadores.

A Oxalis pes-caprae é originária da África do sul, tendo sido introduzida em Portugal possivelmente com fins ornamentais. Pode dizer-se que foi um sucesso pois a plantinha  adaptou-se extremamente bem ao nosso clima. Na realidade, Portugal é reconhecido mundialmente como o país da Europa com melhores condições climáticas (clima mediterrânico com influências atlânticas) para o desenvolvimento de plantas invasoras.

Sobre as plantas Invasoras
A invasão biológica por espécies exóticas é considerada a segunda maior causa da perda de biodiversidade, sendo apenas ultrapassada pela destruição dos habitats. Estas espécies denominadas invasoras ocorrem um pouco por toda a parte, e de forma tão frequente que chegamos a pensar que são espécies nativas.

Muitas plantas exóticas foram introduzidas no nosso país quer como plantas ornamentais, quer para controlo da erosão ou exploração florestal. As plantas foram comercializadas durante anos, acabaram por se naturalizar e de repente demo-nos conta que se tornaram invasoras. Infelizmente espécies não nativas continuam a ser importadas, especialmente ao nível de plantas ornamentais.

No entanto, nem todas as espécies introduzidas se tornam invasoras.

As espécies exóticas tornam-se invasoras quando têm a capacidade de aumentar muito as suas populações, sem a intervenção humana, ameaçando a sobrevivência das espécies endêmicas, chegando a sufocá-las até à morte, nos casos mais graves. Estas espécies tornam-se excepcionalmente competitivas devido a múltiplos fatores, sendo um deles  a falta dos inimigos naturais que existiam no seu habitat de origem.

Por outro lado, há espécies introduzidas que se aclimatam naturalmente e se mantêm dentro de certos limites, sem ameaçar as espécies nativas e até contribuindo para aumentar a biodiversidade da área. A estas chamamos plantas naturalizadas, podendo as mesmas permanecer estáveis e com uma população em equilíbrio, durante muito tempo, ou mesmo para sempre. Muitas delas tornaram-se indispensáveis na nossa alimentação. Os pessegueiros, por exemplo, têm origem na China, os tomates são nativos dos Andes, as abóboras, milho e batata vieram das Américas, apenas para citar alguns casos.
No entanto, também pode acontecer que, através de algum fenômeno natural ou não, se originem clareiras ou espaços desocupados (por exemplo através de um fogo ou desmatamento), que estimule o aumento da sua distribuição, podendo assim a espécie vir a tornar-se invasora.

abelinha