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rua arborizada

Para o plantio de árvores em passeio público é imprescindível se observar algumas regras básicas, para não ocorrer conseqüências desagradáveis no futuro. O principal fator é a presença ou não de fiação aérea sobre o local onde será introduzida a espécie arbórea. Este detalhe é fundamental para se escolher a espécie correta. Na calçada onde existe rede elétrica, as árvores a serem plantadas devem ser de espécies de pequeno porte, obedecendo aos recuos necessários.

A maior parte das mudas plantadas na cidade não vingam em função da depredação e vandalismo provocado pelas pessoas que sentem prazer em quebrar árvores novas ou sacudi-las até deixá-las tombadas (nem mesmo a armação protetora que defende a árvore escapa).

Outras vezes, isso acontece por não terem sido plantadas em condições apropriadas para se desenvolverem saudáveis e bonitas.

Algumas recomendações básicas devem ser seguidas, a fim de se obter sucesso no plantio das árvores. As espécies devem ser adequadas ao espaço disponível, observando porte e tipo de copa da árvore adulta, tipo de raiz e caule, tamanho dos frutos e flores, origem, toxicidade e espinhos, presença de fiação elétrica, largura da calçada, clima, tubulações subterrâneas, entre outras características.

Algumas medidas a observar sobre arborização
- Recuo mínimo da muda em relação ao meio-fio: 0,5 m;
- Distâncias mínimas entre árvore e entradas de garagem: 1 m;
- Vão livre entre a copa das árvores e a rede de baixa tensão: 1 m;
- Vão livre entre a copa das árvores e a rede de alta tensão: 3 m;
- Altura máxima das árvores de pequeno porte: 4 m;
- Altura máxima das árvores de médio porte: 8 m;
- Distância mínima entre árvores de pequeno porte e placas de sinalização: 5 m;
- Distância mínima de árvores de médio porte e placas de sinalização: 7 m;
- Distância mínima das esquinas: 7 m;
- A muda deve ter altura mínima de 2,20 m;
- Um espaço mínimo de 1 m deve ser deixado para o trânsito de pedestres;
- Sob fiação, só podem ser plantadas árvores de pequeno porte (até 5 m de altura);
- A cova deve ter as dimensões mínimas de 60×60x60 cm;
- A muda com o torrão deve ser plantada no centro da cova, a 60 cm do meio-fio da rua;
- O colo da muda deve ficar no nível da superfície;
- A terra de preenchimento da cova deve estar sem pedras, entulho ou lixo, para o bom desenvolvimento da muda;
- A muda deve estar presa a um protetor fixado ao solo, por amarrilhos (cordões) de sisal ou similar na forma de oito deitado;
- O amarrilho utilizado na fixação da árvore ao protetor não deve sufocar a muda, podendo ser retirado após um ano aproximadamente;
- Enquanto a muda for pequena o protetor deve ser mantido;
- Assim que plantada, a muda deve ser regada com bastante água, e a rega deve continuar com freqüência de três vezes por semana, principalmente em períodos de estiagem;
- Nas primeiras semanas a muda pode perder todas as folhas, continue regando, pois ela irá brotar novamente;
- Quando surgirem rebentos na árvore, a irrigação poderá ser feita a intervalos cada vez maiores;
- Para facilitar o crescimento da árvore, os chamados “brotos ladrões” que nascem no tronco junto ao chão e nas laterais devem ser retirados;
- Tratamento de eventuais lesões na casca da árvore devem ser feitos com a utilização de pastas fungicidas, encontradas em casas de artigos para a lavoura.

Verificados esses itens, a escolha ficará vinculada ao conhecimento do porte da espécie.
Árvores de pequeno porte:
Resedá
(Lagerstroemia indica);
Pata-de-vaca (Bauhinia variegata);
Manacá (Tibouchina mutabilis);
Quaresmeira (Tibouchina granulosa)

Árvores de médio porte:
Acácias em geral
(Acácia mearnsii, Acacia podalyriifolia e demais);
Escova de Garrafa (Callistemon viminalis);
Grevilha (Grevillea robusta);
Ipê Amarelo (Tabebuia chrysotricha)

Árvores de grande porte:
Ipê roxo e rosa
(Tabebuia pentaphylla e Tabebuia avellanedae);
Pau- formiga (Triplaris brasiliana);
Jacarandá (Jacaranda mimosaefolia)
Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides).

E há também as espécies que você deve evitar em calçadas:
Fícus
ou qualquer outro tipo de Figueira (Ficus benjamina, Ficus benjamina variegata etc.);
Flamboyant (Delonix regia);
Paineira (Chorisia speciosa).

casal

Flor-de-bode

Trata-se de um belo arbusto nativo da África tropical que está sendo disponível no Brasil. Mesmo assim, não costuma ser encontrado em nossos jardins. Bem compacta e ramificada, a flor-de-bode pode chegar a 1,8 m de altura. Apresenta folhas redondas, verdes e dispostas por toda a ramagem.

As flores surgem praticamente o ano todo e parecem pequenas trombetas lilases formadas por cinco divisões – uma delas com mancha roxo-escura que atrai beija-flores para o jardim. Mesmo indicada para sol pleno, a flor-de-bode tolera meia-sombra, no cultivo precisa de solo rico em matéria orgânica sempre que estiver seco.

Em vaso, a beleza da planta fica mais evidente. No jardim, pode ser usada como elemento isolado ou formando renques e maciços.

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suzana-dos-olhos-negros

Nome científico: Thumbergia alata
Luminosidade: sol pleno ou meia-sombra em local bem iluminado
Clima: tropical e subtropical de baixa altitude
Substrato: não é exigente
Regas: a cada três dias
Reprodução: por sementes
Dica: a trepadeira adora o clima de regiões litorâneas onde cresce e floresce mais.

A trepadeira Suzana-dos-olhos-negros fica muito bonita quando cultivada em vasos suspensos. Alguns dos seus ramos – de até 3 m de comprimento – pendem e outros crescem se enrolando no suporte do vaso. Tal característica destaca a delicadeza de suas folhas verde-claras e de sua florada intensa, que ocorre durante a Primavera e o Verão.

As flores da espécie são amarelo-ouro com o miolo amarronzado justificando seu nome popular, muito ornamentais, porém há variedades de flores de coloração branca, rósea, vermelha, creme e laranja e uma variedade de flores completamente amarela.

É originária da África e se adapta mesmo em solo pobre e clima seco. Apesar de ser perene, pode ser utilizada como anual. É rústica e apresenta caule volúvel de crescimento rápido.
Suas folhas são pecioladas sagitadas, com alguns recortes pouco profundos. No paisagismo, é bastante utilizada para cobrir rapidamente cercas, treliças e pergolados, assim como esconder estruturas e objetos indesejados. Devido ao potencial invasivo é considerada planta daninha em determinadas situações.

Deve ser cultivada a pleno sol e não é muito exigente quanto ao solo, devendo ser fertilizada com fontes de fósforo e potássio para uma intensa floração. Tolera a salinidade e não tolera geadas. Não necessita tutoramento. Multiplica-se por sementes.

joaninhas

-caule

As principais funções dos caules são: a circulação da seiva bruta e elaborada, a sustentação do vegetal e a originação de folhas (através das gemas).

O caule cresce para cima (heliotropismo positivo e geotropismo negativo) e possui nós, entrenós e brotos. Estes, responsáveis pelo crescimento aéreo da planta, são órgãos que ora estão dormentes, ora em atividade, e nesse caso evoluem para gerar ramos novos, raízes adventícias ou flores. Sustentando as folhas, o caule lhes garante o contato com a luz, essencial para a realização da fotossíntese.

Através de tubos ou vasos condutores, o caule leva até as folhas a seiva bruta (sais minerais proveniente da raiz), e transporta em sentido inverso a seiva elaborada,ou orgânica, resultante da atividade das partes verdes da planta.

Vasos Lenhosos (Xilema) e Vasos Liberianos
Quanto à constituição interna do caule de uma planta vascular, seu sistema apresenta certos tubos que conduzem a seiva. Esses tubos, chamados vasos, são de dois tipos:
- Vasos lenhosos: situados no centro do caule, destinam-se a conduzir a s eiva bruta da raiz para as folhas. Seiva bruta é liquido formado por água e sais minerais absorvidos no solo. Os vasos lenhosos são constituídos por células ocas e mortas, dispostas uma sobre as outras, formando um longo tubo. O conjunto dos vasos lenhosos é chamado de xilema.

- Vasos liberianos: ao contrário dos vasos lenhosos, os vasos liberianos são constituídos de células condutoras vivas. Os vasos liberianos situam-se na periferia do caule e servem para levar a seiva elaborada das folhas para as demais partes do vegetal. A seiva elaborada é um líquido nutritivo por um processo especial (fotossíntese), principalmente nas folhas, o conjunto dos vasos liberianos é chamado floema.

Regiões do Caule – Nó, Gomo, Gema Terminal
As regiões do caule são:
- : região mais espessa do caule, onde se localiza uma gema (ou broto), um ramo ou uma folha;
- Entrenó ou gomo: região entre dois nós próximos;
- Gema terminal: broto, ou ponto que contém maristema, localizado na extremidade superior do caule ou de cada ramo; promove o crescimento da planta em altura, produzindo ramos e folhas, mas também pode produzir flores;
Gema lateral ou auxiliar: broto que pode dar origem a ramos, folhas e flores, na parte lateral da planta.

Características do Caule
O caráter do caule guarda relações com a longevidade da planta. Os caules herbáceos estão ligados a um ciclo de curta duração. São tenros, têm casca fina e sistema vascular pouco desenvolvido. As plantas anuais e bianuais têm caule desse tipo.

Nas plantas perenes, os caules são lenhosos e têm um processo regular de espessamento que atua ano após ano. Existem também ervas perenes, mas nelas os caules morrem no fim do período reprodutivo e, na estação seguinte, são substituídos por novos ramos emitidos pelas partes subterrâneas. As árvores e os arbustos possuem caules lenhosos permanentes.

Importância dos Caules
A importância dos caules para o homem se dá na alimentação (como é o caso de alimentos como a batata-inglesa o palmito e capim para animais), na indústria (como é o caso do uso da cana-de-açúcar para a produção de açúcar e de combustível), como matéria-prima (a seringueira que forma a borracha e o látex, além da própria madeira do caule, que é obra-prima da indústria de papel e de móveis), além de vários outros aspectos importantes.

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