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catinga-de-mulata

As folhas desta espécie são finas, longas e ovais, originária dos Bálcãs, ela chama a atenção dos brasileiros pelo curioso nome popular de catinga-de-mulata.

Este pequeno arbusto também é conhecido popularmente como atanásia, erva-de-são-marcos, tanaceto, erva-lombrigueira, palma, tasneira, entre outras.

Seu caule reto pode chegar até 1m de altura, prefere climas temperados, é facilmente encontrada na Europa, América do Norte e América do Sul, pertence a família das asteraceae, a mesma da camomila.

Sua floração acontece durante o Verão, com inúmeras flores pequenas de cor amarelo dourado, suas folhas são de tom verde bem escuros, apinhadas com inúmeros folíolos profundamente dentados e possui um odor forte, que vem a lembrar o limão misturado com a cânfora.

Normalmente é encontrada em terrenos baldios, na beira de estradas e mesmo se tratando de uma bela espécie, geralmente, só é utilizada no paisagismo no intuito de afugentar insetos voadores, devido seu forte odor ou em jardins de ervas aromáticas.

Por se tratar de planta com propriedades medicinais, o chá de suas flores e folhas é muito usado para combater principalmente vermes, também em problemas menstruais, no tratamento da gota, gases, problemas de rins, flatulência, é estimulante das víceras e, topicamente, tem sido utilizada contra escabiose.

Embora esta planta seja usada para fins medicinais é preciso muita atenção na sua manipulação, particularmente se tivesse que definí-la em duas palavras, seria: bela e perigosa.

Seus princípios ativos são o ácido tanásico e a tanacetona, que são tóxicos e o seu uso excessivo pode causar intoxicação, vômitos e convulsões, o excesso do seu consumo provoca congestão nos órgãos abdominais, com lesões renais e nervosas, inflamação dos órgãos sexuais e nutricionais, ainda provoca ação vasodilatadora em gestantes, portanto é abortiva.

Fazer o uso de forma indiscriminada desta espécie, confiando apenas em ditos populares e receitas caseiras, passadas de geração em geração sem qualquer tipo de controle, pode causar mais males à saúde do que benefícios, por isso é preciso muito cuidado e atenção ao ministrar suas doses, principalmente para crianças.

Família: Asteraceae
Clima:temperado. É sensível a seca
Solo: arenoso
Flores:
agrupadas em capítulos formando um corimbo denso e aplanadoFloração:no Verão
Porte:
de 60 à 90 cm
Dificuldade de Cultivo:
nenhuma

Curiosidades: possuí várias propriedades medicinais porém ficou muito conhecida por combater parasitas como os oxiuros, tênia e àscaris. Existem relatos que os antigos gregos e romanos a utilizavam em cerimônias fúnebres, como símbolo da imortalidade.

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Elaeocarpus-serratus
Certas árvores confundem até mesmo os jardineiros mais experientes. Às vezes, isso ocorre porque o nome popular de algumas plantas é idêntico, mas ela não tem nada em comum.
Outras vezes, porque fisicamente parecidas, mas com frutos e aparência próximos. É o caso da Elaeocarpus-serratus, cujos frutos idênticos aos da oliveira rendeu-lhe o nome popular de azeitona-do-ceilão. E olha que até seu nome científico engana, já que ela não significa, em latim, óleo-de- oliva”, e carpus é “fruto”.

Mas as semelhanças tenham aí, pois do seu fruto não sai uma gota de óleo.

Trata-se de uma árvore de excepcional efeito paisagístico, com porte médio e folhas serrilhadas, verde-escuras e brilhantes. Com o tempo tornam-se avermelhadas e se desprendem da árvore. A azeitona-do-ceilão pode ser cultivada em qualquer lugar do Brasil, desde que em solos férteis, bem drenados e em locais livres de geada.
A Azeitona do Ceilão é comestível, porém é mais apreciada na forma de conserva ou na forma de doces.

Cultivo
A azeitona-do-ceilão adapta-se a vários tipos de solos, mas desenvolvem-se mais rapidamente nos ricos em matéria orgânica e descompactados. Também encara solos arenosos e compactados, mas nesta condições, o porte da planta fica reduzido.

Para um bom desenvolvimento, a espécie deve ser cultivada em covas espaçosas de, pelo menos 50 cm de diâmetro por 50 cm de profundidade. São necessários 10 litros de esterco de curral ou terra vegetal mais 500 g de superfosfato simples ou farinha de osso, por cova.

Após o plantio a irrigação deve ser abundante e, posteriormente, seguir um regime de duas a três vezes por semana. Quando as raízes já estiverem estabelecidas no solo, essa frequência pode ser diminuída.

Uma adubação de reforço acelera o crescimento da planta. Para tanto, incorporar NPK 10-10-10 a cada três meses, menos durante o Inverno.

No início basta aplicar 100 g de adubo por muda distribuído circularmente no limite da cova. Conforme a árvore crescer, a quantidade de NPK também deve aumentar. A azeitona-do-ceilão atinge entre 10 a 15 m de altura e não costuma ser atacada por pragas e doenças.

Só as mudas é que podem sofrer com cochonilhas e pulgões. Mas o problema é facilmente evitado com a transferência das mudas para lugares mais ensolarados ou ainda pulverizando extrato de Neem, após o plantio as mudas demoram cinco ou seis anos para dar a primeira florada. Com certeza vale a pena esperar.

flores da azeitona-do-ceilão

Uma das coisas que mais chama a atenção nesta espécie, é a beleza de sua florada, sempre um espetáculo para os olhos. Sua propagação é feita por sementes.

Para garantir maiores floradas, fazer adubações anuais com esterco de gado bem curtido e farinha de osso ou adubo químico NPK 4-14-8.

Podas, realizadas após o florescimento, auxiliam na formação e contenção da planta, além de estimular seu adensamento.

Obs.: A azeitona-do-ceilão, fora a aparência, não tem nada em comum com a oliveira. Seus frutos têm a polpa seca e o gosto adstringente e, portanto, não produzem óleo e não servem para fazer conservas.

A planta recebeu a classificação de olerácea (planta que produz frutos ricos em óleo), mas é apenas árvore ornamental. Ela não tem valores nutricionais ou antinutricionais comprovados, e o gosto “amarra” na boca, como o de banana verde.


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jardim_piscina

Quem tem piscina descoberta sabe que a limpeza e a limpidez da água, assim como a sanidade, são muito importantes.
Plantas próximas no próprio terreno ou na vizinhança contribuem com folhas levadas pelo vento, que parecem atraídas magneticamente pela água.

Quando o tempo começa a mudar prenunciando chuva o feliz proprietário encarregado de manter a água limpa sofre um stress ao imaginar o trabalhão que terá depois pra “caçar as borboletas” de folhas com a rede.

Para diminuir o trabalho, o plantio de espécies de plantas de folhas perenes ajuda, além de compor excelente visual nestas horas de lazer junto à piscina com a família e amigos.
Não quero dizer que o jardim deva ser feito de plantas de folhas rígidas como aloés ou bromélias.
Mas existem muitas plantas ornamentais de ótimo efeito paisagístico que podem ser usadas para o projeto ao redor de uma piscina.

Não é preciso colocar plantas em demasia, basta um maciço com plantas bem escolhidas que darão a nota alegre e colorida ao espaço.

Para quem reside em locais de clima mais temperado, o uso de coníferas para uma barreira visual e de vento que servirá de cortina alta, protegendo a privacidade do jardim.
Muito usado em paisagismo, o junípero kaisuka (Juniperus chinensis) está sendo bastante usado para este fim. Plantados a uma distância de 60 cm um do outro, em linha, comporão a tela de fundo.

Na frente, a colocação de arbustos com flores, como abélias (Abelia grandiflora), gardênia (Gardenia jasminoides) ou hibiscos (Hibiscus rosa sinensis).
A gardênia tem floração na primavera, já o hibisco e a abélia tem floração contínua.

Para complementar o visual a adição de herbáceas menores, como lantanas (Lantana camara), Ixora (Ixora chinensis) e lavandas (Lavandula dentata), que estão sempre floridas, mas com mais flores durante o verão, quando a piscina estará mais em uso.

Para regiões de clima mais quente podem ser usados o hibisco da Síria (Hibiscus syriacus) ou bambus (Bambu gracilis) para a cortina de privacidade, conferindo um ar mais tropical no entorno da piscina.

Também podem ser usadas palmeiras, que conferem aquele ar tropical inconfundível.
Jerivá (Syagus) ou cicas(Cycca revoluta) são facilmente encontradas e também resistem ao frio, podendo ser usadas em locais mais ao sul do país.
Os jerivás tem na verticalidade seu maior encanto, enquanto as outras são muito ornamentais pela forma de suas folhas.

Arbustos ideais para este tipo de clima podem ser a ixora (Ixora coccinea), abélias (Abelia grandiflora), mussaendas (Mussaenda) ou mil-cores (Breynia).
Entre as herbáceas as helicônias (Heliconia), a ave-do-paraíso (Strelitzia) ou a orquídea-bambu (Arundina) que não soltam folhas ou flores e fazem belo efeito em um maciço compacto de folhagens.

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Nome Científico: Callisia repens
Nome Popular: Dinheiro-em-penca, dinheirinho, tostão, mosquitinho
Família: Commelinaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

O dinheiro-em-penca é uma planta herbácea e rasteira, de pequeno porte, alcançando apenas 5 a 10 cm de altura. Ela apresenta folhagem densa e muito ornamental, formada por caule ramificado, filamentoso e comprido, de coloração arroxeada e numerosas folhas cerosas, delicadas, pequenas e verde-arroxeadas, com a página inferior roxa. As flores do dinheiro-em-penca são brancas e pequenas e de pouca importância ornamental.

O dinheiro-em-penca presta-se principalmente como forração. Sua textura fina e delicada é muito valorizada no paisagismo. Adapta-se em diversos estilos de jardins, e é especialmente indicado seu plantio entre as rochas, em locais úmidos. Também é apropriada para cestas suspensas e jardineiras, de forma que seus ramos pendentes podem ser melhor apreciados. Sua popularização é crescente e diz-se que traz sorte e dinheiro para a pessoa que ganhar um vaso com a muda da planta, de presente.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera o frio, ventos fortes ou pisoteio. O cultivo sob sol pleno torna a planta excessivamente avermelhada e queima as folhas. Já sob sombra, ela perde o aspecto denso, crescendo com entrenós mais compridos. Aprecia adubações mensais na primavera e verão. Multiplica-se facilmente por divisão da ramagem enraizada ou estaquia.

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