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Atualmente, o homem tem cerca de 35.000 orquídeas catalogadas. No entanto, é certo que a natureza reserva muitas surpresas e que, portanto, esse número pode ser muito maior. Além disso, há também as plantas criadas artificialmente em laboratório. Com isso, pode-se concluir que o conhecimento sobre a família Orchidaceae é pequeno perto do que, realmente, é possível encontrar ns matas de todo o mundo.

Coryanthes

Com espécies encontradas de Honduras a Guatemala, estendendo-se até o Brasil e o Peru, as plantas do gênero Coryanthes apresentam flores, que, além de exóticas esteticamente, possuem um processo de polinização bastante complexo.  Alguns orquidófilos comparam essa complexidade ao processo de fecundação com o das espécies Paphiopedilum. Um par de glândulas na base da coluna solta um líquido que enche o labelo (com a forma de uma taça) até um orifício de drenagem.

As abelhas são atraídas pelo labelo, atropelando-se e, então, caindo no liquido. O único meio de fuga é por meio de um orifício de drenagem. As abelhas ao passarem por ele, ficam com políneas (agrupamento de grão de pólen) aderidas ao seu corpo.
Caso venham a cair em outra flor, ao atravessarem o mesmo orifício, deixam as políneas no estigma, realizando a polinização.

Cultivo em casa
Plantas desse gênero apresentam difícil cultivo. De forma geral, necessitam de boa umidade ambiente, porém é preciso cuidado com a rega, já que não toleram umidade em excesso.

Angraecum sesquipedale

A Angraecum sesquipedale, originária da África e das Ilhas do Índico, é uma bela planta, que apresenta flores, com cerca de 18 cm de diâmetro, no formato de estrela, sendo bastante perfumada. Esta espécie apresenta como diferencial um esporão nectarífero verde esbranquiçado com quase 30 cm de comprimento. Uma característica já estudada pelo naturalista britânico Charles Darwin há cerca de cem anos. Ao pesquisar a polinização das orquídeas pelos insetos, em Madagascar, ele previu a existência de uma borboleta noturna com uma tromba capaz de atingir o néctar no esporão, dessa forma, fecundando a flor. Passado muito tempo, a borboleta foi encontrada e identificada como Xanthopan morgani.

Cultivo em casa
Essa espécie aprecia luz intensa, mas sem incidência direta dos raios solares. No entanto, há outras plantas do gênero que sem luminosidade direta não florescem como esta espécie.

Bulbophyllum

Bulphophyllum é o maior gênero da família Orchidaceae, abrangendo mais de 1.000 espécies, todas epífitas. Em sua maioria, apresentam flores pequenas de formato diferenciado entre as diversas plantas que compõem o grupo, além de possuírem cheiro desagradável.

Este último aspecto pode ser o principal responsável pela pouca procura por parte de colecionadores de orquídeas. As sépalas são maiores que as pétalas e podem aparecer em várias tonalidades. Elas são responsáveis por atrair os insetos polinizadores. O rizoma rastejante suporta os pseudobulbos, que são cônicos ou esféricos, com apenas uma folha.

Cultivo em casa
A forma de cultivo das espécies pode variar um pouco, já que se trata de um gênero muito grande. Mas, de forma geral, pode-se cultivá-las em ambiente com luminosidade indireta e quente.

BLUEBIRDS

Wolffia-Angusta

Planta aquática, distribuída por vários continentes.
Do tamanho da cabeça de um alfinete, podem caber dezenas de exemplares num dedo.
A flor, muito pequena, surge numa depressão à superfície do corpo da planta.
Navegam livremente, geralmente aos pares.
Tem elevado valor nutritivo porque 40% da planta são proteínas, valor muito próximo do da soja.

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Bulbophyllum graveolens

Com tamanho volume, torna-se difícil imaginar a diversidade de formas, tamanhos, cores e perfumes de tantas plantas. Mas, apesar dessa grande variedade, quando se fala de orquídeas, a maioria das pessoas imagina, em primeiro momento, as flores exuberantes das espécies dos gêneros mais populares, como Cattleya, Miltonia, Laelia, Phalaenopsis e Vanda.

Essas são incontestavelmente belas, pelo menos, de acordo com o senso comum. Mas, existem muitas orquidáceas de forma diferenciadas, que possuem belezas particulares.

Admiradores de orquídeas, em especial, enxergam mais facilmente a aparência diferenciada e única de plantas que muitos tacham como estranhas e até mesmo feias.

As espécies dos gêneros Bulbophyllum, Catasetum e Stanhopea como exemplo de orquidáceas tidas como esquisitas.
No entanto, mesmo não apresentando muitos admiradores, aqueles que as apreciam são, geralmente, grande entusiastas. Não é difícil encontrar colecionadores dedicados exclusivamente a elas.

Essas plantas, além de apresentarem flores exóticas, também podem ser de fácil cultivo. É o caso das Masdevallia e Dracula.
A partir daí, pode-se concluir que essa dificuldade, juntamente com a aparência, também pode ser responsável pelo menor interesse dos orquidófilos.

No entanto, é importante dizer que, na natureza, as formas não são meros aspectos estéticos. Estudiosos confirmam que elas são necessárias para garantir a sobrevivência das plantas.

Por exemplo, o labelo das orquídeas muda de formato para poder se adaptar ao agente polinizador de cada espécie e, então, atraí-lo. Cores e aromas também podem apresentar o mesmo objetivo.

Portanto, pode-se afirmar que a aparência da planta é funcional. Tudo é criado pela natureza com um propósito. Tonalidades intensas ou apagadas e mesmo perfumes, sejam agradáveis ou nauseantes, favorecem o exemplar.

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