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Lithops schwantesii

Nome Científico: Lithops sp
Nome Popular: Lithops, litops, pedra-viva, planta-pedra, cacto-pedra
Família: Aizoaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul, Namíbia e Botsuana
Ciclo de Vida: Perene

As plantas do gênero Lithops são pequenas e curiosas suculentas com aspecto de pedras, que têm o intuito de se camuflar no meio ambiente. Originária de regiões desérticas da África, esta plantas chamam a atenção pela sua anatomia botânica. Seu corpo de aspecto cônico e oblongo, é formado por apenas duas folhas unidas e suculentas, com a superfície plana ou arredondada.

Estas folhas podem apresentar as mais diversas cores, verrugas, manchas, nervuras, estrias e inclusive “janelas” transparentes, para a entrada de luz no interior das folhas, otimizando a fotossíntese. Entre as folhas da Lithops há uma fissura de onde emerge a inflorescência durante o outono. Suas flores são quase sempre perfumadas, abrem-se à tarde e fecham ao pôr do sol, podem ser de cor amarela ou branca, com aspecto de margarida. Florescem a partir do terceiro ano após o plantio e anualmente “trocam de roupa”, renovando o par de folhas. Após a floração produzem frutos com numerosas sementes.

De crescimento lento, estas pequenas suculentas são um exercício a paciência e também muito valorizadas. Consideradas como “jóias raras” da natureza, elas alcançam altos preços e são muito visadas por colecionadores. As Lithops são um pouco exigentes, mas depois de dominar as suas necessidades não é tão complicado o seu cultivo. Pequenos jardins de pedra, em vasos largos, rasos e bem drenáveis, são ideais para o seu desenvolvimento e apreciação. Devem ser cultivadas sob meia sombra ou luz difusa, preferencialmente em ambientes internos, estufas ou em peitoris de janelas.

É preciso estar atento ao seu comportamento, quando suas folhas ficarem muito projetadas e alongadas significa que estão em locais com pouca luminosidade. No entanto, em locais com sol forte elas queimam com facilidade. Quando estiverem enrugados, os Lithops estão precisando de irrigação com urgência. O substrato ideal para o seu cultivo é arenoso ou pedregoso, de textura leve e granulosa e com pouca capacidade de reter água, como uma mistura de areia, cascalho com um pouco de vermiculita e húmus. As regas devem ser esparsas, na primavera, verão e outono e suspensas durante o inverno. Não aprecia umidade, no solo ou no ar, assim como não temperaturas abaixo de 10°C. Multiplica-se por sementes e mais dificilmente por estaquia.

Durante o Verão escaldante os Lithops fazem um período de repouso. Com a chegada do Outono voltam à vida e preparam a floração que pode ocorrer de meados do Outono, ao inicio do Inverno.
Durante o Inverno, quando aparentemente nada acontece, os Lithops começam a desenvolver (internamente) um novo par de folhas. Estas novas folhas “alimentam-se” exclusivamente da umidade e nutrientes das folhas exteriores, não se notando então nenhuma diferença de tamanho no corpo da planta, pois à medida que as novas folhas crescem as mais antigas definham.
No inicio da Primavera o novo corpo estará completamente desenvolvido e das folhas antigas restará apenas uma fina capa ressequida.. É nesta época que os Lithops armazenam a água que podem para se prepararem para o período de repouso do Verão.

Quando cultivamos Lithops em casa, temos que ter em atenção que as condições climatéricas que lhes proporcionamos são muito diferentes das condições registradas nos seus habitats naturais, logo teremos que fazer alguns ajustes para evitarmos fatalidades.

O mais importante é evitar o excesso de umidade que leva invariavelmente ao apodrecimento da planta, para isso devemos ter em conta que:
- o substrato deve ser o mais permeável possível,
- vasos de barro são preferíveis pois facilitam a evaporação da água do substrato
- os locais onde se encontram devem ser bem ventiladas
- necessitam de muita luz
-  os Lithops não só podem como devem, ser expostos ao sol direto desde que se faça um período de adaptação para evitar as indesejáveis queimaduras solares
-  nunca regar sem antes o substrato secar completamente

Regas
O esquema de regas que se segue é ótimo para plantas que efetivamente experimentam as diferentes temperaturas das 4 estações do ano. Portanto, tendo em conta o ciclo de crescimento dos Lithops:
- no Verão as altas temperaturas fazem a planta entrar em repouso logo não deve ser regada
- no Outono devem ser feitas regas moderadas só até à altura da floração, caso a planta não floresça interrompem-se as regas quando os dias começam a arrefecer
- no Inverno, à exceção uma rega ligeira no fim de Fevereiro que ajudará as duas novas folhas a abrir caminho, não se regam
- quando os dias de primavera se fazem sentir retomam-se as regas.

Os Lithops que estão sujeitos a uma temperatura mais regular e amena durante todo o ano, devem ser regados muito espaçadamente e sobretudo quando começam a dar sinais de “sede” (diminuem o tamanho e ficam um pouquinho enrugados). Um dia após a rega nota-se perfeitamente que “beberam” e portanto estão saciados.

A floração acontecerá apenas no ano seguinte do plantio, desde que haja as condições ideais. Normalmente ocorrente entre o verão e o outono.

Uma dificuldade encontrada durante o processo foram o aparecimento de pequenos insetos (pareciam moscas, mas saltavam como pulgas). Aparentemente eles matavam as plantas. De um dia para outro após o aparecimento da praga, as Lithops sumiam. A solução foi borrifar inseticida de jardinagem e diminuir a zero as regas durante a recuperação.

Prefere substrato com ph básico, algo em torno de 7,5 e 8, e de boa drenagem. Uma boa “receita” é 1/3 de terra vegetal, 1/3 de areia lavada, e 1/3 de perlita.

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Cochonilhas

planta atacada por cochonilhas

Nome Popular Cochonilha
Ordem: Hemiptera
Filo: Arthropoda
Partes Afetadas: Toda a planta, principalmente folhas, ramos e raízes
Sintomas: Enrolamento e enrugamento das folhas, subdesenvolvimento da planta, casquinhas sobre as folhas, caule, brotações, frutos e raízes.

As cochonilhas, uma das pragas mais prejudiciais às plantas ornamentais, surgem primeiramente como pequenas bolinhas brancas que se mantêm praticamente estáticas nos caules mais próximos às folhas. Depois, as folhas começam a apresentar manchas e murchar. Logo em seguida, a planta perde vigor a ponto de, em casos extremos, morrer.

Esse é um resumido roteiro de um típico ataque de cochonilhas. Embora minúsculos, medindo não mais do que 35 mm, esses insetos sugadores de seiva podem fazer grandes estragos, não apenas pelos nutrientes que rouba, mas também por secretar uma espécie de cera que facilita o ataque de fungos, diminui a capacidade fotossintética da planta e, de quebra, atrai formigas doceiras.

Parentes próximos das cigarras e dos pulgões, as cochonilhas apresentam formas muito variadas, o que dificulta a sua identificação. A coloração pode ser branca, marrom, avermelhada, verde ou enegrecida.

Algumas espécies possuem corpo mole e se depositam sobre as plantas como se fosse algodão, enquanto outras têm uma carapaça dura. Sempre em conjunto, os insetos normalmente se instalam nas axilas das folhas (ponto onde a folha encontra o caule), sob as folhas, nos ramos e troncos das árvores e até mesmo em frutos e raízes.

A proteção do jardim contra esses intrusos começa na manutenção das plantas em condições saudáveis. O ataque dessa e de outras pragas sempre ocorre em plantas submetidas a condições ambientais e/ou nutricionais impróprias.

Entre os fatores que propiciam esses ataques, ela destaca a existência de solo ou substrato inadequados, quantidade insuficiente de luz, falta de água, déficit de nutrientes ou adubação em excesso. Outro fator favorável às cochonilhas é a eliminação dos predadores naturais, como percevejos, joaninhas, moscas e alguns fungos.

Em teoria, todas as espécies vegetais utilizadas na ornamentação de jardins e de interiores, quando submetidas a condições inadequadas de cultivo, estão vulneráveis ao ataque de cochonilhas.

No caso das suculentas, algumas espécies são mais suscetíveis, como nas Echeverias (rosas-de-pedra)i. Outras plantas comumente atacadas por esses insetos são a Hortência chinesa, a Camélia, as Laranjeiras e os Limoeiros.

Como controlar?
Livrar-se das cochonilhas não é tarefa difícil. De acordo com a intensidade e as condições do ataque, o controle pode ser feito com a poda e a destruição das áreas mais comprometidas. A limpeza das partes mais infestadas com esponja ou escova secas, ou a remoção dos insetos com cotonete embebido em vinagre ou álcool etílico, também são medidas que surtem efeito.

Nos casos em que é necessária uma intervenção mais dura, uma solução é pulverizar a planta atacada com emulsões de sabão de coco ou detergente neutro e, em seguida, pulverizar óleo mineral emulsionável. O óleo mata os animais por asfixia ao formar uma película sobre eles que impede a respiração. Para maior proteção das plantas, é importante que a pulverização seja feita sempre no final da tarde quando há menor incidência de sol.

A batalha contra as cochonilhas pode ser vencida, ainda, com a aplicação de inseticidas de baixa toxicidade próprios para uso em plantas ornamentais. Outra estratégia de combate válida é a pulverização de extratos vegetais naturais, como a calda de fumo e a calda de santa-maria (ver receitas abaixo).

Receitas caseiras contra cochonilhas

Calda de fumo
Ingredientes:
100 gramas de fumo de corda;
1/2 litro de álcool;
1/2 litros de água;
100 gramas de sabão em pedra neutro.

Preparo:
Misture 100 gramas do fumo cortado em pedacinhos em 1/2 litro de álcool. Acrescente 1/2 litro de água e deixe a mistura curtir por aproximadamente 15 dias. Após este período, corte o sabão em pedaços pequenos e dissolva-o em 10 litros de água. Misture o sabão à calda de fumo curtida.

Em áreas com ataques muito intensos, pulverize a mistura diretamente sobre as plantas. Caso a infestação ainda seja pequena, dilua o preparo em até 20 litros de água limpa antes da pulverização. As aplicações devem ser feitas em períodos de sol ameno.

Calda de Santa Maria
Ingredientes:
200 gramas de erva–de–santa–maria (Dysphania ambrosioides);
1 litro de água fria;

Preparo:
Amoleça 200 g de erva de Santa Maria em 1 litro de água fria durante 6 horas. Aperte bem as folhas para extrair o suco. Dilua o extrato obtido em 5 litros de água limpa. Pulverize o preparado sobre as partes atacadas, sempre sob sol ameno.

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Este arbusto que floresce de Julho a Agosto é formado em tufo com silvados em 2 anos ou num talo de 3 a 4 anos. Segundo a sua forma pode atingir uma altura de 3 a 8 m.

Poda de formação
O primeiro ano após a plantação pode cada ramo para obter uma ramificação. O segundo ano faça a mesma poda, suprimindo se for necessário os ramos demasiado fracos e a madeira morta.

Poda de manutenção
Os anos seguintes na Primavera pode curto os ramos do ano precedente pode uma dezena de centímetros da sua base. Areje o centro podando os ramos demasiado fracos que impedem a luz de penetrar no arbusto.

Poda de formação
Após a plantação, no primeiro ano, ajude com um pau o ramo o mais central verticalmente e suprime os outros (ou pode os que são demasiados curtos). Durante a vegetação reduza de 10 cm a poda dos ramos laterais. Estes ramos ajudam o tronco a formar-se mas uma vez que o talo será bastante forte vamos suprimí-los.

Poda de manutenção
Os anos seguintes na Primavera pode curto os ramos do ano precedente, pode uns 10 cm da sua base. Areje o centro podando os ramos demasiado fracos que impedem a luz de penetrar no arbusto.

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Odontoglossum
- Uma orquídea de boa qualidade, mas mal cultivada, ou seja, atacada por pragas e/ou doenças, sem condições adequadas de adubação, água, iluminação, pode dar flores tão medíocres que se tornam irreconhecíveis em relação ao seu potencial.

- De modo geral, a orquídea deve se aproximar o mais possível de uma forma arredondada e plana, sem espaços entre seus segmentos, além de se distinguir pela cor, tamanho, textura, substância e número de flores, de acordo com sua espécie.

- Uma orquídea é constituída de 3 sépalas e 3 pétalas, uma das quais formando o labelo que é, portanto, uma pétala diferenciada para ajudar na reprodução da flor.

- Uma orquídea de forma ideal deve ter as 3 sépalas formando um triângulo equilátero, o mesmo ocorrendo com as pétalas, de forma invertida, ou seja, no vértice inferior está a 3a pétala, o labelo.

- Dependendo da categoria da flor, não deve haver vãos entre as pétalas e as sépalas. Elas devem estar planas, nem encurvadas para trás nem para frente. Em outras palavras, espalmadas. O labelo deve estar ligeiramente encurvado para frente, mas não em ângulo reto com as sépalas.

Entretanto, existem espécies, como a C. araguaiense, cuja natureza é a existência inevitável de vãos entre pétalas e sépalas, pois é a característica natural delas. Já em espécies, como a C. labiata, walkeriana, nobilior e outras, existem clones em que as sépalas e pétalas são largas, espalmadas, sem vãos entre elas, arredondadas e muitas atingindo um diâmetro superior a 15cm.

- A substância corresponde à rigidez ou dureza das pétalas, isto é, não são flácidas e, se você tentar dobrá-las, elas se quebram.

- A textura corresponde ao brilho que se percebe nas pétalas. Elas podem ser cristalinas, aveludadas ou cerosas.

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