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Nome popular – Planta Pérola

Da família das Liliaceae, e também conhecida como Planta-pérola, essa suculenta se origina da África do Sul. Herbácea perene, alcança até 15 centímeros e florece quase o ano inteiro. É planta de meia-sombra ( não suporta sol direto de 11 às 17 hs).

É ótima para jardins rochosos, suportando solo mais seco, podendo ser regada apenas 1 vez por semana.

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Cattleya1

As orquídeas do gênero Cattleya são encontradas nativamente desde a região do México, América Central até a América do Sul. São epífitas, isto é, crescem grudadas em troncos de árvores, não necessariamente vivos.

Às vezes, encontramos alguns tipos vegetando como plantas terrestres ou rupícolas, como a C. forbesil, a C. intermedia, a C. mendelii, a C. percivaliana, a C. skinneri, etc.

O gênero Cattleya é subdividido em dois grupos: unifoliada e bifoliada.

A Cattleya unifoliadaproduz flores grandes que podem atingir até 25cm. Como é o caso da C. warscewwiczii, e o número de flores oscila entre 2 e 8. Quando uma Cattleya unifoliadader apenas uma flor, o cultivo está deixando a desejar. O pseudobulbo não cresceu o suficiente, faltou luz, houve excesso ou falta de água ou houve enraizamento insuficiente por ataque de fungos, pragas, intoxicação da planta, etc. Se a situação persistir,no ano seguinte, a planta poderá não florir.

As Cattleya bifoliadas(duas ou mais folhas em cada pseudobulbo) produzem flores menores, em média de 5 a 10cm, porém podem chegar a 30 flores por haste, como a C. guttata e a C. bowringiana e 25 flores numa haste da C. amethystoglossa.

Híbridos
Hoje, existem milhares de híbridos entre esses dois tipos, visando o aprimoramento geral que subentende: tamanho, variedade de cor, robustez, durabilidade da flor, aumento da freqüência de floração, etc.

Há ainda uma infinidade de híbridos intergenéricos de Cattleya com Laelia,Brassavola (atualmente Rhyncholaelia), Sophonitis,Epidendrum e Broughotonia.

Os principais cruzamentos com Cattleya são:
Cattleya x Brassavola = Brassocattleya (Bc)C. x Laelia = Laeliocattleya (Lc)
C. x Epidendrum = Epicattleya (Epc)
C. x Broughtonia = Cattleytonia (Ctna)
C. x Laelia x Brassavola = Brassolaeliocattleya (Blc)
C. x Laelia x Sophronitis = Sophrolaeliocattleya (Slc)
C x brassavola x Sophronitis x Laelia = Potinara (Pot)

Existem cerca de 70 espécies de Cattleya, das quais 20 são nativas do Brasil. As principais Cattleya brasileiras são:
Cattleyas unifoliadas: C. dormaniana, C. walkeriana, C. araguaiensis, C. eldorado, C. lawrenceana e C.warneri.
Cattleyas bifoliadas: C. aclandiae, C. amethystoglossa, C. guttata, C. intermedia, C. loddigesii, C nobilior, C. shilleriana, C. velutina, etc.

Na Colômbia existem Cattleya belíssimas, como a C. aurea, C. gaskelliana, C. mendelli, C. quadricolor, C. trianae, C. lawrenceana, C. lueddemanniana, C. mossiae, C. percivaliana.
No México: C. aurantiaca, C. skinneri.
No Peru: C. bowringiana, C. luteola, C. máxima, C. rex.
Na Guatemala: C. bowringiana, C. skinneri;
No Equador: C. luteola, C. maxima.

O cultivo de Cattleya é relativamente fácil, já que se aclimata até em apartamento. É só dar-lhe condições favoráveis, como umidade e uma boa iluminação (peitoril de uma janela, protegido por uma cortina translúcida, caso haja incidência direta de luz solar).

Umidade
Como o ambiente dentro de casa costuma ser muito seco, pode-se usar um prato com água e pedra fina e colocar o vaso em cima, mantendo as pedras sempre molhadas. A água estará evaporando continuamente, dando a umidade necessária.

Água
Em algum lugar, sempre há uma orquídea morrendo por falta de água. Uns esquecem de molhar. Outros têm medo de molhar devido ao mito de que orquídea não quer muita água ou que deve deixar o vaso secar completamente para depois molhar, quando a planta já pode estar potencialmente morta.

Para evitar este problema, pegue um vaso e coloque em um recipiente com água que atinja a borda do vaso e deixe por cerca de 30 minutos. Esse é um tempo suficiente para que a maioria dos substratos absorvam bem a água. A próxima rega depende do bom senso. Se a planta estiver bem enraizada, a absorção será mais intensa do que o uma planta com poucas raízes. Assim planta bem enraizada, em tempo quente e seco, deve ser molhada a cada 2 ou 3 dias. Em outras circunstâncias, o intervalo poderá ser de uma semana.

Agora, se o substrato utilizado é casca de árvore ou outro material de secagem rápida é preciso borrifar todos os dias e até duas vezes por dia, quando estiver muito quente e seco. Uma orquídea morre por falta de água, nunca por falta de adubo (por excesso, sim).

Iluminação
Se uma Cattleya for plantada em tronco de arvore vivo, deve-se ter cuidado constante, até que as raízes grudem no tronco. Daí para frente, mesmo que você ocasionalmente a esqueça, ela ira se desenvolver e florir normalmente, porque voltou a seu ambiente natural. Supondo-se, é claro, que a árvore não seja frondosa demais, impedindo-a de receber o sol da manha e/ou da tarde.

Adubo
Após a floração, a Cattleya, como outra orquídea qualquer, tem seu período de repouso. Depois, entrando em atividade vegetativa, começa a emitir brotos e raízes. É nessa ocasião que se deve começar a adubar, usando uma formulação de uso geral, como 5-5-5 ou 10-10-10 ou 20-20-20, etc. numa freqüência de 15 a 20 dias. Veja mais detalhes em Adubação, nesta mesma matéria. Quando o pseudobulbo e a folha com espata estiverem amadurecidos (em seu tamanho normal), pode-se parar a adubação. Alguns tipos de Cattleya, se continuarem a receber adubo após a maturação do pseudobulbo, poderão não florescer, como alguns exemplares de Cattleya nobilior e outra.

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bonsai

O processo de transplante em Bonsai, é uma das fases que requer mais sensibilidade, tanto no que diz respeito à sua realização como aos cuidados a ter após a mesma. Apoiado em métodos horticulturais e artísticos específicos da técnica de Bonsai, é indispensável para o saudável desenvolvimento da árvore.

Teoricamente ele deve ser realizado aproximadamente de dois em dois anos em plantas folhosas e de três em três para coníferas, de Fevereiro a Março para espécies de exterior e dupla localização e de Abril a Maio para as espécies de interior.

Material necessário para o transplante
Vaso
Redes de drenagem
Arames de fixação
Solo indicado para a espécie
Tesoura para podar a copa e tesoura para podar raízes
Alicate corte de Raízes (se formos cortar raízes muito grossas)
Adubos para o pós transplante

Primeiro Passo
Preparar o vaso colocando-lhe redes a tapar os furos de drenagem e arames de fixação, para podermos prender a planta após transplante (durante cerca de 3 meses), desta forma vamos garantir que a planta não vai ficar com as raízes expostas ao ar provocado por um vendaval ou outro processo.
Depois começamos por remover totalmente o solo antigo, que já se encontra desgastado, sem capacidade de drenar o excesso de água, de reter nutrientes e de permitir a respiração das raízes.
Durante o transplante é analisado o estado de saúde das raízes da planta e são- lhe cortados cerca de 1/3 das raízes (dependendo do estado das mesmas).
O corte das raízes vai permitir criar espaço para que a planta se desenvolva até ao próximo transplante e vai estimular a divisão radicular.

Na época do transplante tem de se podar fortemente a planta, em algumas espécies dependendo da altura do ano pode mesmo ter de se remover todas as folhas, aproveita-se sempre esta operação para modelar a planta, através da poda e de arames, se necessário.

Não é obrigatório trocar o vaso em cada transplante, só o devemos fazer quando após retirado o solo velho e cortadas as raízes nos percebermos que o espaço livre não vai ser suficiente para o saudável desenvolvimento até à próxima época de transplante.

Quanto mais velha é a planta, menores vão sendo os “aumentos” de vaso, mas devemos respeitar sempre os intervalos de substituição de solo.

Em alguns casos podemos mesmo ter de optar por uma redução do vaso, optando por um que se enquadre melhor esteticamente, o vaso utilizado tem sempre de ser especifico para Bonsai, pois só estes reúnem as características físicas e químicas indispensáveis a manutenção e sobrevivência do Bonsai.

Tendo em conta que regra geral a planta ainda se encontra no solo original, aconselhamos a transplantar o seu Bonsai na próxima época de transplante a seguir a sua aquisição.
Embora possa parecer complicado, o transplante quando realizado por uma pessoa experiente e numa planta saudável, é um processo praticamente sem riscos.

Cuidados após transplante
Após ter transplantado o seu Bonsai durante aproximadamente um mês deve:
- Protegê-lo do sol direto nas horas de sol forte;
- Protegê-lo dos ventos fortes;
- Redobrar a atenção com a rega, não permitindo que a planta passe por longos períodos de sede, mas deixando a camada superficial do solo secar ligeiramente entre regas, para que as raízes da planta possam respirar e não apodreçam por excesso de água;
- Interromper o processo de adubação, só o iniciando quando a planta demonstre. Ter recomeçado o seu normal crescimento (nunca começar a adubar antes de decorridos os 30 dias);
- Aplicar um adubo após transplante, que facilitará a produção de novas raízes.

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Esta é pergunta frequente e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada em xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária. Quando se compra um vaso de orquídeas, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1 – Coxim desfibrado com pó – secagem lenta;
2 – Coxim desfibrado sem pó – secagem moderada;
3 – Fibra de Coco – secagem moderada;
4 – Musgo ou cubos de coxim – secagem lenta;
5 – Carvão ou piaçava – secagem rápida;
6 – Casca de pínus -secagem moderada, quando está sem pó, e lenta, se tiver pó;
7 – Mistura de grãos de isopor, casca de pómus e carvão – secagem rápida;
8 – Casca ou tronco de madeira – secagem super rápida.

A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você molhar com um regador um vaso ressecado, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde possa escorrer e o resto do substrato permanecerá totalmente seco. Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outro, pois se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.

Orquídeas “falam” quando estão com sede (as folhas perdem o viço e o pseudobulbo enruga), quando estão afogando (as folhas caem ainda verdes e os pseudobulbos apodrecem), quando precisam de mais luz (as folhas amarelam e não nascem flores, só brotos) ou de menos luz (aparecem queimaduras circulares nas folhas). Se estão sofrendo com alguma praga, flores e folhas aparecem comidas, com manchas ou buracos. Se nascem trevos ou samambainhas no meio do substrato da orquídea, é hora de trocar o substrato. E se ela está mais pra fora que pra dentro do vaso, está implorando por um vaso maior. Crie uma intimidade com a planta observando-a toda vez que for regar e verá que mundo cheio de novidades ela lhe revelará!

Luminosidade
Luz é essencial. Uma planta não pode fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde escuro, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz.

Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso, por exemplo, das microorquídeas, do Paphiopedilum, da Miltonia colombiana. Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou duas telas de 50% sobrepostas. Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres, Renanthera coccinea que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor.

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