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Araticum-do-mato – (Rollinia sylvatica)

Características: Espécie arbórea de porte médio com altura de 6-8 m e com tronco de 30-40 cm de diâmetro. A copa de forma globosa contem folhas simples, ovaladas e elípticas, com 11 cm de comprimento. Suas flores são isoladas e de coloração amarela, de até 3 cm de comprimento e, os frutos, globosos, carnosos e com saliências.

Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, em várias formações florestais.

Floração / frutificação: Outubro a dezembro, frutificando de fevereiro a maio.

Habitat: Espécie heliófita, ocorre em solos argilosos e ricos em matéria orgânica. É encontrada na Mata Atlântica.

Distribuição geográfica: Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul)

Aspectos ecológicos: Espécie indicada para recomposição de matas ciliares. Os frutos possuem polpa comestível e saborosa, e também são uma importante fonte de alimento para a fauna. Possui características ornamentais, e por ser de pequeno porte, é uma boa opção para pomares domésticos.

Madeira: É própria para confecção de canoas e pequenas embarcações, obras internas, forros, carpintaria, escultura e confecção de objetos de uso doméstico. Além disso, é apropriada para a produção de lenha e carvão.

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Araçá-amarelo – (Psidium cattleianum .

Características: Espécie arbórea com altura de 3-6 metros e tronco de 15-25 cm de diâmetro. As folhas são simples, coriáceas, glabras, de 5 -10 cm de comprimento por 3 – 6 cm de largura, com pecíolo de 0,4 -1,0 cm de comprimento. As flores são de coloração amarela e os frutos são bagas globosas de coloração entre amarelo e vermelho.

Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente na Bahia até o Rio Grande do Sul.

Frutos: O fruto do araçazeiro, o araçá, tem o seu sabor lembrando um pouco o da goiaba, embora seja um pouco mais ácido e de perfume mais acentuado. É uma fruta pequena, arredondada, com sementes, cuja polpa varia de cor segundo a espécie, predominando o alaranjado e o amarelo-claro. É usado no preparo de sorvestes e refrescos e também de um doce muito parecido com a goiaba.
Existem vários tipos de araçá, sendo o mais comum o araçá-vermelho, o araçá-de-coroa, o araçá-de-praia, o araçá-do-campo, o araçá-do-mato, o araçá-pêra, o araçá-rosa e o araçá-pitanga.

Madeira: A madeira é muito pesada, compacta, elástica, resistente e de longa durabilidade quando em lugares secos, é própria para obras de torno, cabos de ferramentas, esteios, para confecção de peças que exijam resistência e, para lenha e carvão.

Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia ou semidecídua, característica da mata pluvial atlântica. Ocorre, principalmente, nas restingas litorâneas situadas em terrenos úmidos e nas capoeiras de várzeas úmidas. Não ocorre no interior da floresta primária sombria. Floresce entre os meses de junho e dezembro e a maturação dos frutos ocorre de setembro a março.

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Cerca-Viva

Além do indiscutível efeito decorativo, as cercas vivas têm duas funções primordiais no paisagismo: delimitar espaços e proteger. Ambas as funções têm um sentido abrangente, que oferece diferentes maneiras de utilização, de acordo com a necessidade de cada um.

Podemos, por exemplo, dividir o jardim em dois ou mais ambientes, sem, no entanto barrar a visão entre os espaços.

Para isto, pequenos e médios arbustos, e até mesmo ervas se prestam. Já a criação de espaços menores, através da utilização de cercas vivas mais altas, favorece a intimidade e a introspecção, permitindo o uso da área para uma longa conversa  ou uma tranquila meditação.

A privacidade, o conforto e a segurança são os desejos mais frequentes quando se pensa em utilizar cercas vivas, seja em jardins residenciais, como em indústrias ou fazendas.

A função de proteger é bastante ampla e desta forma podemos aproveitar as características das cercas vivas para nos oferecer a privacidade, o conforto e a segurança que tanto almejamos.

Assim, uma sebe alta e compacta, protege com eficiência uma área com piscina contra olhares curiosos. Da mesma forma, cercas vivas largas e espessas formam uma forte barreira contra ventos, ruídos, e poeira.

Já os arbustos espinhosos servem para manter invasores afastados e ate mesmo para proibir a fuga de animais maiores da propriedade, como bois ou cabras.

As cercas vivas são apropriadas também para esconder áreas ou estruturas feias no jardim, tais como: casas de máquinas, pequenos depósitos, muros, lixeiras, etc.

O profissional paisagista deve saber explorar as funções básicas das cercas vivas, criando efeitos secundários, como orientar os pedestres pelos caminhos, destacar áreas ou elementos, atrair a fauna silvestre, adicionar movimento, textura, volume, contraste, estilo e perspectiva, entre outros aspectos não menos importantes que podem ser criados ou melhorados para o bem-estar e a satisfação dos utilizadores do jardim.

Com certeza, há espécies de plantas mais adequadas a uma ou outra função. Da mesma forma, as plantas escolhidas também devem se adequar ao clima e ao tipo de solo da propriedade, assim como o estilo do jardim e o nível de manutenção que será despendido.

A beleza de uma cerca viva está no visual uniforme de todas as plantas da fileira. Para isso, todas as mudas precisam estar saudáveis e recebendo o mesmo tratamento, desde as covas adubadas até as regas e a quantidade de sol.

É necessário saber como é o porte da planta adulta antes de escolher a espécie. As plantas de desenvolvimento rápido não irão parar de crescer mesmo quando tiverem atingido a altura que você deseja.

Não plante suas mudas muito próximas, cada planta terá um porte determinado na idade adulta e o espaçamento pequeno vai fazer com elas fiquem sobrepostas, prejudicando-se mutuamente. Para acelerar o processo plante espécies já formadas na distância recomendada.

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Alecrim

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Nomes Populares: Alecrim, rosmarino, erva da recordação.
Nome Científico: Rosmarinus Officinalis / família Labiadas

Origem Sua origem remonta às praias do Mediterrâneo (o nome rosmarinus vem do latino que significa “o orvalho que vem do mar”, devido ao cheiro das flores vegetando à beira mar). . Carlos Magno obrigava os camponeses a cultivá-lo. Foi companheiro dos portugueses nas Entradas e Bandeiras. Antigamente queimava-se caules de alecrim para purificar o ar do quarto de doentes em hospitais.

Características e Cultivo: Arbusto rústico e persistente, atinge até 1,5 m de altura, com folhas resinosas, coriáceas, lineares e verde-escuras. O caule, quadrado, torna-se lenhoso à partir do segundo ano. Locais ensolarados, companheira da sálvia, brócoli e couve, atrai abelhas e repele moscas da cenoura. Solo drenado e permeável, vai bem mesmo nos pedregosos. Flores agrupadas em inflorescências nas extremidades dos caules, de cor azul violáceo ou rosa. Floresce na Primavera e no Outono.

O alecrim é indicado para dores reumáticas, ciáticas, lumbagos, contusões entorses e distensões. Se for utilizado como infusão, serve para lavar as feridas e as chagas da pele. Internamente é utilizado tomando 3 ou 4 quatro chávenas por dia antes das refeições. Serve de tânico e aperitivo, é estimulante e anti-espasmódico.

É um arbusto muito exigente em termos de luz suportando bem altas temperaturas sendo os 15ºC e os 35ºC a temperatura ideal para este se desenvolver.

O solo tende a ser pouco exigente mas convém remexer o solo periodicamente para manter a planta em condições de cultivo ótimas e evitar o aparecimento de mais ervas. Se for cultivada em vaso, solte periodicamente um pouco o substrato superficial.

Orientações para plantação
- Cultivar no vaso original.

- Indicado para cultivo em vaso ou jardineira com uma largura mínima de 10 cm, comprimento 10 cm e altura 10 cm.

- Não é susceptível de se desidratar, deve estar num estado de umidade constante, sobretudo nas épocas mais quentes.

- A Rega frequente, mas em pequenas quantidades.

- Se for cultivado em vaso ou jardineira é necessário observá-lo mais frequentemente, dado que se desidrata com mais frequência, sobretudo no Verão.

No momento da colheita da planta, pode-se optar pela flor para infusões ou então colher os caules e as folhas.

Os ramos podem ser cortados em qualquer altura se se tencionar utilizá-los frescos (na cozinha para guisados, para aromatizar).

Devem-se cortar os ramos quando a planta estiver prestes a florescer. Deixam-se a folhas e flores a secar à sombra e guardam-se em recipientes herméticos, em ambiente seco e escuro.

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