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Luz: A begônia ‘Lana’, ou qualquer outra asa-de-anjo, gosta de muita luz, mas não de sol direto. Luz indireta ou luz do sol filtrada por uma cortina é o ideal.

Rega: Convém ter muito cuidado para não regar em excesso. Uma boa regra é deixar sempre a terra secar antes de regar de novo. Se as folhas ficarem amarelas e começarem a cair, provavelmente não está a cumprir esta regra.

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Umidade: Todas as begônias gostam de umidade. Se os rebordos e as pontas das folhas ficarem castanhas, isso normalmente significa que a sua planta de interior está num ambiente demasiado seco. Uma boa forma de aumentar a umidade é ter a sua begônia sobre um tabuleiro com seixos molhados. Não pulverize as folhas com água.

Temperatura: Gostam de calor, mas adaptam-se bem ao intervalo de temperaturas que normalmente temos dentro de casa.

Solo e reenvasamento: Pode usar um qualquer solo comercial misturado com turfa, de forma a que a mistura não fique demasiado compacta. É preferível usar vasos de barro em vez de plástico.

Não só porque este tipo de begônias tem tendência a crescer muito, sendo preferível um vaso pesado para a planta não tombar, mas também porque os vasos de plástico fazem com que a terra retenha a umidade mais tempo, o que para este tipo de begônias não é muito bom. Mude de terra na Primavera ou Verão, mas apenas quando verificar que as raízes já estão um pouco apertadas no vaso.

Poda: Se preferir que a sua begônia não cresça demasiado em altura, corte o caule principal quando este tiver entre 20 a 30 cm de altura. Isso vai fazer com que a sua begônia rebente junte à base, criando uma planta mais compacta.

No Inverno aproveite para fazer uma poda mais drástica, cortando os caules mais velhos e lenhosos. Também é uma boa prática cortar regularmente a ponta dos novos ramos que se vão formando, pois assim a planta irá adquirir uma forma mais redonda e arbustiva.

Propagação: Extremamente fácil. Qualquer estaca da begônia ‘Lana’, ou de outra asa-de-anjo, enraíza facilmente em água.

Doenças: Caso estejam num local com pouca ventilação, e se estiverem a ser regadas em demasia, estas plantas de interior podem desenvolver fungos. Procure pois que as mesmas estejam num local com boa ventilação, mas evite as correntes de ar.

Por vezes podem também ser atacadas por cochonilhas. Se tal acontecer, elimine a praga removendo as cochonilhas com cotonetes embebidos em álcool.

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Para que o bonsai seja o mais saudável possível, é necessário que o regue corretamente. Conheça a frequência com que se deve regar um bonsai e saiba que ao fazê-lo de forma regular está a contribuir para o aumento da sua vida útil.

Independentemente de o seu bonsai ser interior ou exterior, um bonsai é uma planta que depende da rega regular para a sua sobrevivência e crescimento. Assim, para o ver florescer da forma mais saudável possível, saiba com que frequência o deve regar:
- A rega de um bonsai deve ser feita todos os dias e sempre à mesma hora. Dessa forma a fertilidade da terra de um bonsai é maior e a sua manutenção é mais fácil.

- Um bonsai deve ser regado, preferencialmente, na parte da manhã ou no fim do dia, de modo a evitar o aparecimento de pragas. Regar o seu bonsai a meio do dia poderá não ter a mesma eficiência, já que é nesta fase que surge a maior evaporação da água do solo e o bonsai pode não absorver a quantidade de água suficiente.

- Os meses de verão são, tradicionalmente, os meses de maior calor, onde as altas temperaturas e os ventos secos desgastam e secam os solos. Para que isso não aconteça com a terra do seu bonsai, deve ter muita atenção na sua rega, já que a falta de água pode ser crucial.

- Nos meses de verão e face às altas temperaturas, um bonsai deve ser regado duas vezes por dia: da parte da manhã e no final da tarde. A rega do final da tarde deve ser muito reduzida, porque o solo corre o risco de ficar muito encharcado durante a noite e essa situação pode provocar o aparecimento de fungos.

- No inverno, a queda de precipitação rega o próprio bonsai quando este se encontra no exterior. No entanto, deve-se deve ter em atenção que o bonsai não deve ser regado em excesso, caso contrário, a planta pode ter dificuldades em respirar e acabar por morrer. No inverno, o bonsai deve ser regado apenas quando for estritamente necessário (não deve ficar mais de três dias sem água).

- Independentemente do tipo de bonsai que possua, deve-se regar um bonsai sempre com um regador de ralo fino, para que a água saia com uma maior suavidade.

- É aconselhável a utilização da água de um poço ou diretamente das chuvas, uma vez que estas não têm produtos químicos, como a água que provém da torneira.

- Ao regar, não se deve limitar à terra, deve molhar constantemente o bonsai, nomeadamente o seu tronco, ramos e folhas. Assim, a planta fica úmida e isso é fundamental para que ela floresça no seu todo.

- Um sistema de irrigação automática pode ser considerado uma boa idéia, pois isso vai fazer com que o bonsai seja regado todos os dias no verão e a cada três dias no inverno. Trata-se de uma enorme vantagem, pois o cultivador pode programar a melhor forma de regar as suas plantas.

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Ácaros são a ruína dos produtores de bonsai e produtores de plantas ornamentais em geral. Há várias abordagens, prevenção, tratamento e mudanças ambientais, se você escolhe uma abordagem orgânica ou química, deve achar este artigo útil, mas tenha em mente os princípios do Manejo Integrado de Pragas (MIP):
- Monitorar suas plantas regularmente;
- Prática de prevenção através da criação de um ambiente não favorável à pragas;
- Assim que você encontrar sinais de uma infestação, utilizar o menor grau de toxicidade do tratamento;
- Utilizar controles químicos mais tóxicos somente se necessário e justificado.

Primeiro, verifique se você tem ácaros, ácaro vermelho são visíveis ao olho humano e devem ser facilmente visíveis com uma lente de mão, eles se parecem com pequenas aranhas vermelhas.

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Ácaro vermelho
Se você olhar com cuidado também deve ser capaz de ver os ovos que se parecem com pérolas microscópicas, eles fazem uma teia visível que fica na parte inferior da folha, e não no topo, sempre olhe na parte inferior da folha, que normalmente é onde você vai encontrá-los, as plantas infestadas podem apresentar manchas amarelas e vermelhas nas folhas inferiores.

Se você não tem uma lente (mas deveria), use um pedaço de papel branco brilhante sob luz solar direta, ou uma lâmpada forte, sacuda as folhas sobre o papel e preste atenção para partículas muito pequenas correndo para chegar ao outro lado. Os ácaros são programados para ir sempre ao lado de baixo da folha.

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Ácaro branco
Maiores danos serão visíveis nas folhas inferiores, mais antigas, ao contrário de pulgões, ácaros não estão interessados em um novo crescimento suculento, vai entender…

Ácaros por si só não são agressivos, eles praticamente ficam na mesma folha suas vidas inteiras, são levados por penas de aves, cães, pêlos e roupas, são geralmente pior na seca, em condições de poeira, embora o de duas manchas prospere na umidade.

Ciclo de vida de um ácaro
Os ácaros têm suas espécies favoritas, e aprendendo quais de suas plantas os ácaros preferem, você pode usá-las como plantas indicadoras, você pode também isolar as plantas preferidas para o tratamento, se necessário.

Plantas com pêlos na face inferior das folhas parecem ser as favoritas, embora não necessariamente, dentre as favoritas que tenho encontrado são buxus, juniperos, malus, rosáceas… mas há muitas outras espécies que são suscetíveis. As plantas cultivadas dentro de casa são especialmente vulneráveis.

Os ácaros geralmente começam a tornar-se um problema no final da primavera e atingem um pico no final do verão ou apenas no calor do pico da temporada, eles são definitivamente bichos de clima quente.

Em tempo frio eles se movem e se multiplicam muito mais lentamente, no verão o seu ciclo de vida é de cerca de sete a dez dias, ou seja, filhotes são ovos depois de uma semana ou duas, qualquer tratamento deve levar isso em conta. Não basta matar os adultos, tratamentos repetidos são sempre necessários para matar os ácaros emergentes, deve-se fazer o tratamento de acaricida em três semanas seguidas, uma aplicação por semana, é claro.
No inverno, eles começam a se mover para fora das árvores e arbustos, passando o longo do inverno nas gramíneas.

Como prevenir
Ácaros, como pulgões são facilmente retirados da folha, pelo menos antes que eles tenham uma chance de começar a fazer morada. A pulverização de uma semana seguida de água pode retardá-la quando ela começa, no entanto, você deve ser capaz de pulverizar a parte inferior das folhas, pulverizando apenas a superfície superior vai fazer pouco ou nada, concentre sua atenção nas partes baixas da planta, como dito anteriormente, eles não serão encontrado nas partes superiores e suculentas da planta.

A pulverização mais importante é na parte inferior da folha

A introdução de predadores geralmente são na primavera e com o tempo os ácaros começam a aparecer e construir sua população. É muito melhor detê-los nesta época do que tratar uma grande infestação, até porque acaricidas são muito caros, por isso também é um procedimento custo-benefício.

Tratamento
Se você encontrar mais de um ácaro ocasional, e a maioria das folhas inferiores ter de  dois ou mais ácaros, provavelmente você está em apuros. Comece com níveis mais baixos de controle, primeiro tente o jateamento com um spray de água, faça isso a cada dois ou três dias, se a população continua a crescer, use um sabonete inseticida projetado para os ácaros (que deve estar na etiqueta), ou introduza acaricidas.

Muitas plantas são seriamente prejudicadas por esses sabonetes, incluindo a maioria dos áceres, por isso se atente para qual planta usar tal tratamento. Pulverize este então, talvez uma folha ou duas que você não vai se importar de perder e esperar três ou quatro dias para ver se há algum dano, os sabões trabalham por contato, então deve haver uma cobertura completa.

Sabonetes não matam os ovos, assim que deve ser repetida a cada 5-7 dias, pelo menos três tratamentos serão necessários

Uma vez que a contagem de ácaros atinge cerca de 40 por folha, a população vai realmente explodir e ácaros começarão a mover-se para outras folhas e plantas.No pior dos casos, eles vão para outras espécies que normalmente são resistentes. O tratamento com acaricida será crucial, porém mais caro e numa rotina mais tóxica.

Se você tiver ácaros de duas manchas, seu trabalho é ainda mais difícil, estes ácaros são muito difíceis de controlar e são mais resistentes à maioria dos acaricidas, nem insista com inseticidas típicos contra eles, não irão surtir efeito algum, soluções mais diluídas do que o recomendado não irão funcionar e promover a resistência.

É importante enfatizar que a pulverização de pesticidas para os ácaros não é a resposta, é uma solução a curto prazo, se você está querendo ganhar o controle de um problema persistente, você terá que trazer o seu ambiente de volta ao equilíbrio, o que significa a pulverização terá que parar.

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A orquídea não é parasita. Este é o primeiro ensinamento dos orquidófilos. Procuram desmistificar esta imagem explicando o seu desenvolvimento. Na verdade, a orquídea é capaz de produzir o alimento de que necessita.

Através da fotossíntese, transforma o gás carbônico em hidrato de carbono e oxigênio, coma intervenção do calor, da luz e da clorofila. Alimenta-se ainda pelas raízes, absorvendo água e sais minerais. Armazena detritos vegetais, poeiras transportadas pelo vento, insetos mortos e, quando estes estão em decomposição retira deles os minerais necessários.

É impossível estabelecer uma regra única e uniforme para a cultura de todas as orquídeas. Nascem em qualquer canto, qualquer altitude, qualquer temperatura. Podem ser encontradas em florestas, vales, montanhas, serrados, pântanos, rochas e nos campos incultos.

O que se segue é uma regra clássica onde a orquídea é dividida em três grupos:
As epífitas vivem sobre as árvores, utilizando-as apenas como suporte. Na verdade estão à procura de luz para a sua nutrição.

As terrestres vivem sobre densas florestas ou nos campos incultos, crescem sobre o solo onde fixam as suas raízes carnudas, alimentando-se de detritos vegetais.
As rupículas nascem nas rochas expostas diretamente ao sol.

Onde cultivar as plantas?
Ripados: em função das condições climáticas de grande parte do território brasileiro a cultura das orquídeas em ripados torna-se a mais adequada. Para o clima brasileiro é o ideal, fácil e barato, resolve quase sempre o local para a cultura.

Estufas: existem plantas que precisam de viver em ambiente mais controlado e portanto preferem a estufa. Dependendo do gênero a ser cultivado, em determinadas áreas de Portugal as estufas passam a ser uma necessidade, sendo equipadas com canalização para o aquecimento a lenha, óleo ou eletricidade.

As vantagens da estufa são: controlo da temperatura, regas luminosidade, temperatura e umidade mais estáveis. Num ripado é impossível o controlo da rega numa temporada de chuvas.

Quanto à luz, já que os vidros são pintados com cal pela parte interna é uniformemente moderada. Contudo, construir uma estufa é um assunto a ser ponderado, já que vários fatores precisam de ser levados em consideração. Para obter o êxito desejado.

Um outro fator importante são as diferenças climáticas de uma região para a outra. Se tivermos uma estufa de determinadas dimensões, construída em duas cidades diferentes, podemos ser obrigados a adaptá-la às condições locais: numa cidade, procurando dar mais luz e aumentar o calor, na outra procurando saturar o ambiente com mais umidade e reduzindo a luminosidade.
- O maior perigo na construção de estufas está em fazê-las demasiado pequenas, isto é, construir pequenos fornos destinados às plantas.
- O excesso de calor desidrata não só as flores, como os próprios pseudobulbos das plantas, que dificilmente voltam à posição original.
- Uma estufa muito quente também pode propiciar o aparecimento de pragas como, por exemplo, o Trips xanthius que se desenvolve rapidamente em ambientes quentes.
- O tamanho ideal deve ser de 15 m. de comprimento por 5 m. de largura. A altura será de 3 m. na cumeeira e 1,80 m nas paredes laterais.
- As bancadas laterais devem ter 90 cm de altura por 1 m de largura.
- É conveniente abrir nas paredes laterais, de 5 em 5 m. um vão de 40 cm por 60 cm, para ventilação.
- Esses vãos devem ficar a 20 cm de altura e podem ter uma armação de madeira onde se prega uma rede. Os vãos têm a função de verdadeiros ventiladores, renovando o ar fresco das estufas.
- No Inverno, quando desce a temperatura, devem fechar-se estes ventiladores com um cartão grosso ou madeira.
- A cobertura tanto pode ser de vidro como de plástico. Em vidro, pode usar-se o de espessura de 2 mm. As chapas podem ser de 60 x 40 cm. É bom não usar vidros grandes, principalmente porque se um se partir há que fazer a substituição, que sai cara.
- Existem duas maneiras de cobrir a estufa com vidro: usando-se uma estrutura de ferro em forma de “T”, onde os vidros são amassados. A outra é usando madeira com ranhuras para encaixe dos vidros, e uma chapa suplementar para apanhar a água que por ventura escape dos vidros.
- Para a cobertura de plástico, o problema é fácil de resolver, não requer madeira especialmente trabalhada, nem estrutura de ferro em forma de “T”, nem massa de gesso. Tem a grande vantagem de não se quebrar, mesmo recebendo uma chuva de granizo. Necessita de ser pintado com cal, como o vidro e o plástico deve ser de preferência de tonalidade clara e não opaca.
- as estufas construídas também ficarão dispostas na direção norte-sul.

Árvore viva: este tipo de cultura, em árvore viva, priva o orquidófilo de ter a planta florida na sua sala de estar, ou mesmo em exposições, mas permite a satisfação de as ver crescer como se estivessem em plena floresta.

Essa é a cultura mais fácil, pois não requer transplantes nem regas, mas apenas desinfecções periódicas.
Quase todas as árvores são adequadas para nelas agregarmos as plantas. No entanto é preferível escolher as que perdem as folhas no Inverno; desta maneira, as orquídeas recebem mais luz nesta estação, justamente quando o sol é brando.

Quando chega o Verão, como sol forte, as árvores estão carregadas de folhas que protegem as plantas das queimaduras.

Instalar uma planta numa árvore viva é simples: basta apenas um arame de cobre, ráfia ou corda para se prender a planta na árvore escolhida.
Nas grandes cidades, este tipo de cultura não é recomendado devido à poluição. Sobre os troncos das árvores, encontra-se sempre uma massa fuliginosa e oleosa que não permite o cultivo de orquídeas.

Frajola