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A arte do bonsai nasceu na China e chegou ao Japão junto com a difusão do Zen-budismo, filosofia que valoriza a contemplação e o amor à natureza. Seus adeptos acreditam que, quanto mais energia a pessoa economiza, mais ela poderá viver. O cultivo do bonsai segue esta idéia. Mantidas pequenas, as árvores diminuem sua atividade preservando, assim, o seu esplendor

Mas um bonsai não deve ser reconhecido somente pelo tamanho reduzido. A naturalidade é a sua máxima característica, ou seja, ele deve ter o mesmo aspecto e proporções de uma árvore adulta. Para conseguir este resultado é preciso respeitar a sua natureza e selecionar uma espécie adequada, já que as flores e os frutos não diminuem, somente os galhos e o tronco podem ter seu tamanho reduzido por meio das sucessivas podas. Isso quer dizer que nem todas as espécies servem para fazer um bonsai. É o caso, de abacateiros e outras espécies que têm frutos graúdos.

Além da poda, todos os galhos devem ser amarrados. A amarração é uma técnica utilizada para dar o formato desejado à planta. De acordo com a espécie e os cuidados que ela exige, a formação de um bonsai pode levar décadas.

Apesar da técnica exigida, o cultivo do bonsai é um dos hobbies que mais cresce no mundo. O ser humano está precisando de contato com a natureza e consigo mesmo. O bonsai faz essas aproximações. Cultivar um bonsai significa ter dedicação. Ele precisa de ar livre e muita luz natural, uma varanda iluminada na maior parte do dia já ajuda, e rega diária. Se você pretende dominar a técnica, um curso sobre o assunto é essencial. Mas, se a intenção é apenas ter um em casa, compre a muda de um produtor experiente e procure o acompanhamento de um bonsaísta na época das podas.

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Por que se tem que adubar – Todos comemos diariamente. Os alimentos são imprescindíveis para a vida. As plantas alimentam-se dos sais nutritivos que extraem do solo. Os Bonsai, como vivem em vasos pequenos, podem chegar a consumir todos os elementos nutritivos que há na terra. Temos que ir repondo por meio de adubos os elementos que a planta consome.

Quando se tem que adubar – É preciso adubar principalmente nos momentos de forte crescimento da planta: na primavera e no fim do verão. Para evitar crescimentos desmesurados, ao contrário de outros cultivos, costumamos adubar os Bonsai mais no outono (fim do verão) do que na primavera.

Como se deve adubar – É preciso adubar a planta sem sobressaltos. É muito melhor adubar em pequenas quantidades mas freqüentemente, do que fazê-lo em excesso e de tempos em tempos. Não se deve esperar portanto que a árvore chegue a ficar fraca e amarelada para voltar a adubar.

Quais são os melhores adubos – Há dois tipos diferentes de adubos para os Bonsai: os adubos líquidos e os sólidos.

0 adubo liquido dissolve-se na água de regar ou aplica-se com a água de pulverização por cima das folhas. É rápido e limpo, não produz cheiros desagradáveis, são fáceis de aplicar.

0 adubo sólido coloca-se sobre a terra do vaso de maneira uniforme, evitando colocar ao lado do tronco das árvores. É de longa duração, não queima as plantas, melhora muito a terra dos Bonsai.

Quando não se deve adubar – Não devemos adubar no inverno nem durante os períodos de calor extremo do verão. Tal como nós, que quando adoecemos vamos ao médico, e não pretendemos curar-nos a base de comer mais, não devemos querer curar os Bonsai doentes, adubando-os. Primeiro é preciso ver qual é a causa da doença e fazer o tratamento adequado. 0 adubo virá quando a planta comece a refazer-se. Pelo mesmo motivo não devemos adubar os Bonsai recém transplantados ou que ficaram secos por um descuido.

dicksonia sellowiana xaxim

Origem: Brasil
Seu cultivo pode ser isolado ou em grupos em jardins amplos. Deve ser cultivada em solo bem úmido e bem enriquecido com matéria orgânica

Aprecia o clima quente e úmido e pode ser plantada à meia sombra ou pleno sol
A irrigação deve ser frequente e abundante desde que o solo seja bem drenado.
Fácil de ser cultivada mas não suporta ventos fortes

Adubação: use mensalmente matéria orgânica
Curiosidade: suas folhas podem apresentar também um leve tom avermelhado. Multiplica-se através de seus esporos.

Há muito tempo o homem usufrui de recursos naturais em nosso planeta Terra de maneira não sustentável.

A Dicksonia Sellowiana é uma planta nativa da Mata Atlântica, conhecida popularmente como Samambaia-açu, cujo tronco se extrai o Xaxim, utilizado na fabricação de vasos e substratos , está na lista oficial das espécies brasileiras ameaçadas de extinção pelo corte indiscriminado e comércio indevido.

Em 2001, uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente – passou a proibir a extração dessa espécie vegetal, nos estados do Sul do país, em especial, Santa Catarina, local de maior ocorrência dessa exploração.

Seu crescimento é muito lento, geralmente entre 5 a 8 cm por ano e estima-se que para  produzir um vaso de 50cm de diâmetro é necessário extrair uma planta com idade mínima de 50 anos.

Devido a sua singular beleza costuma ser utilizada na ornamentação de jardins, mas suas mudas devem ser sempre originárias de plantas cultivadas e não extraídas do ambiente natural.

Com a consciência de que é preciso preservar esta espécie, o coxim é o primeiro vaso de fibra de coco do Brasil, um produto orgânico, 100% natural, biodegradável, que vem substituir o Xaxim para deixá-lo intacto na Mata Atlântica.

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Percevejos

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Insetos pequenos, redondos, coloridos e com asas.

Algumas espécies de percevejos atacam as plantas ornamentais, causando prejuízos, principalmente devido à injeção de toxinas no ato da sucção da seiva das plantas. No local da picada notam-se manchas cloróticas e nos botões florais e/ou frutos novos, pode ocorrer sua queda precoce. As diferentes espécies possuem cor e forma do corpo variáveis.

Algumas delas liberam odor fétido quando acuadas e, por isso, são vulgarmente conhecidas por “maria fedida”.

As posturas podem ser agrupadas ou isoladas e os ovos têm forma de barril ou de contas e geralmente são depositados alinhados, apresentando, muitas vezes, cores vistosas. Algumas espécies, no entanto, depositam os ovos dentro das folhas (postura endofítica).

Quando as infestações são severas pode ocorrer murcha, seca e morte da planta atacada.

Soluções caseiras: calda de fumo (1); remoção manual com uma pinça.

Soluções químicas: dose única do inseticida Dimethyson; produtos com qualquer um dos seguintes princípios ativos: lambda-cyalothrin, malathion, D.D.V.P. ou delthametrina.

Soluções naturais: Natuneem (produto à base de óleo de neem), Compostonat (à base de óleo de neem, timbó e alho), Rotenat CE (à base de timbó).

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