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suculenta_florir

As plantas Suculentas são plantas nas quais a raiz, o talo ou as folhas foram engrossados e úmidas em seu interior, justamente para armazenar água, porque são adaptadas ao crescimento em regiões áridas ou rochosas. Entre elas existem milhares de espécies de plantas suculentas, classificadas em várias famílias. A maioria pertence as aizoáceas, as cactáceas e as crasuláceas, com mais de mil espécies cada uma. Podemos contar com lindas flores, folhagens, forrações e arbustos diversos.

cacto

Os Cactos são plantas suculentas, perenes e espinhosas da família das Cactaceae, são adaptados a terrenos e climas com baixa umidade. Algumas espécies confundem-se com a família Euphorbiaceae. São nativos dos desertos das Américas.

Na sua maioria as folhas são modificadas em espinhos, reunidos em um ponto saliente ou deprimido, que constitui a aréola (de onde se originam ramos, folhas, flores, etc.).

As Flores são grandes, andróginas, solitárias ou em inflorescências. O fruto é do tipo baga carnosa com muitas sementes de testa membranácea ou óssea. Em algumas espécies os frutos são considerados cápsula carnosa. Ambos possuem a função de ornamentar, e caracterizar uma região.

Rhipsalis holviana

Nome comum – Ripsales
Nome científico – Rhipsalis holviana
Família Cactaceae
OrigemFlórida, Argentina, África, Madagáscar e Ásia Tropical.

Cuidados – Como outros cactos da floresta, estas plantas necessitam de sombra; demasiadamente expostas ao sol, os caules tendem a ficar avermelhados e a murchar. Exponha-as a luz média e no final da Primavera e durante todo o Verão, coloque-as, se possível, num local à sombra no exterior.

Temperatura – A temperatura am­biente normal é a apropriada a todas as ripsales durante todo o ano, desde que a atmosfera permaneça suficien­temente húmida. Para aumentar o grau de humidade, coloque os vasos em tabuleiros com seixos molhados e pendure pratos com água sob os cestos suspensos. Pulverize ainda diariamente estas plantas com um jacto fino de água não calcária, se possível da chuva.

Rega – Nunca se deve deixar secar completamente estes cactos da flo­resta. Durante a Primavera e o Ve­rão, quando estão numa fase de cres­cimento activo, regue-os abundan­temente, de modo a manter a mis­tura totalmente húmida, mas não deixe o recipiente dentro de água. No Inverno, em condições de am­biente normais, regue moderada­mente as plantas, humedecendo completamente a mistura, mas dei­xando secar a camada superior de 1 cm entre duas regas. Como as ripsales não apreciam calcário, tente usar sempre água da chuva.

Adubação – Aplique mensalmente, durante todo o ano, um adubo rico em potássio e aumente a frequência da adubação nos períodos de flora­ção, adubando de duas em duas se­manas. Logo que aparecerem os botões florais e até os últimos se terem aberto, adube mais frequentemente.

Envasamento e reenvasamento – Para estes cactos é ideal uma mistura à base de turfa. Para proporcionar uma melhor drenagem, acrescente uma parte de areia grossa ou perlite para cada três partes de mistura. Nas plantas colocadas em cestos suspen­sos, forre o cesto com musgo para reter a mistura. Como têm raízes curtas, as ripsales não necessitam de recipientes muito grandes. Assim, uma planta com caules suficiente­mente longos para penderem um mínimo de 30 cm pode ser colocada num vaso ou cesto de 8-10 cm. No entanto, reenvase todas as ripsales uma vez por ano, mesmo que não necessitem de um recipiente maior. Retire a mistura velha, limpe bem o recipiente e reenvase a planta numa mistura nova. Pode realizar esta ope­ração em qualquer altura do ano, ex­cepto no meio do Inverno.

O reenvasamento é necessário para revitalizar e obter novas florações, aliado às regas adequadas e regulares e ao ambiente exigido pelas planta: sol, ou sombra, ou meia-sombra; e, se planta de interior: junto a janela com sol, ou em local de muita claridade sombreada e arejada (ventilada), ou  normal, ou pouca.

* – Para sua planta em vaso repetir floradas bonitas e abundantes e/ou continuar crescendo saudavelmente, é necessário mantê-la com saúde, nutrida (adubada) e, se necessário, periodicamente trocar o substrato (terra mistura que é colocada no vaso); processo também chamado de replante ou transplante, quando feito para outro local (vaso, floreira, jardim).
* – Troque para um vaso (recipiente) maior se for planta arbustiva em crescimento. Quanto maior o espaço para enraizamento, maior ficará a planta em folhagem (copada) e em altura.
* – Remova hastes de flores e folhas vencidas. Poda de galhos e ramagens são recomendados no desbaste da planta no replantio, como também, são úteis na formação da sua copagem e no formato desejado.
* – Para soltar, retirar a planta do vaso, proceda como se retirasse pedrinhas de gelo da forma de gelo, acolhendo o tronco/haste/ramos da planta entre os dedos de uma mão ao aparar o torrão, na virada do pote (vaso) pela outra mão.
* – Cuide para não desmanchar o torrão, desenraizando a planta, evitando necessidade de novo enraizamento, que nem sempre ocorrerá.
* – Com os dedos, faca, canivete ou espátula, retire terra cuidadosamente, diminuindo o torrão entre as raízes, sem contudo desintegrá-lo.
* – Ao colocar o novo substrato (terra mistura) no vaso, cubra antes o orifício no fundo do vaso com pedrinhas, cacos sólidos, permitindo o dreno para a saída do excesso de água da rega e reabsorção da água do pratinho.
* – As diferentes espécies de plantas requerem diferentes composições de elementos minerais, químicos e nutrientes no substrato (solo) adequado para o seu desenvolvimento; têm também, diferentes necessidades de umidade (rega), luminosidade (luz) e temperatura (clima).
* – Procure informar-se destas particularidades para melhor cuidar de suas flores e plantas envasadas, mantendo-as vivas e bonitas por mais tempo.

flores-bromelia-

A maioria das bromélias podem ser plantadas em vasos, mas podemos te-las em troncos ou xaxim.
As Tillandsias, de folhas acinzentadas, não se adaptam ao plantio em vasos preferindo os troncos.
As bromélias crescem em quase todos os solos, levemente ácidos, bem drenados, não compactados e que propiciem condições de bom desenvolvimento do sistema radicular.
O substrato deve ter partes iguais de areia grossa ou pedrisco, musgo seco ( sphagnum ) ou xaxim e turfas ou mesmo húmus de minhoca; o importante é que a mistura possibilite uma rápida drenagem.
Cryptanthus e Dyckias crescem bem no mesmo tipo de mistura, acrescentando-se ainda uma parte de terra ou folhas secas moídas .

Regras para o correto plantio

1º – não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo;
2º – não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes.
3º – não permita que a planta fique balançando, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4º – coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Rega – As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água .
Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com agua as plantas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia.
Plantas de folhas macias, apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

Luminosidade – Bastante claridade em luz difusa é apreciada pela maioria das bromélias.
Em geral, plantas com folhas rígidas, estreitas e espinhentas, tal como folhas de cor cinza esverdeado, cinza, avermelhada ou prateada, gostam de uma maior luminosidade durante maior período de tempo, alguns até mesmo sol pleno.
Plantas de folhas macias, de cor verde clara, verde ou verde escuro, apreciam lugar com menor intensidade de luz, mas nunca em lugar escuro.
Nidulariuns requerem pouca luz, enquanto que as Neoregelias se encontram no outro extremo.
O intenso e atraente vermelho translúcido visto em muitas Neoregelias e Billbergias, desaparece quando a planta é transferida para local de pouca luminosidade.
Como sintomas de pouca luminosidade, as plantas apresentam cores escuras ou pobres em cor, freqüentemente macias, caídas e bem mais longas do que o normal (estioladas).
Como sintomas de excesso de luminosidade, temos folhas amareladas, com manchas esbranquiçadas, ressecadas e até com verdadeiras queimaduras.